Os medicamentos foram uma verdadeira revolução na qualidade de vida do ser humano. A descoberta de substâncias ativas que amenizavam dores, curavam doenças e reduziam sintomas foi essencial para que nós conseguíssemos aumentar nossa expectativa de vida e atingir um grau de segurança em nossa existência. E o tempo foi aperfeiçoando essa relação, tornando as doses mais seguras, os fármacos mais estáveis e precisos e as informações mais fáceis de serem visualizadas. E um dos fatores que facilitou muito essa relação foram as embalagens. Mas e você? Sabe quais informações devem contar na caixa do seu medicamento? Ainda não? Então leia o texto a seguir e descubra!
Nome
Na embalagem precisa aparecer o nome comercial do medicamento em caso de remédios de marca ou “medicamento genérico” no caso do genérico, com o nome da substância principal. No caso dos fitoterápicos, o que deve constar é o nome botânico da planta.
Identificação da empresa produtora
Deve conter o nome, o endereço e o CNPJ da empresa produtora. O nome do fabricante e o local de fabricação do produto também. Esses dados dão mais segurança ao consumidor e permitem procurar o local certo em caso de dúvidas ou problemas.
Dados individuais
Deve constar também o número do lote. Isso melhora o controle em caso de lotes defeituosos ou contaminações, data de fabricação e data de validade. Lembre-se que medicamentos jamais devem ser usados fora do seu período de validade.
Número de registro
O número de registro é um número de controle, com 13 dígitos e preciso que ele conste na embalagem do seu medicamento.
Informações farmacêuticas
Deve constar ali também a composição do medicamento, a quantidade e a via de administração indicada. Isso já facilita a identificação do consumidor e reduz o número de erros de compra, como no caso de adquirir o mesmo fármaco, mas com via de administração distinta do indicado pelo seu médico.
Nome do farmacêutico responsável
Todo medicamento precisa ter um farmacêutico responsável técnico, com número de inscrição no Conselho Regional de Farmácia (CRF).
Telefone do Serviço de Atendimento ao Consumidor – SAC
É indispensável ter o telefone do SAC inscrito no produto, para que o consumidor tire quaisquer dúvidas e emita opiniões ou reclamações de forma fácil e simples.
Lacre de Segurança
Toda a embalagem precisa estar lacrada. Caso contrário, não adquira o medicamento e avise o farmacêutico.
Tinta reativa ou selo de rastreabilidade
Essa tinta quando raspada com metal deve apresentar o selo de qualidade e o nome do laboratório responsável.
Atenção e saúde andam juntas
Se quando você for comprar seu remédio estiver faltando alguma dessas informações, esse é um forte indicativo de que há algo de errado com o medicamento. Avise o farmacêutico de plantão e chame a vigilância sanitária. O fármaco pode ser falso e colocar a sua saúde e a de todos em risco.
Essas substâncias foram arduamente pesquisadas, isoladas e produzidas com o único intuito de melhorar nossa saúde, portanto ficar atento a qualquer evidência de perigo não é mais que nossa obrigação. Observe a embalagem atentamente e tenha uma qualidade de vida melhor!
Elemento importante do medicamento, o correto acondicionamento garante a qualidade da forma farmacêutica, bem como a segurança da sua administração ao paciente. A rotulagem ou as informações apresentadas no interior dos acondicionamentos permitem evitar riscos acidentais de ingestão e facilitam a correta utilização do medicamento.
Os gases nos diferentes acondicionamentos dos medicamentos
Existem diferentes tipos de embalagem primária, secundária ou terciária.
- Os chamados acondicionamentos primários desempenham o papel de recipiente. É durante este processo de embalagem que o medicamento é colocado no seu invólucro protetor. Estes incluem acondicionamentos unitários, como os blísteres cujo objetivo é isolar uma única dose de tratamento.
- O acondicionamento secundário costuma ser uma caixa em que são inseridos um ou vários recipientes primários.
- O acondicionamento terciário é a embalagem exterior para expedição para os estabelecimentos de saúde, farmácias e distribuidores farmacêuticos.
É durante o acondicionamento primário que os gases industriais podem ser utilizados. Desempenham várias funções, incluindo as relacionadas com a conservação do lote. Uma vez que estão em contato direto com as soluções ou substâncias ativas, independentemente das suas formas galénicas (produtos líquidos ou sólidos, cremes, etc.), os gases industriais têm então o estatuto de excipientes farmacêuticos.
Os principais gases industriais utilizados no acondicionamento dos medicamentos são o azoto ou o árgon. Produzidos e distribuídos de acordo com as Boas Práticas, cumprem as monografias Número 1247 e 1685 para o azoto e o azoto empobrecido em oxigénio e Número 2407 para o árgon.
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O acondicionamento como meio de informação para a correta utilização do medicamento
A embalagem dos medicamentos é concebida de acordo com a legislação europeia que precisa as normas e requisitos de informação que esta deve possuir. A Diretiva Europeia 2001/83/CE especifica as menções que devem ser apresentadas na rotulagem e no folheto que acompanha a especialidade farmacêutica. Assim, a indústria farmacêutica é obrigada a especificar determinadas informações no folheto, como:
- o nome do medicamento, a composição, a dosagem, a forma farmacêutica e a denominação comum internacional (DCI) quando contém apenas uma substância ativa e o seu nome e nome do fabricante;
- as indicações terapêuticas ;
- a lista de informações necessárias antes de tomar o medicamento relacionadas com contraindicações, precauções de utilização, interações medicamentosas, reações adversas;
- as instruções sobre como tomar o medicamento, nomeadamente a via de administração: a posologia, frequência e a duração do tratamento;
- o que fazer em caso de sobredosagem/subdosagem;
- as condições especiais de conservação, como a temperatura para as vacinas, por exemplo.
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