Quais são as políticas adotadas no Brasil que incentivam a ciência tecnologia e inovação?

Resumo:

A influência da inovação, na vida em sociedade, é uma realidade cada vez mais perceptível. Como exemplo, a partir da invenção do smartphone, as relações sociais mudaram profundamente, alterando a velocidade da informação e, consequentemente, a rotina das pessoas. Por sua vez, a competitividade entre as empresas, países, estados e municípios, vem crescendo, especialmente no que se refere a criar ambientes inovadores ou ecossistemas de inovação. A capacidade de inovar tende a ser um fator determinante para a competitividade das empresas e das nações, em um mundo cada vez mais globalizado. A inovação, por ser um determinante central da produtividade, desempenha um papel fundamental para ampliar o potencial de crescimento e tornar sustentáveis as trajetórias de aumento da renda e redução da desigualdade de um país. Nesse passo, é importante compreender que o Estado exerce um papel fundamental no desenvolvimento de políticas de inovação, não somente com incentivos, mas, também, equilibrando o ecossistema e evitando, inclusive, que se torne parasitário, ou seja, evitando que o setor privado invista cada vez menos, visando somente lucros e ganhos imediatos. O que se busca, na verdade, é criar uma relação simbiótica entre o setor público e o privado. A inovação é, pois, tema importante nas agendas políticas dos países, estados e municípios, estando nos debates sobre crescimento e desenvolvimento econômico. Tal fenômeno ocorre porque prefeitos, governadores e autoridades do governo se questionam em como fazer para melhorar o seu desempenho econômico e criar mais empregos. Já uma política de inovação é considerada como um novo campo da política econômica. E uma política de inovação não é desenvolvida apenas pelo governo federal e estadual, pois os municípios também podem adotar esforços para aumentar a competitividade da economia local, adotando medidas para melhorar os aspectos inovadores e de conhecimento de suas economias. É importante ressaltar que a adoção de uma política pública pode ser inócua quando não observa instrumentos de política. Além de instrumentos, é importante adotar uma política orientada por missões, por exemplo, que vem a ser aquela que implanta e monitora inovação de forma estratégica, baseada em pontos fortes de seu sistema. Assim, as políticas sistêmicas se tornam fundamentais para o desenvolvimento da inovação, inter-relacionando os setores público e privado. Considerando a importância da inovação e seu desenvolvimento em caráter regional, que está alicerçado no desenvolvimento dos Municípios, o presente estudo, através de conceitos teóricos da importância da descentralização da inovação em nível municipal, e mediante o instrumental de análise de políticas públicas, tem o objetivo de examinar como um município pode contribuir, decisivamente, no desenvolvimento de um ambiente de inovação, ciência e tecnologia, com foco transversal no conhecimento. Assim, o problema central de pesquisa está em responder como um município, com características empreendedoras, mas que possui baixa cultura voltada aos setores tecnológicos, pode estimular a inovação, a ciência e a tecnologia, melhorando a sua economia local no futuro? A partir de revisão bibliográfica de relatórios, denominados “Perfil Socioeconômico de Flores da Cunha”, foi possível perceber a importância da utilização que as políticas públicas, orientadas pela missão, podem influenciar no desenvolvimento de um município localizado no interior do estado, dentro do parâmetro de pesquisa definido. Esta evolução dos sistemas dependerá da interação entre o sistema econômico local e seu sistema político e institucional. Com base nas tipologias referidas por Fagerberg, que se tratam na verdade da taxionomia, proposta por Elder et al, e, através de uma pesquisa exploratória de legislações, foi possível, ao final deste trabalho, a apresentação de um Projeto de Legislação Municipal de Apoio à Ciência, Tecnologia e Inovação ao Município de Flores da Cunha – RS, que visa estimular o crescimento regional para o futuro, com foco no conhecimento.

Em 2009, o governo federal investiu 19 bilhões em ciência e tecnologia. Pouco mais de uma década depois, os recursos aplicados nesse setor estratégico – cada vez mais decisivo para o desenvolvimento – baixou para R$17,2 bilhões, em valores corrigidos pela inflação do período.

A gravidade desse retrocesso fica mais clara quando se constata que não se trata de fato isolado, que poderia se explicar por condições especiais dos dois períodos recortados. Como demonstra estudo da economista Fernanda De Negri publicado como nota técnica do Ipea, depois de atingir seu maior valor histórico em 2013 (R$ 27,3 bilhões), as verbas federais para C&T vêm se reduzindo substancialmente desde 2015.

A nota assinala que, no atual governo, o declínio foi agravado pela retenção de parte do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) – bloqueio que, mesmo proibido pelo Congresso, continua impedindo a injeção de cerca de R$ 2,7 bilhões no setor.

Leia a nota técnica do IPEA “Políticas públicas para ciência e tecnologia no Brasil: cenário e evolução recente”, clicando aqui.

Quais são as políticas adotadas no Brasil que incentiva a ciência tecnologia e inovação?

Principais políticas públicas para ciência, tecnologia e inovação.
FINEP. A FINEP é a Financiadora de Estudos e Projetos, empresa pública responsável pelo fomento à CT&I em diversas instituições, especialmente empresas e universidades, sejam elas públicas ou privadas. ... .
BNDES. ... .
EMPRAPII..

Quais as principais estratégias do Brasil para o desenvolvimento da ciência tecnologia e inovação?

Promoção da pesquisa científica básica e tecnológica Ações prioritárias • Fortalecimento da pesquisa científica básica e tecnológica produzida pelas ICT. Consolidação e ampliação da atuação do Programa INCT. Estímulo à interação entre ICT e empresas. Incentivo à comercialização da pesquisa pública.

O que é política local de incentivo à ciência tecnologia e inovação?

As políticas públicas de Ciência, Tecnologia & Inovação (C, T & I) constituem ações governamentais para o fomento de atividades técnico-científicas que possa se desdobrar em resultados inovativos para que se atinja um nível satisfatório de crescimento e desenvolvimento do país em âmbito federal, estadual e local e, ...

Como a política nacional de tecnologia ciência e inovação em saúde surgiu?

O processo de construção de uma política de inovação em saúde no país iniciou-se em 1994, por ocasião da 'I Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia em Saúde', se consolidando em 2003, com a criação, dentro do Ministério da Saúde, da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde.