Quais são as características do Escherichia coli?

Bactérias Gram-negativas Escherichia coli são as aeróbias comensais mais numerosas do intestino grosso. Certas cepas produzem toxinas que causam diarreia e todas as cepas produzem infecção quando invadem tecidos estéreis (p. ex., o trato urinário). O diagnóstico é feito por meio de técnicas-padrão de cultura. Exames da toxina podem ser úteis para diarreia. O tratamento com antibióticos é feito com base em estudos de sensibilidade. Antibióticos não são indicados para infecções entero-hemorrágicas por E. coli.

  • Infecção do trato urinário (ITU; mais comum)

  • Infecção entérica (certas cepas)

  • Infecção invasiva (rara, exceto em recém-nascidos)

  • Infecção em outros locais

O local extraintestinal infectado com mais frequência por E. coli é o trato urinário, que é geralmente colonizado por infecção ascendente do períneo. E. coli pode causar prostatite e doença inflamatória pélvica (DIP).

E. coli costuma habitar o trato gastrintestinal, no entanto, algumas cepas adquiriram genes que lhes permitem causar infecção intestinal. Quando ingeridas, as seguintes cepas podem causar diarreia:

  • Enteroinvasivas: essas cepas podem causar diarreia inflamatória.

  • Enteropatogênicas: essas cepas podem causar diarreia aquosa, especialmente em lactantes.

  • Enteroagregativas: algumas cepas estão emergindo como causas potencialmente importantes de diarreia persistente em pacientes com aids e em crianças residentes em áreas tropicais.

Outras cepas podem causar infecção extraintestinal se as barreiras anatômicas intestinais normais forem rompidas (p. ex., por isquemia, doença inflamatória intestinal, diverticulite colônica, trauma), caso em que o microrganismo poderá se disseminar para estruturas adjacentes ou invadir a circulação sanguínea. Infecções hepatobiliares, peritoneais, cutâneas e pulmonares também ocorrem. Bacteremia por E. coli também pode ocorrer sem uma porta de entrada evidente.

  • Cultura

Amostras de sangue, fezes, ou outro material clínico são enviadas para cultura. Caso haja suspeita de cepas entero-hemorrágicas, o laboratório deve ser notificado, pois meios de cultura especiais são necessários.

  • Antibióticos, dependendo do local da infecção e do teste de sensibilidade

O tratamento das infecções por E. coli deve ser iniciado empiricamente com base no local e na gravidade da infecção (p. ex., infecção urinária leve, urosepsia) e modificado com base em estudos de sensibilidade a antibióticos. Muitas cepas são resistentes a ampicilina e tetraciclinas, assim deve-se usar outros antimicrobianos como piperacilina, cefalosporinas, carbapenéns, fosfomicina, nitrofurantoína, aminoglicosídios, sulfametoxazol-trimetoprima (SMX-TMP) e fluoroquinolonas.

Cirurgia pode ser necessária para controlar a fonte da infecção (p. ex., para drenar pus, desbridar lesões necróticas ou remover corpos estranhos).

Além de serem resistentes a ampicilina e tetraciclina, as E. coli tornaram-se cada vez mais resistentes a sulfametoxazol-trimetoprima (SMX-TMP) e fluoroquinolonas. Além disso, cepas multirresistentes que produzem beta-lactamases de espectro estendido (ESBLs) surgiram como uma importante causa de infecção do trato urinário (ITU) e sepse adquirida na comunidade. As ESBLs podem hidrolisar a maioria dos beta-lactâmicos, incluindo penicilinas e cefalosporinas de amplo espectro e monobactâmicos, mas não carbapenéns (imipeném, meropeném, doripeném, ertapeném); carbapenéns e fármacos mais modernos que combinam betalactâmicos/inibidores da beta-lactamase devem ser usados para E. coli produtora de ESBL.

E. coli também adquiriram genes resistentes que codificam as betalactamases AmpC, serinas-carbapenemases e metalocarbapenemases. Os agentes semelhantes à tetraciclina (p. ex., tigeciclina, eravaciclina) e a cefiderocol (uma cefalosporina sideróforo injetável) também são ativos contra as cepas produtoras de ESBL, bem como as cepas produtoras de betalactamase AmpC, serinacarbapenemase e metalocarbapenemase. Fosfomicina tem atividade contra cepas resistentes a múltiplos fármacos e é uma alternativa oral para infecções do trato urinário inferior.

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Quais são as características do Escherichia coli?

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Quais são as características do Escherichia coli?

Quais são as características do Escherichia coli?

Quais são as características do Escherichia coli?

Quais as características da Escherichia coli?

Características gerais coli é uma bactéria são Gram-negativas que pertence à família Enterobacteriaceae, . As células têm a forma de bastonetes (bacilos) e podem ser imóveis ou móveis por flagelos. As estirpes de E. coli podem ser diferenciadas com base nos antigénios somáticos (O), flagelares (H) e capsulares (K).

Quais são os principais tipos de Escherichia coli?

coli enteropatogênica (EPEC), E. coli enterotoxigênica (ETEC), E. coli enteroinvasora (EIEC), E. coli enterohemorrágica (EHEC) ou E.

Qual a morfologia da Escherichia coli?

A bactéria Escherichia coli é classificada, de acordo com a coloração de Gram, como Gram negativa, pois possui uma fina camada de parede celular e se cora de vermelho. Por outra óptica, quanto à morfologia celular é considerada como bacilo, por ter a forma de um bastonete.

Que tipo de bactéria e Escherichia coli?

A Escherichia coli (E. coli) compreende um grupo de bactérias Gram-negativas.