Segundo levantamento divulgado nesta semana pelo MME (Ministério de Minas e Energia), cerca de 85% da energia elétrica produzida no
Brasil vem de fontes renováveis. A maior parte é produzida em usinas hidrelétricas, mas nos últimos anos, a geração de energia eólica, produzida pelo vento, e a solar vem ganhando destaques. Paro o diretor do Departamento de Informações e Estudos Energéticos do Ministério de Minas e Energia (MME), André Osório, “a matriz elétrica brasileira é uma das mais renováveis do mundo,
com indicador mais de três vezes superior ao mundial.” Ainda segundo o MME, esse movimento se deu pela combinação entre aumento da geração por meio de renováveis (biomassa e solar) e a redução do uso de fontes fosseis para a geração termelétrica. De acordo com dados do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), a energia eólica hoje representa 10,9% da matriz elétrica brasileira e a expectativa é que chegue a 13,6% ao fim de 2025. Os maiores
parques estão na região Nordeste. Em julho, foram quatro recordes de geração eólica média e quatro de geração instantânea (pico). Segundo o ministério, em um único dia, a média inédita chegou a 11.399 MW, suficiente para abastecer a 102% da região Nordeste durante 24 horas. A energia solar representa 2% da matriz elétrica do país, podendo atingir 2,9% até o fim de 2021, de acordo com a ONS. Nos últimos três anos, o crescimento da energia solar
centralizada (gerada por grandes usinas) foi de 200%, enquanto que a solar distribuída (pequenas centrais de geração) passou de 2.000%. Segundo o Ministério de Minas e Energia, só em 2020, a capacidade instalada em energia solar fotovoltaica cresceu 62% no país em relação ao ano anterior. A alta na matriz de energia limpa ajuda o Brasil a honrar o compromisso assumido na Cúpula do Clima deste ano de antecipar a neutralidade climática em uma década — de
2060 para 2050. André ressalta que, para qualquer cenário de planejamento energético realizado pelo MME, a ascenção das renováveis na matriz elétrica deve permanecer acima de 80% até 2030, chegando a 85% em 2050. “Tais resultados serão alcançados em boa medida com o aproveitamento pelo país de seus potenciais eólico, solar e de biomassa bem como em decorrência de todo esforço já estabelecido pelas políticas públicas, da mudança do perfil do consumidor brasileiro que vem buscando
economicidade e aprimoramentos tecnológicos nas soluções de suprimento de energia elétrica”, destacou Osório. Como incentivos para o aumento da energia limpa, o Governo Federal ofereceu a eliminação de impostos de importação para equipamentos de energia solar, o que tem permitido o aumento da competitividade da fonte solar no Brasil, tanto para a geração centralizada como para a geração distribuída. “Nesse processo de expansão, o ministério não se descuidou da sustentabilidade
ambiental, instituindo programas de incentivo às fontes renováveis de energia como Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica) e Renovabio (Política Nacional de Biocombustíveis)”, explicou o diretor. A produção de energia limpa pelo Brasil é destaque entre os países que compõem os Brics (Brasil, Rússia, África do Sul, Índia e China). Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que a matriz
energética brasileira, em 2019, foi formada por 45% de fontes renováveis e 54% de fontes fósseis. Os números superam os demais países do bloco. As fontes de energia fósseis chegam a 97% na África do Sul, 94% na Rússia, 92% na Índia e 87% na China. “Nosso país é dotado de uma riqueza de recursos energéticos que supera muitas vezes a demanda de energia total estimada pelos próximos anos. Passaremos de uma posição de importador líquido de energia para outra realidade, a de ofertante líquido.
Assim, percebemos que o nosso papel agora é de administrar a abundância de recursos energéticos”, ressaltou o diretor. “Há uma diversidade das fontes renováveis mais tradicionais. Mas vamos continuar com grande participação de hidrelétricas, PCHs e de biomassa. As fontes eólicas e solar irão se expandir fortemente e ainda há fontes limpas e menos tradicionais que estão recebendo grande atenção para sua viabilização como resíduos sólidos urbanos, eólica off shore e o hidrogênio”
concluiu. *Publicado por Cleber Souza
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03 de maio 2021
Conheça as principais fontes de energia no Brasil e veja como o Brasil é referência na produção energética!
Quando falamos de produção de energia limpa, o Brasil é definitivamente uma referência mundial. Em 2019, quase 46,1% da matriz energética brasileira veio por meio de fontes renováveis. Esse número é quase 3 vezes maior do que a média global apurada no mesmo ano.
Além disso, é importante destacar que a matriz energética brasileira é a mais limpa entre as 10 maiores economias do mundo e pode ser considerada um exemplo a ser seguido.
E já que o assunto é produção de eletricidade, decidimos listar as principais fontes de energia no Brasil. Confira!
Fontes de energia não-renovável
As energias não renováveis são aquelas que podem ficar sem fontes no futuro. O petróleo, por exemplo, estimulou o esgotamento em algumas décadas.
Embora muitos carros no Brasil usem etanol, muitos veículos ainda usam combustíveis fósseis. O gás natural também é amplamente utilizado no Brasil, principalmente em residências e indústrias.
Petróleo
O petróleo é uma das principais fontes de energia no Brasil, responsável por mais de um terço da energia do país.
Ele é utilizado como fonte de energia para equipamentos industriais e veículos automotores por meio da produção de gasolina, óleo diesel ou querosene.
O petróleo também é responsável pelo abastecimento das termelétricas.
Há alguns anos, o Brasil importava cerca de 60% de seu petróleo. Hoje, o Brasil descobriu reservas de petróleo na camada Pré-sal, no fundo do Oceano Atlântico, localizada na costa brasileira. No primeiro bimestre de 2015, a exportação de petróleo foi superior à taxa de importação.
As principais bacias petrolíferas são: Bacia de Campos, a maior do Brasil, Bacia de Santos, Bacia do Espírito Santo e Bacia do Recôncavo Baiano.
Carvão mineral
A produção de carvão é utilizada para a geração de energia térmica e também como matéria-prima para as siderúrgicas. O setor da indústria é responsável por um terço do uso de energia no Brasil.
A produção de carvão no Brasil concentra-se nos estados de Santa Catarina, no Vale do Tubarão e no Rio Grande do Sul, no Vale do Rio Jacuí.
Apesar da existência de locais onde a produção de carvão é mais intensa, o carvão mineral brasileiro não é de boa qualidade. As indústrias de aço e energia hidrelétrica exigem carvão mineral de alta qualidade para produzir a menor quantidade possível de poluição. Por conta disso, o Brasil importa cerca de 60% de seu consumo de carvão.
Energia nuclear
A energia nuclear foi implementada no Brasil com a criação do Programa Nuclear Brasileiro, argumentando que a própria energia hidrelétrica não seria poderosa o suficiente para impulsionar a rede energética do Brasil.
Esse argumento se mostrou inválido, visto que o Brasil possui a terceira maior capacidade hidráulica do mundo. Ele simplesmente não produz com sua capacidade total.
Em 1981, foi instalada em Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro, a primeira usina nuclear do Brasil, então chamada de Angra I. Por problemas técnicos, a usina foi desativada e não está mais em operação.
Além dos altos custos e baixos níveis de produção, as usinas nucleares são fortemente criticadas por ativistas ambientais por apresentarem riscos elevados em caso de acidentes ou vazamentos e por não estabelecerem um local fixo para o descarte dos rejeitos radioativos gerados pela usina.
Fontes de energia renovável
Grande parte da eletricidade gerada no Brasil é proveniente de fontes renováveis. A energia hidrelétrica é uma importante fonte de energia no país devido aos rios brasileiros que possuem alto potencial energético.
Energia hidrelétrica
A energia hidrelétrica é uma das principais fontes de energia no Brasil. O relatório do Balanço Energético Nacional estima que cerca de 70% da eletricidade consumida no Brasil vem de usinas hidrelétricas.
Mesmo assim, o Brasil ainda não utiliza completamente todo o potencial de sua capacidade hidrelétrica e também exporta parte da energia que é gerada.
Os principais compradores são o Paraguai e a Argentina, da usina hidrelétrica binacional de Itaipu e das usinas hidrelétricas de Garabi e Yaciretá, respectivamente.
As principais hidrelétricas do Brasil são:
- Usina Hidrelétrica de Itaipu, no Rio Paraná;
- Usina Hidrelétrica de Tucuruí no Rio Tocantins;
- Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira no Rio Paraná;
- Usina Hidrelétrica de Xingó no Rio São Francisco;
- Usina Hidrelétrica de Foz Do Areia no Rio Iguaçu;
- Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso no Rio São Francisco;
- Usina Hidrelétrica de Itumbiara no Rio Paranaíba;
- Usina Hidrelétrica de Teles Pires no Rio Teles Pires;
- Usina Hidrelétrica de São Simão no Rio Paranaíba;
- Usina Hidrelétrica de Jupiá no Rio Paraná.
Eólica
A energia eólica representa apenas cerca de 9% da produção brasileira de energia. Ela é uma fonte de energia muito cara para ser instalada, mas fornece energia renovável e inesgotável.
No ano de 2000, o Brasil passou a enfrentar um período muito seco com a redução do nível dos rios e, consequentemente, da produção de energia das hidrelétricas.
A primeira turbina eólica brasileira foi instalada em Fernando de Noronha em 1992. Dez anos depois, o governo criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, conhecido como Proinfa. O que incentivou o uso de fontes renováveis como eólica e biomassa.
Biomassa
O uso da biomassa consiste na queima de substâncias e materiais orgânicos para a produção de energia. Madeira, cana-de-açúcar, resíduos agrícolas e excrementos animais são alguns exemplos de materiais que podem ser queimados para obter energia.
No Brasil, a biomassa já é responsável por 8,7% dos recursos energéticos.
Os biocombustíveis são fontes de energia a partir de produtos naturais, como a cana-de-açúcar e a mamona. A maioria dos biocombustíveis usados no Brasil são Etanol, Biogás e Biodiesel.
Sua utilização é defendida por ser considerada uma energia mais limpa, causando menos danos ao meio ambiente. Por outro lado, muitos campos são liberados para o cultivo dessas matérias-primas.
Como você pode ver, a variedade de fontes de energia no Brasil faz do nosso país uma referência no assunto. Cabe aos governantes implantar políticas públicas que possam aproveitar todo esse potencial energético.
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