Como os indígenas reagiram às tentativas de escravidão?
Os colonizadores utilizaram-se de ameaças, da força física e da propagação de doenças para forçar os índios a trabalharem para a Coroa. Várias tribos foram dizimadas por conta do conflito com os portugueses ao recusarem o trabalho escravo. Muitos índios fugiram para o interior do Brasil, evitando ser escravizados.
Como os indígenas reagiram à chegada dos portugueses?
Os primeiros sinais eram de estranheza e de certa admiração e respeito, não pareciam amedrontados nem assustados, eles vão ao encontro deles para oferecer prendas de boas vindas, como peixes. Poderíamos chamar de amistosos, não fugiam e a curiosidade foi mais forte.
Como os indígenas reagiram à evangelização?
Eles desprezam os casamentos, os batismos e transformam tudo isso num pecado. E isso impede que esses povos ajam e reajam diante de acontecimentos políticos, da negação de direitos, diante da negativa de terem a possibilidade de seus territórios sejam demarcados”, adverte.
Como os indígenas reagiram aos Bandeirantes?
22 Compart. Os portugueses que se consideravam donos destas terras, obrigaram grande parcela desses indígenas a realizar trabalhos forçados. ... Sua escravidão foi auxiliada pela ação dos Bandeirantes, caçadores de nativos e responsáveis pela morte de diversos deles.
Porque os índios não foram escravizados pelos portugueses?
A pressão dos jesuítas para que a Coroa portuguesa proibisse a escravização indígena resultou em leis que determinaram a proibição da escravização indígena em 1570, 1587, 15. Essas leis defendiam que somente em caso de “guerra justa” é que os indígenas poderiam ser escravizados.
Quem tentou evangelizar os índios?
Isso ocorreu porque Ricardo Lopes Dias foi ligado durante quase 10 anos à Missão Novas Tribos do Brasil (MNTB), uma entidade que atua no Brasil desde a década de 1950 e que ficou conhecida por promover a evangelização de indígenas e por fazer contato com índios até então isolados.
Quem evangelizou os índios?
Os indígenas já foram evangelizados por brancos estrangeiros e brasileiros e, no início dos anos 2000, uma “terceira onda” missionária começou a se formar e agora vem ampliando terreno. São indígenas que evangelizam indígenas.
Como reagiram os índios à chegada dos invasores?
- Os índios reagiram de formas diversas à presença dos colonizadores e à chegada de invasores, como os holandeses e franceses. Veja abaixo algumas das formas de reação.
Como os índios eram vistos antes dos portugueses?
- Os índios eram vistos como seres inferiores, que necessitavam da conversão ao catolicismo para que suas almas não fossem condenadas. Por isso, as práticas religiosas realizadas pelas tribos antes da chegada dos portugueses foram abolidas pelos padres jesuítas.
Por que Portugal proibiu a captura de índios?
- Mediante a forte pressão dos religiosos, Portugal proibiu a captura de índios por meio de uma Carta Régia emitida no ano de 1570.
Quais eram os objetivos das lideranças indígenas?
- Com este apoio, entretanto, as lideranças indígenas tinham seus próprios objetivos: lutar contra seus inimigos tradicionais, que, por sua vez, também se aliavam aos inimigos dos portugueses (franceses e holandeses) por idênticas razões. Abaixo estão exemplos das alianças com os portugueses:
Na época do descobrimento, quando os portugueses chegaram ao litoral brasileiro, dando início ao processo de ocupação, perceberam que a região era ocupada pelos povos nativos. A estes nativos, os portugueses deram o nome de índios, pois acreditavam ter chegado às Índias.
Os índios do Brasil
Mesmo após a descoberta de que não estavam nas Índias, e sim em um território desconhecido, os europeus continuaram a chamá-los assim, ignorando propositalmente as diferenças linguístico-culturais. Desta maneira, era mais fácil tornar todos os nativos iguais e tratá-los também de forma igual, já que a finalidade era o domínio político, econômico e religioso.
Ainda que não se tenha um conhecimento exato quanto ao número de sociedades indígenas existentes no Brasil à época da chegada dos europeus, existe estimativas sobre o número de habitantes nativos naquele tempo, algo em torno de 5 milhões de indivíduos.
O processo de colonização levou à extinção de muitas sociedades indígenas que viviam no território dominado, seja por meio das guerras, seja em consequência do contágio por doenças trazidas dos países distantes como a gripe, o sarampo e a varíola, que vitimaram, muitas vezes, sociedades indígenas inteiras, em razão dos índios não terem imunidade natural a estes males, ou, ainda, pela imposição aos índios à nova maneira de viver.
Sem poder enfrentar os portugueses na guerra e não querendo conviver pacificamente com eles, muitos indígenas resolveram fugir para o interior do território, na tentativa de manter seu modo de vida, longe dos invasores. Apesar disso, muitos desses índios acabaram aprisionados e transformados em escravos.
A classificação indígena
Os portugueses conheceram primeiro os povos que viviam no litoral. Por terem traços culturais semelhantes entre si, eles receberam dos colonizadores uma denominação geral: Tupi ou Tubinambá. Os outros grupos que tiveram menor contato, como os povos que habitavam o interior do território e que não falavam a língua que os jesuítas deram o nome de "língua geral" ou "língua mais usada na costa do Brasil", os portugueses deram o nome de Tapuia.
Esta classificação foi extremamente importante para o registro das informações sobre os índios produzidas pelos portugueses, franceses e outros europeus. Sem os documentos produzidos pelos colonizadores, as crônicas dos viajantes, a correspondência dos jesuítas e as gramáticas da "língua geral" e de outras línguas, não teríamos como saber sobre os nativos, sua cultura e sua história.
Sociedades indígenas
À medida que os colonizadores foram
explorando o território, perceberam que essas populações dividiam-se em centenas de povos que falavam línguas distintas, tinham costumes e hábitos diferentes.
Estima-se que na época eram faladas cerca de 1.300 línguas indígenas diferentes.
Para estudarmos os povos indígenas, estes foram agrupados de acordo com as semelhanças existentes entre suas línguas. Desta forma são reunidos povos com características culturais comuns.
A classificação linguística reconhece a existência de dois troncos principais (tupi e macro-jê) e de outras seis famílias linguísticas de significativa importância (aruak, arawá, karib, maku, tukano e yanomami), além de muitas línguas sem filiação definida, não classificadas ou isoladas.
Atualmente essa população está distribuída em aproximadamente 215 etnias, que falam cerca de 170 línguas diferentes, excluindo-se os índios isolados. Muitos índios falam unicamente sua língua, desconhecendo o português e outros falam o português como sua segunda língua.
Aproximadamente 60% da população indígena brasileira vive na região designada como Amazônia Legal, área esta que engloba nove estados brasileiros pertencentes à Bacia amazônica e, que possuem em seu território trechos da Floresta Amazônica, entretanto registra-se a presença de grupos indígenas em praticamente todos os estados brasileiros. Apenas no Rio Grande do Norte, Piauí e no Distrito Federal não se encontra grupos indígenas.
Os principais grupos indígenas brasileiros em expressão demográfica são: Tikuna, Tukano, Macuxi, Yanomami, Guajajara, Terena, Pankaruru, Kayapó, Kaingang, Guarani, Xavante, Xerente, Nambikwara, Munduruku, Mura, Sateré-Maué, entre outros.
Como referenciar: "Descobrimento do Brasil - Discussões sobre o “descobrimento”" em Só História. Virtuous Tecnologia da Informação, 2009-2022. Consultado em 04/12/2022 às 14:43. Disponível na Internet em //www.sohistoria.com.br/ef2/descobrimento/p2.php