Após quase seis meses de portas fechadas, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio), no Aterro do Flamengo, reabriu hoje (12) para o público em novo horário de funcionamento de quinta a domingo. O museu teve as atividades suspensas por causa das medidas de isolamento social para evitar a propagação do novo coronavírus (covid-19).
Esta reabertura traz algumas novidades como um cuidadoso protocolo de segurança para os visitantes, com a aferição de temperatura na entrada, uso obrigatório de máscara, tapetes sanitizantes, distanciamento orientado e totens de álcool 70%, entre outras medidas.
Neste retorno, o museu vai funcionar em novos horários - quinta e sexta, das 13h às 18h e sábado e domingo, das 10h às 18h - e com uma nova forma de entrada: sem cobrança obrigatória de ingresso, a partir do modelo de contribuição sugerida.
"Estamos comprometidos em servir a comunidade, abrindo nossas portas para a visitação de todos. Por isso, o ingresso ao museu passa a ser gratuito com contribuição sugerida", disse, em nota, o diretor executivo do MAM Rio, Fabio Szwarcwald, "Os visitantes podem optar por pagar o valor sugerido, contribuir com outra quantia ou entrar de graça".
A arquitetura do MAM Rio possibilita aos visitantes um espaço amplo de circulação tanto nas áreas expositivas, quanto nas áreas externas. Com isso, o museu vai controlar o fluxo de visitantes, à capacidade máxima de 200 visitantes/hora, e gerenciar as medidas de distanciamento mínimo de 1,5 metro.
“Um grupo de trabalho multidisciplinar, envolvendo a produção, educação, design e museologia, foi montado para desenvolver os protocolos do MAM, incorporando recomendações do Conselho Internacional de Museus e também outras medidas desenvolvidas em redes no Rio com a participação do MAM, tanto para assegurar a volta dos públicos, quanto dos funcionários”, afirmou a diretora adjunta institucional, Lucimara Letelier.
O museu reabriu com as exposições Irmãos Campana - 35 Revoluções, Wanda Pimentel e a nova Campos Interpostos, as duas últimas com a curadoria de Fernando Cocchiarale e Fernanda Lopes.
No último dia 5, foi o Museu do Amanhã, na Praça Mauá, zona portuária do Rio de Janeiro, que reabriu ao público.
Publicidade Para chamar atenção para a luta pela preservação da Amazônia, o festival Virada Cultural Amazônia de Pé ocupa o Museu de Arte Moderna (MAM) neste domingo (4) com apresentações musicais, atividades para crianças e a coleta de assinaturas para um projeto de lei que pretende
proteger mais de 57 milhões de hectares na floresta.
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Realizado pela ONG Nossas, o evento terá dez horas de programação gratuita. Das 10h às 16h, o público poderá curtir atrações infantis. Em seguida, será a vez dos shows. Artistas amazônidas, como Silvan Galvão e Carimbloco, Felipe Cordeiro e Manoel Cordeiro, e Nic Dias, estão entre os participantes, além de nomes como Geraldo Azevedo, Metá Metá, Edgar, BK e Samba Que Elas Querem, entre outros.
O festival em terras cariocas faz parte da ação coletiva que irá levar uma série de eventos a diversas cidades do Brasil entre 3 e 10 de setembro para celebrar o Dia da Amazônia. A mobilização é parte da campanha Amazônia de Pé, uma proposta de projeto de lei de iniciativa popular que pretende proteger a floresta por meio da destinação de mais de 57 milhões de terras públicas, que são o principal alvo do desmatamento e garimpo na região. Segundo o Imazon, nos últimos 12 meses o bioma teve o maior índice de desmatamento em 15 anos.
Museu de Arte Moderna. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo. Dom. (4), 10h/22h. Grátis.
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