Quais eixos temáticos são priorizados da Rede de atenção às Pessoas com doenças crônicas?

Grátis

27 pág.

Quais eixos temáticos são priorizados da Rede de atenção às Pessoas com doenças crônicas?

Quais eixos temáticos são priorizados da Rede de atenção às Pessoas com doenças crônicas?

  • Denunciar


Pré-visualização | Página 1 de 3

DOENÇAS CRÔNICAS
EQUIPE: PEDRO HENRIQUE, LISLANE SARA, LÉTICIA ALBUQUERQUE E ANTONIA TAINNA
O QUE É DOENÇA CRONICA ?
•Doença crônica é uma doença que persiste por períodos
superiores a seis meses e não se resolve em um curto espaço de
tempo. Exemplos de doenças crônica são: diabetes, doença de
Alzheimer, hipertensão, asma, AIDS, doenças autoimunes etc.
Nas crianças, a asma é a doença crônica mais comum.
• Considera-se doenças crônicas as que apresentam início gradual,
com duração longa ou incerta, que, em geral, apresentam
múltiplas causas e cujo tratamento envolva mudanças de estilo de
vida, em um processo de cuidado contínuo que, usualmente, não
leva à cura.
• Conforme Portaria nº 483, de 1º de abril de 2014, considera-se doenças 
crônicas as que apresentam início gradual, com duração longa ou incerta, 
que, em geral, apresentam múltiplas causas e cujo tratamento envolva 
mudanças de estilo de vida, em um processo de cuidado contínuo que, 
usualmente, não leva à cura (BRASIL, 2014).
• As condições crônicas, especialmente as doenças crônicas se iniciam e 
evoluem lentamente. Usualmente, são multicausais incluindo 
hereditariedade, estilos de vida, exposição a fatores ambientais e a fatores 
fisiológicos. Normalmente, faltam padrões regulares ou previsíveis para 
as condições crônicas
• Cada	sintoma	pode	levar	a	outros,	num	ciclo	vicioso	dos	sintomas,	
conforme	ilustra	o	exemplo	abaixo:
POR	QUE	ORGANIZAR	A	ATENÇÃO	ÀS	
DOENÇAS	CRÔNICAS?
• O	cuidado	de	usuários	com	doenças	crônicas	deve	se	dar	de	forma	integral.	O	
modelo	vigente,	que	utiliza	propostas	de	cuidado	formatadas	a	priori,	não	tem	
obtido	sucesso	em	suas	condutas	por	não	conseguir	chegar	ao	singular	de	
cada	indivíduo	e	por	impor	olhares	e	fazeres	que	nada	têm	a	ver	com	o	
usuário	real,	que	está	necessitando	de	atenção	e	de	cuidado.
• Essa	atenção	integral	só	é	possível	se	o	cuidado	for	organizado	em	rede.	Cada	
serviço	deve	ser	repensado	como	um	componente	fundamental	da	
integralidade	do	cuidado,	como	uma	estação	no	circuito	que	cada	indivíduo	
percorre	para	obter	a	integralidade	de	que	necessita.
ORGANIZAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO
ÀS PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS
• A	organização	da	Rede	de	Atenção	às	Pessoas	com	Doenças	Crônicas	tem	por	
objetivos	gerais:
1. Fomentar	a	mudança	do	modelo	de	atenção	à	saúde,	fortalecendo	o	cuidado	
às	pessoas	com	doenças	crônicas.
2. Garantir	o	cuidado	integral	às	pessoas	com	doenças	crônicas.
3. Impactar	positivamente	nos	indicadores	relacionados	às	doenças	crônicas.
4. Contribuir	para	a	promoção	da	saúde	da	população	e	prevenir	o	
desenvolvimento	das	doenças	crônicas	e	suas	complicações.
• A	partir	do	quadro	epidemiológico	apresentado,	neste	momento,	
serão	priorizados	na	organização	da	rede	os	seguintes	eixos	temáticos,	
dentro	dos	quais	serão	desenvolvidas	as	linhas	de	cuidado	para	as	
doenças/fatores	de	risco	mais	prevalentes:
ØDoenças	renocardiovasculares;
ØDiabetes;
ØObesidade;
ØDoenças	respiratórias	crônicas;
Ø Câncer	(de	mama	e	colo	de	útero)
• O	objetivo	da	rede	é:	realizar	a	atenção	integral	à	saúde	das	pessoas	
com	doenças	crônicas,	em	todos	os	pontos	de	atenção	(promoção	e	
proteção	da	saúde,	prevenção	de	agravos,	diagnóstico,	tratamento,	
reabilitação,	redução	de	danos	e	manutenção	da	saúde);	e	fomentar	a	
mudança	no	modelo	de	atenção	à	saúde,	por	meio	da	qualificação	da	
atenção	integral	às	pessoas	com	doenças	crônicas	e	da	ampliação	das	
estratégias	para	promoção	da	saúde	da	população	e	para	prevenção	
do	desenvolvimento	das	doenças	crônicas	e	suas	complicações
• Nesse	sentido,	a	Rede	de	Atenção	à	Saúde	das	Pessoas	com	Doenças	
Crônicas	é	estruturada	pelos	seguintes	componentes:
Componentes da Rede de Atenção à Saúde das 
Pessoas com Doenças Crônicas:
• Atenção Básica: É o centro de comunicação da Rede de Atenção à Saúde, ordenadora e
coordenadora do cuidado, com a responsabilidade de realizar o cuidado integral e contínuo
da população que está sob sua responsabilidade e de ser a porta de entrada prioritária para
organização do cuidado.
• Atenção Especializada: É o conjunto de pontos de atenção com diferentes densidades
tecnológicas que realiza serviços de urgência e emergência e ambulatoriais especializados e
hospitalares, apoiando e complementando os serviços da Atenção Básica de forma
resolutiva e em tempo oportuno, que se divide em: ambulatorial especializado; hospitalar; e
urgência e emergência.
• Sistemas de Apoio: Constituem sistemas de apoio diagnóstico e terapêutico, tais como
patologia clínica e imagens e de assistência farmacêutica. Tem os seguintes
subcomponentes: sistemas logísticos; regulação; e governança.
•Para sua implantação há necessidade de organização e 
operacionalização de linhas de cuidado específicas, considerando os 
agravos de maior magnitude e obedecendo as seguintes diretrizes:
1. Definição no âmbito de uma ou mais regiões de saúde, de acordo com a pactuação 
realizada nas CIR e/ou CIB e no CGSES/DF, considerando-se as necessidades de 
saúde das respectivas populações.
2. Garantia da regionalização da atenção especializada de forma que esta trabalhe com 
abrangência territorial e populacional, conforme pactuações locorregionais.
3. Caracterização dos pontos de atenção que conformam a linha de cuidado por meio da 
definição mínima de competências e de responsabilidades de cada um deles e do 
estabelecimento de mecanismos de comunicação entre eles, entre outros dispositivos.
4. Garantia de acesso regulado à atenção especializada, ambulatorial e hospitalar.
5. Garantia e articulação dos recursos existentes para operacionalização das linhas de 
cuidado, segundo o planejamento de cada unidade federada.
6. Implementação de sistemas de informação que permitam o acompanhamento do 
cuidado, a gestão de casos, o apoio às decisões clínicas e a regulação do acesso aos 
serviços de atenção especializada, assim como o planejamento, o monitoramento e a 
avaliação das ações e serviços.
7.Oferta de apoio diagnóstico e terapêutico adequado para prevenção e tratamento das 
doenças crônicas.
8. Garantia da avaliação e do acompanhamento periódicos das pessoas que apresentam 
doenças crônicas de forma integral e criteriosa, considerando-se a totalidade dos fatores de 
risco a que estão sujeitas e não apenas o potencial isolado de cada diagnóstico clínico ou 
laboratorial.
9.Definição de indicadores e metas de acompanhamento e avaliação para as linhas de 
cuidado das doenças crônicas.
10. Articulação de ações intersetoriais para promoção da saúde, incluindo 
incentivo à alimentação adequada e saudável e às práticas corporais e 
atividade física, de forma a apoiar os indivíduos, as famílias e a comunidade 
na adoção de modos de vida saudáveis, respeitando-se hábitos e culturas 
locais.
11. Estabelecimento de estratégias para apoio ao autocuidado de maneira a 
garantir a autonomia do usuário, o conhecimento sobre sua saúde e a 
corresponsabilização dos atores envolvidos.
O Modelo de Atenção às Condições 
Crônicas (MACC) .
• A	organização	da	RAS	passa	pela	definição	do	modelo	de	atenção	à	saúde,	ou	seja,	O	
modelo	de	atenção	à	saúde	é	um	sistema	lógico	que	organiza	o	funcionamento	da	
RAS,	articulando,	de	forma	singular,	as	relações	entre	a	população	e	suas	
subpopulações	estratificadas	por	riscos,	os	focos	das	intervenções	do	sistema	de	
atenção	à	saúde	e	os	diferentes	tipos	de	intervenções	sanitárias,	definido	em	função	
da	visão	prevalecente	da	saúde,	das	situações	demográficas	e	epidemiológicas	e	dos	
determinantes	sociais	da	saúde,	vigentes	em	determinado	tempo	e	em	determinada	
sociedade
O modelo de atenção à saúde é fundamental para a 
estruturação da rede.
O Modelo de Atenção às 
Condições Crônicas (MACC) .
• Ele	define	a	forma	como	a	atenção	é	realizada	na	rede	e	como	os	diversos	pontos	se	
comunicam	e	se	articulam.	De	acordo	com	as	diretrizes	para	a	implementação	da	RAS,	é	
necessária	uma	mudança	no	modelo	hegemônico	no	SUS,	que	é	centrado	na	doença	e,	em	
especial,	no	atendimento	à	demanda	espontânea	e	na	agudização	das	doenças

Página123

Quais são os componentes da rede de atenção à saúde das pessoas com doenças crônicas?

Componentes: APS, Atenção Especializada, Sistemas de Apoio, Sistemas Logísticos, Regulação e Governança. estar instituída no âmbito de uma Região de Saúde, ou de várias delas, em consonância com as diretrizes pactuadas nas Comissões Intergestores.

Quais os eixos que promovem a atenção integral à saúde do adulto?

A Atenção Integral à Saúde do Adulto tem como foco principal a atuação nas condições específicas a esse público, entre os quais: hiper- tensão arterial, diabetes mellitus, tuberculose, hanseníase e a saúde do homem.

Quais são as metas do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento de doenças crônicas relacionadas às ações do Ministério da saúde?

Reduzir a mortalidade prematura (30-69 anos) por DCNT em 2% ao ano. Reduzir a prevalência de tabagismo em 30%. Reduzir o consumo abusivo de bebidas alcoólicas em 10%. Deter o crescimento da obesidade em adultos.

Quais são os objetivos principais da promoção de programas educativos para doenças crônicas e degenerativas?

Os pressupostos acima apresentados consideraram o fato de que a promoção de programas educativos para doenças crônicas e degenerativas pode reduzir bastante o número de hospitalizações, melhorar significativamente as complicações agudas e crônicas, além de prevenir ou retardar o aparecimento de enfermidades.