Qual o motivo da Inglaterra queria o fim da escravidão no Brasil?Os ingleses também tinham como objetivo acabar com a escravidão no Brasil pelos seguintes motivos: … Na cabeça dos ingleses, era de fundamental importância libertar os escravos para que estes se transformassem em trabalhadores livres e pudessem, com seus salários, comprar produtos ingleses. Show
Qual era o interesse da Inglaterra em acabar com o tráfico de escravos?Os interesses do Governo da Inglaterra em relação à extinção do tráfico negreiro intercontinental estiveram presentes no Brasil desde a instalação da Corte portuguesa no Rio de Janeiro. A princípio a Inglaterra agiu buscando restringir as áreas de atuação do tráfico que entendia ser ilícito. Porque os britânicos defendiam a abolição do trabalho escravo?A Revolução Industrial iniciada na segunda metade do século XVIII na Inglaterra já passava a modificar os parâmetros sociais e econômicos e, por isso, a abolição da escravidão – tanto pela Inglaterra como pelas demais nações do mundo – está diretamente relacionada ao processo de industrialização. Por que os britânicos aboliram a escravidão e proibiram o tráfico negreiro?O Fim do Tráfico de Escravos Africanos foi motivado por razões econômicas, humanitárias e religiosas. Ao longo do século XIX várias nações europeias proibiram o tráfico de escravos e aboliram a escravidão nas suas colônias devido a mudança de mentalidade e do modo de produção. Por que a lei contra o tráfico de escravizados de 1831 ficou conhecida como para inglês ver?Essas leis, segundo o professor Paulo Chaves, refletiam apenas uma necessidade de o governo brasileiro dar satisfações à Inglaterra e, por isso, eram conhecidas como ‘leis para inglês ver‘. Por que a escravidão foi abolida?A abolição da escravatura no Brasil não foi resultado da benevolência do Império, como muitos acreditam. Essa conquista foi resultado do engajamento popular contra essa instituição, e a pressão popular sobre o Império foi o fator que fez com que a escravidão fosse abolida em 13 de maio de 1888. O que eles fizeram para impedir o tráfico negreiro?O Bill Aberdeen era assim uma pressão inglesa sobre o governo de D. Pedro II e que, de certa forma, surtiu resultado. Em 1850, foi promulgada a Lei Eusébio de Queirós, que proibiu definitivamente o tráfico de escravos no Brasil. Porém, seriam necessários ainda 38 anos para que a escravidão fosse extinta. Por que essa lei ficou conhecida como lei para inglês ver?Lei para inglês ver é a expressão usada no Brasil e em Portugal para leis ou regras consideradas demagógicas e que não são cumpridas na prática. A origem da expressão tem várias versões, mas deriva possivelmente de uma situação vivenciada no Período Regencial da história brasileira referente ao tráfico de escravos. Por que a Lei Feijó deu origem à expressão para inglês ver?Pra inglês ver: essa famosa expressão tem como significado fingir que fez algo ou fazer mal feito. Ela surgiu na primeira metade do século 19, quando a Inglaterra, por interesses econômicos, tentou abolir a escravidão no mundo. Em sua lista, estava o Brasil, que tinha nos escravos a base de sua economia. Quem realmente aboliu a escravidão?Em 1888, a princesa Isabel, filha do imperador do Brasil Pedro 2º, assinou a Lei Áurea, decretando a abolição – sem nenhuma medida de compensação ou apoio aos ex-escravos. Quais eram os interesses por trás da abolição?Sua ideia era criar um imposto sobre fazendas improdutivas e distribuir as terras para ex-escravos. O político Joaquim Nabuco, também abolicionista, apoiou a ideia. Já fazendeiros, republicanos e mesmo abolicionistas mais moderados ficaram em polvorosa. Como acabou o tráfico negreiro?A Lei Eusébio de Queirós foi aprovada em setembro de 1850, decretando a abolição do tráfico negreiro no Brasil. A lei foi acompanhada de medidas de repressão a essa atividade, fazendo com que o tráfico negreiro tenha deixado de existir efetivamente a partir de 1856. Como era o tratamento dispensado aos escravizados no navio negreiro?O tratamento dado aos escravos no navio negreiro era complemente desumano, faltando comida e água para muitos escravos, muitas vezes morriam antes de chegar no local destinado devido a escassez de alimentos. O que foi a Lei Feijó a lei para inglês ver?7 de novembro de 1831: é promulgada a Lei Feijó, que proibia o tráfico de escravos – uma famosa “lei para inglês ver” O processo que conduziu à eliminação legal da escravatura em solo brasileiro foi longo. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Uma réplica do navio negreiro Zong, ancorado próximo à Tower Bridge em abril de 2007, nas comemorações dos 200 anos do Ato contra o Comércio de Escravos de 1807. O Ato contra o Comércio de Escravos de 1807 (citação 47 Geo III Sess. 1 c. 36) foi um ato do parlamento do Reino Unido aprovado em 25 de março de 1807, com o longo título de "Um Ato para a Abolição do Comércio de Escravos". O ato original está nos Arquivos do Parlamento. O ato aboliu o comércio de escravos no Império Britânico, mas não a escravidão propriamente dita; que teve de esperar pelo Ato de Abolição da Escravatura de 1833. O comércio britânico de escravos começou em 1562, durante o reinado de Elizabeth I, quando John Hawkins chefiou a primeira expedição escravagista. O Comitê para a abolição do comércio de escravos, que conduziu a campanha que resultou no ato, era um grupo de protestantes evangélicos aliado aos quakers e unidos em sua oposição à escravatura e ao tráfico de escravos. Os quakers viam há muito tempo a escravidão como imoral, uma chaga para a humanidade. Em 1807, os grupos abolicionistas tiveram uma representação bastante significativa no Parlamento do Reino Unido. Eles contavam com cerca de 35-40 assentos. Conhecida como os "santos", esta aliança era chefiada por William Wilberforce, o mais importante dos militantes anti-escravagistas.[1] Estes parlamentares tinham assessoria jurídica de James Stephen, cunhado de Wilberforce, e eram extremamente dedicados. Eles muitas vezes viam a sua batalha pessoal contra a escravatura como uma cruzada divinamente ordenada. Além disso, muitos que eram anteriormente neutros sobre o tema escravidão foram trazidos para o lado da causa abolicionista pelas preocupações com a segurança após a bem sucedida rebelião dos escravos que resultou na Independência do Haiti em 1804. O número de simpatizantes da causa abolicionistas aumentou com a precária situação do governo sob a direção de Lorde Grenville (seu curto período como primeiro-ministro ficou conhecido como o Ministério de Todos os Talentos). Grenville pessoalmente comandou a luta pela aprovação do projeto de lei, na Câmara dos Lordes, enquanto que na Câmara dos Comuns o projeto foi liderado pelo Secretário do Exterior, Charles James Fox, que morreu antes que ele fosse finalmente transformado em lei. Não muito tempo após o ato ter sido aprovada, o governo do Grenville perdeu força para o Duque de Portland. Apesar desta mudança, os governos britânicos posteriores continuaram a apoiar a política de acabar com o tráfico de escravos. Após os britânicos acabarem com seu próprio comércio de escravos, eles pressionaram outras nações para fazerem o mesmo. Isso refletiu um sentimento moral de que o comércio deveria ser extinto em todos os lugares e um receio de que as colônias britânicas deixassem de ser competitivas. Uma campanha britânica contra o tráfico de escravos por outras nações foi um esforço sem precedentes de política externa. Os Estados Unidos da América aboliram o seu comércio de escravos africanos no mesmo período, porém eles não tentaram abolir a escravidão na América. Tanto as leis americanas quanto as britânicas foram promulgadas em março de 1807, a lei britânica entrou em vigor em 1 de maio de 1807, e a americana em 1 de janeiro de 1808. As pequenas nações comerciais que não tinham grandes negócios a perder, como a Suécia, rapidamente seguiram o exemplo, como também fizeram os Países Baixos. A Marinha Real Britânica declarou que os navios que transportassem escravos seriam considerados como piratas, e, portanto, sujeitos a serem destruídos e seus homens capturados estando potencialmente sujeitos à execução. A aplicação da lei nos Estados Unidos foi menos eficaz, e seu governo recusou-se a executar uma ação conjunta, em parte devido à preocupação com o recrutamento compulsório dos britânicos. Entre 1808 e 1860, o Esquadrão da África Ocidental apreendeu cerca de 1 600 navios de escravos e libertou 150 000 africanos que estavam a bordo.[2] A ação foi também tomada contra líderes africanos que se recusaram a concordar com os tratados britânicos para tornar o comércio ilegal, por exemplo, contra "o usurpador rei de Lagos", deposto em 1851. Os tratados anti-escravidão foram assinados com mais de 50 governantes africanos.[3] Na década de 1860, os relatos de David Livingstone sobre as atrocidades cometidas pelo comércio árabe de escravos na África despertaram o interesse do público britânico, reavivando o movimento abolicionista. A Marinha Real Britânica ao longo da década de 1870 tentou suprimir "este abominável comércio oriental", em Zanzibar, particularmente. Em 1890 a Grã-Bretanha obteve o controle da importante ilha estratégica de Heligolândia, no Mar do Norte para a Alemanha em troca do controle de Zanzibar para auxiliar nos esforços de proibir o comércio escravagista.[4][5] Referências
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Por que os ingleses proibiram o tráfico de escravos?A Revolução Industrial iniciada na segunda metade do século XVIII na Inglaterra já passava a modificar os parâmetros sociais e econômicos e, por isso, a abolição da escravidão – tanto pela Inglaterra como pelas demais nações do mundo – está diretamente relacionada ao processo de industrialização.
Quando os ingleses proibiram o tráfico negreiro?Em 2 de março de 1807, a Câmara dos Comuns do Reino Unido aprova a abolição do comércio e do tráfico de escravos entre as colônias britânicas na África e nas Américas.
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