Como se livrar da inveja das pessoas

Como se livrar da inveja das pessoas
A inveja é um sentimento típico de pessoas com baixa autoestima baixa, que costumam se comparar aos outros.


A maioria das pessoas cresce ouvindo que sentir inveja é feio e errado, ao mesmo tempo em que os pais fazem diversas comparações de seus filhos com outras crianças, despertando um sentimento de inferioridade e incentivando a inveja.

A tendência é que esse hábito de se comparar com os outros e invejar suas conquistas acompanhe o indivíduo até sua vida adulta, fazendo com que ele se cobre cada vez mais.

Ninguém está livre de sentir uma pontinha de inveja, não apenas por ter sido condicionado a isso, mas por conta da falta de autoestima e autoconhecimento.

Como não sentir inveja dos outros?

Para não sentir inveja, é fundamental conhecer a si mesmo e elevar sua autoestima.

Apenas gostando de quem você é e se sentindo satisfeito com sua vida, conseguirá se valorizar e parar de se rejeitar.

Confira algumas dicas que poderão te ajudar a não sentir mais inveja dos outros:

Aceite o sentimento

O invejoso não está satisfeito com suas qualidades e conquistas. Isso não acontece necessariamente porque essas coisas são insuficientes ou inexistentes, mas porque a pessoa tende a olhar somente para o que acontece de errado.

O primeiro passo para não sentir inveja é aceitar e assumir que este sentimento existe, pois, somente percebendo nossos comportamentos destrutivos conseguiremos mudá-lo.

Seja justo com você

Se comparar com outras pessoas é uma atitude que destrói a nossa autoestima cada vez mais.

E, por mais que as pessoas saibam que este é um hábito destrutivo, o comportamento se repete ao longo da vida.

Já que é para se comparar com os outros, que seja de maneira justa: quando olhar para as qualidades do outro, não se esqueça de olhar para seus próprios pontos fortes.

Reconheça que você tem alguns defeitos, mas que todas as pessoas do mundo também têm.

Em vez de achar que a vida do outro é perfeita, tente imaginar as dificuldades dessa pessoa, assim como suas lutas e os seus defeitos.

Seja fiel a seus valores

Muitas pessoas desejam ser como o outro, sem questionar se aquilo que ele faz tem a ver com seus próprios valores e estilo de vida.

Sempre dê preferência a seus próprios sonhos, crenças e valores (mas também, esteja disposto a mudar).

Pare de lutar contra coisas que não podem ser mudadas

Muitas coisas podem ser trabalhadas, alteradas ou adquiridas com treino e dedicação.

Você pode aprender como falar uma língua diferente, falar em público, mudar de carreira ou de cidade, a ser mais calmo e até fazer alterações em seu corpo.

Outras coisas, porém, não podem ser mudadas — como sua nacionalidade ou sua família — e é importante aceitar e parar de lutar contra o que é imutável.

Cuide de suas emoções

Apenas pessoas que não se amam e não se aceitam possuem o desejo de ser igual a outra pessoa.

Se você quer descobrir que é um ser único e maravilhoso, precisa olhar para você e para sua história de vida, conhecendo a si mesmo de maneira verdadeira e profunda.

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A inveja não tem preconceitos: ela alcança pessoas de todos os credos, idades ou classes sociais. Afeta e atrasa a vida de quem a sente e também da pessoa invejada. Podemos definir a inveja como aquele sentimento amargo interior sentido diante das vitórias, da felicidade, ou até da personalidade do outro.

Ela é um dos maiores pecados capitais e, por toda a sua essência negativa, representa o contrário do amor. Ela enfraquece nossa união com Cristo, ao nos colocar uns contra os outros.

A inveja não se confunde com o ciúme, que diz respeito ao medo de perder alguma coisa que se tem, seja uma presença, um afeto, ou até um objeto. A inveja se relaciona a algo que se deseja que o outro não tenha, vez que não se tem, podendo, também, tratar do desejo de ter sozinho aquilo que o outro tem.

Também é diferente da cobiça, que é o primeiro estágio da inveja. Na cobiça se quer o que não se tem, somente, ainda que ainda não se deseje minar a felicidade alheia por ter o que não se possui. O indivíduo que cobiça não precisa ver a destruição do outro: ele quer apenas possuir o objeto cobiçado, sem a parte destrutiva da inveja. 

A inveja vem sempre acompanhada de um tsunami de emoções violentas e raivosas. Como nos disse São Tomás de Aquino, “A inveja é como espinho que machuca a cada dia”.

Como afastar a inveja dos nossos corações?

Ninguém está imune de sentir inveja. Ela nasce em todos nós quando menos esperamos, e a inveja também pode vir de qualquer lugar. Do seu desconforto com a sua forma física. Do descanso de que o outro usufrui enquanto se está estafado no trabalho. De repente, passamos a interpretar o bem-estar do outro com péssimos olhos, desconfiar de suas intenções, atacar com palavras ou atitudes aquilo que no outro nos deixa desconfortáveis em nós mesmos.

O primeiro passo para lidar com a própria inveja é enxergá-la. Por que estou sentindo essa raiva? De onde vem esse sentimento? Por que estou tão focado na trajetória do outro? O Padre Reginaldo Manzotti nos conta em seu livro “10 respostas que vão mudar a sua vida” (Ed. Petra) como é possível identificar a inveja em nós:

“É possível se redimir do pecado da inveja desde que nos recusemos a beber desse veneno. Para tanto, em primeiro lugar é preciso saber identificá-la, o que não é difícil. Se alguém compra uma roupa, podemos achar bonita e até pensar: ‘Também posso usar uma peça assim, pois me fica bem’. Isso não é ruim, afinal, fazer comparações é uma forma de se autorreconhecer. Contudo, a partir do momento que olhamos para a roupa ou qualquer pertence de outra pessoa e nos sentimos mal, com raiva por ela possuí-lo e nós não, entramos no terreno movediço da inveja”.

Também o Papa Francisco, em homilia da Missa celebrada no final de janeiro do ano de 2020, na Casa Santa Marta, nos disse sábias palavras sobre como identificar a inveja em nossos corações e vencê-la:

“Cada um de nós pense: ‘Por que é que esta pessoa é insuportável para mim? Por que aquela outra nem sequer quero vê-la? Por que aquela outra…’ Cada um de nós pense porquê. Muitas vezes procuramos o porquê e descobrimos que são fantasias nossas. Fantasias, que porém crescem naquela murmuração conosco mesmo”.

O Padre Reginaldo Manzotti também nos ajuda a vencer a inveja, depois que já a identificamos em nossa alma:

“Você pode combater a inveja fazendo um exame de consciência para identificar os principais valores de sua vida, aqueles que definem o seu caráter, e se apegar a eles sempre que a tentação da inveja se apresentar. Se preciso, anote-os em um papel e cole-os num local bem visível, de preferência na parede, para que nunca se esqueça de quem você realmente é. Lembro que a virtude que mais se contrapõe à inveja é a benevolência. Enquanto o invejoso mente e destrói, o benevolente perdoa e ama. O Catecismo da Igreja Católica nos ensina que benevolência é ter boa vontade e conseguir aceitar a felicidade e o sucesso do outro. É ver alguém feliz e, diante disso, sentir-se estimulado a buscar a própria felicidade”.

Procure também focar mais em si mesmo e na sua própria trajetória e menos na dos outros. O colega conseguiu a promoção que você desejava? Confie que Deus apontará outra oportunidade para você.

Em tempos de redes sociais e de muito exibicionismo da própria felicidade (da real e até da inventada), a inveja pode ser paralisante: evite se comparar com os outros e siga o seu caminho, com seus próprios valores, rumo aos desejos do seu coração.

Lembra da fábula da Lebre e da Tartaruga? Pois, sejamos mais como a tartaruga, evoluindo passo a passo conforme o tamanho de suas pernas, sem ficar olhando para a corrida do outro.

E como lidar com a inveja nos outros?

Não estamos livres de despertar a inveja nos outros. Ser objeto da inveja, entretanto, pode nos deixar vulneráveis, hesitantes e enfraquecidos, presos contra a nossa vontade em um ciclo de hostilidade.

Vamos, agora, te dar alguns passos para se livrar da inveja e seguir a sua vida na paz do Senhor:

“Não grite alto a sua felicidade, pois a inveja tem sono leve”

Antes de tudo, devemos refletir se não estamos colaborando com a inveja do outro. Muitas pessoas sentem prazer, talvez por vaidade pessoal, em alardear as suas felicidades e conquistas, em um lugar muito próximo à vaidade pessoal. Precisamos, em primeiro lugar, cuidar para não pecar pelo prazer de se sentir invejado, sempre lembrando as palavras de São Paulo: “Não sejamos ávidos da vanglória. Nada de provocações, nada de invejas entre nós” (Gálatas 5,26).

Ore pelo invejoso: podemos neutralizar o mal que o invejoso nos direciona com oração. Coloque a situação diante de Deus, peça pela Sua intercessão, para que Nosso Senhor Jesus Cristo dê discernimento ao invejoso para que tome consciência da razão dos seus conflitos.

Analise a possibilidade do diálogo: antes de tomar qualquer medida, que tal tentar conversar com a pessoa? Você não precisa tocar no assunto, pode apenas tentar se aproximar e “quebrar o gelo”, construindo pontes entre vocês. Muitas vezes a inveja vem de uma autoestima baixa, e o acolhimento muda a atitude do invejoso. Se for o caso, procure elogiá-la, apontando nela coisas que você admira. Mas, cuidado. Evite se expor mais ainda nessa aproximação. Resguarde a sua intimidade.

Afaste-se e evite se expor: se a pessoa for agressiva, sarcástica ou indiferente, procure se afastar e evitar convívio com ela. Evite falar de sua vida íntima em redes públicas, sejam suas conquistas e planos para o futuro ou suas fraquezas e medos. O invejoso se alimenta dessa exposição, como se estivesse em uma competição. Se você não estiver dentro do ringue, ele não terá com quem lutar.

Sinalize a situação para as pessoas próximas de confiança: se for inevitável conviver com a pessoa invejosa, seja porque vocês trabalham juntas ou pertencem à mesma família, tome cuidado. Conte a algumas pessoas como você se sente e aponte as situações em que identificou a inveja. Faça isso com calma e de forma madura.

Foco na própria estrada: lembra do conselho da tartaruga com a lebre? Vale aqui também. É o invejoso que precisa resolver as suas questões, não você. Não se sinta culpado ou afetado em suas decisões pela audiência nociva; não meça ou direcione suas atitudes e comportamentos pela régua do invejoso. Foque no seu caminho, e só nele. Aqui vale o ditado: “os cães ladram e a caravana passa”.

Quer ouvir as palavras do Padre Reginaldo Manzotti sobre como reconhecer pessoas invejosas no Inspiração para Viver Melhor?

Assista:

O que é bom para afastar a inveja?

Mesmo entre os menos supersticiosos, esta é uma vontade comum. E para isto, não custa nada ter uma mãozinha a mais de ideias que afastem estas más energias..
Proteja a entrada da casa. ... .
Mantenha as portas e janelas abertas. ... .
Aposte nas plantas. ... .
Decore com espelhos. ... .
Acenda um incenso. ... .
Conserte ou elimine móveis quebrados..

Como saber se as pessoas têm inveja de você?

Então, como saber se sou vítima de inveja?.
Minimizar o sucesso dos outros..
Gabar-se do próprio sucesso..
Fazer promessas falsas..
Imitar..
Competir..
Celebrar os erros dos outros..
Difamar..
Não ter um olhar sincero..

O que é bom para afastar inveja e olho gordo?

Para se proteger do que acreditam ser o mau-olhado, as pessoas usam amuletos como: pulseiras com figas ou elefantes; sal grosso e cristais. Também são creditados poderes protetores a algumas plantas como: comigo-ninguém-pode, espada-de-são-jorge, arruda, alecrim e guiné.