A agricultura é a área responsável pela produção de alimentos, incluindo o cultivo de plantas e criação de gados.
Os principais fatores que podem atrapalhar a produção agrícola são:
– terra;
– trabalho;
– renda.
Cada um desses fatores tem a sua importância relacionada com o desenvolvimento econômico do país, como por exemplo, o aumento da produção depende 100% da terra.
Existe também a agricultura tradicional, que é aquela onde há uma relação entre a terra e o trabalho, porém a terra é responsável por mais de 80% do investimento econômico.
A renda é muito importante para a produção, pois a agropecuária é dependente de equipamentos mais requintados, e para isso é necessário que se façam grandes investimentos.
Para que a agricultura passasse a ter uma produção maior, o homem criou um conjunto de técnicas.
De acordo com
a sua zona, podemos dividi-lo em duas partes:
– zona temperada: tem uma agricultura parecida com a da Europa seu cultivo é realizado de 3 em 3 anos.
– zona tropical: o cultivo nesta zona acontece junto com as queimadas, o
solo não é fértil. Nela não há grande produtividade, por obter uma densidade rural muito baixa.
Existem cinco tipos de agricultura:
– Agricultura de subsistência: é quando o produtor consome o que ele mesmo plantou.
– Agricultura comercial: tudo o que é produzido depois é comercializado.
– Agricultura especulativa: tudo o que é produzido é arrumado para ser exportado.
– Agricultura coletivista: a produção dela é de acordo com a necessidade do país onde ela é produzida.
– Agricultura científica: é a agricultura mais moderna, nela podemos encontrar tratores, semeadeiras e colheitadeiras. Ela é encontrada nos países desenvolvidos.
A agricultura familiar é um dos principais elementos econômicos responsáveis pela produção de alimentos e produtos agrícolas em geral.
A agricultura familiar é a produção agrícola e pecuária realizada por pequenos produtores, empregando, em geral, mão de obra relacionada com o núcleo familiar, mas também podendo contar com a presença de trabalho assalariado. Trata-se de uma das expressões mais importantes em termos de produção de alimentos no Brasil, além de ser um dos setores que mais empregam trabalhadores no meio rural atualmente.
Em termos gerais, a agricultura familiar caracteriza-se pelas pequenas propriedades, pelo fato de ser a família a dona dos meios de produção e da terra e pela produção geralmente pouco incrementada por fertilizantes, voltada em maior parte para a produção de alimentos e bens de consumo.
No Brasil, a agricultura familiar, conforme dados apontados no Censo Agropecuário de 2006, emprega cerca de 80% da população do setor rural e totaliza cerca de 40% de toda produção agrícola, apesar de ter menos de 20% das terras agricultáveis do país. Ao todo, ela produz 87% da mandioca, 70% do feijão, 46% do milho, 38% do café, 34% do arroz e 21% do trigo no Brasil.
Para o Governo Federal, para ser considerada agricultura familiar, consideram-se os seguintes critérios: núcleo familiar estabelecido, máximo de dois empregados assalariados e propriedade com, no máximo, quatro módulos rurais. Esse tipo de produção goza de alguns benefícios e incentivos públicos, estabelecidos pelo PRONAF (Programa Nacional da Agricultura Familiar), sob o controle do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
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A importância da agricultura familiar encontra-se na baixa dependência econômica de insumos externos, o alto aproveitamento do solo, a adoção de medidas de conservação do meio natural, o baixo impacto ambiental e o aumento do emprego de mão de obra. Ao contrário dos latifúndios, portanto, a agricultura familiar destaca-se pelo baixo teor químico e pelo pouco emprego de tecnologias responsáveis pelo aumento do desemprego no campo.
Apesar dessas amplas vantagens, a agricultura familiar vem sofrendo um decréscimo no país desde a segunda metade do século XX, quando o processo de concentração fundiária intensificou-se no país.
Como já foi citado anteriormente, a maior parte das propriedades rurais encontra-se nas mãos de poucos produtores, geralmente grandes latifundiários. Muitos destes não produzem (utilizando as terras como especulação financeira) ou voltam-se para o mercado externo, com produtos como a soja, o café e a cana-de-açúcar. Nesse sentido, emerge a necessidade de controlar a concentração de renda no meio rural e democratizar as políticas sociais e tributárias para os trabalhadores do campo.
Por: Rodolfo F. Alves Pena