A cleopatra viveu no mesmo tempo que tutan kamon

PORTUGUES – DESCRIÇÃO E OBJETIVOS A Revista Mundo Antigo é uma publicação científica semestral sem fins lucrativos de História Antiga, Medieval e Arqueologia do Núcleo de Estudos em História Medieval, Antiga e Arqueologia Transdisciplinar (NEHMAAT) do curso de História da Universidade Federal Fluminense – Instituto de Ciência da Sociedade e Desenvolvimento Regional – ESR – Campos dos Goytacazes. A Revista Mundo Antigo tem por objetivo: • Promover o intercâmbio entre pesquisadores, professores e pós-graduandos do Brasil e do exterior. • Disseminar pesquisas de professores e pós-graduandos do Brasil e do exterior. • Permitir acesso ágil e fácil à produção acadêmica de modo a ser usada em pesquisas futuras por discentes e docentes. • Estimular a produção de conhecimento sobre a História Antiga, História Medieval e Arqueologia Antiga. • Divulgar publicações, eventos, cursos e sites, quando possível, de modo a contribuir com a pesquisa docente e discente. • Estabelecer uma relação entre mundo antigo e mundo contemporâneo, quando possível, para uma melhor compreensão dos processos históricos. Todos os direitos reservados aos autores. Os artigos são de responsabilidade de seus autores. ENGLISH – DESCRPITION AND OBJECTIVES The Mundo Antigo Journal is an open journal (free of charge) publication of Ancient History, Middle Ages and Archaeology from Núcleo de Estudos em História Medieval, Antiga e Arqueologia Transdisciplinar (NEHMAAT - Center for Studies in Middle Ages, Ancient History and Interdisciplinary Archaeology) of undergraduate program in History, of University Federal Fluminense – Instituto de Ciência da Sociedade e Desenvolvimento Regional – ESR – Campos dos Goytacazes city (Rio de Janeiro – Brazil). The Mundo Antigo Journal aims to: • To promote exchange between researchers, teachers and graduate students from Brazil and abroad. • Disseminate research professors and graduate students from Brazil and abroad. • Allow access faster and easier to scholar research in order to be used in future research by students and teachers. • Stimulate the production of knowledge about Ancient History, Medieval History and Ancient Archaeology. • Disseminate publications, events, courses and sites in order to contribute to the research staff and students. • Establish a relationship between ancient and modern world, when possible, to a better understanding of historical processes. All rights reserved to the authors. The articles are the responsibility of their authors. PORTUGUES - LINHA EDITORIAL E DE PESQUISA Usos do Passado no Mundo Moderno e Contemporâneo. Visa analisar a utilização ou apropriação de elementos do mundo antigo e medieval como forma de legitimidade cultural, social e das relações de poder no mundo moderno e contemporâneo. Cultura, Economia, Sociedade e Relações de Poder na Antiguidade e na Idade Média. Permite ampla possibilidade de pesquisa no que se refere à Antiguidade e a Idade Medieval. Com relação à Antiguidade pretende-se privilegiar culturas tais como: Egito, Grécia, Roma, Mesopotâmia, Pérsia e Índia em princípio. Religião, Mito e Magia na Antiguidade e na Idade Média. Permite ampla possibilidade de pesquisa sobre práticas mágico-religiosas e relações sociais e de poder. Cultura, Religião e Sociedade na África Antiga e Medieval. Visa analisar sociedades africanas complexas e a ocupação de certas regiões da África pelas civilizações do Mediterrâneo tomando por base as contribuições européias, norte-americanas e sul-americanas, bem como as contribuições de pesquisadores africanistas. ENGLISH - LINE EDITORIAL AND RESEARCH Uses of the Past in Modern and Contemporary World. Aims to analyze the use and appropriation of elements of ancient and Middle Ages to promote cultural and social legitimacy in the modern and contemporary world. Culture, Economy, Society and Power Relations in Antiquity and the Middle Ages. Allows ample opportunity to study with regard to the antiquity and Middle Ages. Regarding the antiquity intended to focus on cultures such as Egypt, Greece, Rome, Mesopotamia, Persia and India in principle. Religion, Myth and Magic in Antiquity and the Middle Ages. Allows ample opportunity to research magic-religious practices, and social relation of power. Culture, Religion and Society in Ancient Africa and African Middle Ages. Aims to analyze African societies and the occupation of Africa (certain areas by Mediterranean societies) based upon Europe, North America and South America contributions as well as the African researchers. Prof. Dr. Julio Cesar Mendonça Gralha (UFF-ESR) (Editor)

Cleópatra

Cleópatra, rainha do Egito de 51-30 aC, era filha de Ptolomeu XII Auletes.

Falava seis idiomas, era uma política admirável e soube usar sua sedução para garantir uma posição favorável ao Egito dentro da crescente influência de Roma.

Biografia de Cleópatra

A cleopatra viveu no mesmo tempo que tutan kamon

Cleópatra é o nome sete rainhas do Egito. A mais conhecida foi Cleópatra VII (Alexandria 69 aC a 30 aC -Alexandria), rainha de 51-30 aC, durante a conquista romana.

Filha de Ptolomeu XII, Cleópatra foi a primeira rainha grega a falar egípcio, adotar certas crenças faraônicas e queria devolver ao Egito seu antigo esplendor.

Subiu ao trono aos 18 anos e enfrentou uma guerra contra o irmão.

Posteriormente, foi amante de Júlio César, que lhe garantiu o trono do Egito. Em seguida, se relacionou com Marco Antônio. De ambos teve filhos que estavam destinados a serem soberanos.

Com a derrota de Marco Antônio pelas tropas de Otávio Augusto, o primeiro comete suicídio. Para não se tornar um brinquedo nas mãos do novo conquistador, Cleópatra também se mata, deixando-se morder por uma serpente.

Cleópatra, a Rainha do Egito

Conforme o estipulado por seu pai reinou junto ao irmão e depois se casou com ele, prática comum desta dinastia. Por causa dos conflitos que surgem entre a jovem rainha e os partidários do irmão, Cleópatra pede ajuda a Roma para tentar transformar a invasão romana numa aliança favorável ao Egito.

Assim torna-se amante de Júlio César e, posteriormente, mãe do seu filho. César arrisca sua posição, mas defende os direitos de Cleópatra ao trono. Sufoca a rebelião em Alexandria e faz dela a única rainha do Egito.

Em seguida, Cleópatra se reúne com Júlio César em Roma, mas ali não é bem recebida devido às intrigas, especialmente daqueles que desejavam matá-lo. Após o assassinato de Júlio César, volta ao Egito com o filho.

Relações com Marco Antônio

Em Roma, o Segundo Triunvirato formado por Marco Antônio, Otávio e Lépido, planeja a expansão dos domínios romanos para o Oriente.

Por isso, Marco Antônio convoca Cleópatra para um encontro na cidade de Cilícia. A rainha foi numa embarcação adornada de ouro e prata a fim mostrar toda riqueza e poder egípcio. Marco Antônio se apaixona por ela, mas deve voltar a Roma para casar-se com Otávia.

Apesar de ter dado a luz a gêmeos, Alexandre e Cleópatra, a rainha encontrou-se isolada, após a volta de Marco Antônio. Em 37 aC, a pedido de Antônio, empreendeu uma expedição contra os Partos e os dois se juntam em Antioquia.

O terceiro filho, Ptolomeu Filadélfio, nasceu no ano seguinte, mas a guerra contra os Partos termina em derrota e Otávio usa este fato para instigar os romanos contra Marco Antônio.

Marco Antônio ainda faz de Cleópatra rainha da Síria, Cilícia, Chipre e Arábia. Isto provoca a ira de Otávio que declara guerra a Cleópatra.

À frente de uma frota poderosa, Marco Antônio é derrotado por Otávio e o general Agripa. Marco Antônio consegue chegar às costas de Alexandria e acredita que foi abandonado por Cleópatra.

Desta maneira, comete suicídio com sua espada. Por sua vez, ao saber desta atitude, Cleópatra prefere seguir o amante e mata-se também, deixando-se picar por uma cobra.

Saiba mais sobre:

  • Egito Antigo
  • Civilização Egípicia

Mito da Cleópatra no Ocidente

Cleópatra entrou no imaginário ocidental como sinônimo de beleza e sedução. O fato de ter conquistado a dois homens poderosos do seu tempo contribuiu para a construção desta lenda.

As pinturas históricas do século XIX e também os filmes realizados no seculo XX reforçaram esta imagem que privilegiam seus atributos físicos em detrimento da sua inteligência.

A cleopatra viveu no mesmo tempo que tutan kamon
A morte de Cleópatra inspirou artistas como Hans Makart.

Filmes sobre Cleópatra

  • César e Cleópatra. Direção: Gabriel Pascal. Ano: 1945.
  • Cleópatra. Direção:Joseph L. Mankiewicz. Ano: 1963.

Quiz de personalidades que fizeram história

A cleopatra viveu no mesmo tempo que tutan kamon

Bacharelada e Licenciada em História, pela PUC-RJ. Especialista em Relações Internacionais, pelo Unilasalle-RJ. Mestre em História da América Latina e União Europeia pela Universidade de Alcalá, Espanha.

Quem foi o maior amor de Cleópatra?

Marco Antônio se estabeleceu em Alexandria e Otávio permaneceu em Roma. Seguindo o exemplo de César, Marco Antônio também se tornou amante de Cleópatra. Ele era casado com Otávia, irmã de Otávio, mas a mandou de volta a Roma, devolvendo-a ao irmão para se casar com Cleópatra segundo as tradições egípcias.

Como era a real aparência de Cleópatra?

A partir da pesquisa, foi possível concluir que Cleópatra tinha um grande nariz, queixo pontudo e lábios finos. Além disso, também tinha aproximadamente 1,52 m de altura e pele escura. A Rainha Cleópatra VII Filopátor governou os reinos do Egito entre 51 e 30 a.C. e fazia parte da última dinastia de faraós.

Qual era a cor da pele de Cleópatra?

As evidências obtidas pelo estudo das dimensões do crânio de Arsinoe indicam que ela tinha algumas características de brancos europeus, antigos egípcios e africanos negros.

Quantas Cleópatra existiu?

Ela pertencia à dinastia dos Ptolomeus, uma família de origem grega que administrou o Egito entre 305 a.C. e 30 a.C. “Existiram 7 Cleópatras e 15 Ptolomeus durante o reinado ptolomaico”, diz o historiador Júlio Gralha, especialista em Egito Antigo.