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TOC SexualTOC SexualTOC Sexual: Entenda o que é o TOC Sexual, Sintomas e Como Funciona o Tratamento. O que é TOC?TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) é um transtorno psicológico que tem como principal característica a presença de pensamentos e ações obsessivas e compulsivas. O TOC é um Transtorno de Ansiedade. As obsessões são pensamentos, imagens ou impulsos indesejados que invadem a cabeça da pessoa sem que ela queira ou tenha controle sobre isso. Como consequência, o paciente é tomado por sentimentos de preocupação, culpa, angústia ou medo. Na tentativa de se livrar de tais pensamentos obsessivos, as pessoas com o problema desenvolvem um comportamento compulsivo, chamado de ritual. Os rituais são atos físicos ou mentais que seguem regras rígidas na busca de aliviar a ansiedade causada e afastar ameaças. Quem tem a doença passa a ser uma pessoa sistemática, por exemplo preocupando-se em excesso com a limpeza do ambiente ou higiene pessoal, muitas vezes lavando as mãos ou tomando banho diversas vezes. Os movimentos de repetição e checagem, além da mania de contagem são características muito notadas. Quem tem Transtorno Obsessivo Compulsivo também pode acumular objetos sem valor e utilidade de maneira compulsiva, além disso, muitos dos pacientes com o problema apresentam medos excessivos e costumam ter a mente invadida por pensamentos impróprios, agressivos ou trágicos. As características e sintomas do TOC vão variar de acordo com a categoria em que ele se encaixa. Os pensamentos de cunho sexual também podem surgir com transtorno obsessivo compulsivo. Tais pensamentos podem envolver homossexualidade, pedofilia e até a própria família, o que gera uma repulsa muito grande no paciente e, consequentemente, o aumento do medo e dos comportamentos compulsivos. O que é TOC Sexual?O TOC Sexual é uma das variáveis do Transtorno Obsessivo Compulsivo e está relacionado à Ansiedade. Ele acontece quando a pessoa passa a ter pensamentos obsessivos de cunho sexual e, por não conseguir controlá-los, desenvolve rituais compulsivos para tentar aliviar o sentimento de culpa e a ansiedade. A pessoa é tomada por ideias, imagens e pensamentos involuntários e persistentes sobre coisas muitas vezes impróprias. É comum quem possui Transtorno Obsessivo Compulsivo Sexual pensar, com temor, em temas como infidelidade, pedofilia, incesto, abuso sexual, comportamento sexual violento, homossexualidade, pensamentos sexuais com amigos, estupro, entre outros. Assim como os outros tipos de TOCs, o portador do TOC Sexual acaba desenvolvendo um comportamento compulsivo para lidar com seus pensamentos. Ou seja, em geral, a pessoa sente que precisa fazer alguma coisa para que os pensamentos diminuam ou não se tornem realidade. Quando o sofrimento é muito intenso a pessoa pode deixar de frequentar lugares ou evitar contato e situações que podem ser associados ao problema. Também é comum o paciente desenvolver outros comportamentos e rituais compulsivos que envolvem repetição, contagem, acúmulo, necessidade de ordem, oração ou qualquer comportamento que reduza a ansiedade. Sintomas TOC SexualOs sintomas de quem tem TOC Sexual podem ser divididos em dois: os obsessivos e os compulsivos. Os que dizem respeito à compulsão geram uma mudança de comportamento e, no geral, se manifestam de forma semelhante em pessoas que possuem outros tipos de transtorno obsessivo compulsivo. Já os sintomas relacionados à obsessão, por serem ligados a alterações de pensamentos, costumam ser bastante específicos. Confira alguns deles: Sintomas Obsessivos
Sintomas Compulsivos
O importante aqui é que qualquer que seja o comportamento, ele faz parte de um ritual de neutralização da angústia que o pensamento obsessivo gera. Causas TOC SexualApesar de as causas do TOC Sexual não serem bem esclarecidas, existem alguns fatores que podem ser desencadeantes. A doença pode surgir devido a uma predisposição genética. Ou seja, se parentes de sangue sofrem ou sofreram com o problema ou quaisquer outros transtornos psicológicos (especialmente os de ansiedade), as chances são maiores. Há ainda indícios de que fatores biológicos, como doenças neurológicas, uso de medicamentos e alterações na comunicação entre algumas zonas cerebrais, podem acarretar na doença. Fatores ambientais relacionados ao histórico de vida, vivências que tenham relação com sexualidade, rotina, estresse, relação familiar, relações amorosas e até mesmo traumas também podem causar o TOC Sexual. Quem pode Desenvolver TOC SexualO Transtorno Obsessivo Compulsivo, no geral, pode aparecer em todas as idades, sendo que os picos de incidência estão entre crianças de período escolar e jovens adultos, na faixa etária dos 18 e 20 anos. Nessa fase, o problema tende a se manifestar mais no sexo masculino, mas não deixa de aparecer em mulheres também. Ambos os gêneros são afetados pela doença. Isso, entretanto, não significa que pessoas com uma maior faixa etária não possam desenvolver o problema. Pessoas que tem familiares de primeiro grau com TOC ou outros transtornos psicológicos tem mais chances de desenvolver a doença. O TOC Sexual também pode aparecer após conflitos conjugais, divórcios, problemas familiares, no âmbito social, ou após algum fator desencadeante de cunho sexual, ou não. Como saber se tenho TOC ou se meus Pensamentos são Verdadeiros?Uma das maiores angústias de quem tem TOC Sexual é o fato de não saber se os pensamentos imorais e impróprios são verdadeiros ou consequência do TOC Sexual. Desta forma, o paciente experimenta muita angustia. E é justamente por conta dessa confusão que a pessoa acaba adotando um comportamento compulsivo, realizando rituais para tentar aliviar a ansiedade e a culpa. Assim, o fato de a pessoa sentir tal culpa e adotar um comportamento compulsivo para se livrar dela já mostra que, na verdade, o pensamento não é verdadeiro e sim fruto do Transtorno Obsessivo Compulsivo Sexual. Quem sofre com o problema tem a preocupação com o fato de que pensamentos de origem sexual proibidos ou ilegais possam um dia levá-los a agir de acordo com esses desejos, seja sobre pedofilia, violência sexual, incesto, homossexualidade, ou qualquer outro. A principal diferença psicológica é que uma pessoa com TOC Sexual achará tais pensamentos obsessivos inconcebíveis. Isso faz com que o paciente com o Transtorno se sinta repelido pelas suas próprias ideias. Portanto, é importante esclarecer que o TOC Sexual nada tem a ver com fantasias sexuais. As fantasias tendem a ser, para a pessoa que as vive, prazerosas e sem culpa. Já as obsessões sexuais causadas pelo transtorno são indesejadas, causam angústia, vergonha e um sentimento de aversão/repulsa. Além disso, dificilmente a pessoa acometida pelo TOC se sentirá de fato atraída e excitada devido a tais pensamentos. Sendo assim, ela utiliza seus mecanismos de defesa evitando situações ligada a essas ideias. Nível de Sofrimento do Paciente com TOC sexualOs pacientes com TOC, no geral, sofrem muito com o problema pois vivem ansiosos, angustiados e com medo de seus próprios pensamentos. O fato de não conseguirem controla-los torna a vida com a doença muito mais difícil. Além de poder causar compulsões incapacitantes, a pessoa acometida pelo TOC Sexual ainda costuma lutar contra suas próprias ideias. O medo de que os pensamentos impróprios sejam verdadeiros gera muita angústia e sentimento de culpa nos pacientes. Isso pode afetar a sua vida em todos os sentidos, tanto no trabalho quanto no âmbito familiar e social. Impacto na Vida do PacienteOs pacientes com TOC Sexual podem ter sérios impactos tanto em sua vida social quanto no ambiente familiar. O distúrbio, se não tratado corretamente, pode acarretar em inúmeras limitações. Isso acontece porque, devido a tantas obsessões quanto às compulsões, os portadores da doença acabam tendo uma quantidade considerável de seu tempo mental ocupado, interferindo nas relações e em diversas esferas da vida. Além disso, por conta do medo que é desenvolvido devido aos pensamentos impróprios, o indivíduo com TOC, muitas vezes, passa a evitar situações que possam gerar esse medo. Isso faz com que o paciente fique cada vez mais limitado e recluso, já que ele pode diminuir a frequência em locais comuns, para se relacionar ou interagir. TOC tem Cura?O TOC tem Controle. Controle significa manter os sintomas muito baixos ou inexistentes. Seu tratamento exige, em alguns casos, acompanhamento multidisciplinar: Psiquiátrico e Psicológico. Quando feito de maneira adequada, o tratamento tem a função de minimizar os sintomas, dando ao paciente a possibilidade de voltar à rotina normalmente e ter uma boa qualidade de vida. É importante salientar que a pessoa com TOC Sexual pode ter recaídas ou voltar a ter o problema. Portanto, é essencial manter o acompanhamento psicológico para impedir que isso aconteça. [cta id=”4005″ vid=”0″]Tratamento para TOC sexualO tratamento para o TOC Sexual, geralmente, é multidisciplinar e se baseia em medicamentos prescritos por um psiquiatra somado à psicoterapia com abordagem Comportamental. Os profissionais mais qualificados para acompanhar o paciente com o problema são os psicólogos e os psiquiatras, que saberão qual conduta adotar de acordo com os sintomas e histórico de cada indivíduo. – Tratamento Medicamentoso – PsiquiatraO Tratamento Medicamentoso para o TOC Sexual deve ser feito sempre com o acompanhamento de um psiquiatra, que irá prescrever os remédios ideais para tratar de cada caso. O médico avaliará os sintomas e intensidade deles e a partir disso, decidir que classe de medicamentos terá melhor resultado. Quando tomados corretamente, tais medicamentos tem uma importante ação para ajudar a reduzir os sintomas do TOC Sexual. – Tratamento Psicológico TOCAssim como no tratamento de outros tipos de Transtornos Obsessivo Compulsivos, a psicoterapia se mostra eficaz contra o TOC Sexual. O principal método utilizado é a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC). Ela irá ajudar o paciente a reduzir o comportamento obsessivo e compulsivo mesmo quando não há uma boa resposta dos medicamentos prescritos pelo psiquiatra. A TCC faz com que o paciente desafie seus medos, por exemplo, fazendo eles se exporem às situações que costumam evitar e prevenindo as respostas e rituais compulsivos. Além disso, são utilizadas técnicas para a correção de crenças e pensamentos distorcidos que existem e mantem o TOC Sexual. Isso é feito através da reestruturação cognitiva. Assim, o paciente irá aprender a controlar a sua ansiedade e diminuir suas obsessões e compulsões, eliminando gradualmente os sintomas. Conheça a Psicóloga Fabíola Luciano Psicóloga Fabíola Luciano – CRP 104468 Especialista pela Universidade de São Paulo – USP
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Últimos ArtigosConsultasNa primeira consulta o paciente apresentará suas queixas, sintomas ou razões pelas quais busca acompanhamento terapêutico, bem como a Psicóloga Fabiola explicará como funciona o tratamento e quais condutas terapêuticas são mais recomendadas de acordo cada caso. Valores e agendamentoEntre em contato através do Fale Conosco. ConsultóriosMenu
Entre em contato conosco! Olá, Gostaria de mais informações sobre Consultas. Como é a sexualidade de um bipolar?Durante episódios de hipomania e mania, caracterizados por aumento acentuado de energia, aceleração do pensamento, aumento da atividade e busca de novidades, entre outros sintomas, a pessoa com transtorno bipolar costuma apresentar também aumento da libido, as vezes intensamente.
Quem tem transtorno bipolar pode fazer sexo?Já a opção sexual é um caso isolado. O importante é ajudá-lo a procurar tratamento adequando a este transtorno que no caso é fundamental o acompanhamento do psiquiatra e da psicoterapia simultaneamente para o controle das crises e para evitar que ele se prejudique com esses comportamentos compulsivos.
Como é o relacionamento amoroso de um bipolar?Talvez na relação com uma pessoa bipolar, a imprevisibilidade e a inconstância (os altos e baixos), tragam situações de estresse e desgaste a mais, mas também a intensidade com que as pessoas bipolares se entregam nas coisas que fazem podem trazer momentos muito bons e gratificantes na relação.
Quem tem transtorno bipolar se apaixona?Uma pessoa com transtorno bipolar de humor pode se apaixonar normalmente e ter uma vida conjugal saudável, mas o transtorno deve estar devidamente medicado e um acompanhamento psicológico sendo feito.
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