Buscando uma moto elétrica, mas não tem carteira? Veja 3 modelos que podem ser conduzidos mesmo sem CNH.
Nos últimos anos, as motos elétricas de pequeno porte ganharam destaque por serem práticas e econômicas, principalmente no dia a dia. Assim, podem ser elas no estilo scooter ou similares, que, de forma geral, atingem apenas 25 km/hora. Teoricamente, um condutor não necessita de uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para pilotar um desses modelos.
Licença para pilotar
Primeiramente, é preciso ter em mente que, por mais que tais veículos não exijam uma carteira de motorista, ainda faz necessário que o motorista tenha, ao menos, uma licença ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotor). Ou seja, mesmo sem uma Carteira Nacional de Habilitação, há uma norma para que haja a possibilidade de pilotar um desses modelos.
Sendo assim, motocicletas e outros veículos elétricos acima de 4 kW se encaixam na mesma categoria dos ciclomotores (como as populares “cinquentinhas”) e precisam de uma Autorização para Conduzir Ciclomotor.
3 motocicletas elétricas que não demandam CNH
Veja abaixo 3 modelos de motos elétricas que podem ser conduzidas sem que o motorista tenha uma Carteira Nacional de Habilitação:
- Tailg Junior
Este modelo consegue unificar características das motos, bicicletas e patinetes, tornando-se uma mistura dos 3 meios de locomoção. Sua autonomia é de 40 km por hora, possui um conjunto de faróis de LED na frente e na parte de trás, além de aguentar até 100 kg. O valor médio dessa motocicleta é de R$ 5.490.
- Loop K1
A Loop K1 possui um design inovador e irreverente. Além disso, sua autonomia é de até 35 km por hora e seu painel conta com uma tela com display em LCD, alto-falante e também conectividade bluetooth. Ademais, aguenta até 120 kg e o seu valor médio gira em torno de R$ 1.790.
- Tailg Dyfly
Semelhante à uma scooter, a Tailg Dyfly lembra um antigo modelo da Honda, a Dream. A autonomia deste modelo é de até 45 km por hora. Além disso, conta com freio dianteiro a disco, painel digital e um farol de LED e aguenta até 120 kg. Seu valor médio é de R$ 10.990.
FONTE ESCOLA EDUCAÇÃO
As scooters elétricas, bem como, outros ciclomotores movidos a eletricidade, são meios de transporte bastante buscados por condutores de todo Brasil. Sendo assim, com o aumento das buscas, mais desses veículos motorizados estão rodando por aí.
Com isso, vem certas dúvidas sobre esses meio de transportes. E uma das perguntas mais comuns é sobre a necessidade do condutor ter uma habilitação para poder transitar em vias públicas.
Por conta disso, no artigo de hoje, vamos trazer a resposta. Siga conosco e descubra! Vamos ao texto!
- É necessário ter habilitação para pilotar uma scooter elétrica?
- Qual a scooter que não precisa de habilitação?
- Tailg Junior
- Loop K1
- Tailg Dyfly
- Zero Luna
- Pode andar de scooter elétrica na rua?
- Qual a CNH para scooter?
- Conclusão
- As pessoas também perguntam
- ✳️ Pode pegar estrada de scooter?
- ✳️ Quanto custa para tirar a carteira ACC?
- ✳️ É preciso ter habilitação para comprar uma moto?
- ✳️ Pode andar com scooter na ciclovia?
É necessário ter habilitação para pilotar uma scooter elétrica?
Sim! Uma scooter elétrica precisa de habilitação para rodar. Entretanto, existem duas categorias que esse tipo de condutor se encaixa, na categoria A ou categoria ACC.
Desde o ano passado, em abril, passou a vigorar o novo CTB (Código de Trânsito Brasileiro). Dessa forma, houveram algumas mudanças.
Anteriormente, não existia conceito definido do Código sobre veículos pequenos movidos a propulsão elétrica e não através de combustão, como a maioria dos carros, motos, caminhões, entre outros. Entretanto isso mudou.
Os veículos ciclomotores elétricos foram incluídos no parágrafo que classifica os veículos ciclomotores. Sendo assim, as motos e scooters elétricas passaram a ser enquadradas na necessidade de habilitação e emplacamento do veículo, o que lhe permite rodar.
Entretanto, existem outros tipos de ciclomotores que não são considerados como as scooters elétricas. Desse modo, alguns ciclomotores não necessitam de habilitação e nem de emplacamento. Mas sobre eles, falaremos melhor ao longo do texto.
Inclusive, vamos apresentar alguns exemplos que não precisam de habilitação.
Qual a scooter que não precisa de habilitação?
Antes de mais nada, é preciso deixar claro que motos e scooters elétricas precisam de habilitação para rodar. Desse modo iremos apresentar ciclomotores menores que não precisam de habilitação: as motos de 50 cilindradas e algumas scooters que conseguem se enquadrar como bicicletas elétricas.
Mais abaixo, vamos explicar melhor sobre como e se esses tipos de motos poderão rodar normalmente na rua. Então, sim, uma scooter elétrica precisa de habilitação, já as opções que mostraremos aqui não exigem nenhum tipo de habilitação.
Dessa forma, os veículos apresentados possuem velocidade máxima de 25 km/h, o que as “qualificam” como veículos menores e tiram a obrigatoriedade de apresentar habilitação (em certos locais). Vamos a elas!
Tailg Junior
Essa mini moto elétrica é uma mistura de moto, bicicleta e patinete. Possui uma autonomia de aproximadamente 40 km, suporta até 100 kg e conta um conjunto de faróis de LED traseiro e dianteiro Seu preço médio é cerca de R$5.500,00.
Loop K1
Seu design é bastante único, distanciando completamente a Loop K1 de motos elétricas. Entretanto, ainda assim é um excelente e ecológico meio de transporte.
Embora pareça mais frágil que a anterior, suporta até 120 kg, tendo um autonomia de cerca de 35 km, com uma carga completamente cheia.
Como extras, ela traz alto-falante integrado, bluetooth e display LCD. Seu preço médio é um dos seus maiores trunfos, frente a veículos elétricos que possuem um preço elevado. O preço sugerido da Loop K1 é de R$1.1790,00.
Tailg Dyfly
A Tailg Dyfly é basicamente uma “biz elétrica que não precisa de habilitação”. Remetendo às antigas lambretas, o modelo conta com autonomia de 45 km, velocidade máxima de 25 km/h, suporta até 120 kg, conta com um painel digital, farol de LED e freio a disco dianteiro. Seu preço médio, fica na casa dos 10 mil reais.
Zero Luna
A Zero Luna é basicamente uma bicicleta elétrica. Embora não precise de CNH, o condutor precisa estar de acordo com a resolução 465 de 2013 do CONATRAN. Sua autonomia em média dura cerca de 30 a 40 km, dependendo da velocidade. Seu preço médio fica na casa dos R$6.500,00.
Pode andar de scooter elétrica na rua?
Esse assunto é um pouco delicado. Ainda mais levando em conta que existem diferentes tipos de scooters, bicicletas elétricas, e outros veículos semelhantes. Desse modo, é preciso entender um pouco melhor essas diferenças.
Caso o veículo elétrico movido a motor não tenha emplacamento, em teoria, não é veículo que poderia rodar em ruas e calçadas. Entretanto, na prática, a maioria dos condutores desse tipos de veículos elétricos, acabam usando em ruas e calçadas, mesmo sem emplacamento (e na maioria das vezes, sem habilitação também).
Levando ao pé da letra, esses veículos poderiam ser apreendidos pela polícia por rodarem de forma irregular. Porém, na vida real é algo que dificilmente acontece aos condutores.
Dessa maneira, essas “motos” menores acabam em uma espécie de “limbo”. Afinal, elas não podem ser emplacadas. Seguindo a lei, elas poderiam rodar apenas em lugares específicos para seu tipo de uso.
Já scooters elétricas e motos elétricas, que têm a possibilidade de serem emplacadas e o condutor tiver a habilitação correta, poderá rodar normalmente na rua. Desde que o condutor siga as regras de segurança exigidas pelo tipo de veículo.
Dessa forma, seja a scooter ou moto é considerada um veículo normal que pode rodar na rua. Em calçadas, a aplicação é a mesma, e as motocicletas deverão respeitar as leis de trânsito.
Então, a resposta é sim. As scooters elétricas podem rodar na rua, desde que tenham emplacamento (isso significa que é veículo autorizado a rodar) e o condutor esteja habilitado. Além disso, é preciso ter uma habilitação compatível para poder rodar.
Qual a CNH para scooter?
A scooter elétrica precisa de habilitação, isso já está claro. Entretanto, existem dois tipos de categoria de CNH que podem se encaixar com as motos e scooters elétricas. Que são:
Categoria A: a mesma que é necessária para conduzir as motos convencionais, movidas a combustão; e a
Categoria Especial ACC ou Autorização para Conduzir Ciclomotores:
Essa segunda categoria é voltada para condução de ciclomotores desde que não ultrapassem os 50 km/h de velocidade, possuam no máximo duas rodas e possuam até 50 cilindradas.
É uma habitação mais barata que a A e leva um pouco menos de tempo. Entretanto, ainda assim é necessário fazer aulas teóricas e práticas, e ser aprovado.
Já a categoria A é bem mais completa e permite pilotar scooters e motos mais potentes. Dessa forma, como dica final fica: scooter elétrica precisa de habilitação A.
Conclusão
De todo modo, podemos perceber que as motos e scooters elétricas são ótimos veículos para serem usados em pequenas distâncias no dia-a-dia. Além de ser uma alternativa econômica e sustentável.
As pessoas também perguntam
✳️ Pode pegar estrada de scooter?
Segundo o artigo 57, é proibida a sua circulação nas vias de trânsito rápido.
✳️ Quanto custa para tirar a carteira ACC?
Para condutor deseja se habilitar para conduzir ciclomotor (ACC), que não exerce ou não pretende exercer atividade remunerada ao veículo: R$ 923,32.
✳️ É preciso ter habilitação para comprar uma moto?
A aquisição de um veículo, legalmente, não possui impedimento jurídico para uma pessoa física sem carteira nacional de habilitação.
✳️ Pode andar com scooter na ciclovia?
Não. Como ciclomotores, a circulação deve ocorrer pela direita da pista de rolamento, preferencialmente no centro da faixa mais à direita ou no bordo direito da pista sempre que não houver acostamento ou faixa própria.