Metástase de carcinoma papilífero da tireoide

O estadiamento descreve aspectos do c�ncer, como localiza��o, se disseminou, e se est� afetando as fun��es de outros �rg�os do corpo. Conhecer o est�gio da doen�a ajuda na defini��o do tipo de tratamento e a prever o progn�stico do paciente.

No c�ncer de tireoide os est�gios variam de 1 a 4, onde o est�gio 4 significa que a doen�a est� mais disseminada. E dentro de um est�gio, uma letra anterior significa um est�gio inferior.

Sistema de estadiamento TNM

O sistema de estadiamento utilizado para o c�ncer de tireoide � o sistema TNM da American Joint Committee on Cancer (AJCC), que utiliza tr�s crit�rios para avaliar o est�gio do c�ncer: o pr�prio tumor, os linfonodos regionais ao redor do tumor e se o tumor se espalhou para outras partes do corpo.

TNM � abreviatura de tumor (T), linfonodo (N) e met�stase (M):

  • T. Indica o tamanho do tumor prim�rio e se disseminou para outras �reas.
  • N. Descreve se existe dissemina��o da doen�a para os linfonodos regionais.
  • M. Indica se existe presen�a de met�stase em outras partes do corpo, como pulm�es ou f�gado.

O sistema descrito abaixo � o mais recente sistema da AJCC, vigente desde janeiro de 2018, e se aplica para os c�ncer de tireoide diferenciados, anapl�sicos e medulares.

N�meros ou letras ap�s o T, N e M fornecem mais detalhes sobre cada um desses fatores. N�meros mais altos significam que a doen�a est� mais avan�ada. Depois que as categorias T, N e M s�o determinadas, essas informa��es s�o combinadas em um processo denominado estadiamento geral.

O sistema de estadiamento abaixo usa o estadiamento patol�gico, que � determinado da an�lise da amostra retirada da cirurgia, tamb�m denominada estadiamento cir�rgico. �s vezes, se a cirurgia n�o � poss�vel imediatamente, o estadiamento ser� cl�nico e ser� baseado nos resultados do exame f�sico, bi�psia e exames de imagem. O estadiamento cl�nico pode ser usado para planejar o tratamento. �s vezes, por�m, o tumor se disseminou do que as estimativas do estadiamento cl�nico, e pode n�o prever o progn�stico do paciente com a precis�o de um estadiamento patol�gico.

  • C�ncer de tireoide diferenciado (Papil�fero ou folicular) em Pacientes com menos de 55 anos

Os pacientes mais jovens t�m baixa probabilidade de morrer de c�ncer de tireoide diferenciado (papil�fero ou folicular). Os grupos de estadiamento TNM para esses tipos de c�ncer levam esse fato em considera��o. Portanto, todos os pacientes com menos de 55 anos com esse tipo de c�ncer s�o est�gio I se n�o tiverem dissemina��o da doen�a e est�gio II se tiverem dissemina��o da doen�a. Os dados abaixo inclui pacientes com 55 anos ou mais e menos de 55 anos.

Est�gio I. Qualquer T, qualquer N, M0 (Idade < 55 anos); T1, N0 ou NX, M0 (Idade ≥ 55 anos); T2, N0 ou NX, M0 (Idade ≥ 55 anos).

Est�gio II. Qualquer T, qualquer N, M1 (Idade < 55 anos); T1, N1,M0 (Idade ≥ 55 anos); T2, N1, M0 (Idade ≥ 55 anos); T3a ou T3b, qualquer N, M0 (Idade ≥ 55 anos).

Est�gio III. T4a, qualquer N, M0 (Idade ≥ 55 anos).

Est�gio IVA. T4b, qualquer N, M0 (Idade ≥ 55 anos).
Est�gio IVB. Qualquer T, qualquer N, M1 (Idade ≥ 55 anos).

  • C�ncer de tireoide anapl�sico (Indiferenciado)

Todos os c�nceres de tireoide anapl�sico s�o considerados est�gio IV:

Est�gio IV. T1, T2 ou T3a, N0 ou NX, M0.
Est�gio IVB. T1, T2 ou T3a, N1, M0; T3b, qualquer N, M0; T4, qualquer N, M0.
Est�gio IVC. Qualquer T, qualquer N, M1.

  • C�ncer de tireoide medular

A idade n�o � um fator determinante no estadiamento do c�ncer de tireoide medular.

Est�gio I. T1, N0, M0.

Est�gio II. T2, N0, M0 ou T3, N0, M0.

Est�gio III. T1, T2 ou T3, N1A, M0.

Est�gio IVA. T4a, qualquer N, M0; ou T1, T2 ou T3, N1B, M0.
Est�gio IVB. T4b, qualquer N, M0.
Est�gio IVC. Qualquer T, qualquer N, M1.

Para saber mais, consulte nosso conte�do sobre Estadiamento do C�ncer.

Fonte: American Cancer Society (14/03/2019)

RESUMO

Introdução:

Os carcinomas diferenciados da tireoide nãocostumam apresentar grande agressividade clínica, principalmenteo seu tipo histológico mais comum, o carcinoma palilífero (80%),cuja forma de disseminação é preferencialmente por via linfáticapara os linfonodos regionais, e, portanto, dificilmente desenvolvemetástases sistêmicas. Metástases ósseas de tumores papilíferossão raras, e as que envolvem o crânio foram poucas vezesrelatadas na literatura.

Objetivo:

Relatar o caso de uma pacientecom metástase de carcinoma papilífero para o osso frontal, comoapresentação inicial da doença, que obteve excelente respostacom a Radioiodoterapia. Relato de Caso Mulher de 55 anosapresentou uma volumosa metástase de carcinoma papilíferopara o osso frontal, e que obteve regressão total da metástasecom a radioiodoterapia realizada após a tireoidectomia total.Considerações Finais O relato mostra que, apesar de remota,existe a possibilidade de metástases de carcinoma papilífero datireoide para o crânio e a iodoterapia pode ser uma forma detratamento importante.

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