Por que o tempo de abertura da tampa do tanque de combustível pode levar até 7 segundos?

DF: lei determina que carros sejam abastecidos até o limite automático

O governo do Distrito Federal (GDF) sancionou lei que proíbe os postos de combustíveis da região de abastecerem além do limite automático do veículo, nos casos em que o cliente pede para encher o tanque. A lei, sancionada na semana passada,  também determina que os frentistas devem comunicar a decisão aos motoristas e os postos de combustíveis devem fixar em locais visíveis informações sobre a medida.

A prática de solicitar ao frentista que exceda o limite automático na hora de encher o tanque é comum entre os motoristas e, segundo o presidente do Sindicato dos Frentistas do Distrito Federal, Geraldo Leite, a medida prejudica os trabalhadores. “Quando pedem para completar até a tampa, o frentista sempre olha para dentro do tanque e inala o cheiro mais forte da gasolina. Para o frentista, a lei é boa”, diz.

O pneumologista Marco Antônio explica que inalar o cheiro da gasolina diariamente, por muito tempo, prejudica a saúde do frentista. Ele disse que os produtos tóxicos presentes na gasolina podem causar uma série de danos pneumológicos e neurológicos.

“O benzeno pode causar câncer no pulmão, porque prejudica os brônquios. Esta substância, também, contribui para o organismo perder alguns neurônios que, a longo prazo, causa demência”.

Antônio Figueiredo é gerente de um posto de combustíveis no Distrito Federal. Para ele, é preciso convencer os motoristas a encherem o tanque até o limite do automático. “Nós atendemos ao pedido do cliente. Muitos pedem para passar do limite, principalmente quem vai viajar, para ter mais combustível”, explica. Figueiredo disse que não sabia da lei, mas que vai orientar os frentistas a seguirem a norma.

O dentista Henrique Silveira sempre enche completamente o tanque. “Era mais prático, arredondava na hora de pagar, sempre pedia para colocar mais um pouco”. Ele conta que parou com a prática após descobrir que pode prejudicar o carro. "Não sei se é verdade, mas não quero arriscar".

O GDF tem 180 dias para regulamentar a fiscalização. Leis que proíbem abastecer além do limite do tanque não são exclusividade do Distrito Federal. No começo do ano, em Santa Catarina, por exemplo, foi aprovada uma norma parecida. Também tramita na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro projeto de lei que trata do assunto.

Rafael Poci Déa

Um Golf sempre será um Golf. Não à toa conquistou uma legião de fãs ao redor mundo. Após debutar a oitava geração (leia mais), na Europa, agora os brasileiros podem comprar o híbrido plug-in GTE. Com o fim da produção do GTI, na fábrica de São José dos Pinhais (PR), a opção Eco-friendly passou a ser a única disponível da linha. Pena que venha com o visual e o interior desatualizados, do modelo que acaba de sair de linha na Europa. Mas foi o jeito que a Volks encontrou para não ficar ainda mais atrasada na corrida da eletrificação.

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Ele é o 14° de 20 lançamentos marcados para cá até 2020 – outros cinco modelos entre híbridos e elétricos chegam ao nosso mercado até 2023. O Golf GTE é mais uma opção deste segmento ao lado dos Toyota Corolla Altis, Prius e RAV4, do Ford Fusion e dos modelos da Lexus, da Porsche e da Volvo.

Conforme já publicamos (veja mais), a grande atração está no motor 1.4 TSI (EA211) de 150 cv e 25,5 kgfm associado a propulsor elétrico de 102 cv e 33,6 kgfm. Esse conjunto oferece potência e torque combinados de 204 cv e 35,7 kgfm, enquanto a regência é feita pelo câmbio DQ400E. Uma variante da caixa DSG de seis marchas destinada a carros híbridos. Ela opera com três embreagens: duas conectadas ao motor a combustão e uma acoplada ao elétrico. 

O Golf GTE pesa 1.524 kg (120 kg só da bateria) e acelera da imobilidade aos 100 km/h em 7,6 segundos – o GTI faz em 7 segundos. Nosso primeiro contato ocorreu em trajetos rodoviários e dentro de um condomínio fechado em Porto Feliz, no interior de São Paulo. 

Estão disponíveis os modos de condução E-Mode, Hybrid Auto, Batery Hold, Battery Charge e o mais radical GTE. O primeiro utiliza somente a eletricidade do conjunto de baterias, que é composto de oito módulos de 12 células totalizando 96 células com 3,6V (cada). Ao volante, o único barulho presente é o da rolagem dos pneus no asfalto. As acelerações são vigorosas e é possível chegar aos 130 km/h de velocidade máxima com autonomia de 50 km.  

Ao selecionar o Hybrid Auto, os dois motores trabalham conjuntamente e se alternam de acordo com a situação. A transição do motor a combustão para o elétrico é imperceptível e o desempenho agrada pela suavidade das respostas e a eficiência. De acordo com a VW, é possível atingir 222 km/h de máxima e registrar uma autonomia de 939 km. O consumo pode chegar a 62,5 km/l  (ciclo europeu) com o auxílio da eletricidade. A regeneração da energia é feita nas desacelerações e nas frenagens. 

Outros programas são o Battery Hold (mantém o estado de carga da bateria) e o Battery Charge, que utiliza o motor a combustão para fazer a recarga durante os deslocamentos. A cereja do bolo é o modo GTE, que permite ao primeiro carro híbrido da Volkswagen à venda no Brasil arrancar sorrisos. As respostas são de prontidão ao menor toque no pedal do acelerador e esse programa altera alguns parâmetros, como do motor, da transmissão, do câmbio, da direção, do servo freio elétrico e ainda aciona um emulador de som. 

Um jato de andar em linha reta dono de uma dinâmica sedutora nas curvas. Os pneus de perfil 55 dobram ligeiramente, porém, ajudam na absorção das irregularidades do piso. A direção rápida ao esterço também coopera na dirigibilidade. A função B selecionada pela alavanca não está disponível nesse modo. Ela é responsável por aumentar a atuação da regeneração do freio-motor. 

A recarga do Golf GTE pode ser feita na rede doméstica ou em estações. Para acessar a tomada do Tipo 2 é preciso abrir o logotipo da VW na grade frontal e estão disponíveis dois botões: recarga padrão ou carregamento com carga programada. O tempo varia entre 2h25 e 3h45 em tomadas residenciais (220V) ou nas estações de recarga rápida.  

O custo de propriedade é de R$ 5,18 (preço da energia na região Sudeste) para andar até 50 km diariamente – semelhante ao do Toyota Corolla Hybrid (veja mais), que não é plug-in, ou do elétrico Chevrolet Bolt (leia aqui). As 100 unidades destinadas ao Brasil vão estar à venda a partir de 11 de novembro em São Paulo, Curitiba e Brasília. As três primeiras revisões já estão incluídas. A garantia do carro é de três anos e da bateria de oito.  

VISUAL E EQUIPAMENTOS DE SÉRIE

Embora seja um modelo de sétima geração, ao observá-lo chama a atenção a belíssima cor Atlantic Blue (única disponível), os faróis com molduras azuis e o DRL nos para-choques. Atrás, as lanternas trazem luzes de direção dinâmicas e dupla saída de escapamento. Os emblemas GTE estão na grade do radiador, nos para-lamas e na tampa do porta-malas, enquanto as rodas de 16” vestem pneus de medidas 205/55. A cabine segue a tendência do exterior, com detalhes em azul nas costuras e no desenho xadrez dos bancos de tecido, na grafia do quadro de instrumentos digital e na iluminação interna. 

O Golf GTE é importado da Alemanha e custa R$ 199.990 – mais caro que o Toyota Corolla (leia aqui) ou os elétricos Nissan Leaf e Chevrolet Bolt. Entretanto, não possui opcionais e de série oferece multimídia com tela tátil de 9,2”, teto solar panorâmico, sete airbags, controlador de velocidade adaptativo, frenagem automática pós-colisão, proteção proativa dos passageiros, Front Assist (monitora a distância do veículo à frente para detectar risco de colisão), detector de fadiga e Light Assist (ajusta o farol alto de acordo com a situação). 

MAIS MOBILIDADE
Divulgação

A VW aproveitou o lançamento do Golf GTE para anunciar outras novidades com foco na mobilidade urbana. A mountain bike elétrica (R$ 11.499) traz um motor elétrico de 350W para atingir 25 km/h de velocidade máxima e uma autonomia de 40 km. O tempo de recarga é de três horas. Já o patinete movido a eletricidade (R$ 3.399) pesa 12,5 kg, chega aos 25 km/h e oferece um alcance de 30 km. Os freios são a disco na roda traseira e a recarga é feita em três horas.

FICHA TÉCNICA

Volkswagen Golf GTE Preço básico: R$ 199.990
Carro avaliado: R$ 199.990
Motor: gasolina de quatro cilindros em linha 1.4 16V, duplo comando de válvulas, turbo, injeção direta, intercooler  + motor elétrico
Cilindrada: 1395 cm3
Combustível: gasolina + eletricidade
Potência: 150 cv entre 5.000 e 6.000 rpm + 102 cv (elétrico) = 204 cv
Torque: 25,5 kgfm de 1.600 rpm a 3.500 rpm  +33,6 kgfm (elétrico) = 35,7 kgfm
Câmbio: automatizado com três embreagens (duas conectadas ao motor a combustão e uma acoplada ao propulsor elétrico)
Direção: elétrica
Suspensão: MacPherson (d) e multibraços (t)
Freios: Discos ventilados (d) e sólidos (t)
Tração: dianteira
Dimensões: 4,364 m (c), 1,799 m (l), 1,457 m (a)
Entre-eixos: 2,631 m
Pneus: 205/55 R16
Porta-malas: 380 litros
Tanque: 40 litros
Peso: 1.524 kg
0-100 km/h: 7s6
Velocidade máxima: 222 km/h
Consumo cidade/estrada combinado: 62,5 km/l (NEDC)
Nota do Inmetro: A*
Classificação na categoria:A*
Emissão de CO2: 39 g/km*
*estimado 

O que causa pressão no tanque de combustível?

O excesso de resíduos do próprio combustível, do tanque ou do filtro, podem impedir a movimentação adequada do êmbolo da válvula reguladora de pressão. Como consequência, a injeção pode apresentar pressão mais baixa, ou mesmo mais alta, do que a ideal para o funcionamento do motor.

Como abrir a tampa do tanque de combustível golf?

A portinhola do tanque está localizada no lado direito da traseira do veículo.

O que fazer quando a tampa do combustível não abre?

A tampa do bocal de abastecimento de combustível deverá estar detravada quando a tranca das portas estiver destravada. Normalmente, para abrir a tampa basta pressioná-la levemente para dentro, conforme a seta do desenho abaixo. Voce ouvirá um leve estalo, e a tampa estará aberta.

Quais são os componentes que fazem parte do sistema de alta tensão do Golf GTE?

O sistema híbrido inclui componentes de força que convertem corrente contínua da bateria em alternada para movimentar o motor, além de um carregador da bateria. Um servo-freio eletromecânico e um compressor elétrico garantem a eficiência dos freios e ar-condicionado na utilização somente do modo elétrico.

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