Quais as consequências do uso de fertilizantes inorgânico?

Adubação orgânica e mineral tem como objetivo corrigir, conservar ou recuperar a fertilidade do solo, disponibilizando nutrientes para as plantas de modo que esta obtenha melhor desenvolvimento.

Mas como fazer a escolha certa? Qual a adubação mais eficiente na sua lavoura?

O tipo a ser escolhido vai depender muito da condição do solo com relação às deficiências que apresenta e a cultura à ser manejada.

Os adubos orgânicos são aqueles formados por matéria de origem animal e vegetal, o esterco por exemplo. Já os adubos minerais ou inorgânicos são obtidos a partir de extração mineral ou refino de petróleo, como o cloreto de potássio.

Essa classificação diz respeito à natureza química dos nutrientes, que podem ser minerais, orgânicos ou organominerais.

Continue a leitura e conheça as vantagens e desvantagens, as diferenças na adubação em termos de disponibilidade de nutrientes e efeitos de longo prazo no solo, plantas e meio ambiente.

CARACTERÍSTICAS DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA X MINERAL

Os adubos ou fertilizantes podem ser classificados em orgânicos e inorgânicos conforme sua composição:

ADUBO ORGÂNICO: são adubos obtidos por meio de matéria de origem vegetal ou animal.

Alguns exemplos de adubos orgânicos são: Esterco (boi, cavalo, porco, galinha, etc..); Farinha de ossos e misturas de restos vegetais de (folhas, cascas de arroz, etc..), decompostos ou ainda em estágio de decomposição.

Geralmente são muito ricos em nutrientes, além de ter um custo relativamente baixo. Mas geralmente é necessário que ele seja aplicado no solo, no mínimo, 15 dias de antecedência ao plantio, para que a terra possa absorver todos os nutrientes.

É necessário lembrar que as fontes orgânicas não contêm todos os nutrientes em quantidades balanceadas. 

ADUBO MINERAL: também conhecidos como adubo inorgânico são obtidos a partir de extração mineral ou refino do petróleo.

Alguns exemplos são: os fosfatos, os carbonatos, os cloretos e o salitre do chile.

Diferente da adubação orgânica, a mineral só pode ser aplicada após uma análise do solo em laboratório, afim de detectar as deficiências específicas, já que o potássio, o fósforo e o nitrogênio atuam de forma diferente na terra, e têm funções determinantes no desenvolvimento da planta. O maior benefício da adubação mineral é a aplicação exata do que está deficiente na terra para a cultura em questão.

O milho é uma cultura que remove grandes quantidades de nitrogênio e usualmente requer o uso de adubação nitrogenada em cobertura para complementar a quantidade suprida pelo solo, quando se desejam produtividades elevadas.

VANTAGENS

Na adubação orgânica e mineral é possível encontrar vantagens e desvantagens, tudo dependera do tamanho e necessidade da cultura.

Adubo Orgânico

A adubação orgânica aumenta os nutrientes no solo, facilita a absorção de água, contribui no melhoramento da estrutura e diminuição do depósito de fósforo.

Outra vantagem é que na compostagem, reciclam-se resíduos sólidos municipais urbanos de origem orgânica. Também é possível reciclar tais resíduos dispostos conjuntamente com lodo gerado em estações de tratamento de esgotos domésticos, minimizando, assim, o lixo produzido. Além disso, ainda há diminuição da quantidade de restos orgânicos e dos chorumes (que infiltram o solo, atingindo as águas subterrâneas).

Não há efeito prejudicial imediato ou a longo prazo no uso para as plantas ou solo. Na verdade, fertilizantes orgânicos podem converter o solo pobre em solo fértil. Aumentando a capacidade dos solos de manter água e nutrientes. São os mais indiciados pois além dos benefícios ao solo, são os responsáveis por aumentar a resistência das plantas evitando o aparecimento de pragas e doenças.

Adubo Mineral

A vantagem desse tipo de adubo é que, como eles se apresentam na forma iônica, seus nutrientes são absorvidos pelas plantas com maior facilidade e o resultado é mais rápido.

Além disso, eles apresentam composição química definida e os orgânicos não; de modo que é possível realizar com eles cálculos precisos sobre a quantidade que se deve usar em cada caso.

As plantas respondem melhor aos fertilizantes se o solo estiver com o nível de fertilidade elevado.

No mercado, existem vários tipos de adubos minerais com potencial para corrigir as deficiências do solo em nutrientes. Normalmente, na adubação de base, as formulações mais comuns são as seguintes: 4 – 14 – 8 (NPK) e a 4 – 30 – 16 (NPK). O nitrogênio, o fósforo e o potássio atuam com diferentes funções para o desenvolvimento da planta.

DESVANTAGENS

Conheça as desvantagens e conte sempre com um técnico responsável para orientar e avaliar sua lavoura.

Adubo Orgânico

  • Mau cheiro, pois são de origem de materiais que passaram por um processo de decomposição.
  • Processo de liberação de nutrientes mais lento.
  • Riscos de contaminação do solo, em casos de fezes contaminadas. Que pode ser evitado utilizando matérias orgânicas de plantas.
  • Resíduos industriais ao lado de esgoto podem trazer metais pesados e microorganismos patógenos ao homem.
  • Maior custo de aplicação e transporte em comparação aos fertilizantes minerais, o que pode ser minimizado com a utilização de fertilizantes
  • Nem sempre a proporção dos nutrientes contidos nos fertilizantes orgânicos atende as necessidades das plantas.

Adubação Mineral

  • O uso prolongado pode acarretar na perda de importantes micróbios para o solo;
  • Altera o pH do solo;
  • São produzidos de fontes não renováveis;
  • Podem reduzir a fertilidade do solo no futuro.
  • Pode causar desastres ambientais, como mudança na composição química do solo, tornando-o menos produtivo.
  • Em longo prazo, causa danos ao ecossistema.

ADUBAÇÃO ORGANOMINERAL

A adubação organomineral é uma mistura de compostos orgânicos com a complementação de fontes minerais. Com o maior aproveitamento do adubo no solo, o organomineral faz com que o produtor possa usar de 35% a 40% menos das fontes de nutrientes, o que representa uma redução significativa dos gastos do produtor.

Além da economia imediata, o agricultor pode gastar ainda menos a longo prazo. Isso acontece porque o adubo organomineral devolve vida ao solo e incentiva a proliferação de microorganismos e reestrutura o solo, que vai absorvendo melhor os nutrientes aplicados.

Esse é um fertilizante produzido em duas fases:

Primeiramente, é obtido um composto orgânico e, para se obter isso, o resíduo orgânico é decomposto.

Depois vem a segunda etapa, que é o balanceamento, feito de acordo com a cultura em função da sua exigência e do que o solo pode fornecer.

MELHOR ADUBO: QUAL OPÇÃO ESCOLHER?

Muitos ambientalistas defendem o uso dos adubos orgânicos, dizendo que eles não causam nenhum risco ambiental. Porém, os que defendem os adubos minerais dizem que os orgânicos só são viáveis para pequenas lavouras e que podem contaminar o solo se houver agentes infecciosos nas fezes dos animais.

Mas uma boa maneira de se compensar os efeitos negativos de cada método de adubação é conhecer bem as propriedades do solo que se está trabalhando e realizar uma combinação equilibrada de todas essas técnicas.

Tudo depende do que você está precisando no momento, ambos são excelentes escolhas. Se você estiver precisando acelerar o crescimento da planta o mineral é mais indicado. Caso esteja em busca de um adubo com um benefício para o solo e para a planta a longo prazo os fertilizantes orgânicos são a opção ideal para você.

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Quais as desvantagens de se utilizar os fertilizantes inorgânicos?

Entre as desvantagens estão o mau uso do adubo que, se utilizado em excesso, pode provocar desastres ambientais mudando drasticamente a composição química do solo. Além disso, o solo fica mais pobre, diminuindo a presença de organismos vivos e oxigênio.

Quais as consequências da aplicação dos fertilizantes inorgânicos no ambiente?

De maneira geral, o uso de fertilizantes inorgânicos acarreta problemas para o meio ambiente, dentre eles a contaminação de lençóis freáticos, rios e lagos.

Quais são os fertilizantes inorgânicos?

Adubo Inorgânico: são adubos obtidos a partir de extração mineral ou refino do petróleo. Alguns exemplos são: os fosfatos, os carbonatos, os cloretos e o salitre do chile.

O que acontece com o uso excessivo de adubos inorgânicos?

O uso excessivo de adubos inorgânicos, entretanto, pode alterar a composição química do solo, enfraquecendo-o e prejudicando o ecossistema como um todo. Por isso, deve-se ter cuidado para não utilizá-los em excesso, de modo a evitar desastres ambientais e a redução de organismos vivos e do oxigênio no solo.