Como a prática de atividades física melhora o sistema circulatório?

Como a prática de atividades física melhora o sistema circulatório?

Wellington Carvalho

10/04/2014 às 20h03 - quinta-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h00

As doenças cardiovasculares continuam sendo a primeira causa de mortes no mundo. Todos os anos, mais de 17 milhões de pessoas morrem em decorrência desses quadros clínicos, conforme aponta a Organização Mundial de Saúde (OMS). Por isso, abandonar o sedentarismo, manter uma alimentação equilibrada e realizar exercícios físicos são fatores preponderantes que garantem uma vida mais saudável.

À Super Rede Boa Vontade de Comunicação (Rádio, TV, Internet e Publicações), o cardiologista Marcelo Durval afirma que, “quando uma pessoa pratica alguma atividade física regularmente, pode diminuir os níveis de pressão arterial, da obesidade e ter uma melhora no condicionamento físico. O coração agradece quando as atividades são feitas, no mínimo, cinco vezes por semana”.

Vale ressaltar que os exercícios físicos não podem ser realizados de qualquer maneira. “Estudos mostram que os infartos acometem mais aqueles que não costumam fazer atividade [constantemente], e de repente resolvem fazer toda a carga  num só dia”, explicou o especialista.

EXCLUSIVO NA WEB
Ao programa Viver é Melhor!, da Boa Vontade TV, o cirurgião vascular Celso Bregalda explicou a importância dos exercícios físicos e quais os mais adequados para a saúde do coração. Assista!


Leia também

Como a prática de atividades física melhora o sistema circulatório?
Como a prática de atividades física melhora o sistema circulatório?

Sistema cardiovascular e suas respostas ao 

exerc�cio f�sico. Uma breve revis�o sistem�tica

El sistema cardiovascular y sus respuestas al ejercicio f�sico. Una breve revisi�n

Como a prática de atividades física melhora o sistema circulatório?

 

*Graduado em Educa��o F�sica pela Unimontes

**Professor/a do Departamento de Educa��o F�sica de Educa��o F�sica da Unimontes

***Professor da escola preparat�ria de cadetes do ar � EPCAR

****Programa de P�s Gradua��o Stricto Sensu em Ci�ncias da Sa�de da Unimontes

*****Programa de P�s-Gradua��o Associado em Educa��o F�sica da UFV e UFJF

(Brasil)

Jeilson Antunes de Freitas*

Eric Hudson Evangelista e Souza*

Luciana Mendes Oliveira**

Alisson Gomes da Silva*** *****

Wellington Danilo Soares** ****

Alex Sander Freitas**

Vin�cius Dias Rodrigues** ****

 

Resumo

          O sistema cardiovascular possui fun��o fundamental na resposta do corpo ao exerc�cio f�sico. No momento em que iniciamos um exerc�cio diversas respostas cardiovasculares s�o desencadeadas permitindo que a realiza��o do mesmo aconte�a satisfatoriamente. Os principais par�metros influenciados de maneira aguda s�o: a press�o arterial, a freq��ncia card�aca e o duplo produto. Quando o exerc�cio � praticado sistematicamente algumas adapta��es cr�nicas podem acontecer nesses par�metros diferenciando indiv�duos treinados de sedent�rios. Compreender a estrutura do sistema cardiovascular, bem como o comportamento dos seus par�metros ao exerc�cio de maneira aguda e cr�nica favorece o aperfei�oamento das t�cnicas de prescri��o de treinamento e a obten��o de melhores resultados. Assim este trabalho teve como objetivo apresentar uma revis�o sobre a fisiologia do sistema cardiovascular e a resposta de seus principais par�metros ao exerc�cio.

          Unitermos:

Sistema cardiovascular. Exerc�cio f�sico.  
Como a prática de atividades física melhora o sistema circulatório?
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, A�o 19, N� 195, Agosto de 2014. http://www.efdeportes.com

Como a prática de atividades física melhora o sistema circulatório?

1 / 1

Introdu��o

    O sistema cardiovascular � uma conex�o direta entre uma bomba, um circuito que gera alta press�o com canais de trocas de nutrientes e um sistema de coleta e retorno que exerce baixa press�o sobre o organismo (McARDLE; KATCH e KATCH, 2003).Esse sistema � constitu�do pelo cora��o, vasos sangu�neos e o sangue que � bombeado por todo corpo em um circuito fechado. Esta circula��o sangu�nea se divide em circula��o pulmonar e sist�mica, sendo a �ltima respons�vel pelo resto do corpo (ROBERGS e ROBERTS, 2002; POWERS e HOWLEY, 2000).

    O cora��o � composto por tr�s tipos de m�sculos: m�sculo ventricular, atrial e fibras excitat�rias e condutoras. As contra��es dos m�sculos atrial e ventricular formam o ciclo card�aco a partir da s�stole (contra��o) e di�stole (relaxamento) (GUYTON e HALL, 2006; POWERS e HOWLEY, 2000). Guyton e Hall (2006) asseguram que cada ciclo � iniciado pela produ��o espont�nea do potencial de a��o no nodo sinusal, que est� situado na parede lateral superior do �trio direito.

    O sangue � o l�quido que circula dentro do sistema vascular, tendo componentes celulares (hemat�crito: 45%) e n�o celulares (plasma: 55%) (ROBERGS e ROBERTS, 2002). SegundoBerne e Levy (2000), o fluxo sangu�neo segue uma trajet�ria unidirecional, isto se deve aos folhetos localizados no cora��o onde esta distribui��o � controlada. Esses folhetos ou v�lvulas impedem o movimento retr�grado do sangue, s�o elas: atrioventriculares direita e esquerda, v�lvula semilunar pulmonar e v�lvula semilunar a�rtica (POWERS e HOWLEY, 2000).

    De acordo com McArdle; Katch e Katch (2003), os tubos de alta press�o acoplados ao cora��o que levam o sangue rico em oxig�nio para os tecidos s�o denominados de art�rias. As arter�olas s�o vasos menores que recebem o sangue rico em oxig�nio das art�rias. Robergs e Roberts (2002)contribuem inferindo que os vasos sangu�neos de menor di�metro que t�m sua parede constitu�da por apenas uma camada de c�lulas s�o chamados de capilares (respons�veis pelas trocas). As v�nulas recebem o sangue dos capilares e o transporta a veias de maior calibre (BERNE e LEVY, 2000).

    Powers e Howley (2000) consideram como as fun��es mais importantes do sistema cardiovascular: ofertar quantidades significativas de oxig�nio para todo o organismo, regular a temperatura corporal, transportar nutrientes para todo o corpo e retirar os metab�litos do organismo atrav�s da hemodin�mica.

    Quando o indiv�duo se encontra em repouso, o cora��o bombeia de 4 a 6 litros de sangue por minuto, j� durante o exerc�cio de alta intensidade, o cora��o bombeia o sangue quatro a sete vezes mais do que em repouso (GUYTON E HALL, 2006). Considerando Powers e Howley (2000), a quantidade de sangue bombeado pelo cora��o deve ser aumentada devido � alta demanda de oxig�nio do m�sculo esquel�tico, por isso respostas hormonais agudas e cr�nicas s�o necess�rias para suprir a oferta de oxig�nio.

    O d�bito card�aco (DC) se refere � quantidade de sangue bombeado pelo cora��o durante o per�odo de 1 minuto. Em indiv�duos adultos em repouso isso representa cerca de 5.000 ml/min. (GUYTON; HALL, 2006). O rendimento do cora��o depende da velocidade de bombeamento (frequ�ncia card�aca (FC)) e da quantidade de sangue ejetada com cada golpe (volume sist�lico de eje��o). O DC pode ser obtido atrav�s da multiplica��o entre da FC e o volume sist�lico (McARDLE; KATCH e KATCH, 2003).

    Portanto, o controle da press�o arterial, da frequ�ncia card�aca e do duplo produto possui um papel fundamental para o sistema cardiovascular, conforme j� descrito por Guyton e Hall (2002), pois suas adequadas manuten��es s�o fundamentais para permitir a realiza��o das trocas de nutrientes e excretas apropriadas ao funcionamento do organismo.

    Assim este trabalho teve como objetivo apresentar uma revis�o sobre a fisiologia do sistema cardiovascular e a resposta de seus principais par�metros ao exerc�cio.

Press�o arterial

    A press�o arterial (PA) � a for�a exercida contra a parede das art�rias, sendo determinada pela quantidade de sangue bombeado e pela resist�ncia do fluxo sangu�neo. O valor mais alto da PA � denominado de press�o sist�lica (PAS) e ocorre durante a contra��o ventricular esquerda (s�stole). O valor mais baixo � a press�o diast�lica (PAD) e ocorre durante o relaxamento do ciclo card�aco (di�stole), indicando a resist�ncia perif�rica. Guyton e Hall (2002) relatam que a resist�ncia perif�rica � definida como a dificuldade do sangue fluir dentro dos vasos sangu�neos. Ambas s�o expressas em mmHg (mil�metros de merc�rio). A press�o arterial � habitualmente menor em mulheres (McARDLE; KATCH e KATCH, 2003; POWERS e HOWLEY, 2000).

    Segundo a VI Diretrizes Brasileiras de Hipertens�o (2010) a PA e seus limites s�o arbitr�rios. Os valores de classifica��o da PA em indiv�duos acima de 18 anos s�o os seguintes: �tima PAS < 120 e PAD < 80; Normal PAS < 130 e PAD < 80; Lim�trofe < 130-139 e PAD < 80-85; Hipertens�o est�gio 1 PAS < 140-159 e PAD < 90-99; Hipertens�o est�gio 2 PAS < 160-179 e PAD 100-109; Hipertens�o est�gio 3 PAS ≥ 180 e PAD ≥ 110 e Hipertens�o sist�lica isolada PAS ≥ 140 e PAD< 90.

    Durante v�rias d�cadas o rim foi considerado o principal regulador da PA h� longo prazo e o sistema nervoso aut�nomo era respons�vel somente pela regula��o em curto prazo (SALGADO et al., 2011).

    O sistema rim e l�quidos para o controle da PA � o seguinte: a PA e o volume sangu�neo se elevam por causa da grande quantidade de l�quido extracelular. Este aumento promove a excre��o do l�quido extracelular, controlando a press�o. Ainda nessa linha de pensamento, o sistema renina � angiotensina � outro mecanismo potente para controlar a press�o. A libera��o da renina pelos rins ocorre quando a press�o diminui para n�veis muitos baixos, desencadeando v�rias rea��es que sintetizam os pept�deos Angiotensina I e Angiotensina II. Uma vez liberados estes pept�deos tem a fun��o de aumentar a PA por meio da sua potente a��o vasoconstritora (GUYTON e HALL, 2006).

    Para Powers e Howley (2000), alguns fatores podem influenciar o aumento da PA, como: aumento do volume sangu�neo, eleva��o da FC, aumento do volume de eje��o, aumento da viscosidade sangu�nea e aumento da resist�ncia perif�rica. McArdle; Katch e Katch (2003) determina que um dos poss�veis fatores da sobrecarga cr�nica do sistema cardiovascular � a PA anormalmente elevada.

    A hipertens�o arterial � classificada em dois tipos: prim�ria ou hipertens�o essencial e a hipertens�o secund�ria. A causa da hipertens�o prim�ria � desconhecida e a hipertens�o secund�ria decorre de alguma patologia conhecida, portanto � secund�ria a outra doen�a (POWERS E HOWLEY, 2000). Dados World Health Organization (2010) relatam que de 1980 at� 2008 o n�mero de indiv�duos hipertensos pulou de 600 milh�es para quase 1 bilh�o.

    Considerando que a PA � um indicativo fidedigno de sa�de no que se refere ao sistema cardiovascular, salienta-se que o treinamento com pesos possa oferecer respostas fisiol�gicas e morfol�gicas ben�ficas a PA ap�s o exerc�cio. Esse efeito pode ser comprovado em algumas pesquisas (POLITO et al., 2003; SIM�O et al., 2005).

Respostas aguda e cr�nica da press�o arterial ao exerc�cio f�sico

    V�rias sess�es de exerc�cios provocam adapta��es cr�nicas que podem ser chamadas de respostas ao treinamento f�sico (HAMER, 2006).

    Os estudos realizados acerca da hipotens�o p�s-exerc�cio (HPE) n�o s�o recentes. Hill (1897) enfatiza que em 1987 ficou constatada a redu��o da PA durante 30 minutos, ap�s uma corrida r�pida e curta de 360 metros. Atrav�s do avan�o do conhecimento nas �ltimas d�cadas, pode-se afirmar que ap�s a realiza��o de uma sess�o de exerc�cio f�sico din�mico a press�o arterial reduz e permanece abaixo dos n�veis aferidos antes da sess�o de exerc�cios (LATERZA, RONDON e NEGR�O, 2007) o que faz com que a pr�tica regular de exerc�cio f�sico seja recomendada por profissionais da sa�de para controle da PA e em alguns casos dispensando a utiliza��o de medicamentos (LATERZA et al., 2008).

    Esse efeito hipotensor se mostra como uma adapta��o dos mecanismos do sistema nervoso (retirada simp�tica e reatividade vagal), da sensibilidade aos barorreflexores e do aumento do �xido n�trico (HALLIWILL JR., 2001, e REZK et al., 2006). De acordo com Laterza, Rondon e Negr�o (2007), a dura��o da HPE deve ser observado na condi��o de repouso antes de iniciar o exerc�cio f�sico, no qual o n�vel press�rico pode estar diretamente relacionado � varia��o dessa hipotens�o. MacDonald et al. (2000), dizem que a literatura observa uma melhor efic�cia do efeito hipotensor agudo durante o repouso ap�s a execu��o de exerc�cios predominantemente aer�bios.

    Polito e Farinnati (2006) relatam que o aumento de forma aguda ou imediata da PA durante o exerc�cio � controlado pelo sistema nervoso simp�tico sendo diretamente proporcional ao aumento da FC, volume de eje��o sangu�neo e tamb�m da resist�ncia perif�rica.

    Segundo McArdle; Katch e Katch (2003, p.327) �a resposta da PA ao exerc�cio varia com a modalidade do exerc�cio�. Forjaz et al. (1998) constatam que durante a pr�tica com exerc�cios din�micos h� uma eleva��o da PAS e manuten��o ou diminui��o da PAD. Corroborando Polito e Farinatti (2003) afirmam que existe um aumento da velocidade de deslocamento do sangue para os grupamentos musculares mais solicitados e tamb�m uma eleva��o na diferen�a da press�o sangu�nea na aorta e no �trio direito.

    O n�mero de s�ries, n�mero de repeti��es e a quantidade de exerc�cios feitos, est�o diretamente relacionados ao volume do exerc�cio. Sendo poss�vel estimar que em per�odos de monitoriza��o pr�ximos h� 60min, o exerc�cio resistido proporcionar� diminui��o da PA em indiv�duos hipertensos e normotensos (POLITO e FARINATTI, 2006).

    Assim, diversos estudos observaram efeito hipotensor agudo ap�s a realiza��o de um programa de treinamento resistido a partir de 30 minutos quando comparado ao repouso (MAIOR AS, ALVES Cl, FERRAZ FM, et al., 2007a; MAIOR AS, AZEVEDO M, BERTON D, et al., 2007b). Outro estudo mostra que essa resposta hipotensora p�s-esfor�o acontece a partir de 10 minutos em indiv�duos normotensos (POLITO et al., 2003). Entretanto, em indiv�duos hipertensos, a hipotens�o p�s-esfor�o foi observada a partir de 40 minutos (MEDIANO et al., 2005).

    As respostas ao treinamento f�sico envolvendo a press�o arterial sist�mica s�o prolongamentos das adapta��es subagudas que seguem rigorosamente todas as modifica��es fisiol�gicas relacionadas �s mesmas. Dessa forma a hipotens�o cr�nica � o resultado das adapta��es p�s-exerc�cio a partir da pr�tica regular e sistematizada do mesmo (BRUM et al., 2004: GUIDARINI et al., 2013).

    O treinamento atrav�s de exerc�cios aer�bios com dura��o de 60 a 90 minutos por semana por no m�nimo 2 meses, � suficiente para adaptar de maneira cr�nica o sistema cardiovascular de indiv�duos com hipertens�o arterial leve e moderada, em rela��o a diminui��o dos n�veis press�ricos no repouso, entretanto, em normotensos, essa diminui��o da PA � mais dif�cil, podendo ser insignificante (FILHO e C�MARA, 2006). Polipo e Farinatti (2006) argumentam que o treinamento contra resist�ncia provoca adapta��es cr�nicas que o treinamento aer�bico nunca havia proporcionado, um exemplo � a solicita��o cardiovascular para a execu��o de uma repeti��o com uma carga, na qual esta � aumentada em pessoas que treinam a for�a muscular regularmente.

Freq��ncia Card�aca (FC)

    O cora��o responde ao exerc�cio f�sico atrav�s do aumento na freq��ncia de suas contra��es (ROBERGS e ROBERTS, 2002). Esse aumento decorre do fluxo sensorial proprioceptivo proveniente dos m�sculos, tend�es, c�psula articular e ligamentos que � iniciado no momento da pr�tica da atividade f�sica e segue em dire��o ao sistema nervoso central (SNC), que interpreta e integra estas informa��es respondendo adequadamente via sistema nervoso aut�nomo simp�tico. Al�m disso, alguns metab�litos e quimiorreceptores tamb�m influenciam as respostas cardiovasculares e respirat�rias ao exerc�cio resistido (TORTORA e GRABOWSKI, 2002).

    O sistema nervoso aut�nomo � o principal regulador da FC, na maioria das vezes, as altera��es da FC, assimilam uma a��o rec�proca do sistema simp�tico e parassimp�tico: aumento da atividade parassimp�tica e redu��o da simp�tica; e vice-versa (BERNE e LEVY, 2000). As fibras nervosas simp�ticas originam na media espinhal e aumentam a FC e a for�a de bombeamento do cora��o, j� as fibras parassimp�ticas originam do nervo vago e tem efeito contr�rio as simp�ticas atrav�s da libera��o de acetilcolina (GUYTON; HALL, 2002).

    Os horm�nios epinefrina e norepinefrina, produzidos na medula adrenal afetam as fibras musculares card�acas de maneira bem semelhante � norepinefrina liberada pelos nervos card�acos simp�ticos aumentando a contratilidade e a FC (TORTORA e GRABOWSKI, 2002).

    Tortora e Grabowski (2002) salientam que diversos fatores influenciam no controle da FC, sendo eles: a idade, o sexo, condi��o f�sica, temperatura corporal al�m da regula��o auton�mica e qu�mica da mesma.

    Algumas altera��es na FC podem ser observadas no repouso, durante e ap�s os exerc�cios. De acordo com Guyton e Hall (2006 p. 147) �o termo �taquicardia� significa freq��ncia card�aca r�pida, geralmente definida, no adulto, como acima de 100 batimentos por minuto.� Ainda segundo eles as causas desse aumento incluem o aumento da temperatura corporal e estimula��o do cora��o pelos nervos simp�ticos. �O termo �bradicardia� significa freq��ncia card�aca lenta, em geral definida como menos de 60 batimentos por minuto� e tem na estimula��o vagal uma de suas principais causas (GUYTON e HALL, 2006).

    Uma das formas mais simples, pr�ticas e com baixo custo para prescri��o e orienta��o de atividades f�sicas � a monitoriza��o da FC (MARINS e GIANNICHI, 2003).

Resposta aguda e cr�nica da freq��ncia card�aca ao exerc�cio f�sico

    De acordo com Wilmore e Costill (1999) diversos fatores interferem nas respostas imediatas da pulsa��o ao exerc�cio, dentre eles est�o o estado cl�nico, a posi��o corporal, as condi��es ambientais e a volemia. Mudan�as nos padr�es da varia��o da FC fornecem um indicador antecipado de comprometimentos na sa�de do indiv�duo (VANDERLEI, et al. 2009).

    A variabilidade da freq��ncia card�aca (VFC) est� sendo muito utilizada como avaliador do sistema nervoso aut�nomo, uma vez que esta influencia diretamente na manuten��o da homeostase. Seu emprego � variado e � um preditor das fun��es intr�nsecas do organismo, tanto em condi��es ditas normais quanto em condi��es patol�gicas, permitindo uma avalia��o sobre a sa�de do indiv�duo (VANDERLEI et al., 2009).

    Uma das adapta��es da FC em resposta ao treinamento f�sico � a menor resposta taquic�rdica durante os exerc�cios numa mesma intensidade (BRUM et al., 2004). Efeitos cr�nicos ou adapta��es s�o resultados da exposi��o regular a sess�es de exerc�cio, caracterizando os aspectos morfofuncionais que diferenciam um indiv�duo treinado de um sedent�rio. Como exemplos desses efeitos podemos citar a bradicardia relativa de repouso, hipertrofia ventricular esquerda fisiol�gica e o aumento do VO2m�x (ARA�JO, 2001).

    O termo �bradicardia relativa� � utilizado para explicar uma taxa do cora��o que, embora n�o seja exatamente abaixo de 60 bat/min, � considerada lenta para o estado de sa�de atual do indiv�duo. A hipertrofia ventricular esquerda (HVE) � uma resposta adaptativa do cora��o �s sobrecargas sustentadas de trabalho (BREGAGNOLLO et al, 2005). Powers e Howley (2000) definem o VO2 m�x. como uma medida reproduz�vel da capacidade do sistema cardiovascular de liberar oxig�nio (O2) no sistema circulat�rio, numa consider�vel musculatura envolvida em um exerc�cio din�mico podendo ser expresso de forma absoluta (l.min-1) ou de forma relativa � massa corporal total (ml. kg.-1 min.-1).

    Assim, a resposta cr�nica da freq��ncia card�aca ap�s um determinado per�odo de treinamento � vis�vel tanto quando o indiv�duo est� em repouso, ou at� mesmo quando o mesmo est� em exerc�cio.

Duplo Produto (DP)

    Um bom indicador do trabalho que o mioc�rdio realiza durante a pr�tica do exerc�cio f�sico aer�bio ou anaer�bio � o duplo produto (DP) produto freq��ncia - perfus�o. Este � um importante recurso para prescri��o e monitoriza��o de atividades para indiv�duos saud�veis ou que apresentam cardiopatias (POLITO e FARINATTI, 2003b). O treinamento de resist�ncia e os exerc�cios utilizando os membros superiores produzem respostas acentuadas da FC e da PA aumentando assim o DP, mais do que em membros inferiores (McARDLE; KATCH e KATCH 2003).

    As modifica��es na FC e PAS contribuem igualmente para mudan�as no DP. Os valores para o DP variam aproximadamente de 6.000 batimentos por mil�metro de merc�rio em repouso (FC= 50 bat/min; PAS= 120 mmHg) a 40.000 batimentos por mil�metro de merc�rio ou mais, durante o exerc�cio (FOSS e KETEYIAN, 2000). O comportamento do DP depende da natureza da solicita��o, durante a pr�tica da atividade f�sica o DP se eleva (POWERS e HOWLEY, 1997).

    No entanto, estudos mostram que os valores do DP nos exerc�cios com pesos costumam ser menores do que os observados em atividades aer�bias de intensidade moderada. Neste sentido Farinatti e Assis (2000), conclu�ram que os exerc�cios din�micos contra resist�ncia parecem acarretar menos solicita��es card�acas que exerc�cios de predomin�ncia aer�bia de 75 a 80% da freq��ncia card�aca de reserva, conforme a estimativa do DP nas atividades.

    Segundo Veloso et al (2003) quando h� um aumento do DP percebe-se um aumento da FC, d�bito card�aco, volume sist�lico e raramente eleva��o acentuada da resist�ncia sist�mica o que proporciona um aumento do trabalho cardiovascular. Esse trabalho cardiovascular pode ser utilizado para preven��o, tratamento e recupera��o de alguns dist�rbios localizados no aparelho cardiovascular, dentre eles se destaca a obstru��o coronariana (POWERS e HOWLEY, 2000).

    Estudos demonstram a redu��o do DP ap�s os exerc�cios resistidos devido � diminui��o da PAS e da FC de forma aguda (FARINATTI e ASSIS, 2000; BOTELHO et al, 2011; MIRANDA et al,2007).

Resposta aguda e cr�nica do duplo produto ao exerc�cio f�sico

    De acordo com Lucas e Farinatti (2007), durante o exerc�cio, o DP depende diretamente da varia��o da FC, d�bito card�aco, volume sist�lico e em alguns casos da resist�ncia sist�mica.

    Devido ao impacto positivo na evolu��o da FC e da resist�ncia perif�rica, o treinamento f�sico promove modifica��es na capta��o de oxig�nio pelo mioc�rdio para determinada carga de trabalho durante o esfor�o (resposta aguda condicionada pelo treino), o que pode ser detectado por uma menor inclina��o da curva do DP (POLITO e FARINATTI, 2003a).

    Em um estudo Leite e Farinatti (2003), conclu�ram que a resposta aguda do DP em exerc�cios resistidos, em diversos grupamentos musculares parecidos, enfatiza a maior sensibilidade do DP ao tempo mais prolongado das contra��es e a forma de executar os exerc�cios de maneira mais localizada.

    Os resultados para o DP est�o em um padr�o parecido ao comportamento da FC e com a realiza��o de exerc�cios resistidos executados com interrup��es, os valores m�dios da FC s�o influenciados pela dura��o dos intervalos de repouso entre as s�ries dos exerc�cios e tamb�m pelo tempo de atua��o da musculatura solicitada. Portanto o DP pode ser utilizado tanto para prescri��o de exerc�cios aer�bicos, quanto resistidos e o treinamento concorrente (SIM�O et al., 2003).

    Dessa forma ap�s o t�rmino do exerc�cio diversas altera��es no sistema cardiovascular s�o observadas conforme o tipo de exerc�cio, dura��o e magnitude, dentre essas altera��es o DP tem bastante import�ncia, porque ele � diretamente proporcional ao aumento da FC e da PAS.

Refer�ncias

  • ARA�JO, C.G.S. Fisiologia do exerc�cio f�sico e hipertens�o arterial. Uma breve introdu��o. Revista hipertens�o. n.3, v.4, 2001

  • BERNE, R.M.; LEVY, M.N. Fisiologia. 4� ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

  • BOTELHO, Leonardo Pinheiro; VALE, Rodrigo Gomes de Souza; CADER, Sam�ria Ali; SENNA Gilmar Weber, GOMES, Maria Celeste Veja; DANTAS, Est�lio Henrique Martin. Efeito da gin�stica funcional sobre a press�o arterial, frequ�ncia card�aca e duplo produto em mulheres Acta Scientiarum. Health Sciences Maring�, v. 33, n. 2, p. 119-125, 2011

  • BREGAGNOLLO, Edson Antonio; OKOSHI, Katashi; BREGAGNOLLO, Isamara Fernanda; PADOVANI, Carlos Roberto; OKOSHI, Marina P.; CICOGNA, Antonio Carlos. Efeitos da Inibi��o Prolongada da Enzima de Convers�o da Angiotensina Sobre as Caracter�sticas Morfol�gicas e Funcionais da Hipertrofia Ventricular Esquerda em Ratos com Sobrecarga Press�rica Persistente. Arquivos Brasileiros de Cardiologia - Volume 84, N� 3, Mar�o 2005

  • BRUM, Patricia Chakur; et al. Adapta��es agudas e cr�nicas do exerc�cio f�sico no sistema cardiovascular: Revista Paulista de Educa��o F�sica, S�o Paulo. V18, p.21-31. Agosto 2004

  • DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENS�O, VI. Revista Brasileira de Hipertens�o Vol 17(1):11-17, 2010.

  • FARINATTI, PTV; ASSIS, Bruno F.C.B. Estudo de freq��ncia card�aca, press�o arterial e duplo-produto em exerc�cios contrarresist�ncia e aer�bio cont�nuo. Rev Br�s Atividade F�sica e Sa�de. 5:5-16, 2000.

  • FILHO, Jo�o Bas�lio Ferreira; C�MARA, Thiago Oti. Avalia��o da press�o arterial, da freq��ncia card�aca e do duplo produto entre funcion�rios de setor operacional e setor executivo submetidos � atividade f�sica aer�bia constante. Bel�m, PA; 2006.

  • FORJAZ, C.L.M. et al. Post-exercise changes in blood pressure, heart rate and rate pressure product at different exercise intensities in normotensive humans. Brazilian Journal Medicine Biological Research, Ribeir�o Preto, v.31, n.10, p.1247-55, 1998.

  • FOSS, M. L.; KETEYIAN, S. FOX, J. Bases Fisiol�gicas do Exerc�cio e do. 6� ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

  • GIANNICHI, Ronalds S. & MARINS, Jo�o C. Bouzas. Avalia��o e prescri��o de atividade f�sica. 3� ed, Rio de Janeiro: Shape, 2003.

  • GUIDARINI, Fernanda Christina de Souza; SCHENKEL, Isabel de Castro; KESSLER, Victor Carvalho; BENEDETTI, T�nia Rosane Bertoldo; Tales de Carvalho. Dan�a de sal�o: respostas cr�nicas na press�o arterial de hipertensos medicados. Revista brasileira de cineantropometria e desempenho humano. vol.15 no.2 Florian�polis Mar./Apr. 2013

  • GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia M�dica. 10� ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

  • GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia M�dica. 11� ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

  • HALLIWILL, J.R. Mechanisms and clinical implications of post-exercise hypotension in humans. Exerc Sport Sci Rev. 2001;29(2):65-70.

  • HAMER M. The anti-hypertensive effects of exercise. Sports Med 2006; 36:109-16.

  • HILL L. Arterial pressure in man while sleeping, resting, working and bathing. J Physiol. (Lond.) 1897; 22:26-9.

  • LATERZA, Mateus Camaroti; RONDON, Maria Urbana Pinto Brand�o; NEGR�O, Carlos Eduardo. Efeito anti-hipertensivo do exerc�cio. Revista Brasileira Hipertens�o vol.14(2): 104-111 2007.

  • ______, Mateus Camaroti, et al. Exerc�cio F�sico Regular e Controle Auton�mico na Hipertens�o Arterial. Revista SOCERJ. 2008 ;21(5):320-328 setembro/outubro

  • LEITE TC, FARINATTI PTV. Estudo da freq��ncia card�aca, press�o arterial e duplo- produto em exerc�cios resistidos diversos para grupamentos musculares semelhantes. Rev Bras Fisiol Exerc 2003;2(1):29- 49

  • LUCAS, L.; FARINATTI, P.T.V. Influ�ncia da carga de trabalho e tempo de tens�o sobre as respostas agudas de freq��ncia card�aca, press�o arterial sist�lica e duplo-produto durante exerc�cios contra-resist�ncia em mulheres idosas. R. bras. Ci. e Mov. 2007; 15(1): 75-82

  • MacDONALD, J.R.; MACDOUGALL, J.D.; HOGHEN, C.D. The effects of exercising muscle mass on post exercise hypotension. Journal of Humans Hypertens. Vol. 14. 2000.

  • MAIOR AS, ALVES Cl, FERRAZ FM, et al. Efeito hipotensivo dos exerc�cios resistidos realizados em diferentes intervalos de recupera��o. Rev SOCERJ. 2007a;20(1):53-59.

  • ______ , AZEVEDO M, BERTON D, et al. Influ�ncia de distintas recupera��es entre as s�ries no efeito hipotensivo ap�s uma sess�o de treinamento de for�a. Rev SOCERJ. 2007b;20(6):416-22.

  • MARINS, J.B.; GIANNICHI, R. Avalia��o e prescri��o da atividade f�sica: guia pr�tico. 3. Ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003.

  • McARDLE, W.D.; KATCH, F.I.; KATCH, V.L. Fisiologia do exerc�cio. 5� edi��o. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

  • MEDIANO, MF, PARAVIDINO, V. SIM�O, R. et al. Comportamento subagudo da press�o arterial ap�s o treinamento de for�a em hipertensos controlados. Revista Brasileira Medicina Esporte. 2005; 11(6): 337-40.

  • MIRANDA, Humberto Lameira; SOUZA, Sandro Legey P.; M�XIMO, Camilo A.; RODRIGUES, Maur�cio N.; DANTAS, Est�lio Henrique Martin. Estudo da frequ�ncia card�aca, press�o arterial e duplo produto em diferentes n�meros de s�ries durante exerc�cios resistidos. Arquivos em Movimento, Rio de Janeiro, v.3, n.1, janeiro/junho, 2007.

  • POLITO, Marcos Doederlein; FARINATTI, Paulo de Tarso Veras. Comportamento da press�o arterial ap�s exerc�cios contra-resist�ncia: uma revis�o sistem�tica sobre vari�veis determinantes e poss�veis mecanismos. Rev Bras Med Esporte, Vol. 12, N� 6 � Nov/Dez, 2006.

  • ______, M.D.; FARINATTI, P.T.V. Considera��es sobre a medida da press�o arterial em exerc�cios contra-resist�ncia. Revista Brasileira Medicina Esporte _ Vol. 9, N� 1 � Jan/Fev, 2003a.

  • ______, M.D.; SIM�O, R.; SENNA, G.W.; FARINATTI, P.T.V. Efeito hipotensivo do exerc�cio de for�a realizado em intensidades diferentes e mesmo volume de trabalho. Revista Brasileira Medicina Esporte. S�o Paulo. Vol. 9. Num. 12. 2003b. P. 69-73.

  • POWERS SK, HOWLEY ET. Exercise Physiology- Theory and application to fitness and performance. 3 ed. Boston: WCB McGraw Hill, 1997

  • ______, Scott K.; HOWLEY, Edward T.; Fisiologia do Exerc�cio: energia, nutri��o e desempenho humano. 3� edi��o. S�o Paulo: Ed. Manole, 2000.p. 151-173

  • ROBERGS, R. A.; ROBERTS, S. O. Princ�pios Fundamentais de Fisiologia do Exerc�cio para Aptid�o, Desempenho e Sa�de. 1� ed. S�o Paulo: Phorte, 2002.

  • REZK CC, MARRACHE RC, TINUCCI T, et al. Post-resistance exercise hypotension, hemodynamics, and heart rate variability: influence of exercise intensity. Eur J Appl Physiol. 2006; 98(1):105-12.

  • SALGADO, Helio Cesar; DURAND, Marina de Toledo; SALGADO, Maria Cristina O. Bases fisiopatol�gicas para novos tratamentos em hipertens�o arterial: Revista Brasileira de Hipertens�o vol.18(4): 137-44, 2011.

  • SIM�O, R., POLITO, M.D., LEMOS, A. Comportamento do duplo-produto em diferentes posi��es corporais nos exerc�cios contra-resist�ncia. Fitness & Performance Journal, v.2, n.5, p. 279-284, 2003.

  • ______, R.; FLECK, S.; POLITO, M.D.; MONTEIRO, W.; FARINATTI, P.V.T. Efeitos dos exerc�cios resistidos conduzidos em diferentes intensidades, volumes e m�todos na press�o arterial em normotensos. Journal of Strength and Conditioning Research. Vol. 4. Num. 19. 2005. p. 853-858.

  • TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. R. Princ�pios de Anatomia e Fisiologia. 9� ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

  • VANDERLEI, Luiz Carlos Marques; PASTRE, Carlos Marcelo; HOSHI, Ros�ngela Akemi; CARVALHO, Tatiana Dias de; GODOY, Moacir Fernandes de. No��es b�sicas de variabilidade da frequ�ncia card�aca e sua aplicabilidade cl�nica. Rev Bras Cir Cardiovasc 2009; 24(2): 205-217

  • VELOSO, U., MONTEIRO, W., FARINATTI, P. Exerc�cios cont�nuos e fracionados provocam respostas cardiovasculares similares em idosas praticantes de gin�stica ?. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 9 (2), 78-84, 2003.

  • WILMORE JH, COSTILL DL. Physiology of Sport and Exercise. 2 ed. Champaign: Human Kinetics.1999.

  • WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global status report on non communicable diseases. Geneva: World Health Organization; 2010.

Outros artigos em Portugu�s

 
Como a prática de atividades física melhora o sistema circulatório?

Como a prática de atividades física melhora o sistema circulatório?

Búsqueda personalizada

EFDeportes.com, Revista Digital � A�o 19 � N� 195 | Buenos Aires,Agosto de 2014  
© 1997-2014 Derechos reservados

Qual o papel da atividade física para o sistema circulatório?

Após as atividades físicas, além da sensação de bem-estar, todos os músculos do corpo ficam fortalecidos pela estimulação que passa por toda a circulação sanguínea. Assim, a irrigação do coração feita através das artérias coronárias ficam mais abundantes, iniciando assim a formação de novos vasos.

Como as atividades físicas podem ajudar no trabalho da circulação sanguínea no corpo humano?

A prática regular de exercícios pode ajudar a prevenir doenças cardíacas e AVCs, fortalecendo o músculo cardíaco, além de reduzir a pressão arterial e aumentar os níveis de HDL (colesterol bom), diminuindo os níveis de LDL (colesterol ruim) e a melhora na circulação sanguínea.