O que é o corpo na natureza

O corpo humano - uma maravilha complexa da natureza

Para entender como a terapia e o tratamento com os dispositivos médicos da medi funcionam, precisamos de saber como as partes afetadas do corpo funcionam e como os sintomas surgem.

Venha e junte-se a nós numa viagem de descoberta, através do corpo. Compreender a interação fascinante entre o esqueleto e os nossos músculos, tendões, ligamentos e vasos sanguíneos.

Perguntas fascinantes, respostas surpreendentes

Os nossos corpos são obras-primas naturais e o resultado de um processo evolutivo muito longo. Pequenas partes individuais, tais como os nervos, vasos sanguíneos, fibras musculares e ossos compõem partes complexas do corpo e sistemas funcionais que governam as nossas vidas com a sua perfeita interação. Assim, juntamente com o seu médico, deverá ter uma forte influência para que tudo funcione sem problemas e para que permaneça saudável.

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O que é o corpo na natureza

Diagramas do corpo humano.

Em anatomia, um corpo é o conjunto das várias partes que compõem um animal e , após sua morte, o corpo é considerado um cadáver. No ser humano o corpo, também chamado sôma (do grego transliterado sôma), é considerado como o organismo material, abstraído de suas funções psíquicas (donde provém o conceito de somatização de algumas doenças), e, em biologia, engloba o conjunto dos tecidos vivos que perpetuam a espécie e a mantém viva.[1]

Nos insetos e outros artrópodes, o corpo é normalmente dividido em cabeça, tórax e abdómen.

Os termos equivalentes nas plantas são cormo para as plantas com órgãos diferenciados, ou talo para as restantes.

Também pode ser considerado uma porção limitada de matéria.

O Corpo em Blaise Pascal[editar | editar código-fonte]

Blaise Pascal (1623–1662) explora o corpo em dois âmbitos: o da esfera carnal e social; e o da mística.

No que diz respeito ao primeiro âmbito, Pascal pensa e escreve sobre o corpo baseando-se nas “três ordens das coisas”,[2] fundamentadas em pensamentos de Jansenius e Descartes. Estas ordens servem como um modelo voltado à compreensão da vontade, grandeza e objetos cobiçados pelo ser humano. A esfera do corpo refere-se, fundamentalmente, às coisas apreendidas pelos sentidos e manifesta-se no desejo de posse de riquezas e outros corpos, com o objetivo de viabilizar os prazeres carnais. Na guerra e na política, portanto, a submissão de outros corpos, seguindo uma regra social estabelecida, configura-se como o principal objetivo – o corpo, portanto, o objeto a ser possuído pela vontade carnal.[3] Neste caso, Pascal menciona figuras representativas tais como o rei e o capitão.

No pensamento Pascaliano, o corpo é a primeira coisa no qual o homem se baseia a fim de contemplar a si mesmo. A relação deste com a natureza apresenta-se como o caminho para uma melhor compreensão do papel do homem na vida e no universo. O mundo visível é apenas um setor – dentre infinitos setores – da natureza, do qual fazemos parte. Portanto, é necessário compará-lo a todas as outras coisas que, em relação a ele, existem.[4]

Ao refletir sobre o corpo, Pascal enfatiza a magnitude inconcebível do sistema ao qual ele pertence, o universo – porém, mais especificamente, os dois extremos aos quais tudo é submetido: o nada e o infinito. Sobre isso, o filósofo afirma: “Todas as coisas saíram do nada e são levadas para o infinito”.[5] Por conseguinte, o homem encontra-se em um estado intermediário entre ambos os extremos. O modo como existimos não nos permite compreender a nossa origem, o nada. Da mesma forma, a capacidade humana não nos permite conceber o infinito.[6]

Visto que as coisas são constituídas de universos próprios, assim como o universo visível onde corpos celestes residem, e todas as coisas que constituem outras também são, elas mesmas, constituídas de outras coisas, Pascal afirma que o conhecimento de uma coisa se liga ao de outra e assim sucessivamente. "(...) todas as coisas são causadoras e causadas, auxiliadoras e auxiliadas, mediatas e imediatas".[7] Diante dessa imensidão infinita, Pascal sugere que o ser humano, por meio da razão, contemple a existência em silêncio e faça conjecturas na medida do possível. Pascal parece sugerir ainda que as ciências são infinitas não somente quantitativamente mas também qualitativamente, ao afirmar que “São infinitas também na multidão e na delicadeza de seus princípios”.[8]

O filósofo também sugere que a inteligência humana não se encontra em um nível superior ao do corpo, mas que ambos se encontram, da mesma forma, na natureza. A inteligência acaba por constatar o mundo, que, de acordo com Pascal, é formado por aparências inconstantes,[9] e o corpo nele se movimenta e busca o prazer. A parte do todo, segundo ele, não pode conhecer o todo por inteiro, assim contentando-se com as demais partes. O conhecimento dessas leva a um conhecimento um pouco maior sobre o todo. Todavia, não conseguimos conceber a ideia pura das coisas pois tendemos a corromper a sua simplicidade com as nossas qualidades.

Blaise Pascal era um filósofo místico – se opunha à instituição da Igreja – porém muito religioso. Seu discurso sobre esse tema atinge uma riqueza única ao falar do corpo em relação a Deus. Nesse segundo âmbito, o corpo do qual fala não é mais físico, mas um sistema que envolve uma reciprocidade entre os membros (seres humanos) e o todo (Deus), fundamentado na fé e no amor. Ama-se a si mesmo por meio do todo. É preciso que o membro reconheça o todo e a sua parte nele – amar a si mesmo mais do que é concebido nessa reciprocidade é injusto; o problema reside no excesso de amor por si mesmo. O Ego, portanto é o que sobra de um indivíduo após o estabelecimento do vínculo com o todo.

Referências

  1. Dicionário Aurélio: verbete soma
  2. MARTINS, Andrei. «CORPO, ESPÍRITO E CORAÇAO EM BLAISE PASCAL». INSTITUTO FEDERAL DE SÃO PAULO (IFSP) (BRASIL). Consultado em 8 de julho de 2019
  3. Martins, Andrei. «CORPO, ESPÍRITO E CORAÇAO EM BLAISE PASCAL». Philosophia: 19. Consultado em 8 de julho de 2019
  4. Pascal, Blaise. «O Homem Perante a Natureza» (PDF). Domínio Público: 1. Consultado em 8 de julho de 2019
  5. Pascal, Blaise. «O Homem Perante a Natureza» (PDF). Domínio Público: 3. Consultado em 8 de julho de 2019. l.7
  6. Pascal, Blaise. «O Homem Perante a Natureza» (PDF). Domínio Público: 4. Consultado em 8 de julho de 2019
  7. Pascal, Blaise. «O Homem Perante a Natureza» (PDF). Domínio Público: 6. Consultado em 8 de julho de 2019
  8. Pascal, Blaise. «O Homem Perante a Natureza» (PDF). Domínio Público: 3. Consultado em 8 de julho de 2019
  9. Pascal, Blaise. «O Homem Perante a Natureza» (PDF). Domínio Público: 5. Consultado em 8 de julho de 2019

O que é um corpo na natureza?

Corpo significando o material, e natureza sendo reportada a algo que está além do corpóreo, portanto, está relacionada ao imaterial, voltando-se, mais uma vez à relação natural-cultural.

O que se entende por corpo?

No ser humano o corpo, também chamado sôma (do grego transliterado sôma), é considerado como o organismo material, abstraído de suas funções psíquicas (donde provém o conceito de somatização de algumas doenças), e, em biologia, engloba o conjunto dos tecidos vivos que perpetuam a espécie e a mantém viva.

O que significa corpo na ciência?

Em física, um corpo (algumas vezes chamado apenas de objeto) é a coleção de massas tomadas uma a uma. Por exemplo, uma bola de basebol pode ser considerada um objeto, mas ela também consiste de muitas partículas (partes de matéria).

Qual é a função do nosso corpo?

O corpo humano é uma estrutura complexa que nos permite realizar uma série de importantes atividades. Podemos andar, correr, lembrar fatos passados, comer, retirar oxigênio da atmosfera, pensar, entre várias outras atividades, tudo isso graças às várias células, tecidos, órgãos e sistemas que integram o corpo humano.