Qual a importância das comunidades quilombolas para o povo brasileiro?

As comunidades quilombolas além de contar a história, mantêm tradições seculares como, por exemplo, o congado e rosário. Além das religiões de matriz africana. “Os quilombos fazem parte da manutenção da nossa história e da cultura brasileira.

Qual a importância dos quilombos para o Brasil?

Os quilombos tiveram sua origem como locais onde se reuniam negros refugiados do sistema escravista presente no período colonial. Ademais, o símbolo de resistência agregado a este povo, reflete na deplorável cultura escravista que o Brasil se submeteu. …

Como vivem as comunidades quilombolas nos dias de hoje?

Ainda hoje existem comunidades quilombolas que resistem à urbanização e tentam manter seu modo de vida simples e em contanto com a natureza, vivendo, porém, muitas vezes em condições precárias devido à falta de recursos naturais e à difícil integração à vida urbana e não tribal.

Quais as principais heranças as comunidades quilombolas preservam nos dias atuais?

Quilombos preservam valores culturais e combatem o escravismo.

Qual a importância dos quilombos para a cultura Afro-brasileira?

Espalhados pelos quatro cantos do Brasil, os quilombos são um símbolo de resistência que nos remete ao duro período da escravidão. Entretanto, com o passar do tempo e abolição da escravidão, estes locais se tornaram referências culturais dos antepassados que compõem a cultura afrobrasileira.

Qual a importância do Quilombo dos Palmares para a nossa história?

O Quilombo dos Palmares é considerado o maior símbolo de resistência contra a escravidão no Brasil. Os primeiros registros desses agrupamentos foram por volta de 1580 quando os escravos fugiram da capitania de Pernambuco para a região da Serra da Barriga.

Como é o modo de vida das comunidades quilombolas?

Como era a Vida no Quilombo? O funcionamento dos quilombos considerava a tradição dos escravos fugidos que neles habitavam. Nessas comunidades, se realizavam atividades diversas como agricultura, extrativismo, criação de animais, exploração de minério e atividades mercantis.

Como é a vida dos moradores das comunidades de quilombos no Brasil?

Os quilombos no Brasil Os descendentes de quilombolas vivem hoje uma intensa luta pelos direitos sociais, pelos direitos de apropriação legal de terra, pela manutenção de manifestações culturais, por respeito e por vida digna diante dessa sociedade que reprime o povo remanescente com racismo e preconceito.

Como a cultura quilombola é preservada nas comunidades?

Para garantir sua sobrevivência, os quilombos realizavam um comércio ilegal, o que lhes permitia conseguir armas e produtos inexistentes em suas comunidades. Agricultores comunitários, eles plantavam para suprir suas necessidades. O excedente era comercializado no entorno.

Quais as contribuições que os quilombolas deixaram de herança para o povo brasileiro?

Nesses quilombos tradicionais foi possível a mescla de aspectos culturais diversos, como as religiões, crenças, costumes, organização social, etc., elementos afrodiaspóricos que ainda se mantém em muitos de nossos quilombos contemporâneos.

Quem foi Zumbi dos Palmares e qual a sua importância?

Zumbi dos Palmares nasceu no estado de Alagoas no ano de 1655. Foi um dos principais representantes da resistência negra à escravidão na época do Brasil Colonial. Foi líder do Quilombo dos Palmares, comunidade livre formada por escravos fugitivos das fazendas.

Quais são as tradições das comunidades quilombolas?

Entre as danças consideradas pelos quilombolas como parte de sua tradição estão o lundum, a valsa e a mazurca. O violino é o instrumento que acompanha tais danças. Outra tradição é a da desfeiteira. Os vários casais vão dançando pelo salão e, quando a música pára, um dos casais deve recitar um verso.

Como vivem as comunidades quilombolas no estado de São Paulo?

Hoje, nessas terras reconhecidas pelo Governo do Estado (confira aqui o mapa), vivem cerca de 1,4 mil famílias que celebram a cultura de seus antepassados e produzem diferentes produtos agrícolas, com assistência técnica da Fundação Itesp, que promoveu o trabalho de regularização fundiária das terras.

Onde e como vivem os quilombolas?

Em Oriximiná, vivem cerca de 10.000 quilombolas em 37 comunidades rurais situadas nas margens dos Rios Trombetas, Erepecuru, Cuminã e Acapu. São descendentes dos escravos que, no século 19, fugiram dos senhores de Óbidos, Santarém, Alenquer e mesmo de Belém.

"Quilombo é toda habitação de negros fugidos que passem de cinco, em parte despovoada, ainda que não tenham ranchos levantados nem se achem pilões neles", disse D. João V, rei de Portugal, em 2 de dezembro de 1740. Portanto, a definição acima é clara quanto à importância dos quilombos na nossa história.

No Brasil, os quilombos (mocambos) possuíam vários tamanhos e sua organização variava de acordo com o tamanho de sua população. Eles formavam Estados paralelos ao Estado português, com suas próprias leis. Os maiores, como Palmares, tinham uma população em torno de 20 mil habitantes, o de Campo Grande 10 mil habitantes. Aquilombados, os escravos lutavam pela sua liberdade e preservação de suas heranças culturais.

Na obra, Quilombos resistência ao escravismo, o pesquisador Clóvis Moura afirma que existiram de norte a sul do Brasil. Ou seja, onde existisse escravidão. Através do aquilombamento, os escravos lutavam contra o escravismo. Atuavam por meio de saques e guerrilhas. Além disso, eram aceitos, no quilombo, indivíduos mantidos à margem da sociedade como índios, mamelucos e brancos pobres.

Violência oficial

Então, qual era a postura do Estado escravista frente aos quilombos? De acordo com Moura, ele agiu com toda força que o aparato judiciário lhe permitia. Através do tripé: tortura, ação do capitão-do-mato na captura de fugitivos e milícias armadas. Dessa forma, o Estado procurava impedir de todas as formas que os mocambos se espalhassem pelo País. 

Para garantir sua sobrevivência, os quilombos realizavam um comércio ilegal, o que lhes permitia conseguir armas e produtos inexistentes em suas comunidades. Agricultores comunitários, eles plantavam para suprir suas necessidades. O excedente era comercializado no entorno. Aproveitavam, também, os recursos naturais que cada região oferecia através da caça, pesca e coleta.

Para o pesquisador e históriador Décio Freitas, os quilombos dividem-se em sete tipos: agrícolas, extrativistas, mercantis, mineradores, de serviço, pastoris e predatórios.

Estado paralelo

Palmares, um dos quilombos mais organizados, fundado no início do século XVII, tinha um governo centralizado com uma monarquia eletiva, cuja preocupação fundamental era a sobrevivência e a defesa do território. A sociedade era estratificada. No alto da pirâmide, o rei, abaixo o conselho, que era formado pelos chefes locais e, por último, a população. A justiça e o direito eram transmitidos oralmente. Adultério, roubo e homicídio eram considerados crimes graves. O infrator recebia uma punição rigorosa à transgressão cometida. Palmares sobreviveu durante um século e combateu o Estado português até ser destruído pelo bandeirante Domingos Jorge Velho, em 1695.

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Nessas comunidades, a religião fundiu-se num sincretismo religioso. Uma mistura de práticas religiosas africanas e católicas. O que levou, mais tarde, ao surgimento de religiões tradicionais como a umbanda e candomblé, de grande aceitação junto à população brasileira. Esse sincretismo impediu que suas tradições e crenças sagradas desaparecessem. 

Ainda de acordo com Moura, nos mocambos havia poucas mulheres. Isso levou a seguinte organização familiar: a poliandria, que permitia que uma mulher tivesse vários homens - e a poligamia, que permitia a união conjugal de um indivíduo com vários outros, ao mesmo tempo. Na realidade, essa estrutura objetivava a manutenção da identidade cultural e sobrevivência.

Sobreviventes

Atualmente, existem cerca de cem comunidades remanescentes de quilombos. Algumas delas em isolação. É o caso: da bacia do rio Trombetas com 19 comunidades (PA), a do rio das Rãs (BA), a de Mocambo (SE). No Estado de São Paulo existem 23 comunidades, entre elas a de Cafundó, em Salto de Pirapora e Mandira, Cananéia. Ainda em São Paulo, o Vale do Ribeira reúne a maior quantidade de comunidades remanescentes. A Lei Maior, no artigo 68 das Disposições Transitórias, garante aos descendentes dos quilombolas o direito de posse da terra.

Na maioria das vezes, suas terras são invadidas e as autoridades por inércia não punem os culpados como se deve. Com raras exceções de aplicação da Lei, a tendência é o desaparecimento por completo dessas populações, que ainda resistem e lutam bravamente pela conservação de sua herança cultural e valores ancestrais, cuja matriz remete à África. É bom lembrar que isso é o mesmo que atirar contra o próprio coração, ou seja, a nossa História.

(Ricardo Santos é jornalista e prof. de História)

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Qual a importância das comunidades quilombolas no Brasil?

As comunidades quilombolas além de contar a história, mantêm tradições seculares como, por exemplo, o congado e rosário. Além das religiões de matriz africana. “Os quilombos fazem parte da manutenção da nossa história e da cultura brasileira.

O que são as comunidades quilombolas e qual sua importância?

Quilombolas são povos de regiões remanescentes de quilombos, que eram as comunidades formadas por escravos fugitivos na época da escravidão no Brasil.

Qual a importância dos territórios quilombolas para a população negra?

Podemos dizer que os quilombos foram uma das primeiras formas de defesa dos negros, contra não só a escravização, mas também contra a discriminação racial e o preconceito que se estenderam para além da abolição da escravatura.

Qual a importância das comunidades indígenas e quilombolas?

As comunidades tradicionais, sejam ribeirinhos, indígenas, pescadores, quilombolas, entre outros, mantêm uma íntima relação com o Meio Ambiente, passada de geração para geração e relacionada à sua dependência de obtenção de recursos para sua subsistência, como alimento.

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