2.1 Copyright, Creative Commons e Copyleft
Quando se pensa em direitos autorais a primeira associação que se faz é com o Copyright. Ele significa que o autor tem direitos reservados sobre a sua obra. Ao contrário do que muitos imaginam, ele não precisa aparecer no documento para estar protegido. Muitas vezes os autores querem
disponibilizar apenas uma parte do conteúdo de sua obra ou especificar o que pode, ou não, ser reproduzido, mas não sabem como fazê-lo ou, então, não é permitido, já que o Copyright proíbe a execução de uma parte da obra ou ela no todo, por terceiros não autorizados. Para tentar minimizar essa questão do Copyright, surgiu o Criative Commons, que ajuda o autor a definir o que ele autoriza a fazer com a obra, ou liberando (no caso de musicas) a sua execução ou a modificação em algum trecho. No
entanto, vale ressaltar que, o Creative Commons tem a intenção de deixar a obra liberada para algum possível uso, desde que sem finalidade lucrativa. Segundo os seus criadores, o Creative Commons não deve ser visto como uma forma de “desreipeitar” o Copyright e sim, uma forma de complementá-lo. Se o Copyright significa todos os diretos reservados, o Creative Commons significa alguns direitos reservados. E ele é visto como o Copyright do século 21.
Há também o termo chamado de Copyleft, que
foi uma forma de ironizar o Copyright, onde símbolo é um “c” invertido, e quer dizer “direito de cópia”.Segundo a Axt (2004) foi criado pela Fundação de Software Livre (FSF), para (como o nome da fundação diz): “permitir o uso e o desenvolvimento de softwares”. Isso possibilita que os programas de software possam ser distribuídos, alterados e usados livremente por qualquer pessoa ou instituição, gratuitamente, com a condição de que o software continue “aberto” para outras modificações ou
correções.