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Todo mundo já ouviu falar de alguém que teve que passar por um procedimento cirúrgico razoavelmente comum, a colecistectomia, que consiste na retirada da vesícula biliar doente.
Mas afinal, qual é a função desse pequeno órgão do corpo e de que forma ela fica doente?
A vesícula funciona como um reservatório para armazenamento da bile, que atua como uma espécie de detergente natural do corpo humano. Quem produz e concentra a bile é o fígado para que as células de gordura possam ser quebradas.
Quando digerimos algo, o fígado libera a bile no intestino delgado para dar início ao processo de digestão. O principal componente da bile é a bilirrubina – um pigmento derivado da destruição dos glóbulos vermelhos do sangue através do baço – além dos sais biliares e colesterol, esses vindos do fígado.
Portanto, a vesícula pode ficar doente quando a formação de todos esses componentes sofre um desequilíbrio. Esse descontrole faz com que cálculos ou pedras – chamados de litíase biliar – se formem, inflamando o órgão e causando dores muito fortes.
Essas pedras são constituídas principalmente por cálcio e colesterol. Portanto, para evitar complicações – como a perigosa pancreatite – a vesícula sem saúde deverá ser removida cirurgicamente.
Sua ausência no corpo humano não é prejudicial, apenas dificulta a ingestão de comidas com elevado teor de gordura. Quando a vesícula é retirada, o fígado continua a exercer o seu papel de excretar a bile, e somente perde o reservatório que guarda a substância.
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Última atualização: 22/09/2022 às 15:20
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magnifier crossOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Vesícula biliar sendo representada pelo número cinco. |
Esquema mostrando a vesícula biliar e órgãos próximos |
vesica fellea |
pág.1197 |
Sistema digestivo |
Artéria cística |
Veia cística |
Gânglio celíaco, nervo vago[1] |
Foregut |
A vesícula biliar é um órgão anexo presente no organismo humano em forma de pera. Armazena até 50 ml de bile (bílis, em português europeu), que é utilizada no sistema digestivo, não sendo responsável por sua produção.
Anatomia[editar | editar código-fonte]
Vesícula biliar e ductos locais.
A vesícula biliar tem cerca de 7–10 cm de comprimento em humanos e tem uma aparência verde-escuro devido ao seu conteúdo (bile), não ao seu tecido. É conectada ao fígado e ao duodeno através do trato biliar.
- O ducto cístico sai da vesícula biliar e se une ao ducto hepático comum para formar o ducto colédoco (ducto biliar comum).
- O ducto colédoco então se une ao ducto pancreático e entra no duodeno através da Ampola hepatopancreática (de Vater) na papila maior do duodeno (de Vater).
É vascularizada pela artéria cística que normalmente é um ramo direto da artéria hepática direita.[2]
Anatomia microscópica[editar | editar código-fonte]
A vesícula biliar é constituída por quatro camadas, estruturalmente distintas:
- Camada mucosa — formada por epitélio cilíndrico simples com microvilosidades e lâmina própria;
- Submucosa e muscular da mucosa — ao contrário de outras estruturas do trato gastrintestinal, a vesícula biliar não possui as camadas submucosa e muscular da mucosa;
- Camada muscular — constituída por tecido muscular liso, que contrai involuntariamente com a colecistoquinina produzida no intestino, o que provoca a secreção da bílis;
- Camada serosa ou adventícia — é muito pequena, dificilmente vista.
Função[editar | editar código-fonte]
A vesícula biliar armazena bile, que é lançada apenas quando o alimento que contém lipídeos (gordura) entra no trato digestivo, estimulando a secreção de colecistoquinina (CCK). A bile emulsifica gorduras e neutraliza ácidos na comida parcialmente digerida.
Depois de ser armazenada na vesícula biliar, a bile se torna mais concentrada do que quando saiu do fígado, aumentando sua potência e intensificando seu efeito nas gorduras. A maior parte da digestão ocorre no duodeno.
Doenças[editar | editar código-fonte]
As doenças mais comuns da vesícula biliar são a colelitíase e a colecistite. Muito raro, o cancro de vesícula biliar possui um prognóstico ruim.
Colelitíase[editar | editar código-fonte]
A colelitíase é uma doença na qual há acúmulo de pedras (cálculos) na vesícula biliar.
Colecistite[editar | editar código-fonte]
A colecistite é a inflamação da vesícula biliar. Pode ser causada por cálculos. Em seu exame pode ser encontrados seios de Rokitansky-Aschoff.
Cancro de vesícula biliar[editar | editar código-fonte]
Um tipo raro de cancro é o cancro de vesícula biliar. É raramente detectado precocemente, pois muitas vezes a detecção é acidental através de ultrassom. Possui um prognóstico ruim se for detectado tardiamente, mesmo se a pessoa for tratada com a remoção da vesícula biliar. O risco de cancro da vesícula biliar aumenta quando os seguintes fatores (combinados ou não) estão presentes com pólipos: pedras na vesícula, idade maior de 50 anos, pólipo com diâmetro maior de 10 mm, pedículo prolongado do pólipo.
Referências
- ↑ Ginsburg, Ph.D., J.N. (22 de agosto de 2005). «Control of Gastrointestinal Function». In: Thomas M. Nosek, Ph.D. Gastrointestinal Physiology. Col: Essentials of Human Physiology. Augusta, Georgia, United State: Medical College of Georgia. pp. p. 30. Consultado em 29 de junho de 2007. Arquivado do original em 1 de abril de 2008
- ↑ Nucleus Medical Media (2011). Anatomy of the Gallbladder. Smart Imagebase. Retrieved Apr 10, 2012, from //ebsco.smartimagebase.com/anatomy-of-the-gallbladder/view-item?ItemID=663
Ver também[editar | editar código-fonte]
- Colelitíase
- Colecistectomia
Pâncreas (cauda do pâncreas, corpo do pâncreas,
cabeça do pâncreas, ilhotas de Langerhans) | Vesícula biliar | Fígado
(hepatócito, espaço de Disse, célula de Kupffer,
sinusóide hepático, hepatic stellate cell,
lóbulo hepático) Ductos biliares: (bile canaliculus, ducto hepático comum, ducto cístico, ducto colédoco) | Ducto pancreático | Ampola hepatopancreática |
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