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Fundamental para envolver o bebê e preencher a bolsa, o líquido amniótico desempenha um papel vital durante a gravidez!
Geralmente, esse fluido sai quando a mulher entra em trabalho de parto mas, às vezes, pode aparecer na calcinha de forma prematura, fazendo as mamães se perguntarem se é mesmo o líquido amniótico, um corrimento vaginal ou até mesmo urina.
Qual é o papel do líquido amniótico?
A principal função é proteger o bebê enquanto ele cresce dentro do útero. Além disso:
- Amortece e permite que o bebê se mova;
- Ajuda no desenvolvimento de cada parte do corpinho;
- Mantém a temperatura regulada;
- Ajuda a prevenir infecções;
- Deixa o cordão umbilical flutuando livremente para receber os nutrientes.
Você sabia que a gestante começa a produzir líquido amniótico super cedo, cerca de 12 dias após a concepção? Na primeira metade da gravidez, ele é composto apenas de água do corpo da mãe.
Durante a segunda metade da gravidez, ele é produzido a partir da urina do bebê. Por mais estranho que pareça, é fundamental que o pequeno aprende a respirar, engolir, filtrar líquidos pelos rins e fazer xixi.
Já deu para perceber o quanto o líquido amniótico é importante para o desenvolvimento do bebê né? Por isso, quando ele vaza ou está em nível abaixo do esperado, pode ser preocupante.
Quais as possíveis alterações no líquido amniótico?
O líquido amniótico pode ser produzido em quantidade menor à necessária (oligodramnia), o que prejudica principalmente o crescimento do bebê e o desenvolvimento dos pulmões, ou pode ser produzido em excesso (polidramnia), distendendo o útero e podendo levar ao parto prematuro.
Vale ressaltar que, na maioria dos casos, bebês oligodrâmnios e polidrâmnios nascem perfeitamente saudáveis, sendo necessário apenas um acompanhamento da gravidez mais de perto com o obstetra para que tudo corra bem.
Níveis normais do líquido amniótico
Geralmente, as mulheres têm entre 500 e 1000 ml de líquido amniótico, embora os níveis normais possam variar de acordo com a idade gestacional. O trabalho de parto pode começar quando os níveis de líquido amniótico diminuem.
Mas, para avaliar se é de fato o líquido escapando ou apenas urina, utilize um absorvente e verifique os sinais que diferenciam um do outro:
- O líquido amniótico é claro ou incolor, já a urina é amarela clara;
- O cheiro da urina ou o corrimento vaginal podem ter odor mais forte;
- O fluxo de vazamento não para tão rapidamente quanto a urina.
E quando a bolsa amniótica se rompe antes do tempo?
Antes das 37 semanas, o rompimento da bolsa amniótica coloca em risco a vida do bebê, aumentando o risco de prematuridade e necessitando de acompanhamento médico.
As causas mais comuns para essa ruptura são traumas externos, estresse, excesso de exercício físico, infecções urinárias, inserção baixa da placenta e posicionamentos incomuns do feto.
Esse vazamento está associado a certos riscos como infecções para mãe e bebê, placenta se descolando do útero e problemas do cordão umbilical. Mas fique tranquila! Com o acompanhamento correto, a placenta e a bolsa amniótica continuam a produção do líquido, mantendo um certo equilíbrio entre os ganhos e as perdas.
O que fazer quando há perda de líquido amniótico prematuro?
Uma vez identificado o rompimento, a mulher deve procurar um serviço de saúde, ficar de repouso, manter o corpo bem hidratado, ser monitorada e seguir quaisquer outras recomendações médicas para o seu bem-estar e do bebê.
Como a queda do líquido amniótico pode ser causado por condições preexistentes como pressão alta ou diabetes, também é importante o tratamento dessas condições para melhorar o quadro de forma geral.
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