O que acontece quando a luz passa de um meio para o outro de diferente índice de refração?

O que acontece quando a luz passa de um meio para o outro de diferente índice de refração?

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O que acontece quando a luz passa de um meio para o outro de diferente índice de refração?

O �ndice de refra��o:

Quando a luz passa de um meio para outro, sua velocidade aumenta ou diminui devido as diferen�as das estruturas at�micas das duas subst�ncias, ou de suas densidades �pticas ou �ndices de refra��o.
O �ndice de refra��o absoluto de um meio pode ser obtido experimentalmente e � dado pela rela��o:

O que acontece quando a luz passa de um meio para o outro de diferente índice de refração?
(1)

onde: c= velocidade da luz na v�cuo e  v= velocidade da luz para um comprimento de onda espec�fico num certo meio

O �ndice de refra��o da luz no v�cuo � considerado arbitrariamente como sendo igual a 1, que � praticamente aquele obtido para o ar: 1,00029 (temperatura de 15o C e 1 atm de press�o). De fato, tratamos o �ndice de refra��o de um mineral de forma relativa, comparando-o com o do v�cuo (ou ar), ou seja, quantas vezes o seu �ndice de refra��o � maior do que aquele do v�cuo, e portanto uma grandeza adimensional, que � derivado da express�o:

O que acontece quando a luz passa de um meio para o outro de diferente índice de refração?
(2)

Da express�o (2), nota-se que o �ndice de refra��o de um mineral � inversamente proporcional a velocidade de propaga��o da luz em seu interior, ou quanto mais denso opticamente for o mineral, menor ser� a velocidade de propaga��o da luz.
De fato, a densidade �ptica, ou �ndice de refra��o do mineral � diretamente proporcional a sua densidade, obedecendo a seguinte rela��o:

n -1= Kr

onde: n= �ndice de refra��o do mineral, K= uma constante, r = densidade do mineral.

Ainda podemos relacionar o �ndice de refra��o, a velocidade de propaga��o e o comprimento da onda da luz:

 

O que acontece quando a luz passa de um meio para o outro de diferente índice de refração?
(3)

Determina��es precisas do �ndice de refra��o, empregam fontes de luz fortemente monocrom�ticas, no caso l�mpadas com filamento de s�dio l = 589 mm . Por outro lado, emprega-se tamb�m de forma rotineira, fontes policrom�ticas, como � o caso do microsc�pio petrogr�fico, onde procura-se reconstituir a luz branca utilizando-se de filtros espec�ficos para que sejam preservadas as cores naturais dos minerais. Veja na figura abaixo, como varia o �ndice de refra��o de uma placa de vidro borossilicato em fun��o da varia��o dos comprimentos de onda (l) dos raios de luz que a atravessam.

O que acontece quando a luz passa de um meio para o outro de diferente índice de refração?

Diagrama que mostra a varia��o dos �ndices de refra��o em fun��o dos diferentes comprimentos de onda. (em mm ) F, E, D e C, correspondem �s linhas de absor��o de Fraunhofer (1814).

Por conven��o, em �ptica cristalina, os �ndices de refra��o dos minerais s�o reportados para um comprimento de onda espec�fico, l = 589 mm (ou 5890 � ) que corresponde a uma das linhas de absor��o de Fraunhofer (1814) para a luz solar – nD (linha D na figura ). Al�m disso, este comprimento de onda (D) corresponde a luz emitida pelo s�dio que tamb�m � o valor m�dio do espectro da luz vis�vel. Com isso, e no caso do exemplo apresentado na Figura acima, o �ndice de refra��o da placa de vidro seria 1,523.
O mesmo diagrama, mostra tamb�m a depend�ncia do �ndice de refra��o de subst�ncias cristalinas com a varia��o da temperatura. A Tabela abaixo, mostra os �ndices de refra��o de algumas subst�ncias comuns, � 20o C:

Subst�ncia �ndice de refra��o (n)
�gua 1,333
�lcool et�lico (anidro) 1,362
acetona 1,357
querosene 1,448
Nujol (�leo laxante) 1,477
B�lsamo do Canad� 1,537

Os �ndices de refra��o dos minerais n�o opacos mais comuns variam entre 1,326 (vilaunita) at� 2,415 (goetita). Cerca de 56% deles, situam-se entre 1,475 e 1,700 (Fleischer et al., 1984). Portanto, � plaus�vel utilizar-se de um meio de imers�o em an�lises �pticas como o B�lsamo do Canad�, uma vez que seu �ndice de refra��o � igual a 1,537, ou seja, pr�ximo ao ponto m�dio deste intervalo.

O que acontece quando a luz passa de um meio para o outro de diferente índice de refração?

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O que acontece quando a luz passa de um meio para outro diferente índice de refração?

No fenômeno da refração, ocorre a alteração da velocidade de propagação da luz por meio de um desvio da direção original, ou seja, a luz sofre um desvio angular em relação à reta normal, de modo que passa de um meio transparente para outro transparente diferente.

O que ocorre quando a luz passa de um meio menos denso para um meio mais denso em relação a sua velocidade?

O índice de refração: Quando a luz passa de um meio para outro, sua velocidade aumenta ou diminui devido as diferenças das estruturas atômicas das duas substâncias, ou de suas densidades ópticas ou índices de refração.

Quando a luz passa de um meio de índice de refração maior para um meio de índice de refração menor o raio se afasta da normal?

O desvio entre os raios incidente e refratado Esse desvio pode ser para mais próximo da reta normal, como mostram as figuras 3 e 4. Isso acontece quando a luz passa de um meio de menor índice de refração, para um meio de maior índice de refração, ou seja, ela passa para um meio mais refringente.

Quando a luz atravessa encontra uma interface de meios com índices de refração diferentes?

A refração ocorre quando a luz atravessa a interface entre dois meios ópticos e transparentes, como ar e água. Quando isso acontece, a velocidade de propagação da luz muda, uma vez que essa velocidade depende de uma característica de cada meio óptico chamada de índice de refração absoluto.