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Ao estabelecer como princípio organizativo do Sistema Único de Saúde (SUS) a participação comunitária, a Constituição Federal de 1988 apontou para a relevância da inserção da população brasileira na formulação de políticas públicas em defesa do direito à saúde. Além disso, atribuiu importância a instâncias populares na fiscalização e controle das ações do Estado, considerando as especificidades de cada região brasileira. A participação social é também denominada “participação comunitária” no contexto da saúde, sendo estabelecida e regulada pela Lei nº 8.142/90, a partir da criação de Conselhos de Saúde e Conferências de Saúde, nas três esferas de governo, bem como de colegiados de gestão nos serviços de saúde. Busca-se, desta maneira, que atores sociais historicamente não incluídos nos processos decisórios do país participem, com o objetivo de influenciarem a definição e a execução da política de saúde. Os Conselhos de Saúde são órgãos deliberativos que atuam como espaços participativos estratégicos na reivindicação, formulação, controle e avaliação da execução das políticas públicas de saúde. Já as Conferências de Saúde consistem em fóruns públicos que acontecem de quatro em quatro anos, por meio de discussões realizadas em etapas locais, estaduais e nacional, com a participação de segmentos sociais representativos do SUS (prestadores, gestores, trabalhadores e usuários), para avaliar e propor diretrizes para a formulação da política de saúde. Juntamente com a gestão destas instâncias e de outras redes de articulação em prol da garantia da participação social, o desafio que se coloca é a criação de uma eficiente rede de informação e comunicação ao cidadão sobre estes espaços de participação. E mais, do cidadão perceber-se como ator fundamental na reivindicação pelo direito à saúde.
Mais informaçõesConheça experiências com soluções para o SUS, implantadas pelo país Acesse a BVS e consulte o acervo de bibliotecas e centros de documentação EfetividadeLivro apresenta visão de diversos pesquisadores sobre a experiência e efetividade da participação social no Brasil Reuniões do CNSVeja no programa Em Pauta na Saúde (Canal Saúde) cobertura sobre reuniões do Conselho Nacional de Saúde realizadas em agosto/2017, no campus Manguinhos da Fiocruz, e marcadas por atos contra a revisão da Política Nacional de Atenção Básica Controle socialEm artigo publicado na Reciis (Icict/Fiocruz), Francini Guizardi apresenta notas sobre os desafios do controle social na saúde, considerando a 15ª Conferência Nacional de Saúde ArtigoDesafio para a sociedade civil é o de fortalecer a própria participação para fortalecer os conselhos: é preciso conhecer os conselhos e vivenciar a cidadania. Conheça a campanha CartilhaTribunal de Contas da União preparou cartilha para aprimorar a formação de conselheiros de saúde e divulgar importância da participação da população na formulação de políticas públicas LivroLivro publicado pelo Conselho Nacional de Saúde ajuda a conhecer mais a política de controle social no Brasil. Leia mais
Qual a importância da participação popular?A participação popular na elaboração, implementação e fiscalização das políticas públicas ganhou amplitude sem precedentes, contribuindo para aumentar tanto a eficácia e abrangência das ações públicas, como a capacidade de formulação dos movimentos sociais.
Qual a importância da participação da comunidade na organização do SUS?A participação popular faz-se importante pois contribui para o melhor funcionamento da saúde à medida que possibilita a otimização do planejamento das ações, promoção do auto cuidado, fortalecimento dos princípios e diretrizes do SUS e outros.
Qual é a relação à participação popular no SUS?A participação popular e o controle social em saúde, dentre os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), destacam-se como de grande relevância social e política, pois se constituem na garantia de que a população participará do processo de formulação e controle das políticas públicas de saúde.
Qual a importância da participação social na saúde?A Participação Social é fundamental para deliberar as prioridades da Saúde do município, acompanhar, monitorar e apoiar a implantação destas, além de e atuar fortemente na defesa da Saúde Pública.
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