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e Química Depende da natureza e da rugosidade da su- perfície (coefi ciente de atrito) e é proporcio- nal à força normal de cada corpo. Transforma a energia cinética do corpo em outro tipo de energia (calor ou som) que é liberada ao meio. É calculada pela seguinte relação: Fat = μ . N μ = coefi ciente de atrito (adimensional) N = Força Normal (N) Quando empurramos um carro, observa- mos que até o carro entrar em movimento é necessário que se aplique uma força maior do que a força necessária quando o carro já está em movimento. Isto acontece pois existem dois tipos de atrito: o estático (parado) e o di- nâmico (movimento). Atrito Estático: atua quando não há desli- zamento dos corpos. A força de atrito estáti- co máxima é igual a força mínima necessária para iniciar o movimento de um corpo. Neste caso, é usado no cálculo um coefi ciente de atrito estático (μest): Fat est = μest . N Atrito Dinâmico: atua quando há desliza- mento dos corpos. Quando a força de atrito estático for ultrapassada pela força aplicada ao corpo, este entrará em movimento, e pas- saremos a considerar sua força de atrito dinâ- mico. No seu cálculo é utilizado o coefi ciente de atrito cinético (μd): Fatd = μd . N Força Centrípeta (Fcp) Quando um corpo efetua um Movimento Circular, sofre uma aceleração que é respon- sável pela mudança da direção do movimen- to, a qual chamamos aceleração centrípeta. A equação da Força Centrípeta é: Fcp = m . acp m = massa do corpo, medida em kg. acp = aceleração centrípeta, em m/s que pode ser escrita acp = v 2/R v = velocidade em m/s R = raio da circunferência Sabendo que existe uma aceleração e sendo dada a massa do corpo, podemos, pela 2ª Lei de Newton, calcular uma força (centrípeta) que assim como a aceleração centrípeta, aponta para o centro da traje- tória circular. Sem a Força Centrípeta, um corpo não poderia executar um movimento circular. Quando o movimento for circular uniforme (MCU), a aceleração centrípeta é constante, portanto, a força centrípeta também é cons- tante. A força centrípeta é a resultante das forças que agem sobre o corpo, com direção perpendicular à trajetória. Força Elástica (Fel) Quando aplicamos uma força F em uma mola presa em uma das extremidades a um suporte, e em estado de repouso (sem ação de nenhuma força), a mola tende a deformar (es- ticar ou comprimir, dependendo do sentido da força aplicada). Robert Hooke (1635-1703) estudou que a deformação da mola aumenta proporcionalmente à força. Daí estabeleceu- -se a seguinte Lei de Hooke: Fel = k . x acp Raio Corpo V F Fat 10EdiCase Publicações Fel = intensidade da força aplicada (N); k = constante elástica da mola (N/m); x = deformação da mola (m). A constante elástica da mola (k) depende principalmente da natureza do material de fabricação da mola e de suas dimensões. Sua unidade mais comum é o N/m (Newton por metro). Mecânica: Hidrostática Teorema de Stevin: a diferença entre as pressões de dois pontos de um fl uido em equi- líbrio é igual ao produto entre a densidade do fl uido, a aceleração da gravidade e a diferen- ça entre as profundidades dos pontos. Seja um líquido qualquer de densidade d em um recipiente qualquer, escolhemos dois pontos arbitrários Q e R. As pressões em Q e R são: PQ = d . hQ . g PR = d . hR . g P = Pressão do corpo, em Pascal (Pa) d = densidade do líquido, em kg/m3 h = altura do ponto de pressão, em metros (m) g = aceleração da gravidade (m/s2) A diferença entre as pressões dos dois pon- tos é 'P = d . g . 'h Concluímos que todos os pontos a uma mesma profundidade, em um fl uido homogê- neo estão submetidos à mesma pressão. Se o ponto estiver na superfície do líquido, a pres- são será igual à pressão atmosférica. Teorema de Pascal: o acréscimo de pres- são exercida num ponto em um líquido ideal em equilíbrio se transmite integralmente a todos os pontos desse líquido e às paredes do recipiente que o contém. Quando aplicamos uma força a um líquido, a pressão causada se distribui integralmente e igualmente em todas as direções e sentidos. Uma das principais aplicações do teorema de Pascal é a prensa hidráulica. Este meca- nismo consiste em dois cilindros de raios dife- rentes A e B, interligados por um tubo, no seu interior existe um líquido que sustenta dois êmbolos de áreas diferentes S1 e S2. Exemplo: Considere o sistema abaixo: F1 = F2 S1 S2 Ao aplicar uma Força (F1) de 12N em S1 (menor) com 0,1 m2, qual a força (F2) trans- mitida ao êmbolo maior (S2) inicialmente com 1 m2? F1 = F2 12 = F2 F2 = 120NS1 S2 0,1 1 Empuxo (E): é uma força vertical, orien- tada de baixo para cima, cuja intensidade é R Q hQ Δh hR F2 F1 S1S2 Repouso F deformação 11 Enem | Física e Química igual ao peso do volume de fl uido deslocado por um corpo total ou parcialmente imerso. Arquimedes (287a.C. - 212a.C.) descobriu esse cálculo com a fórmula: E = df . Vfd . g E = Empuxo (N) df = densidade do fl uido (kg/m³) Vfd = Volume do fl uido deslocado (m³) g = aceleração da gravidade (m/s²) Pressão hidrostática: é a pressão (p) exer- cida sobre o fundo de um recipiente com um líquido de massa (m ou μ= m/V), altura (h), num local onde a aceleração da gravidade é (g), representada pela expressão: p = μ . g . h Mecânica: Trabalho Na Física, o termo trabalho é utilizado quando falamos no Trabalho realizado por uma força, ou seja, o Trabalho Mecânico. Uma força aplicada em um corpo realiza um traba- lho quando produz um deslocamento no cor- po. Utilizamos a letra grega tau minúscula (T) para expressar trabalho. A unidade de Traba- lho no S.I. é o Joule (J). Quando uma força tem a mesma direção do movimento o trabalho realizado é positi- vo: > 0; Quando uma força tem direção opos- ta ao movimento o trabalho realizado é ne- gativo: < 0. O trabalho resultante é obtido através da soma dos trabalhos de cada força aplicada ao corpo, ou pelo cálculo da força resultante no corpo (TR = T1 + T2 + T3 ...). Quando a força é pa- ralela ao deslocamento, ou seja, o vetor des- locamento e a força não formam ângulo entre si, calculamos o trabalho: T = F . 's T = Trabalho F = Força 's = Espaço do deslocamento do corpo Mecânica: Potência Dois carros saem da praia em direção a ser- ra (h = 600m). Um dos carros realiza a viagem em 1 hora, o outro demora 2 horas para che- gar. Qual dos carros realizou maior trabalho? Nenhum dos dois. O Trabalho foi exatamente o mesmo. Entretanto, o carro que andou mais rápido desenvolveu uma Potência maior. A unidade de potência no S.I. é o watt (W). 1 W = 1 J/1 s. Além do watt, usa-se com frequência as unidades: 1kW (1 quilowatt) = 1000W, 1MW (1 megawatt) = 1000000W = 1000kW, 1cv (1 cavalo-vapor) = 735W, 1HP (1 horse-power) = 746W. Mecânica: Energia Energia é a capacidade de executar um trabalho. Energia mecânica é aquela que acontece devido ao movimento dos corpos ou armazenada nos sistemas físicos. Dentre as diversas energias conhecidas, as que veremos no estudo de dinâmica são: Energia Cinética; Energia Potencial Gravitacional; Energia Po- tencial Elástica. Energia Cinética (EC): é a energia ligada ao movimento dos corpos. Resulta da transfe- rência de energia do sistema que põe o corpo em movimento. Sua equação é dada por: EC = m.v2/2. A unidade de energia é a mesma do trabalho: o Joule (J). Teorema da Energia Cinética (TEC): o tra- balho da força resultante (TR) é medido pela variação da energia cinética. P = mfd . g E m 12EdiCase Publicações TR = m . v 2 - m . v0 2 2 2 Energia Potencial (EP): é a energia que pode ser armazenada em um sistema físi- co e tem a capacidade de ser transformada em energia cinética.