Qual modal de transporte de cargas e de maior concentração no Brasil?

Transporte Rodoviário: 3 curiosidades do setor no Brasil

Atualmente, o transporte rodoviário de cargas é responsável por mais de 50% da movimentação de mercadorias no país.

Em 2021, o setor gerou mais de 94 mil vagas de emprego, além de mobilizar diretamente, ano após ano, o PIB (Produto Interno Bruto).

Por se tratar de uma das potências nacionais, existem curiosidades e dificuldades únicas da área. Por exemplo, você sabia que o Brasil possui a 4° maior rede de estradas do mundo?

Leia este artigo da Viena Log até o final e descubra outros quatro fatos interessantes sobre o transporte rodoviário de cargas no Brasil.

1) O Brasil tem a maior concentração rodoviária de cargas do mundo

O nosso primeiro fato interessante sobre o transporte rodoviário de cargas é: em comparação com as principais economia do mundo, o Brasil é o país que tem a maior concentração rodoviária de cargas.

Segundo dados do Banco Mundial, em todo território nacional, 58% do transporte no país é feito por rodovias. Em comparação, a China utiliza 50% e a Rússia 43% de suas estradas para o transporte de mercadorias.

Ou seja, dominância no setor é um fato inquestionável. Os modais ferroviário e por cabotagem, por exemplo, representam 21% e 12% da movimentação, respectivamente.

Entretanto, viajar pelas estradas não é tarefa fácil. É preciso muito planejamento e estar sempre alerta aos perigos envolvidos.

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2) Pouca pavimentação e outras dificuldades no transporte rodoviário

O segundo fato diz respeito a pavimentação das estradas brasileiras. Você sabia que apenas cerca de 12% das rodovias são pavimentadas?

Justamente por isso, é fundamental contar com uma transportadora de cargas experiente!

Há mais de 20 anos no mercado, a Viena Log conta com equipes treinadas e qualificadas para enfrentar as dificuldades do dia a dia. Desde a coleta até a entrega das cargas.

Além das dificuldades logísticas, é essencial estar atendo aos perigos!

Para que as mercadorias cheguem seguras até o destino, a Viena Log conta com um sistema moderno de monitoramento. Sendo capaz de rastrear desde a coleta, até a entrega final dos produtos.

3) Quantas mulheres estão nas cabines de caminhão no Brasil?

O transporte rodoviário de cargas faz parte de uma gama de áreas tradicionais. Ou seja, infelizmente, ainda é muito comum encontrar pensamentos machistas no setor.

Contudo, a cultura da estrada, cada vez mais, acompanha as mudanças presentes no mundo. Assim como a tecnologia foi abraçada pelo setor, as mulheres também ocuparam o seu lugar nas estradas.

Segundo dados da pesquisa CNT (Confederação Nacional de Transportes), existem aproximadamente 10 mil mulheres conduzindo caminhões em todo território nacional.

Percentualmente, elas representam 0,5 dos motoristas. Entretanto, a tendência é que este número aumente.

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A economia brasileira é altamente dependente do transporte rodoviário. Cerca de 65% do transporte de cargas do Brasil passa por rodovias, segundo o Relatório Executivo do Plano Nacional de Logística 2025.

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Outros levantamentos, como a Fundação Dom Cabral, mostram uma subordinação ainda maior ao modal, que pode chegar até a 75% da matriz de transportes. Apenas 9,4% das cargas passam pelo modal marítimo; 5,8% pelo aéreo; 5,4 % pelo ferroviário; 3% via cabotagem e apenas 0,7% no sistema hidroviário.

Essa alta dependência compromete a competitividade dos produtos brasileiros, em especial no mercado internacional, uma vez que os gastos com transporte podem representar até 7% do PIB nacional, conforme levantamento da Confederação Nacional dos Transportes (CNT). 

Incentivo ao transporte rodoviário

Safra nacional é transportada por estradas ruins e longas distâncias. (Fonte: Shutterstock)

O primeiro incentivo ao transporte rodoviário no Brasil surgiu a partir da década de 1920, com a criação de associações particulares para elaborar estudos e divulgar o modal no Brasil. Desde então, cresceu o número de defensores da transferência dos investimentos da matriz ferroviária para a rodoviária.

Em um primeiro plano geral para viação nacional, realizado em 1934, ambas as modalidades estavam contempladas, com uma preferência ainda pelos trens. Dez anos depois, o primeiro Plano Rodoviário Nacional foi elaborado e previa que as rodovias não deveriam competir com as ferrovias, mas não estabelecia uma integração entre os dois modais.

A partir da década de 1950, com uma nova legislação e a autonomia administrativa e financeira do Departamento Nacional de Estradas e Rodagens (DNER), começa a ser observada uma considerável ampliação de rodovias em comparação a ferrovias, processo que apenas se intensificou nos anos seguintes.

Entre 1969 e 2008, a malha rodoviária cresceu 180% em quilômetros. No mesmo período,  a quilometragem ferroviária contraiu 14,5% e a navegação diminuiu, apesar de nossos portos e terminais terem ampliado significativamente a movimentação de cargas.

Nas duas últimas décadas, o governo federal realizou investimentos descontinuados na malha ferroviária e no transporte aquaviário. Entretanto, não foram suficientes para reverter essa tendência de concentração no transporte rodoviário.

Problemas do modal único

A concentração do modal rodoviário provoca problemas como congestionamentos no Porto de Santos. (Fonte: Shutterstock)

Os altos custos de transporte rodoviário têm grandes reflexos negativos sobre os preços recebidos pelos produtores — especialmente aqueles localizados em regiões mais distantes dos portos — e também no preço final pago pelo consumidor.

Outro problema relacionado ao escoamento da produção por meio de rodovias é a concentração do transporte após a colheita, acarretando problemas de congestionamento nas estradas e nos terminais exportadores.

Além disso, a utilização maciça das rodovias para transportar os produtos brasileiros deixa o país refém da alta dos preços de combustível e da variação cambial no mercado internacional. 

Essa dependência deixa o Brasil frágil diante de crises provocadas pela paralisação dos caminhoneiros, como ocorreu em 2018, que provocou perdas da ordem de R$ 75 bilhões, segundo a Sociedade Nacional de Agricultura.

Investimento em modais de transporte

Especialistas defendem uma urgente descontinuidade da dependência do País em relação ao transporte rodoviário, com um equilíbrio maior de investimentos entre os modais. 

Apesar disso, o Ministério da Infraestrutura prevê que 89% dos R$ 6,36 bilhões de investimentos públicos em 2021 sejam destinados para rodovias. Apenas 9% estão previstos para ferrovias, 2% serão destinados a aeroportos e nenhum investimento público será realizado nos portos.

Entidades da indústria e do agronegócio defendem a abertura de concorrências internacionais para explorar os transportes ferroviário, marítimo e fluvial. Nesse sentido, o Ministério da Infraestrutura prevê um investimento em concessões na ordem de R$ 128 bilhões em 2021. Destes, 72,3% deverão ser destinados para o modal rodoviário, 19,4% para o ferroviário, 5,3% para aeroportos e 3,1% para portos.

Fonte: UFPE, CNT, ONTL, SNA, Agência Senado.

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9310171cookie-checkA dependência do transporte rodoviário no Brasil

Qual modal que mais transporta cargas no Brasil?

1. Transporte rodoviário. O transporte rodoviário de cargas é o mais utilizado no Brasil, é realizado através das rodovias e estradas em carretas, caminhões e outros tipos de veículo. É uma opção popular devido à sua versatilidade em relação ao tipo de mercadoria a ser transportada e por alcançar a maior parte do país.

Qual modal predominante no Brasil?

O transporte rodoviário é o mais conhecido e é o modal de transporte mais utilizado no brasil em toda a extensão do território nacional. Aliás, desde a década de 50, com a implantação da indústria automobilística no Brasil, há um crescimento na distribuição por meio de caminhões e carretas nas rodovias brasileiras.

Qual modal ocupa a maior parte matriz de transportes no Brasil?

Em relação à participação, de acordo com dados da CNT, o modal rodoviário dentro da matriz de transporte tem sua maior participação no setor, contando com 61,1% das cargas, seguido do ferroviário com 20,7% e aquaviário com 13,6%. Esses três modais representam 95,4% de toda a carga transportada no país.

Qual o modal de transporte com maior capacidade de carga?

O modal dutoviário tem uma capacidade mais alta que os demais. Por isso, é um dos tipos de modais mais aconselhável para e capaz de transportar produtos para longas distâncias e em grandes quantidades.

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