O artigo vem abordar a arte como instrumento da prática pedagógica e é resultado da prática pedagógica realizada nos estágio do Ensino Formal, Ensino não Formal e Profissionalizante, colocando em foco a relevância da arte como instrumento da prática pedagógica. Show No Art. 3 do regulamento do curso de Artes Visuais o Estágio obrigatório, entendido como tal no Projeto Pedagógico do curso de Artes Visuais (licenciatura)- Convênio PARFOR e cuja carga horária é requisito para a aprovação e obtenção de diploma, tem por finalidade assegurar aos professores em formação a reflexão sobre a prática docente. Enquanto estágio o público alvo foi a comunidade escolar e profissional.
A Arte Facilitadora do Ensino AprendizagemSabe-se que, ao fazer e conhecer Arte como instrumento da prática pedagógica, o aluno percorre trajetos de aprendizagem que propiciam conhecimentos específicos sobre sua relação com o mundo. Além disso, desenvolvem potencialidade (como percepção, observação, imaginação e sensibilidade) que podem contribuir para a consciência do seu lugar no mundo para a compreensão de conteúdos das outras áreas do currículo, segundo Ana Mae Barbosa (2010, p. 2) “A arte na educação afeta a invenção, inovação e difusão de novas ideias e tecnologias, encorajando um meio ambiente institucional inovado e inovador”.
Ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar possibilidades para a sua construção. Construir conhecimento implica numa ação partilhada, já que é através dos outros que as relações entre sujeito e objeto de conhecimento são estabelecidas. Quando vivemos a prática ensinar-aprender participamos de uma experiência total, diretiva, política, ideológica, pedagógica, estética e ética, em que a boniteza deve estar de mãos dadas com a decência e a seriedade. Segundo Paulo Freire (2003 apud GADOTTI, 1991, p.29):
Arte X Educação Infantil
A presença das Artes Visuais na Educação Infantil, ao longo da história, tem demonstrado um descompasso entre os caminhos apontados pela produção teórica e a prática pedagógica existente. Em muitas propostas as práticas de Artes Visuais são entendidas apenas como meros passatempos em que atividades de desenhar, colar, pintar e modelar com argila ou massinha são destituídos de significados (BRASIL, 1998, p.87.).
O processo de ensino-aprendizagem na escola deve ser construído, então, tomando como ponto de partida o nível de desenvolvimento real da criança, mas também seu nível de desenvolvimento potencial, isto é, sua capacidade de desempenhar tarefas com a ajuda de adultos ou de companheiros mais capazes.
No terceiro momento produziram desenhos com materiais alternativos, fizeram uso de expressão corporal dramatizando cena de bandido, dançarina, marcha de soldado e outros, expressando o contexto do seu dia a dia para representar as linhas. No fim socializamos toda essas produções e nas dramatizações foi interessante perceber o entusiasmo, o momento que tiveram para sentar em equipe e elaborar as ações, combinar entre si, criar, discordar tudo isso levou-nos a refletir no grupo que a arte não estar dissociada da vida. Ampliar seu conhecimento do mundo e da cultura, fazê-los desenvolver as potencialidades intelectuais de raciocínio, percepção e criatividade e introduzir o conhecimento da Arte por meio da leitura de obras de arte foram os objetivos traçados no planejamento. O planejamento proposto pela professora regente do CEJA abordava como conteúdos: A Arte Bizantina, Simbolismo e Cores, os artistas Van Eyck com a obra Menino Jesus e Leonardo da Vinci com a obra Virgem Maria.
Práticas de Ensino a ser desenvolvida na educação não formal por meio de mediação pedagógica do ensino de Artes Visuais é em instituições culturais (Museus, Galerias, Centros Culturais, Fundações Culturais), eventos especiais (Festivais, Salões, Exposições), Escolas de Arte.
[…] na maioria dos museus o arte/educador é um apêndice e é até dirigido, orientado, pelo curador, que diz o que deve ser feito ou como deve ser lida a exposição pelo público, e compete ao arte/educador apenas orientar para aquela leitura ou executar a
animação proposta. No terceiro momento a proposta de atividade era relacionada com as exposições das fotos de pescadores, foi entregue alguns materiais como: papel sulfite, papel pardo, lápis de cor e tesoura para produzirem dobraduras de navios, alguns sentiram dificuldades em fazer as dobraduras e preferiram pintar; o resultado final foi a produção de dobraduras fizemos uma intervenção no pátio descoberto que fica no centro da Casa Da Cultura.
Esse processo de conhecimento pressupõe o desenvolvimento de capacidades de abstração da mente, tais como identificar, selecionar, classificar, analisar, sintetizar e generalizar. Tais habilidades são ativadas por uma necessidade intelectual existente na própria organização humana. Em 1989 Ana Mae Barbosa escreveu o prefácio do livro “Um Caminho do Teatro na Escola”, e afirma que essa obra de Reverbel é importante até hoje porque inicia uma abordagem metodológica que ela chama de pós-moderna, associando a liberdade de expressão ao desenvolvimento da consciência.
Portanto, a aceleração das mudanças e das inovações trouxe um problema de natureza essencialmente educacional: o modelo de aprendizagem comportamental não é mais suficiente para aprender o mundo, da forma como ele vem se apresentando de 30 anos para cá. No último dia da intervenção a professora chamou a atenção de suas alunas, que o seu conceito em relação às mesmas (alunas) mudou muito diante do que presenciou o entusiasmo, interesse e a cooperação das mesmas, uma vez que os professores vivem falando que não fazem nada, que são apáticas, antipáticas e não participam, situações constatadas também em suas aulas. As alunas responderam que as aulas não despertam interesse, aula como essa que tiveram ninguém faz, é significativa.
Gostou do conteúdo e ficou interessado em saber mais? Siga acompanhando nosso portal e fique por dentro de todas nossas publicações. Aproveite também para conhecer nossos cursos e ampliar seus conhecimentos. Como deve ser o professor de artes?O professor deve ser capaz de simplificar o discurso e adaptar suas explicações de acordo com o público que está à sua frente. A história da arte, por exemplo, não será explicada da mesma forma para uma criança de 4 anos e para um adolescente.
Qual e o papel do professor no ensino da arte?A arte tem a função de alfabetizar pelo olhar, dar ao aluno a oportunidade de desenvolver sua percepção e sensibilidade diante das dar ao aluno a oportunidade de desenvolver sua percepção e sensibilidade diante dos materiais que estão a sua volta em seu dia-a-dia (anúncios em revistas e jornais, imagens da internet, ...
Como deve ser o ensino da arte na escola?Feminismo, questões de gênero, melhoria da autoestima, integração entre os alunos e ocupação urbana. Estes são só alguns temas que podem ser trabalhados na aula de arte na escola. Desde 2016, tornaram-se obrigatórias nos currículos de Educação Básica.
Qual a importância do professor RelacionarA tarefa principal de um educador é fazer com que o mundo seja interessante. Nada mais do que isso. A arte é o que nos traz a carga sensível do mundo. A arte é o mundo como cor, como som, como textura, como rugosidade.
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