Como saber se O filho é seu ou não?

Publicado em 17/08/2016 10:54 por

Como saber se O filho é seu ou não?

A tecnologia de extração de ADN é relativamente recente, mas as dúvidas relativamente à parentalidade, já têm muitos anos.

O artigo de hoje tem como objetivo esclarecer, antes da existência dos testes de ADN como eram efetuados os vínculos biológicos, os testes de paternidade;

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Compreenda que estes exames não são fiáveis, são baseados em dados estatísticos de forma a aproximar-se da de uma verdade que muitas vezes, estava errada.

Contudo, por vezes no apoio ao cliente somos confrontados com este tipo de perguntas, se através do grupo sanguíneo ou da cor dos olhos as pessoas podem verificar se existe um vínculo biológico entre si e o seu alegado filho.

Antigamente eram utilizadas 3 técnicas para comprovar um vínculo biológico.

  • A cor dos olhos
  • O grupo sanguíneo e,
  • O lóbulo das orelhas;

A Cor dos olhos num teste de Paternidade:

Como saber se O filho é seu ou não?

Como pode verificar acima pela imagem, o que se pode concluir é que Pais de olhos claros azuis, nunca podem ter um filho de olhos escuros, contudo entenda que estes exames não são 100% fiáveis.

O grupo Sanguíneo num teste de paternidade:

Como saber se O filho é seu ou não?

Relativamente ao grupo sanguínio, deve fazer a correnpondência como de um "jogo de batalha naval" se tratasse, com o cruzamento de dois grupos sanguíneos terá a possibilidade do terceiro grupo.

Ou seja, Grupo Sanguínio Mãe com Grupo Sanguínio Pai dará o grupo sanguínio a amarelo da criança.

Veja o seguinte exemplo:

Se a mãe tem um grupo sanguínio B (a lilás) e o Pai tem o grupo sanguínio O (a azul) a criança a amarelo só pode ter o grupo B ou O. 

Verificação da distância do lóbulo:

Como saber se O filho é seu ou não?

Relativamente a este ultimo teste o método diz que quando os dois pais tens os lóbulos das orelhas afastados a criança também deve ter os lóbulos das orelhas afastados da cabeça. Contudo se os pais tiver os lóbulos apertados, ou junto à cabeça, a criança pode nascer com o lóbulos afastados. Se um dos pais tem os lóbulos afastados e o outro juntos, a criança pode tomar qualquer uma das formas;

Agora que tem algumas ferramentas, pode identificar as diferenças, contudo lembre-se que estes exames eram utilizados porque não existia outra forma de verificar o vinculo biológico (fazer um teste de paternidade). Estes exames são falíveis e por vezes ocorrem mutações genéticas que invalidam a certeza destes exames.

Se ainda tem dúvidas quanto ao vinculo biológico que partilha, recorra a um teste de paternidade através do ADN este é o exame mais fiável e seguro que pode ser feito.

Atenção: Consulte sempre fontes independentes. Se detetar algum erro ou alguma imprecisão no decorrer da leitura, por favor envie-nos um email para com o relato.

Como saber se O filho é seu ou não?

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Acontece nas melhores famílias. Um belo dia, o ilustríssimo senhor e respeitável cidadão, que já constituiu sua prole dentro dos laços do sagrado matrimônio e acha que a vida não tem mais nenhuma surpresa a lhe reservar - a não ser, talvez, acompanhar com orgulho as proezas escolares de filhos, ou quem sabe netos - recebe uma inesperada visita do passado. Às vezes, a visita aparece sob a forma de uma ex-namorada, amante ou relacionamento casual, portadora de uma mensagem cujo resumo é mais ou menos o seguinte: "Toma que o filho é teu".

Outras vezes, o visitante é um perfeito estranho, que alega ter com o cidadão um dos laços mais íntimos que pode haver entre duas pessoas: o de pai e filho. O que fazer nessas situações? O suposto pai é obrigado a fazer teste de DNA? Ele tem que dividir seus bens com o "filho surpresa"? E, do outro lado, como uma pessoa pode provar que é filha de outra? Qual é o caminho para reivindicar seus direitos? Para esclarecer essas e outras questões, preparei um guia rápido sobre investigação e reconhecimento de paternidade. Aproveite para tirar suas dúvidas.

Quem pode pedir a investigação de paternidade?

O processo de investigação de paternidade de um menor de 18 anos deve ser aberto pela mãe do menor, representada por um advogado. Sendo maior de idade, a própria pessoa pode abrir o processo - mas também deve ser representada por um advogado.

O suposto pai é obrigado a fazer o exame de DNA?

Não. Nossa legislação não obriga ninguém a fazer exame de DNA, sob o princípio de que ninguém pode ser forçado a produzir provas contra si mesmo.

O que acontece quando o suposto pai se recusa a fazer o exame de DNA?

Se ele se recusar, passa a existir uma "presunção relativa" de paternidade. Isso significa que a recusa irá pesar contra ele, mas não basta para confirmar a paternidade. Ou seja, a pessoa que abriu o processo terá que apresentar outras provas, como por exemplo, evidências de que houve um relacionamento entre a mãe do requerente e o suposto pai, e do qual a gravidez poderia ter resultado. Mas isso nem sempre é fácil - principalmente quando se trata de um relacionamento casual. Cabe lembrar que, recentemente, o presidente Lula vetou um projeto de lei aprovado pelo Senado que tratava do assunto. A alegação da presidência é que o veto ocorreu porque o projeto apenas repetia o que já estava previsto em nossa legislação - isto é, a "presunção relativa" da paternidade nos casos em que o pai se recusa a fazer o exame. O próprio relator do projeto de lei no Senado, Antônio Carlos Júnior (DEM-BA), admitiu que a matéria em pouco altera a lei em vigor, mas que funcionaria como um "reforço". Se era apenas um reforço, por que se dar ao trabalho de criar a lei? Ou por que se dar ao trabalho de vetá-la? Mais um mistério de Brasília, caro leitor...

Existe limite de tempo para ingressar com um processo de investigação de paternidade?

Não. A investigação pode ser aberta a qualquer tempo. Se por exemplo, uma pessoa de 60 anos descobrir que uma outra, de 80 anos, pode ser seu pai, ela pode ingressar com a ação.

E se o suposto pai já tiver falecido, ainda é possível realizar a investigação de paternidade?

Sim. Nesse caso, os parentes sanguíneos mais próximos do falecido podem ser solicitados a fazer o exame de DNA. Mas vale o mesmo princípio: se eles não concordarem, não se pode obrigá-los a fazer o teste.

Se o filho for reconhecido, ele pode usar o sobrenome paterno mesmo contra a vontade do pai?

Se a paternidade for legalmente reconhecida, o pai não tem como impedir que o filho use seu sobrenome. A alteração na certidão de nascimento pode ser feita após o juiz expedir a sentença na qual a filiação é reconhecida, e isso independe da vontade do pai.

Filhos reconhecidos mediante processos judiciais têm os mesmos direitos do que os filhos nascidos no casamento?

Com certeza. Os direitos são os mesmos, inclusive no que diz respeito à pensão alimentícia e herança.

E se o pai tiver deixado um testamento que exclui o filho reconhecido na justiça?

Essa possibilidade prevê duas situações diferentes. Na primeira, o pai ainda está vivo quando o processo de investigação de paternidade teve início e opta por excluir o suposto filho de seu testamento. Nesse caso, sendo a paternidade comprovada, o filho reconhecido terá direito à legítima - isto é, à parte da herança que cabe aos herdeiros necessários (como os filhos e o cônjuge) e que, por isso, não pode ser disponibilizada por meio de testamento. Na segunda situação, a investigação de paternidade é aberta após o falecimento do pai. Nesse caso, como ele desconhecia a existência desse filho ao fazer o testamento, o juiz poderá anular sua o documento, dando ao filho reconhecido o direito de partilhar de todos os bens do pai, e não apenas da legítima.

Se o suposto filho tiver falecido, seus herdeiros podem ingressar com a ação de investigação de paternidade?

Os herdeiros do filho falecido não podem ingressar com uma ação de investigação de paternidade em nome de seu pai. Podem, no entanto, dar entrada em uma ação de investigação de parentesco com seu suposto avô.

Esse precedente foi aberto pelo Superior Tribunal de Justiça, ao julgar caso semelhante. No entender da relatora, ministra Nancy Andrighi: "se o pai não propôs ação investigatória em vida, a via do processo encontra-se aberta aos seus filhos".

Ivone Zeger é advogada, consultora jurídica em Direito de Família e Sucessão, autora dos livros Herança: Perguntas e Respostas e Como a lei resolve questões de família - da Mescla Editorial www.parasaberdireito.com.br

Como ter certeza que o filho é meu?

A maneira mais segura de identificar o pai de um bebê, é através do teste de paternidade, o exame de DNA. Entretanto, o tipo sanguíneo pode ser um caminho para essa descoberta, em alguns casos.

Como saber se o filho é do pai pelo tipo sanguíneo?

Por isso, se o tipo sanguíneo de um filho gerar dúvidas quanto a esse assunto, a forma mais segura de obter uma resposta é realizar um teste de DNA para investigação do vínculo genético.

Como fazer exame de DNA escondido do pai?

Tem como fazer exame de DNA escondido? O exame de DNA deve ser feito com o consentimento da mãe, no caso de crianças menores de idade. Porém, em caso de morte ou ausência da mãe, o DNA do filho e do suposto pai pode ser testado com autorização do pai de registro ou responsável legal.

Estou grávida e não sei quem é o pai?

O exame de paternidade através de teste de DNA pode ser realizado durante a gravidez, antes do nascimento da criança, e possibilita saber com segurança qual o pai da criança.