Não é novidade que o objetivo do tratamento da asma é prevenir as crises, mantendo a doença e os sintomas como tosse, chiado no peito e falta de ar sob controle, permitindo que os pacientes tenham uma vida normal.1,2 Show Para isso, é comum que o médico recomende diferentes terapias, considerando a gravidade da doença e a ocorrência (ou não) de uma crise. No caso da asma grave, o uso de mais de um tipo de medicamento – como os corticoides (tanto inalatórios como sistêmicos) e os broncodilatadores de longa ação – é frequentemente necessário para o controle dos sintomas. Outras abordagens terapêuticas, como os medicamentos biológicos, também são usadas para o tratamento da asma grave.1 O problema é que o uso de alguns desses medicamentos, especialmente no longo prazo, pode trazer riscos indesejados à saúde. É o caso dos corticoides orais, também chamados de costicosteroides.1 Mesmo quando usado por pouco tempo (um mês), os corticoides orais estão associados ao aumento de infecções, tromboembolismo e até mesmo de fraturas.3,4 Já em longo prazo, os riscos são maiores e ainda mais graves.4-7 O que são os corticoides?Corticoides são medicamentos anti-inflamatórios muito potentes usados no tratamento de uma série de doenças.5 Para quem tem asma, os corticoides ajudam a reduzir a inflamação nos pulmões, podendo ser usados de duas formas:
Quais os riscos dos corticoides orais?O problema em usar os corticoides orais por muito tempo é que eles podem provocar graves efeitos colaterais, já que atuam em todo o organismo.5 Nas crianças a obesidade e o retardo do crescimento são os efeitos colaterais mais comuns.1 Em adultos podem aumentar o risco do aparecimento de doenças metabólicas como obesidade e diabetes, aumento da pressão arterial, problemas no trato digestivo, problemas oculares como catarata e piora do glaucoma, osteoporose, insuficiência da glândula adrenal e até doenças psiquiátricas como depressão.1,3-8 Estudos recentes demonstraram que as pessoas com asma que foram tratadas com corticoides sistêmicos apresentaram maior incidência de efeitos colaterais do que aquelas que nunca usaram o medicamento.4 O risco de uma pessoa que tomou o corticoide sistêmico ter uma fratura ou osteoporose foi 3 vezes maior que uma que nunca tomou.4 Além disso, estudos também demonstraram que os riscos de ter um dos efeitos colaterais relacionados ao uso de corticoides sistêmicos aumenta à medida que a dose de medicamento e o tempo de uso aumentam. Ou seja, embora o uso em curto prazo já traga riscos (como falamos acima)3,4, os efeitos são cumulativos: quanto maior a dose e maior o tempo de uso, maiores as chances de uma pessoa ter um dos efeitos colaterais.4,7,8 Como se prevenir?Pacientes que fazem uso prolongado de corticoides orais devem ser acompanhados de perto pelo médico. Apenas o médico poderá monitorar as doses necessárias e os possíveis efeitos colaterais. Para reduzir o risco de efeitos colaterais, o médico deverá manter a menor dose possível e pelo menor tempo possível. Ah, mas não se esqueça: jamais pare de tomar os medicamentos prescritos sem falar com o médico antes.5 Como os corticoides orais geralmente trazem um grande alivio aos asmáticos, nunca é demais ressaltar que todo medicamento tem efeitos colaterais, especialmente quando usado indevidamente ou em excesso. Quando um medicamento que antes controlava bem os sintomas deixa de fazê-lo, é hora de procurar o seu médico para uma reavaliação terapêutica, pois isso significa que a asma não está controlada! Vale lembrar que atualmente existem diferentes abordagens terapêuticas para pacientes que não têm sucesso no controle da asma com o uso dos medicamentos mais comumente usados. Lembre-se que o objetivo do tratamento da asma, independentemente de sua gravidade, é deixar o paciente sem sintoma e sem limitação de suas atividades normais!2 Para que isso ocorra, é muito importante que a prescrição do médico seja seguida à risca, e a doença seja tratada mesmo nos momentos em que você não esteja sentindo sintomas.9 Pacientes que têm dificuldade em manter a asma sob controle podem buscar ajuda em um centro de referência para o tratamento da doença! Confira
lista aqui! Referências 1. ASBAI- Associação brasileira de Alergia e Imunologia. Tratamento da asma. Disponível em: http://www.asbai.org.br/secao.asp?s=81&id=311 Acesso em novembro de 2018. Qual corticoide é bom para tosse?Corticoides são anti-inflamatórios e bronquiodilatadores potentes que podem ser vendidos em forma de xarope para tosse de crianças. Um exemplo é a prednisona.
Qual o melhor remédio para tosse Loratadina ou prednisolona?Se for para sintomas respiratorios, por exemplo tosse, espirros, coriza, pode dar Loratadina sim!!! Vale a pena lembrar q prednisolona(predsim /prelone) não são xaropes para tosse e nem antialérgico, e sim corticoide, que não deve ser usar rotineiramente sem prescrição médica...
Como tomar corticoide para tosse?Adultos: a dose inicial varia de 5 a 60 mg, por dia, o equivalente a 1 comprimido de 5 mg ou 3 comprimidos de 20 mg.. Crianças: a dose inicial varia de 5 a 20 mg, por dia, o equivalente a 1 comprimido de 5 mg ou 1 comprimido de 20 mg.. Pode dar prednisolona para tosse?Papais e responsáveis, prednisolona NÃO deve ser usado para tratar tosse! Essa medicação é um corticoide, potente anti-inflamatório e antialérgico.
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