Qual o modelo mais aceito para explicar a estrutura e organização da membrana plasmática?

Assim, existem bicamadas lipídicas com diferentes composições de fosfolipídios, como as mostradas de I a V.

 

Qual o modelo mais aceito para explicar a estrutura e organização da membrana plasmática?

Qual das bicamadas lipídicas apresentadas possui maior fluidez?
A) I
B) II
C) III
D) IV
E) V

02) (Enem/2018) Visando explicar uma das propriedades da membrana plasmática, fusionou-se uma célula de camundongo com uma célula humana, formando uma célula híbrida. Em seguida, com o intuito de marcar as proteínas de membrana, dois anticorpos foram inseridos no experimento, um específico para as proteínas de membrana do camundongo e o outro para as proteínas de membrana humana. Os anticorpos foram visualizados ao microscópio por meio de fluorescência de cores diferentes.

Qual o modelo mais aceito para explicar a estrutura e organização da membrana plasmática?

A mudança observada da etapa 3 para a etapa 4 do experimento ocorre porque as proteínas
A) movimentam-se livremente no plano da bicamada lipídica.
B) permanecem confinadas em determinadas regiões da bicamada.
C) auxiliam o deslocamento dos fosfolipídios da membrana plasmática.
D) são mobilizadas em razão da inserção de anticorpos.
E) são bloqueadas pelos anticorpos.

03) (UECE/2018) Analise as seguintes afirmações sobre a membrana plasmática e assinale-as com V ou F conforme sejam verdadeiras ou falsas.

( ) Cada tipo de membrana possui proteínas específicas que funcionam como portas de entrada e saída de moléculas do meio interno para o meio externo à célula, e vice versa.
( ) Mosaico fluido é o modelo válido para explicar a membrana plasmática, mas não para as membranas que envolvem as organelas celulares.
( ) As proteínas periféricas se encontram embutidas nas membranas, interagindo fortemente com as porções hidrofóbicas dos lipídios e, por essa razão, são de difícil isolamento em laboratório.
( ) O2, CO2, ácidos graxos e hormônios esteroides são substâncias que entram e saem da célula por difusão simples, pois o movimento acontece apenas pela força do gradiente de concentração.

A sequência correta, de cima para baixo, é:
A) V, F, V, F
B) F, V, F, V
C) V, F, F, V
D) F, V, V, F

04) (UERJ/2018) A composição assimétrica da membrana plasmática possibilita alguns processos fundamentais para o funcionamento celular. Um processo associado diretamente à estrutura assimétrica da membrana plasmática é:
A) síntese de proteínas
B) armazenamento de glicídios
C) transporte seletivo de substâncias
D) transcrição da informação genética

05) (UERJ/2017)   Os diferentes tipos de transplantes representam um grande avanço da medicina. Entretanto, a compatibilidade entre doador e receptor nem sempre ocorre, resultando em rejeição do órgão transplantado. O componente da membrana plasmática envolvido no processo de rejeição é:
A) colesterol
B) fosfolipídeo
C) citoesqueleto
D) glicoproteína

06) (Pism – UFJF/ julho 2021)  O glicocálice, além de proporcionar resistência a membrana plasmática, constitui uma barreira contra agentes químicos e físicos do meio extracelular, confere a capacidade de reconhecimento entre as células e proporciona a formação de uma malha extracelular que mantem este ambiente adequado com a retenção de nutrientes e enzimas. O glicocálice e formado por:

A) Ribossomos e ATP.
B) Colesterol e vitamina.
C) ATP e ADP.
D) Glicoproteinas e glicolipideos.
E) Açúcar e ribossomos.

07) (FGV/2017) As setas 1, 2 e 3, na figura seguinte, indicam biomoléculas com ponentes da membrana plasmática de uma célula animal.

Modelo mosaico fluído. Uma membrana ao mesmo tempo fluida (para garantir mobilidade) e levemente rígida (para impedir que se quebrasse). A fluidez devido presença de fosfolipídios na maior parte dela, e a rigizes por conta do colesterol, com proteínas que transpassam uma ou várias vezes essa membrana, permitindo passagem de moléculas não polares e íons, e com moléculas polares passando por difusão.

Confira um artigo completo que falamos sobre a Membrana Plasmática para esclarecer todas as suas dúvidas. Ao final, confira alguns materiais educativos para complementar ainda mais os seus estudos.

Boa leitura!

Função da Membrana Plasmática

Cada célula do seu corpo é delimitada por uma bolha minúscula de membrana e essa membrana tem a consistência semelhante ao óleo de salada.

E qual é exatamente a sua função? A membrana plasmática não define apenas as bordas da célula, mas também permite que a célula interaja com seu ambiente de forma controlada. As células devem ser capazes de excluir, absorver e excretar diferentes substâncias, cada uma em quantidades específicas. Além disso, devem ser capazes de se comunicar com outras células, identificando-se e compartilhando informações.

Para executar essas funções, a membrana plasmática precisa de lipídios, que formam uma barreira semipermeável entre a célula e seu ambiente. Ela também precisa de proteínas, que estão envolvidas no transporte através da membrana e na comunicação celular, e carboidratos (açúcares e cadeias de açúcar), que enfeitam as proteínas e os lipídios e ajudam as células a reconhecerem umas às outras.

Modelo do Mosaico Fluido da Membrana Plasmática

Qual o modelo mais aceito para explicar a estrutura e organização da membrana plasmática?

Imagem: Modelo do mosaico fluido. Fonte: OpenStax Biology.

O modelo da estrutura da membrana plasmática aceito atualmente, chamado de modelo mosaico fluido, foi proposto pela primeira vez em 1972. Este modelo tem evoluído ao longo do tempo, mas ainda fornece uma boa descrição básica da estrutura e comportamento das membranas em muitas células.

De acordo com o modelo de mosaico fluido, a membrana plasmática é um mosaico de componentes, principalmente de fosfolipídios, colesterol e proteínas, que se movem livremente e com fluidez no plano da membrana. Ou seja, um diagrama da membrana é apenas um instantâneo de um processo dinâmico em que os fosfolipídios e as proteínas estão continuamente deslizando uns entre os outros.

Curiosamente, esta fluidez significa que se você inserir uma agulha muito fina em uma célula, a membrana irá simplesmente fluir ao redor da agulha; e, uma vez que a agulha é removida, a membrana irá se reconstituir sem qualquer problema.

Composição e Estrutura

Os principais componentes da membrana plasmática são os lipídios (fosfolipídios e colesterol), as proteínas e os grupos de carboidratos que estão anexados a alguns lipídios e proteínas.

Um fosfolipídio é um lipídio composto por glicerol, duas caudas de ácido graxo e uma cabeça com um grupo de cadeias de fosfato. Membranas biológicas normalmente envolvem duas camadas de fosfolipídios com suas caudas apontando para dentro, uma estrutura chamada de camada dupla de fosfolipídio. O colesterol, outro lipídio composto por quatro anéis de carbono interligados, é encontrado ao lado dos fosfolipídios no núcleo da membrana.

As proteínas das membranas podem se estender parcialmente pela membrana plasmática, cruzar a membrana completamente, ou ficar livremente anexadas a superfícies de dentro ou de fora. Grupos de carboidrato estão presentes apenas na superfície externa da membrana plasmática e estão anexados a proteínas, formando glicoproteínas, ou lipídios, formando glicolipídios.

SE LIGA! As proporções de proteínas, lipídios e carboidratos na membrana plasmática variam entre tipos de células diferentes. Contudo, para uma célula humana normal, as proteínas são responsáveis por cerca de 50 por cento da composição da massa; os lipídios (de todos os tipos) são responsáveis por 40 por cento; e os 10 por cento restantes vêm dos carboidratos.

Fosfolipídios

Os fosfolipídios, dispostos em uma bicamada, compõem o tecido básico da membrana plasmática. Eles são bem adequados a esta função, porque eles são anfifílicos, ou seja, eles têm regiões hidrofílicas e hidrofóbicas.

A parte hidrofílica, ou com afinidade por água, de um fosfolipídio é a sua cabeça, a qual possui um grupo fosfato carregado negativamente, além de um pequeno grupo adicional, que também pode ser carregado ou polar. A cabeça hidrofílica dos fosfolipídios em uma membrana bicamada é voltada para parte externa, entrando em contato com o fluido aquoso dentro e fora da célula. Como a água é uma molécula polar, ela prontamente forma uma interação eletrostática (baseada em carga) com as cabeças dos fosfolípidos.

A parte hidrofóbica, ou “que tem medo de água”, de um fosfolipídio, consiste em suas cadeias longas e apolares de ácidos graxos. As cadeias de ácidos graxos podem facilmente interagir com outras moléculas apolares, mas não muito bem com a água. Por causa disso, é mais favorável energeticamente para os fosfolipídios colocarem suas cadeias de ácido graxo na parte interna da membrana, onde elas estão protegidas da água ao seu redor. A dupla camada de fosfolipídios formada por essas interações produz uma boa barreira entre o interior e o exterior da célula, porque água e outras substâncias carregadas ou polares não podem cruzar facilmente o núcleo hidrofóbico da membrana.

Qual o modelo mais aceito para a constituição da membrana plasmática?

O modelo da estrutura da membrana plasmática aceito atualmente, chamado de modelo mosaico fluido, foi proposto pela primeira vez em 1972.

Qual o modelo que representa a estrutura da membrana plasmática?

A membrana plasmática é uma estrutura constituída basicamente de uma bicamada de fosfolipídios com proteínas inseridas nessa camada. O modelo que a descreve atualmente é o chamado modelo do mosaico fluído.

Qual a melhor descrição para o modelo da estrutura da membrana mais aceito é proposto por Singer e Nicolson?

O modelo do mosaico fluido foi proposto em 1972, por Singer e Nicholson, para explicar a estrutura da membrana plasmática. Ele possui essa denominação porque a membrana plasmática assemelha-se a um mosaico formado por proteínas inseridas em um fluido de lipídios.

Como é a estrutura e organização da membrana plasmática?

A membrana plasmática é constituída por uma bicamada lipídica com proteínas inseridas, além de carboidratos e esteroides. Além de proteínas e lipídeos, a membrana plasmática também apresenta em sua constituição cadeias de carboidratos.