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As principais evidências da evolução são os registros fósseis e as semelhanças anatômicas, fisiológicas, celulares e moleculares entre os seres vivos.
Segundo as teorias evolutivas, a vida surgiu no planeta e desde então espécies têm surgido, desaparecido e mudado ao longo do tempo. Diversas evidências sustentam esse fato e a seguir vamos conhecer cada uma delas.
→ Evidência Fóssil
Os fósseis são restos ou vestígios de organismos preservados que possuem mais de 10 mil anos e fornecem importantes informações a respeito da vida nos tempos pretéritos e como era o ambiente em determinada época. Ossos, marcas de dentes, pegadas e fezes petrificadas são exemplos de fósseis.
Os fósseis são considerados evidências da evolução porque, por meio deles, é possível observar as características de seres vivos que hoje não mais compõem a fauna e a flora do planeta. Analisando o conjunto de organismos fósseis, é possível ver que o planeta em que vivemos hoje é completamente diferente biologicamente do planeta de 65 milhões de anos atrás. Assim sendo, eles comprovam que a vida surgiu e modificou-se através do tempo.
→ Evidências anatômicas e fisiológicas
Algumas espécies apresentam características anatômicas que muito se assemelham com aquelas presentes em indivíduos de outras espécies. Apesar de muitas vezes essas estruturas não apresentarem a mesma função, é possível inferir que, em algum momento, essas espécies possuíram um ancestral comum.
Quando uma determinada espécie possui órgãos que se desenvolvem de maneira semelhante à de outra, dizemos que elas possuem órgãos homólogos. Esses órgãos podem ou não apresentar a mesma função. Como exemplo, podemos citar o braço de um ser humano e a asa de um morcego.
Outras vezes, no entanto, os órgãos possuem a mesma função, mas pela análise da anatomia, é possível verificar que a origem embrionária é diferente. Nesses casos, dizemos que os órgãos são análogos e surgiram provavelmente como uma forma de adaptação a um determinado ambiente. Como exemplo, podemos citar as asas das borboletas e dos pássaros.
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Os órgãos vestigiais, que podem ser definidos como estruturas atrofiadas que possuem uma função pouco expressiva, também são considerados uma evidência da evolução. Provavelmente, esses órgãos eram importantes nos ancestrais de determinada espécie e, com a evolução, eles se tornaram pouco funcionais e regrediram. Como exemplo de órgãos vestigiais, podemos citar o apêndice nos humanos.
→ Evidências celulares e moleculares
A análise das células e a bioquímica dos organismos têm revelado que existe muita semelhança entre todos os seres vivos. Esse fato sugere que, em algum ponto da história evolutiva, tivemos um ancestral comum.
Quando analisamos as células, é possível perceber que as espécies são bastante semelhantes entre si. A semelhança também é grande entre o código genético, uma vez que o DNA e o RNA possuem apenas quatro bases diferentes. Essas bases são as responsáveis pelas características de todos os seres vivos existentes no planeta.
Percebe-se, portanto, que a teoria da evolução é sustentada por diversos pilares e cada dia é mais evidente que os seres vivos sofrem mudanças através do tempo.
Aproveite para conferir as nossas videoaulas sobre o assunto:
Por Vanessa Sardinha dos Santos
Estes exercícios sobre as evidências da evolução lhe ajudarão na compreensão desse tema e também a fixar esse conteúdo. Publicado por: Vanessa Sardinha dos Santos
A teoria da Evolução, apesar de apresentar uma grande quantidade de evidências que afirmam sua veracidade, ainda é alvo de muitas discussões. Um dos fatos que confirmam a evolução diz respeito à presença de estruturas atrofiadas, que recebem o nome de:
a) órgãos análogos.
b) órgãos homólogos.
c) órgãos vestigiais.
d) apêndices.
As asas de um morcego e as asas de um inseto apresentam a mesma função, entretanto, não possuem a mesma origem embrionária. Sendo assim, essas estruturas podem ser consideradas:
a) homólogas.
b) análogas.
c) vestigiais.
d) fósseis.
Alguns órgãos, tais como a asa de uma ave e o braço humano, possuem mesma origem embrionária, mesmo apresentando funções diferentes. Essas estruturas são resultado de pressões seletivas diferentes, que causam um fenômeno conhecido como:
a) evolução convergente.
b) evolução divergente.
c) isolamento reprodutivo.
d) isolamento geográfico.
(UFU-MG) Quando a semelhança entre estruturas animais não é sinal de parentesco, mas conseguida pela ação da seleção natural sobre espécies de origens diferentes, fala-se em:
a) convergência adaptativa.
b) isolamento reprodutivo.
c) irradiação adaptativa.
d) isolamento geográfico.
e) alopatria.
(Fuvest) Qual das alternativas apresenta um par de estruturas homólogas?
a) Asa de morcego e asa de borboleta.
b) Carapaça de tatu e concha de caramujo.
c) Nadadeira de peixe e asa de borboleta.
d) Asa de ave e asa de morcego.
e) Concha de caramujo e escama de peixe.
respostas
Alternativa “c”. Algumas estruturas são chamadas de vestigiais por apresentarem-se bem reduzidas e com pouca ou nenhuma função. O apêndice vermiforme no homem é considerado, por muitos autores, como uma estrutura vestigial.
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Alternativa “b”. Chamamos de estruturas ou órgãos análogos aqueles que possuem a mesma função, mas não apresentam a mesma origem.
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Alternativa “b”. Dizemos que houve uma evolução divergente quando temos órgãos homólogos que surgiram em decorrência da adaptação dos organismos aos diferentes modos de vida.
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Alternativa “a”. Quando uma estrutura apresenta-se semelhante em espécies diferentes, mas não possui a mesma origem embrionária, dizemos que ela é resultado de uma convergência adaptativa. Isso ocorre em decorrência de uma pressão evolutiva similar nessas espécies.
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Alternativa “d”. A asa de uma ave e a asa de um morcego são estruturas homólogas, pois possuem a mesma origem embrionária. Alguns autores, entretanto, consideram os esqueletos desses animais homólogos, mas os órgãos análogos.
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