Qual a principal característica da obra de Gonçalves Dias?

Qual a principal característica utilizada por Gonçalves Dias na obra I-juca pirama?

Como é próprio do romantismo, estilo a que está ligado Gonçalves Dias, é um lirismo que brota do coração e da “imaginação criadora” do poeta e que expressa bem o sentimentalismo romântico. A obra é indianista e vale ressaltar a musicalidade dos versos que é uma característica típica de Gonçalves Dias.

Qual a importância do poema I-juca pirama?

O título do poema é tirado da língua tupi e significa “aquele que vai ser morto.” O poema descreve o drama vivido por um índio tupi, sobrevivente de sua tribo, que é capturado pelos timbiras e deve ser morto em um ritual. Porém, deve antes relatar suas façanhas, para provar que é digno de ser sacrificado.

Quais expressões permitem associar o texto ao indianismo?

No indianismo, encontramos elementos como a depressão, o devaneio, o sonho e a perspectiva da morte, características encontradas na poesia de Álvares de Azevedo.

Como se lê I-juca pirama?

I-Juca-Pirama é um termo do Tupi que originalmente sofre as seguintes alterações: I-Juká Pyr-ama; I Îuká-pyr-ama; Y Yuká Pyr-ama; Y-Îuká Pyr-ama podendo ainda o k ser substituído por c dependendo do gramático.

Quem é o autor de Juca Pirama?

Gonçalves Dias

Que elementos presentes no poema I-juca pirama?

Resposta. o culto a natureza e o indianismo, porque o Brasil tinnha acabado de se tornar independente politicamente de Portugla e precisava mostrar para o resto do mundo que já era uma nação, então a maioria dos poetas romanticos da primeira geração procuraram se focar nesses dois elementos.

Qual foi o crime maior cometido pelo jovem?

O tráfico de drogas é o crime mais frequente entre os jovens; há quase 60 mil guias ativas expedidas pelas Varas de Infância e Juventude do país por este ato infracional. Já o crime de estupro cometido pelos menores aumentou de 1.

O que a atitude do índio tupi revela sobre?

Resposta: Ele chorava seu canto de morte porque sabendo que seria morto não haveria mais ninguém para tomar conta de sua família. Ele sabe que por estar chorando se o pouparem da morte será expulso de sua tribo, mas sua família tem mais valor pra ele.

De quem é a voz que fala no poema justifique?

A voz que fala no poema é a de seu personagem principal Juca Pirama.

Como o índio capturado se apresenta?

O índio capturado se apresenta como forte, corajoso e imponente, que não tem medo da morte. O índio apesar de estar prestes a ser morto não pede clemência pois afirma que é desta maneira que índios fortes e corajosos se comportam.

Quais são as características da tribo dos Timbiras?

1- os índios dessa tribo são : ferozes e canibais. 2- rendem-se , a rendição é feita com os descartes das lanças. 3 a) ninguém sabe seu nome é remoto, porém ele se dizia ser forte e bravo. b) dão entender que mesmo sendo um índio bravo e forte ele teria sua carne comida em uma cerimônia religiosa.

Como são os índios da tribo Timbiras?

Os Timbira Orientais do norte são aqueles que viviam nos cursos inferiores dos rios Mearim e Pindaré, no Maranhão. No Mearim eram os Krenyê de Bacabal (núcleo urbano junto ao qual estavam), os Kukoikateyê e, possivelmente, os "Pobzé". Quanto aos do baixo Pindaré, as fontes não lhes deixaram os nomes.

Como o índio se via a si mesmo até o momento em que foi aprisionado?

Resposta. Resposta: Via-se livre, em um ambiente tranquilo onde podia expressa-se amplamente sua cultura, costumes, religiosidade, sem imposição alguma.

Qual a diferença entre os índios retratados por Gonçalves Dias?

Resposta: Os índios retratados por Gonçalves Dias eram heroicos, mas prisioneiros. e os retratados por Gilberto Mendonça teles, eram analfabetos e livres.

O que é Timbiras?

Significado de Timbiras substantivo feminino plural Tribo selvagem, que vive ao sudoéste do Maranhão.

Como o indígena se escreve antes de se tornar prisioneiro dos Timbiras?

No primeiro canto do poema “I-Juca-Pirama”, você viu que um índio foi capturado. pela tribo dos timbiras e estava prestes a ser sacrificado no ritual de antropofagia, que. consistia em comer as carnes dos inimigos vencidos.

Gon�alves Dias (1823-1864) foi um poeta, professor,�jornalista�e teatr�logo brasileiro. � lembrado como o grande poeta indianista da Primeira Gera��o Rom�ntica. Deu romantismo ao tema �ndio e uma fei��o nacional � sua literatura. � considerado�um dos melhores poetas l�ricos da literatura brasileira. � Patrono da cadeira n.�15 da Academia Brasileira de Letras.

Ant�nio Gon�alves Dias nasceu em Caxias,�Maranh�o, no dia 10 de agosto de 1823. Filho de um comerciante portugu�s e uma mesti�a viveu em um meio social conturbado. Ajudou seu pai no com�rcio e�ao mesmo tempo�recebeu educa��o de um professor particular.�

Em 1838 exilou-se em Portugal por se envolver nas guerras contra a independ�ncia do Brasil. Em�Coimbra,�ingressou no Col�gio das Artes, onde concluiu o curso secund�rio. Em 1840 matriculou-se�na Universidade de Direito de Coimbra, onde teve�contato com escritores do romantismo portugu�s, entre eles, Almeida Garrett, Alexandre Herculano e Feliciano de Castilho.

Carreira Liter�ria

Durante sua perman�ncia em Coimbra, Gon�alves Dias escreveu a maior parte de suas obras, inclusive a famosa �Can��o do Ex�lio� (1843), na qual�expressa o sentimento da solid�o e do ex�lio. Em 1845, depois de formado em Direito, Gon�alves Dias retornou�para o Maranh�o, indo no ano seguinte morar no Rio de Janeiro procurando integrar-se ao meio liter�rio.

Em 1847, com a publica��o de �Primeiros Cantos�, conseguiu sucesso e o reconhecimento do p�blico. Recebeu elogios de Alexandre Herculano, poeta rom�ntico portugu�s. Ao apresentar o livro, Gon�alves Dias confessou: "Dei o nome Primeiros Cantos �s poesias que agora publico, porque espero que n�o sejam as �ltimas". Em 1848 publicou�o livro "Segundos Cantos".

Em 1849, foi�nomeado professor de Latim e Hist�ria do Brasil no Col�gio Pedro II. Durante esse per�odo escreveu para v�rias publica��es, entre elas, o Jornal do Com�rcio, a Gazeta Mercantil e para o Correio da Tarde. Nessa �poca�fundou�a Revista Liter�ria Guanabara. Em 1851, Gon�alves Dias publicou�o livro, ��ltimos Cantos".

De volta�ao Maranh�o, o poeta�conheceu Ana Am�lia Ferreira do Vale, por quem se apaixonou, mas por ser mesti�o n�o teve�o consentimento da fam�lia dela que proibiu�o casamento. Mais tarde casou-se com Ol�mpia da Costa.

Gon�alves Dias foi nomeado�oficial da Secretaria de Neg�cios Estrangeiros e viajou�v�rias vezes para a�Europa e, em 1854, em Portugal, encontrou-se com Ana Am�lia, j� casada. Esse encontro inspirou�o poeta a escrever o poema "Ainda Uma Vez � Adeus!".

Em 1862,�Gon�alves Dias foi para a�Europa para tratamento de sa�de. Sem resultados embarcou�de volta no dia 10 de setembro de 1864, por�m o navio franc�s Ville de Boulogne em que estava, naufragou�perto do Farol de Itacolomi, na costa do Maranh�o, onde o poeta faleceu.

Gon�alves Dias faleceu na costa do Maranh�o, no dia 3 de novembro de 1864.

Primeira Gera��o de Poetas Rom�nticos

Gon�alves Dias � considerado o grande poeta rom�ntico brasileiro. A hist�ria do Romantismo no Brasil se confunde com a pr�pria hist�ria pol�tica da primeira metade do s�culo XIX. A Independ�ncia pol�tica, em 1822, despertou a consci�ncia de se criar uma cultura brasileira identificada com as ra�zes hist�ricas, lingu�sticas e culturais.

Gon�alves Dias fez parte da Primeira Gera��o de �poetas� rom�nticos brasileiros. Sua obra po�tica apresenta os g�neros l�rico e �pico. Na l�rica, os temas mais comuns s�o: o �ndio, o amor, a natureza, a p�tria e a religi�o. Na �pica, canta os feitos heroicos dos �ndios.

O Indianismo

Gon�alves Dias � o mais c�lebre poeta indianista. Exaltou a coragem e a valentia do �ndio, que passa a ser o personagem principal, o her�i. Entre os principais poemas indianistas destacam-se: �Marab�, �O Canto do Piaga�, �Leito de Folhas Verdes� e principalmente, �I-Juca Pirama� � considerado o mais perfeito poema �pico indianista da literatura brasileira, desenvolvido�em dez cantos, que�focaliza o lamento do guerreiro tupi, preso em uma aldeia Tibira:

I-Juca Pirama

"Meu canto de morte,
Guerreiros ouvi:
Sou filho das selvas,
Nas selvas cresci;
Guerreiros, descendo
Da tribo tupi.

Da tribo pujante,
Que agora anda errante
por fado inconstante,
Guerreiros, nasci;
Sou bravo, sou forte,
Sou filho do Norte;
Meu canto de morte,
Guerreiros ouvi."�(...�)

O Amor

A parte amorosa contida nos versos de Gon�alves Dias foi inspirada por Ana Am�lia Ferreira do Vale. O poeta amou a jovem, cujo casamento n�o foi permitido pela fam�lia. A recusa causa-lhe penosos sofrimentos, por ele registrados nos poemas: �Se Se Morre de Amor�, �Minha Vida e Meus Amores� e o mais conhecido poema de amor imposs�vel -��Ainda Uma Vez � Adeus�:

Se Se Morre de Amor

Se se morre de amor! � N�o, n�o se morre,
Quando � fascina��o que nos surpreende
De ruidoso sarau entre os festejos;
Quando luzes, calor, orquestra e flores
assomos de prazer nos raiam n�alma,
Que embelezada e solta em tal ambiente
No que ouve, e no que v� prazer alcan�a! (...)

Ainda Uma Vez Adeus

"Enfim te vejo! - enfim posso,
Curvado a teus p�s, dizer-te
Que n�o cessei de querer-te
Apesar de quanto sofri.
Muito pensei. Cruas �nsias,
Dos teus olhos afastados,
Houveram-me acabrunhados,
A n�o lembrar-me de ti. (...)
Adeus que eu parto, senhora!
Negou-me o fado inimigo
Passa a viver comigo,
Tem sepultura entre os meus." (...)

A Natureza

Como poeta da natureza, Gon�alves Dias canta as florestas e a imensa luz do sol. Seus poemas sobre os elementos naturais conduzem seu pensamento a Deus. Sua poesia sobre a natureza se entrela�a com o saudosismo. Sua nostalgia o remete � inf�ncia,�Na Europa sente-se exilado e � levado at� sua terra natal atrav�s da "Can��o do Ex�lio" um cl�ssico de nossa literatura:

Can��o do Ex�lio

"Minha terra tem palmeiras,
Onde Canta o Sabi�;
As aves, que aqui gorjeiam,
N�o gorjeiam como l�.

Nosso c�u tem mais estrelas,
Nossas v�rzeas t�m mais flores,
Nossos bosques t�m mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, � noite,
Mais prazer encontro eu l�;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabi�.

Minha terra tem primores,
Que tais n�o encontro eu c�;
Em cismar - sozinho, � noite
Mais prazer encontro eu l�;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabi�.

N�o permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para l�;
Sem que desfrute os primores
Que n�o encontro por c�;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabi�."

Obras�de Gon�alves Dias

  • Beatriz Cenci, teatro, 1843
  • Can��o do Ex�lio, 1843
  • Patkull, teatro, 1843
  • Medita��o, 1845
  • O Canto do Piaga,�1846
  • Primeiros Cantos, 1847
  • Leonor de Mendon�a, 1847
  • Segundos Cantos, 1848
  • Sextilhas do Frei Ant�o, 1848
  • �ltimos Cantos,�1851
  • I - Juca Pirama,�1851
  • Cantos,�1857
  • Os Timbiras,1857�(inacabado)
  • Dicion�rio da L�ngua Tupi, 1858
  • Liria Varia,�1869, obra p�stuma)
  • Can��o do Tamoio
  • Leito de Folhas Verdes
  • Marab�
  • Se se Morrer de Amor
  • Ainda Uma Vez�
  • Seus Olhos
  • Canto de Morte
  • Meu Anjo, Escuta
  • Olhos Verdes
  • O Canto do Guerreiro
  • O Canto do �ndio
  • Se Te Amo, N�o Sei

Qual é o tema principal do poema de Gonçalves Dias?

Gonçalves Dias é um autor da primeira geração do Romantismo brasileiro. Escreveu poemas de caráter indianista, nos quais o indígena é o elemento central, e também nacionalista, por enaltecer o Brasil. Dessa forma, todo poema indianista do autor é também nacionalista, já que o indígena é visto como o herói nacional.

Qual é a principal obra de Gonçalves Dias?

Gonçalves Dias marcou a literatura nacional com suas obras de caráter indianista. O escritor pertence à primeira fase do Romantismo brasileiro, fase marcada pela idealização dos indígenas e exaltação das paisagens nacionais. Entre as suas principais obras, estão “Canção do Exílio”, “Os Timbiras”, “I-Juca Pirama”.

Qual foi a principal obra de Gonçalves de Magalhães?

Sua obra mais famosa é o livro de poesias “Suspiros poéticos e saudades”. Gonçalves de Magalhães (Domingos José Gonçalves de Magalhães ou visconde de Araguaia) nasceu em 13 de agosto de 1811, no Rio de Janeiro.

Como pode ser considerada a obra de Gonçalves Dias?

A obra de Gonçalves Dias pode ser considerada a realização de um verdadeiro projeto de construção da cultura brasileira, mesmo tendo abordado todos os temas mais caros ao Romantismo europeu, como o amor impossível, a religião, a tristeza e a melancolia.