O compliance é o guia de comportamento de uma empresa perante o mercado em que atua e é importante entender o seu significado, os principais tipos, seus benefícios e o papel da comunicação nesse cenário. Show
O que é compliance?Compliance significa estar em acordo com as leis, padrões éticos e regulamentos internos e externos. A origem da palavra vem do verbo em inglês to comply, “obedecer uma ordem, procedimento”. O compliance é o guia de comportamento de uma organização perante o mercado em que atua no intuito de estar em conformidade com as obrigações legais da empresa e, portanto, estar em compliance com a governança corporativa, padrões éticos de conduta e com os controles internos. Todos os departamentos de uma instituição devem estar envolvidos em uma política de compliance, desde as áreas de recursos humanos, jurídico, principais lideranças e a comunicação. Há um movimento que vem crescendo bastante ao longo dos últimos anos que exige, cada vez mais, transparência e lisura das marcas, das empresas e negócios. Essa necessidade, bem como fiscalização, vem da própria sociedade. Podemos encontrar uma série de exemplos que mostram a capacidade do mercado de perdoar irregularidades se os responsáveis forem punidos e as empresas repararem o dano causado. O silêncio e a omissão, no entanto, não são toleráveis. Qual é o papel de compliance?O papel do compliance é estabelecer regras, processos e procedimentos para garantir que a lei seja cumprida e orientar a conduta de todos para que persigam os princípios éticos que regem os negócios, sem jamais buscar vantagens pessoais indevidas ou envolver-se em situações de conflito ou risco. Essa necessidade surgiu com a criação do Banco Central dos Estados Unidos no final do século XX e da Lei Anticorrupção do país, que fortaleceu a instauração de penas para organização nacionais com envolvimento em corrupção. Com os escândalos envolvendo empresas privadas e governos, as companhias deram início à adoção da cultura do compliance, que teve boa recepção pelo mercado. No Brasil, o tema ganhou destaque no início da abertura do mercado à propaganda do governo Collor. Esse movimento foi necessário devido a crescente competitividade entre empresas transnacionais. Recentemente, com as diversas operações de corrupção, o termo compliance tem aparecido mais entre os brasileiros. A difusão do termo se fortaleceu depois da promulgação da Lei n° 12.846/13, conhecida como Lei Anticorrupção e de sua regulamentação pelo Decreto n° 8.420/15. Como implantar o compliance nas empresas?Para iniciar uma política de compliance, a empresa precisa agir da seguinte maneira:
Para cuidar de todas essas questões, entra o profissional de complicance, responsável pela implementação e gestão de todas as práticas da área. A FSB oferece soluções que auxiliam de forma sistêmica as empresas na gestão, cultura, divulgação e aplicabilidade de práticas de compliance e códigos de conduta e ética dentro das organizações. Qual o objetivo de um programa de compliance?Para além da mitigação de danos após a descoberta de ilegalidades, o objetivo dos programas de compliance é evitar o desvio. A prevenção é ou, ao menos deveria ser, a tônica do debate. As empresas precisam de planos estratégicos para prevenir situações que gerem risco. Não é só uma mudança de gestão e comunicação, é uma mudança de cultura. E isso envolve todos os colaboradores e funcionários da organização. A análise das estruturas de compliance passou a ser um pré-requisito para se fechar grandes negócios, algo impensável num passado não muito distante. Quais os benefícios de um programa de compliance?Os principais benefícios do compliance são:
O que é o compliance nas empresas?A comunicação tem papel fundamental em todo o processo de compliance. Empresas sofrem danos, em muitos casos de reputação e imagem, em decorrência de falhas na divulgação, no descumprimento ou falta de programas de integridade. Ela é a única ferramenta capaz de transformar o processo num ativo de reputação e é responsável pelos processo de divulgação, disseminação e engajamento, assim como outros departamentos (Recursos Humanos, Jurídico e as principais lideranças). Treinamentos periódicos também são primordiais tanto para o cumprimento das normas e códigos de condutas quanto para a construção de uma cultura de compliance dentro da organização. Das atribuições do compliance que envolvem a comunicação, destaca-se:
Monitorar os canais de atendimento ao cliente, ouvidoria, SAC e cobrança são atividades presentes no escopo de compliance, cuja finalidade primordial é a prevenção de danos na reputação e imagem da empresa, além de garantir os padrões éticos da organização. A revisão de materiais de divulgação externos e internos, peças de marketing e comunicação, websites, planejamentos estratégicos, propostas de negócios, entre outros, também é tarefa que conta com o papel fundamental da comunicação, o qual dá suporte e orientação a todas as áreas da empresa no cumprimento da política de compliance. Quais os tipos de compliance?
A política de compliance da FSB:A FSB tem uma forte política de compliance. Em 2019, em parceria com a FDC e a Exame, o Instituto FSB Pesquisa criou o 1º Guia Exame de Compliance, premiando boas práticas de compliance entre as empresas em atividade no Brasil. Os 10 princípios de compliance da FSB:
Qual a importância da compliance para as empresas?O compliance também garante maior qualidade na atividade empresarial e economia de recursos, afinal evita gastos com multas, punições e cobranças judiciais. Ele é ainda um agente de fortalecimento da marca no mercado quando comprova a seriedade e a ética da organização.
O que é o setor compliance?O que faz um setor de compliance em uma empresa? Este é o departamento responsável por certificar-se constantemente de que a empresa está seguindo todas as leis internas e também as externas, fixadas em documento compartilhado com todos os colaboradores.
O que é compliance e sua importância?Com origem no verbo inglês “to comply”, que quer dizer cumprir, obedecer, estar de acordo, define-se Compliance como seguir as leis, normas e procedimentos internos das organizações, além de parcerias éticas, seja com o setor público ou privado e seus fornecedores.
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