Conheça mais sobre esta rara doença de pele, que atinge principalmente bebês recém-nascidos.
Certamente você nunca ouviu falar sobre epidermólise bolhosa, não é mesmo? É uma doença genética e hereditária, que é pouco conhecida pela população em geral. Estima-se que cerca de 500 mil pessoas no mundo tenham esta doença, que afeta principalmente os bebês.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a epidermólise bolhosa faz parte do grupo de doenças raras. Ela ocorre devido à mutação genética de elementos proteicos responsáveis pela fixação das camadas da derme e da epiderme. Sua principal característica é a formação de bolhas e lesões em pele e mucosas.
A doença não tem cura, mas também não é contagiosa e a confirmação dela é obtida por meio de diagnóstico com biopsia da pele e imunofluorescência direta. Crianças que têm essa doença são conhecidas como crianças borboletas devido à fragilidade provocada pela alteração nas proteínas responsáveis pela união das camadas da pele.
Há casos de crianças que nascem sem pele em algumas partes do corpo, o que favorece o risco de infecções e sepse. As feridas provocam fortes dores e a sensação que se tem é de uma queimadura de segundo grau. Além disso, os portadores da doença sofrem discriminação devido à baixa informação sobre a doença.
Conheça os quatro tipos principais da epidermólise bolhosa:
- Epidermólise bolhosa simples (EBS): a formação da bolha é superficial e não deixa cicatrizes. O surgimento das bolhas diminui com a idade.
- Epidermólise bolhosa juncional (EBJ): as bolhas são profundas, acometem a maior parte da superfície corporal e o óbito pode ocorrer antes do primeiro ano de vida. Uma vez controladas as complicações, a doença tende a melhorar com a idade.
- Epidermólise bolhosa distrófica (EBD): as bolhas também são profundas e se formam entre a derme e a epiderme, o que leva a cicatrizes e muitas vezes perda da função do membro. É a forma que deixa mais sequelas.
- Síndrome de Kindler: é uma mistura
das outras formas anteriores e a bolha se forma entre a epiderme e a derme. Apresenta bolhas, sensibilidade ao sol, atrofia de pele, inflamação no intestino e estenose de mucosas.
O tratamento exige o acompanhamento profissional adequado para prever e evitar complicações. Por isso, é recomendada uma equipe multidisciplinar, a fim de garantir qualidade de vida ao paciente e diminuir os sintomas provocados pela doença. Ela não impede que a criança ou adulto tenha uma vida praticamente normal.
Saber mais sobre a epidermólise bolhosa ajuda a procurar o tratamento mais adequado. A informação é uma grande aliada no combate ao preconceito e na difusão de conhecimento, tendo em vista que ainda se sabe muito pouco sobre a doença. O Laboratório Behring apoia esta causa que valoriza os cuidados à saúde.
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Uma queimadura é definida como sendo uma lesão traumática que acontece na pele e é ocasionada por algum agente externo.
Esse agente externo pode ser um produto químico ou alguma substância que esteja muito aquecida, como a água fervendo. Um choque elétrico, por exemplo, também é capaz de resultar em uma queimadura.
O sol é capaz de causar uma queimadura na pele, na chamada queimadura solar, sendo que essa é considerada também uma queimadura térmica.
Quais são os tipos de queimadura?
As queimaduras podem ir além da pele, atingindo até mesmo os músculos e ossos. Cada tipo de queimadura recebe uma classificação, de acordo com o seu tamanho e a profundidade que atingiu o corpo do indivíduo.
Podemos ter queimaduras de 1° grau, queimaduras de 2° grau e queimaduras de 3° grau.
Na queimadura de 1° grau, a pele costuma ficar avermelhada e pode descamar, mas não forma bolhas. Esse é um tipo de queimadura doloroso, mas que não costuma causar nenhum sintoma mais grave porque só atinge a camada superficial da pele. Boa parte das queimaduras causadas pelo Sol são consideradas queimaduras de 1° grau.
A queimadura de 2° grau pode atingir a derme e, além da vermelhidão e da dor, similares à queimadura de 1° grau, a pessoa pode desenvolver bolhas e a queimadura pode ter uma aparência mais úmida. Podem se perder algumas terminações nervosas, o que pode ser muito doloroso, e a pessoa pode perder também pelos e algumas glândulas sudoríparas, devido à profundidade. Seu tempo de cura é maior, mas o corpo não costuma ficar com marcas.
A queimadura de 3° grau é o tipo mais grave, porque pode atingir não somente a pele, mas também os músculos e ossos. Suas lesões possuem uma grande gravidade, sendo que é a cura é obtida somente por meio de enxertos e cirurgia.
O que fazer após uma queimadura?
Muitas pessoas tratam a queimadura em casa, mas é preciso tomar cuidado ao utilizar remédios caseiros e substâncias que acabam por piorar a queimadura.
Após uma queimadura, a melhor forma de tratar a lesão é interrompendo o contato da pele com a substância que está causando a queimadura e lavar o local atingido com água corrente gelada. É preciso manter o membro queimado ou a parte do corpo que foi queimada debaixo d’água até que o local seja resfriado. Depois disso, procure ajuda médica para saber como proceder com o tratamento da queimadura.
É importante não estourar bolhas de jeito nenhum, porque elas acabam por proteger a pele.
No caso de uma queimadura solar, é possível utilizar unguentos que aliviam a dor da queimadura. É importante reforçar que sofrer queimaduras solares pode atingir diretamente a saúde da pele, causando problemas futuros e aumentando as chances do indivíduo desenvolver, por exemplo, câncer de pele. O protetor solar é essencial para prevenir queimaduras solares.
No caso de queimaduras de maior gravidade, de segundo ou terceiro grau, o tratamento só efeito sob indicação médica.
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