Que sensações a leitura do poema despertou em você compartilhe com os colegas e o professor

O que a leitura desse poema desperta em você?

5) A leitura do poema desperta no leitor a consciência em relação à realidade das classes sociais menos favorecidas, muito diferente da realidade de quem pode ter seus problemas resolvidos com mais facilidade. 6) O poema faz referência a problemas sociais como a fome, a miséria, a falta de moradia, etc.

O que você costuma considerar ao ler poemas para seus alunos?

10 motivos para ler poemas infantis às crianças desde cedo

  • Formação do imaginário. A poesia contribui para a formação do imaginário, do simbólico e da criatividade. ...
  • Beleza. ...
  • Sensibilidade estética. ...
  • Memorização. ...
  • Percepção melódica. ...
  • Construção de imagens e metáforas. ...
  • Percepção de ritmos. ...
  • Interpretação de formas.

Como deve ser a leitura em voz alta de um poema?

Resposta. A leitura em voz alta de um poema deve ser feita de forma clara, seguindo o ritmo do poema, calma e em voz alta para os outros escutarem de forma lúcida e harmônica.

Quais as rimas do poema identidade?

Este poema "IDENTIDADE " foi escrito em VERSOS. ... temos rimas nos versos 9,10e 11 voador/lutador/campeão nos versos 17/19 vencedor/goleador.

Como encontrar rimas em um poema?

Na poesia, as rimas se caracterizam pela repetição de sons no final de dois ou mais versos, conferindo musicalidade ao poema. As rimas podem ser classificadas quanto à fonética, quanto ao valor, quanto à acentuação e quanto à posição no verso e na estrofe.

 Poema: Da calma e do silêncio

            Conceição Evaristo

Quando eu morder

 a palavra, 

por favor, 

não me apressem,

quero mascar,

rasgar entre os dentes,

a pele, os ossos, o tutano

do verbo,

para assim versejar

o âmago das coisas. 

Quando meu olhar

se perder no nada,

por favor, 

não me despertem,

quero reter,

no adentro da íris,

a menor sombra,

do ínfimo movimento.

Quando meus pés

abrandarem na marcha,

por favor, 

não me forcem.

Caminhar para quê?

Deixem-me quedar,

deixem-me quieta,

na aparente inércia.

Nem todo viandante 

anda estradas,

há mundos submersos,

que só o silêncio

da poesia penetra. 

Conceição Evaristo. Da calma e do silêncio. In: Poemas da recordação e outros movimentos. Belo Horizonte: Nandyala, 2008.

Fonte: Língua Portuguesa – Estações – Ensino Médio – Volume Único. 1ª edição, São Paulo, 2020 – editora Ática – p. 62-3.

Entendendo o poema:

01 – Que sensações a leitura do poema despertou em você?

      Resposta pessoal do aluno.

02 – Releia a primeira estrofe do poema.

a)   Explique a metáfora presente nos versos “quero mascar, / rasgar entre os dentes, / a pele, os ossos, o tutano / do verbo”.

O eu lírico compara a palavra ao corpo de um animal ou de um ser humano. Pois tem pele, ossos e tutano. Compara ainda o fazer poético, o “versejar”, ao ato de morder, mascar, rasgar esse corpo entre os dentes.

b)   Qual é a função dessa metáfora no poema? Que efeito de sentido ela gera?

Por meio dessa metáfora, o eu lírico intensifica o sentido de profundidade da palavra poética, atribuindo a ela um caráter visceral, orgânico, vivo. Ao mascar, morder, a palavra, quer alcançar, ou “versejar”, “o âmago das coisas”, o que é comparável à expressão “chegar ao tutano do osso”.

03 – Na segunda estrofe, o eu lírico pede que não seja despertado. Por quê?

      Porque ele está olhando para o vazio, num estado de contemplação, reflexão, necessário ao seu fazer poético. Ele busca olhar para o exterior para captá-lo e internalizá-lo.

04 – Para você, o que representa a imagem da caminhada presente na última estrofe? Explique sua interpretação com base no texto.

      Resposta pessoal do aluno.

05 – Como o título, “Da calma e do silêncio”, se relaciona com o caráter metalinguístico do poema?

      O título sintetiza os elementos necessários para a poeta desenvolver seu trabalho artístico. Ela precisa da calma e do silêncio.

06 – Compare agora o fazer poético de Conceição Evaristo ao de Fernando Pessoa e ao de Manoel de Barros. Eles se aproximam ou se distanciam? Explique.

      Conceição Evaristo entende o fazer poético como um processo visceral, que é possível por meio de uma viagem interior, de autoconhecimento. Assim, distancia-se do fazer poético de Fernando Pessoa, pois não explicita a racionalidade do processo criativo, e aproxima-se, em “Da calma e do silêncio”, do fazer poético de Manoel de Barros em “O apanhador de desperdícios”, que afirma usar a palavra para compor seus silêncios. O caráter introspectivo está presente em ambos. Do mesmo modo, também se aproxima desse poeta por preferir um ritmo mais lento para a composição e para a vida.

07 – Com quais poemas você se identifica mais? Compartilhe suas impressões com os colegas e o professor.

      Resposta pessoal do aluno.

Que sensações e sentimentos a leitura do poema despertou em você?

Resposta: a) Saudade . b) O principal assunto abordado no poema é a Solidão.

Que sensações a leitura do poema despertou em você da calma e do silêncio?

Resposta verificada por especialistas A) As sensações que a leitura do poema me despertou foram ao sentimento incessável de liberdade, assim como a vontade que o eu lírico tem de poder falar quando quiser e o que quiser.

Quais Sensacoes o poema provocou em você?

Resposta verificada por especialistas A) As sensações que o poema me transmitem são de paz e tranquilidade, como se o eu lírico estivesse em um lugar pacífico.

Quais os sentimentos despertados na leitura?

O sentimento que era despertado pela leitura de romances era a empatia, que, conforme afirma Hunt, é a capacidade que um ser humano tem de se colocar e respeitar a subjetividade de outros sujeitos e não menosprezar seus sentimentos.

Toplist

Última postagem

Tag