Amor é fogo que arde sem se ver (Luis Vaz de Camões). Amor é fogo que arde sem se ver, Figuras de linguagem: 2) Sinestesia: é a mistura das sensações dos diversos órgãos do sentido. Trecho: "...arde sem
se ver" 3) Antítese: emprego de palavras de sentido oposto;contrário. Trecho: "é um contentamento descontente" 4) Pleonasmo:consiste na repetição de ideias; uma redundância. Trecho: "é servir a quem vence, o vencedor" Amor é fogo que arde sem se ver (Luis Vaz de Camões). Amor é fogo que arde sem se ver, Figuras de linguagem: 2) Sinestesia: é a mistura das sensações dos diversos órgãos do sentido. Trecho: "...arde sem se ver" 3) Antítese: emprego de palavras de sentido oposto;contrário. Trecho: "é um contentamento descontente" 4) Pleonasmo:consiste na repetição de ideias; uma redundância. Trecho: "é servir a quem vence, o vencedor"
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
1) Metáfora: uso de uma palavra que usualmente significa uma coisa, mas passa a ser usada com outro significado.Trecho: "Amor é fogo"
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É
um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
1) Metáfora: uso de
uma palavra que usualmente significa uma coisa, mas passa a ser usada com outro significado.Trecho: "Amor é fogo"
“Amor é fogo que arde sem se ver…” (Luís de Camões)
Paradoxo ou oxímoro é uma figura de linguagem caracteriza pela associação de ideias contraditórias. Se compararmos a definição gramatical a uma situação cotidiana, é paradoxal eu dizer que não gosto de roxo e aparecer vestida com tal cor.
O poeta Luís de Camões fez uso de tal figura de linguagem na construção de seu soneto mais conhecido:
Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um
contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Note que o poema do poeta português é construído a partir de metáforas e paradoxos. Aquelas são introduzidas pela expressão “Amor é…” (é fogo, é ferida, é contentamento, é nunca contentar-se, é cuidar etc) e estes traduzem, no texto a confusão sentimental provocada pelo amor (ferida que dói e não se sente, contentamento descontente, andar solitário entre as gentes…).
Vinícius de Moraes também utilizou oximoros em seu poema Operário em construção.
Era
ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as asas
Que lhe brotavam da mão.
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão:
Não sabia por exemplo
Que a casa de um homem é um templo
Um templo sem religião
Como tampouco sabia
Que a casa quer ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão.
邮箱或手机号 | 密码 | |
忘记帐户? |
新建帐户
无法处理你的请求
此请求遇到了问题。我们会尽快将它修复。
返回首页
- 中文(简体)
- English (US)
- 日本語
- 한국어
- Français (France)
- Bahasa Indonesia
- Polski
- Español
- Português (Brasil)
- Deutsch
- Italiano
- 注册
- 登录
- Messenger
- Facebook Lite
- Watch
- 地点
- 游戏
- Marketplace
- Meta Pay
- Oculus
- Portal
- Bulletin
- 筹款活动
- 服务
- 选民信息中心
- 小组
- 关于
- 创建广告
- 创建公共主页
- 开发者
- 招聘信息
- Privacy Policy
- 隐私中心
- Cookie
- Ad Choices
- 条款
- 帮助中心
- 联系人上传和非用户
- 设置
- 动态记录
Meta © 2022