“Verão de 2015. As filas para pegar água se espalham por vários bairros. Famílias carregam baldes e aguardam a chegada dos caminhões-pipa. Nos canos e nas torneiras, nem uma gota. O rodízio no abastecimento força lugares com grandes aglomerações, como shopping centers e faculdades, a fechar. As chuvas abundantes da estação não vieram, as obras em andamento tardarão a ter efeito e o desperdício continuou alto. Por isso, São Paulo e várias cidades vizinhas, que formam a maior região metropolitana do país, entram na mais grave crise de falta d’água da história”. Show CALIXTO, B.; IMERCIO, A. Crise da água em São Paulo: Quanto falta para o desastre? Blog do Planeta, Revista Época, 2014. Disponível em:<http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta>. Acesso em: 20 mar. 2015. O texto acima realiza uma previsão pessimista feita em 2014 para o ano de 2015. A previsão, nos termos exatos apresentados, não se confirmou, mas a escassez hídrica sim. A crise da água em São Paulo tornou-se de conhecimento público a partir: a) da diminuição drástica dos níveis do Sistema Cantareira, o principal da cidade. b) da poluição e consequente inutilização do Rio Tietê e de todas as reservas hídricas locais. c) do crescimento da população que fez com que o consumo se tornasse maior do que a capacidade de reposição das reservas. d) da opção pela utilização do chamado “volume morto”, que contaminou todas as reservas hídricas então disponíveis. Crise pode prolongar-se por tempo indeterminado Cientistas advertem para necessidade de “estar preparado”. Medidas preventivas como reúso não foram adotadas e floresta amazônica, responsável pela formação das chuvas no Sudeste, continua ameaçada. CAPAZZOLI, U. Scientific American Brasil. Ed. Especial Água, nº 63. Ediouro-Duetto Editorial, 2015. p.06. A relação citada no trecho acima entre a floresta amazônica e as chuvas no Sudeste acontece por meio: a) do deslocamento das massas de ar seco do Sudeste para a região Norte. b) do abastecimento do Oceano Atlântico pelo Rio Amazonas. c) da atuação dos “rios voadores” da Amazônia por todo o Brasil. d) do aumento das temperaturas provocado pela queima da floresta. “O Brasil concentra em torno de 12% da água doce do mundo disponível em rios e abriga o maior rio em extensão e volume do Planeta, o Amazonas. Além disso, mais de 90% do território brasileiro recebe chuvas abundantes durante o ano e as condições climáticas e geológicas propiciam a formação de uma extensa e densa rede de rios, com exceção do Semiárido, onde os rios são pobres e temporários”. Instituto Socioambiental. Água: o risco da escassez. Março de 2005. Disponível em: . Acesso em: 20/03/2015. Apesar de ser considerado como uma potência hídrica sob o ponto de vista territorial, o Brasil passou a sofrer com uma grave escassez de água que se transformou em crise. Dentre os fatores que ajudam a explicar essa questão, podemos citar: I. A gestão incorreta e a poluição dos recursos hídricos disponíveis. II. A má distribuição da água em território nacional. III. A remoção da vegetação em áreas pluviais e cabeceiras de rios. IV. O uso indevido dos sistemas de abastecimento. V. O histórico da falta de chuvas nos últimos vinte anos em todo o país. São corretas as afirmativas: a) I, III e V b) II, III e IV c) I, IV e V d) I, II, III e IV e) II, III, IV e V (FUVEST/2015-1) As perspectivas ficaram mais pessimistas porque a seca atual do Sistema Cantareira é mais crítica que a de 1953, até então a pior da história e que servia de parâmetro para os técnicos dos governos estadual e federal. O Estado de S. Paulo, 17/03/2014. Adaptado. Acerca da crise hídrica apontada no texto acima e vivida pela cidade de São Paulo e pela Região Metropolitana, é correto afirmar que a situação apresentada é de natureza, entre outras, a) geográfica e geopolítica, dado que a grave crise no abastecimento experimentada por essa região levou à importação de água de outros estados, assim como de países do Cone Sul. b) social e demográfica, já que políticas públicas de incentivo às migrações, na última década, promoveram o crescimento desordenado da população em áreas que seriam destinadas a represas e outros reservatórios de água. c) climática e pedológica, pois as altas temperaturas durante o ano provocaram a formação de chuva ácida e a consequente laterização dos solos. d) econômica e jurídica, levando-se em conta a flexibilidade da legislação vigente em relação a desmatamentos em áreas de nascente para implantação de atividades industriais e agrícolas. e) ecológica e política, posto que a reposição de água dos reservatórios depende de fatores naturais, assim como do planejamento governamental sobre o uso desse recurso. A crise da água, gerada pela má gestão das reservas hídricas e do consumo incorreto, tornou-se flagrante para todo o país quando o nível das represas do Sistema Cantareira e demais reservatórios ficaram muito baixos diante da grande demanda pela sua utilização. Alternativa correta: letra A As chuvas do Sudeste, em certa medida, são originadas na floresta amazônica. Essa floresta produz uma grande quantidade de umidade que se desloca por meio das massas de ar para todo o continente sul-americano, incluindo a região Sudeste do Brasil. Alternativa correta: letra C I – Correto – A má gestão na captação, armazenamento e distribuição dos recursos hídricos, bem como a elevada poluição dos cursos d´água, contribuiu ou intensificou a crise da água no Brasil. II – Correto – Enquanto a maior parte da água no país encontra-se em áreas menos habitadas, como a região Norte; nas áreas mais povoadas, a disponibilidade é mais limitada. III – Correto – A retirada da vegetação e matas ciliares compromete o abastecimento de rios e represas. IV – Correto – Os sistemas de abastecimento no Brasil, sobretudo na região Sudeste, foram superutilizados sem um devido planejamento de sua sustentabilidade. V – Incorreto – Apesar da seca estar relacionada com a falta de água, não se registrou falta de chuvas no território brasileiro durante 20 anos, mas em períodos menores e em áreas mais restritas. Alternativa correta: letra D A problemática da falta de água na cidade de São Paulo e também em outras áreas do país explica-se por uma série de fatores socioambientais, que reúne problemas naturais, como a remoção das matas ciliares e falta de chuvas (ecológicos), e problemas de gestão pública dos mananciais e reservas hídricas em geral (políticos). Alternativa correta: letra E Qual a relação entre a crise hídrica e a geração da energia?A crise hídrica fez com que os reservatórios ficassem com níveis abaixo da média, prejudicando e preocupando a produção de energia para os próximos meses. Por mais que haja um potencial hídrico vantajoso, o Brasil não pode depender apenas das hidrelétricas, que são consideradas uma fonte barata e limpa.
Qual a relação entre a crise hídrica e a geração de energia Brainly?Explicando a relação entre a crise hídrica e a redução da energia elétrica, temos que quando não existe o elemento da água em um determinado ambiente onde há uma hidrelétrica, logo esta não conseguirá transformar a queda d'água em energia elétrica.
Qual a relação entre crise hídrica e redução da produção de energia?Por conta da crise hídrica, não há água o bastante para gerar energia elétrica suficiente para abastecer a demanda do país, provocando a crise energética.
Qual relação é possível se estabelecer entre a crise na produção de energia?Resposta verificada por especialistas
Assim, a ideia de uma crise na produção energética está relacionada diretamente com as menores quantidades de chuvas que tem ocorrido nos últimos anos, e que são relevantes para o desenvolvimento da nossa energis principal.
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