PASSAPORTE DA VIRADA Show Até 1998, o CEMEJA Professor Doutor André Franco Montoro, em Jundiaí, na Grande São Paulo, seguia o padrão do ensino "supletivo": o aluno tinha de fazer a prova de cada um dos módulos de todas as disciplinas, não importando os conhecimentos já adquiridos. O resultado era o aumento constante dos índices de evasão. Sob o comando da diretora Kátia Carletti, a equipe docente partiu para uma verdadeira revolução em seus tempos e espaços de ensino e aprendizagem. A base foi um novo projeto pedagógico, feito após uma pesquisa sobre as necessidades dos estudantes. "Se o aluno encontra barreiras, ele se desestimula e desiste de estudar", diz Kátia. O sistema de módulos foi extinto e todo o material didático utilizado passou a ter elaboração própria. A bateria de provas foi trocada por outras formas de avaliação e criou-se o "passaporte" - em que os professores registram os avanços de cada estudante e sua frequência nas diferentes atividades oferecidas. Os alunos passaram a receber atendimento individual para tirar dúvidas de acordo com sua disponibilidade. Como uma das bandeiras da escola é o incentivo à leitura, ela está presente nos corredores, em jornais murais e nas salas de aula, em leituras feitas pelos professores. 1. Em que contexto histórico surgiu o projeto pedagógico?
2. Qual é a relação do global e do local com o plano? 3. O que o bom projeto pedagógico deve conter? - A proposta curricular - Estabelecer o que e como se ensina, as formas de avaliação da aprendizagem, a organização do tempo e o uso do espaço na escola, entre outros pontos. - A formação dos professores - A maneira como a equipe vai se organizar para cumprir as necessidades originadas pelas intenções educativas. - A gestão administrativa - Que tem como função principal viabilizar o que for necessário para que os demais pontos funcionem dentro da construção da "escola que se quer". Assim, é importante que o projeto preveja aspectos relativos aos valores que se deseja instituir na escola, ao currículo e à organização, relacionando o que se propõe na teoria com a forma de fazê-lo na prática - sem esquecer, é claro, de prever os prazos para tal. Além disso, um mecanismo de avaliação de processos tem de ser criado, revendo as estratégias estabelecidas para uma eventual re-elaboração de metas e ideais. Indo além, o projeto tem como desafio transformar o papel da escola na comunidade. Em vez de só atender às demandas da população - sejam elas atitudinais ou conteudistas - e aos preceitos e às metas de aprendizagem colocados pelo governo, ela passa a sugerir aos alunos uma maneira de "ler" o mundo. 4. Quem deve elaborá-lo e como deve ser conduzido o processo? 5. O projeto pedagógico deve ser revisado? Em que momento? 6. Como atuar ao longo de sua elaboração e prática? 7. O projeto pedagógico precisa conter questões atitudinais? 8. Quais são as maiores dificuldades
na montagem do projeto? MUDANÇA À PORTUGUESA Um grupo de professores bateu à porta do diretor da EM Pres. Campos Sales, na favela de Heliópolis, em São Paulo, com uma queixa: eles achavam que as salas de aula não funcionavam como espaço de aprendizagem. Insatisfeito em ver as crianças ociosas devido às faltas dos docentes, Braz Rodrigues Nogueira imediatamente concordou com a crítica e topou o desafio. A partir daí, todos começaram a discutir uma nova proposta pedagógica. "Até então, o que imperava era a 'pedagogia da maçaneta', em que a porta fechada impedia qualquer troca entre os professores e a melhoria daqueles que apresentavam deficiências", conta Nogueira. Assim, o grupo começou a se aproximar da experiência da Escola da Ponte, em Portugal, pesquisando soluções para a própria realidade. A proposta acordada pela equipe foi que professores e alunos se beneficiassem com trabalhos em grupo, o que culminou na re-estruturação física da instituição. Agora, ela tem salas amplas para receber classes maiores e, assim como na escola portuguesa, as crianças contam com um roteiro de estudos, acompanhado de perto pelos professores. "A comunidade abraçou a proposta porque percebeu que seus filhos passaram a estudar mais", diz o diretor. "Mas encontramos dificuldade com os professores novos, que não estão acostumados a esse sistema." Quais são as dimensões do PPP?AS QUATRO DIMENSOES QUE NORTEIAM O PPP – PROJETO POLITICO PEDAGOGICO: DIMENSAO ADMINISTRATIVA, PEDAGOGICA, POLITICA/FINANCEIRA E JURIDICA.
Quais os princípios de um projeto político pedagógico?De acordo com Veiga (1991, p. 82), os princípios do PPP são: igualdade, qualidade, gestão democrática, liberdade/autonomia e valorização do magistério. Esses possuem um caráter permanente e fundamentado nas ações pedagógicas.
Quais são os três momentos para a construção do PPP?A construção do Projeto Pedagógico é um processo que compreende três momentos distintos e interligados: - Diagnóstico da realidade da escola; - Identidade da escola, decorrente do levantamento das concepções do coletivo; - Programação das ações a serem desenvolvidas pelo coletivo.
O que deve ser priorizado na construção de um PPP?Segundo especialistas, a elaboração do PPP deve contemplar:. missão;. clientela;. levantamento de dados sobre aprendizagem;. relacionamento com a família;. recursos;. diretrizes pedagógicas — que envolvem: concepção metodológica, avaliação e currículo;. plano de ação — que é o desdobramento do PPP no Plano Escolar Anual.. |