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Abrahao Jacob Lafer Doutor
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dos materiais: o albedo ou coeficiente de reflexão. É a razão entre a radiação refletida pela superfície e a radiação incidente sobre ela. Os materiais presentes nas cidades têm maior capacidade de absorver o calor, o que contribui para o aquecimento local. Disponível em: //www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/ meio_ambiente/ATLAS%20AMBIENTAL-compactado.pdf p.100-102. Acesso em: 11 dez. 2020. Saiba mais! Pesquisador do Departamento de Geografia da UEM analisou, nos últimos 32 anos, a evolução das ilhas de calor em Maringá, um fenômeno que acontece em ambientes urbanos. Disponível em: //www.youtube.com/watch?v=MXn5FyNYxXM. Acesso em: 9 dez. 2020. CADERNO DO ESTUDANTE16 //www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/meio_ambiente/ATLAS%20AMBIENTAL-compactado.pdf //www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/meio_ambiente/ATLAS%20AMBIENTAL-compactado.pdf //www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/meio_ambiente/ATLAS%20AMBIENTAL-compactado.pdf //www.youtube.com/watch?v=MXn5FyNYxXM 1. Responda as questões a seguir, registrando em seu caderno: a) O que são as ilhas de calor? b) Quais são os processos que acontecem nas cidades que dão origem a esse fenômeno? c) Existe relação entre o aumento da temperatura e a ocupação desordenada das cidades? Jus- tifique a sua resposta. d) De que maneira o planejamento urbano pode ser um grande aliado na dispersão dessas áreas denominadas ilhas de calor? e) Aponte a importância do papel do planejamento urbano para a diminuição da presença do fenômeno ilhas de calor. No componente de Filosofia, foi sugerida a utilização do jogo Sim- City BuildIt para construir uma cidade, com destaque para a importância do planejamento para uma boa gestão. No momento de realizar a ativi- dade proposta na aula de Filosofia, considere as ações de mitigação da ilha de calor, por exemplo, a questão da arborização urbana, importante ação para mitigar o aparecimento do fenômeno. A seguir, temos um exemplo de trabalho apresentado na 6ª FeCEESP- Feira de Ciências das Escolas Estaduais de São Paulo, que trabalhou com a identificação de ilhas de calor na cidade de Praia Grande. Em sua cidade, também ocorre o fenômeno ilha de calor? Você já pensou em montar um grupo de estudos para investigar algum assunto de seu interesse? FeCEESP-2019 Ilhas de calor na Praia Grande: propostas de mitigação para o fenômeno Aluna: Luiza Nunes Costa Professora: Daniela Beato EE Dr. Alfredo Reis Viegas A cidade de Praia Grande, com seus 306.207 habitantes, vem crescendo ao longo dos anos. Esse crescimento urbano acelerado reflete mudanças significativas, principalmente na verticalização da cidade, com o aumento do número e da disposição dos edifícios e a consequente redução de áreas verdes, resultando na interferência do microclima urbano e na qualidade de vida dos seus habitantes. Conforme Nascimento (2015), as alterações na urbanização e a implementação de novos edifícios ou novos bairros deveriam ser, rigorosamente, planejadas, envolvendo, entre outros, os fatores responsáveis pelo conforto ambiental e pela qualidade de vida da população. A falta de um planejamento urbano efetivo reflete nos bairros periféricos e na infraestrutura urbana, não permitindo ao poder público acompanhar o ritmo de crescimento e a distribuição dos sistemas técnicos e serviços necessários ao desenvolvimento urbano sustentável. GEOGRAFIA 17 Nesse sentido, pretende-se levantar parâmetros de análise para entender o funcionamento do microclima urbano, principalmente aqueles relacionados às “ilhas de calor”, na tentativa de entender esses processos e propor soluções de mitigação para o fenômeno. Para ter acesso ao trabalho completo: //drive.google.com/file/d/1hnszx5zdDu- nF9JvGBHGjPs6NDrnlhax/view?usp=sharing. Acesso em: 11 dez. 2020. 2. Leia o texto e realize as atividades apresentadas no desafio interdisciplinar. Tempo: ilhas de calor sequestram chuvas de mananciais e represas Fenômeno ocorre nas regiões impermeabilizadas onde antes predominava vegetação. Resultados são fortes chuvas e alagamentos [...] “As ilhas de calor fazem chover no lugar errado. Onde precisa, não chove. Em vez de a água chegar aos reservatórios, vai formar alagamentos e enchentes na cidade. Isso acontece porque elas sequestram a umidade vinda do mar e afastam as chuvas das represas. Por isso, a chuva fica aprisionada nas ruas e avenidas das áreas urbanas pouco arborizadas”, explica o geógrafo Luiz Mauro Barbosa, diretor-geral do Instituto de Botânica, vinculado à Secretaria do Meio Ambiente. Pouca chuva no norte e sul – Há uma justificativa para a contradição de se ter enchentes e alagamentos de ruas e ao mesmo tempo esvaziamento dos reservatórios. “As ilhas de calor estão localizadas bem na rota da brisa marítima, que traz a umidade fundamental para fazer chover. O ar úmido que entra na região metropolitana pelo Sudeste não vai longe. Logo encontra, na fronteira entre as regiões central e leste da capital, temperaturas que, no verão, chegam a ser 5ºC superiores às registradas nos mananciais”, observa. Barbosa explica que as partículas de ar quente têm mais energia cinética (de movimento) e por isso tendem a se deslocar mais vezes e mais rapidamente para as camadas altas da atmosfera, carregando a umidade e a brisa. Ao entrar em contato com temperaturas mais frias, a umidade se condensa e forma as chuvas fortes. Por isso, o calor e as chuvas são mais intensos na região central e zona leste do que nas áreas de mananciais. “Quanto mais quente o ar, mais ele sobe. Quanto mais ele sobe, maior a instabilidade atmosférica e a tendência a temporais, raios e granizo. Quanto mais umidade é consumida nas tempestades que caem nas próprias ilhas de calor ou nas áreas próximas, menos sobra para se deslocar e provocar chuvas nos extremos norte e sul”, ressalta. [...] MARTINS, Claudeci. Tempo: Ilhas de calor sequestram chuvas de mananciais e represas. Portal do Governo de São Paulo, [s.l.], 20 mar. 2004. Disponível em: //www.saopaulo.sp.gov.br/eventos/tempo-ilhas-de-calor- sequestram-chuvas-de-mananciais-e-represas/. Acesso em: 8 de dez 2020. a) Vocês estudaram, no componente de História, que os usos do espaço determinam as transformações antrópicas. A Rua 25 de Março era margeada pelo Rio Tamanduateí, que teve seu curso alterado até seu aterramento. Há consequências e desdobramentos dessas alterações no meio físico, como enchentes, ondas de calor etc. Retome as discussões vistas no documentário “Entre Rios”, já trabalhado em outras Situações de Aprendizagem. CADERNO DO ESTUDANTE18 //drive.google.com/file/d/1hnszx5zdDu-nF9JvGBHGjPs6NDrnlhax/view?usp=sharing //drive.google.com/file/d/1hnszx5zdDu-nF9JvGBHGjPs6NDrnlhax/view?usp=sharing //www.saopaulo.sp.gov.br/eventos/tempo-ilhas-de-calor-sequestram-chuvas-de-mananciais-e-represas/ //www.saopaulo.sp.gov.br/eventos/tempo-ilhas-de-calor-sequestram-chuvas-de-mananciais-e-represas/ b) Faça um levantamento: em sua cidade, esses fenômenos podem ser observados? Com qual frequência eles ocorrem? Quais são os problemas gerados? c) Nas aulas do ensino fundamental, em Redução de Riscos e Desastres-RRD, foi trabalhado com o conceito de percepção de riscos. Utilizando seus conhecimentos sobre o assunto e com base na realidade do seu município e/ou em uma situação hipotética, em grupo, elabore uma ação de mobilização da comunidade para prevenir os riscos decorrentes das inundações. Crie um roteiro de atividades para orientar o cidadão nas situações de riscos e desastres e incentivar a cultura de prevenção. A situação-problema “Quais fazeres sociais, políticos, econômicos e tecnológicos, do mais simples ao mais complexo, tornam nossa sociedade melhor?” deve ser considerada em sua proposta. 3º MOMENTO – OBJETIVO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS) 11: Tornar as cidades e