Que fatores explicam o desempenho da China na utilização de energia solar?

O futebol é o assunto do momento durante a Copa do Catar. Mas, enquanto aguardamos para descobrir quem será o campeão dentro de campo, que tal conhecemos também os líderes da energia solar no mundo?

Se tivéssemos uma Copa do Mundo da Energia Solar Fotovoltaica, quem levaria a melhor? Será que o pódio tem alguma relação com as potências do futebol?

Que fatores explicam o desempenho da China na utilização de energia solar?
Energia Solar no Mundo

Energia solar hoje no mundo

Primeiramente, é importante saber que em 2022 a energia solar ultrapassou a marca de 1 TW de capacidade instalada no mundo, sendo a segunda fonte de energia mais utilizada, atrás apenas da hidrelétrica.

Saiba Mais:

  • Energia Fotovoltaica
  • Benefícios da Energia Solar para o Agro
  • Energia Solar no Catar

Para ter uma noção sobre a evolução do setor, 20 anos atrás, em 2002 (isso mesmo, quando o Brasil conquistou o penta), o volume acumulado conectado à rede havia atingido 2 GW. Depois de 16 anos, em 2018, atingiu o patamar de 500 GW e, agora, em 2022, o valor dobrou para 1.000 GW (ou 1 TW).

Quando o recorte envolve os principais mercados de energia solar comparando os anos de 2020 e 2021, algumas posições se alteram e o Brasil aparece em 7º lugar, com China, Estados Unidos, Índia, Japão e Austrália como 5 primeiros.

Segundo o “Global Market Outlook for Solar Power 2022-2026” – relatório de referência para os avanços do mercado de energia solar no mundo divulgado neste ano -, mais de 200 GW devem ser instalados até o final de 2022 e, até 2025, chegaremos a 2 TW.

Em relação à capacidade instalada, o ranking de 2021 tinha a China na liderança, seguida de Estados Unidos, Japão, Alemanha e Índia nas 5 primeiras posições. O Brasil apareceu na 13ª posição.

China imbatível no Solar

Se no futebol a China não tem uma seleção muito competitiva, está fora da Copa do Mundo do Catar e acumula apenas uma participação em mundiais, o mesmo não se pode dizer em relação à energia solar. O país lidera com folga o ranking de capacidade instalada.

Para que o leitor tenha noção do quão alto é o volume chinês, só de capacidade instalada o país atingiu 360 GW em setembro, enquanto toda a matriz energética do Brasil chega a 180 GW.

Graças a investimentos bilionários ao longo dos anos, a construção de dezenas de usinas e esforços para ser um país menos poluidor, a China, segundo pesquisa da revista Nature Energy, conseguiu o feito de tornar a energia solar gerada em casa mais barata do que a gerada pela rede nacional.

Energia Solar nos Estados Unidos

No futebol (nada de soccer por aqui), a seleção norte-americana tenta, se esforça, mas desde o terceiro lugar na distante Copa de 1930 nunca mais apresentou um resultado expressivo. Só que no torneio da energia solar o país é medalha de prata com louvor, tanto em capacidade instalada, quanto por se estabelecer como segundo principal mercado de energia solar do mundo.

Em 2021, o país repetiu o bom desempenho observado em 2020, quando o mercado cresceu 43%, parte disso graças ao Texas, que desbancou a Califórnia como o estado com maior instalação anual pela primeira vez. O setor residencial registrou recorde para o país, com mais de meio milhão de sistemas instalados em um único ano.

Disputa pelos terceiros lugares

O Japão é o terceiro lugar consolidado quando se fala em capacidade instalada, com o registro em 2021 de 77 GW. Já no ranking de principais mercados, com o comparativo entre 2020 e 2021, manteve a 4ª posição, apesar de queda nas instalações de 8,2 GW para 6,4 GW, uma diminuição de 21%.

E a Índia, que teve um desempenho ruim em 2020, correu atrás do prejuízo e instalou 14,2 GW para recuperar a terceira posição que ocupou em 2019 entre os principais mercados de energia solar do mundo. Em relação ao ranking de capacidade instalada total, ocupa a 5ª posição (60.1 GW) e tem uma meta ambiciosa: alcançar 500 GW de capacidade de eletricidade de combustível não fóssil até 2030.

Que fatores explicam o desempenho da China na utilização de energia solar?
Energia Solar no Mundo

Alemanha: potência fotovoltaica!

A tetracampeã de futebol não pode ser esquecida. Até porque a Alemanha ocupa o 4º lugar em capacidade instalada (60,5 GW e uma diferença pequena da Índia) e 6º principal mercado de energia solar na comparação de 2020 com 2021, o maior da Europa. Para o governo do país, a energia solar é um grande pilar para o objetivo de fazer com que as renováveis ​​consigam atingir 80% da geração total de energia até 2030, e 100% até 2035.

E o Brasil na Energia Solar?

O maior do mundo e único pentacampeão no futebol, o Brasil ocupa a 14ª posição no ranking de capacidade instalada, mas apresenta um excelente desempenho em relação ao crescimento e à importância como mercado de energia solar.

Com a entrada no top 10 em 2020, o Brasil ganhou posições e garantiu o 7º lugar em 2021, sendo o único país latino-americano na lista e considerado um mercado promissor. O crescimento de 74% em relação a 2020 (5,5 GW instalados em 2021) seria ainda maior se não fossem os efeitos da pandemia.

Que fatores explicam o desempenho da China na utilização de energia solar?
Energia Solar no Mundo

Em 2022, a energia solar conquistou a incrível marca de terceira maior fonte na matriz energética do Brasil e, no mês de novembro, atingiu a marca de 22 GW de capacidade operacional, somando os segmentos de geração distribuída (14,986 GW) e centralizada (7,017 GW).

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil deve fechar o ano com 25 GW de capacidade operacional.

  • China – 306,973 MW
  • Estados Unidos – 95,209 MW
  • Japão – 74,191 MW
  • Alemanha – 58,461 MW
  • Índia – 49,684 MW
  • Itália – 22,698 MW
  • Austrália – 19,076 MW
  • Coreia do Sul – 18,161 MW
  • Vietnã – 16,660 MW
  • Espanha – 15,952 MW
  • França – 14,718 MW
  • Holanda – 14,249 MW
  • Reino Unido – 13,689 MW
  • Brasil – 13,055 MW
  • Ucrânia – 8,062 MW

Agência Internacional de Energia (IEA)

Inovação e boa gestão dos investimentos são dois fatores fundamentais para que o agronegócio siga entre os setores mais promissores da economia brasileira. E, para alcançar esses objetivos, um dos grandes diferenciais que uma fazenda ou propriedade rural pode buscar está na geração de eletricidade – com destaque na utilização de energia solar para a agropecuária.

Mais limpa e econômica que as fontes tradicionais, a energia solar também pode ser instalada com menores custos em locais isolados, não atendidos pelas concessionárias de energia. Com sistemas Off Grid, é possível levar luz e bombeamento de água para áreas do campo distantes das redes elétricas.

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Energia Solar na Agropecuária

Entenda, neste artigo, por que energia solar e agropecuária são dois assuntos cada vez mais relacionados entre si.

Evolução dos processos no agro

Um dos setores mais importantes da economia nacional, o agronegócio engloba desde a produção agrícola e a pecuária até o desenvolvimento de maquinários e serviços.

Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o segmento foi responsável por 27,4% do PIB brasileiro em 2021, o maior índice desde 2004, quando foi de 27,5%.

Para manter o ritmo de crescimento, existe por parte dos integrantes do agro uma busca constante por melhoras de processos e por tecnologias que garantem o avanço na produção, ao mesmo tempo em que reduzem custos e colaboram com a sustentabilidade.

Saiba Mais:

  • Kit Energia Solar
  • Placa Solar Fotovoltaica
  • Off Grid na Região Norte

O investimento em fontes alternativas de energia, por exemplo, é considerado uma das saídas para alguns negócios e, já há alguns anos, o uso de energia solar fotovoltaica tem crescido no segmento.

A principal vantagem é o impacto financeiro, já que a utilização da energia solar no agronegócio gera benefícios em cadeia: economia na produção e baixa no preço para o consumidor final.

Energia Solar no Campo

Mais comum em residências e empresas, o uso da energia solar aparece de diversas maneiras no agronegócio, seja para utilização de equipamentos de resfriamento na irrigação, secagem de culturas, viveiros em estufas ou bebedouros de animais, seja para levar energia a pontos da propriedade que ficam distantes da rede elétrica.

Em lugares remotos, os custos com a ampliação da rede convencional são altos, e, nesses locais, é recomendado o uso da energia solar para acionar bombas e filtros de água em diversas finalidades.

Que fatores explicam o desempenho da China na utilização de energia solar?

Além da eficiência dos sistemas, a economia nas contas de luz é a principal vantagem oferecida ao produtor rural, que conta ainda com uma menor exigência de manutenção se comparada a outras fontes de energia.

E não são poucos os que já se atentaram para a nova realidade. De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), em 2020 a agropecuária já era o terceiro setor que mais utilizava energia solar fotovoltaica no Brasil, com mais de 23 mil sistemas instalados no campo.

Com a evolução do mercado e o aumento da procura por sistemas fotovoltaicos, a perspectiva é de que a demanda do agronegócio também cresça exponencialmente.

Os Sistemas Fotovoltaicos

No agronegócio, as grandes áreas disponíveis são ideais para a instalação dos sistemas fotovoltaicos, por oferecerem espaços com alta exposição aos raios solares – o que garante melhor eficiência.

Sobre as modalidades, podem ser utilizados os sistemas On Grid, que funcionam ligados à rede elétrica, e Off Grid, caracterizados por não necessitarem de conexão à rede elétrica e abastecerem diretamente os aparelhos que utilizam a energia.

Tanto os sistemas On Grid quanto os Off Grid demandam equipe especializada em instalações solares, para consultoria e implantação correta de equipamentos e acessórios que garantam segurança e eficiência aos sistemas.

Que fatores explicam o desempenho da China na utilização de energia solar?
Instalação Residencial On Grid

A necessidade de componentes como controladores de carga, inversores e baterias encarece a implantação. Mas ainda assim, no longo prazo, o custo-benefício vale a pena em comparação com os sistemas tradicionais de fornecimento de energia.

Bombas Solares

Há aproximadamente dez anos, o setor de energia solar viu surgir uma novidade indicada em especial aos pequenos produtores do agronegócio, mas que serve também para o fornecimento de água para a população nas cidades: as bombas solares.

Diferentemente das convencionais, ligadas à rede elétrica, esses componentes não necessitam de acesso à rede e são capazes de proporcionar economia significativa e ótimo custo-benefício, incluindo como ponto positivo gerar energia limpa, renovável, silenciosa e inesgotável.

Mas a bomba solar, por não necessitar de tantos equipamentos quanto os sistemas isolados, tem uma instalação mais simples e com menor custo.

Ela é alimentada por um painel fotovoltaico, que mantém a bomba de água com energia elétrica em corrente contínua. Outra vantagem da bomba solar é que não necessita de bateria estacionária, realizando a captação de água de poços, reservatórios, cisternas e até mesmo aquíferos.

O kit formado por bomba e painéis é de simples instalação, bastando apenas a complementação das partes elétrica e hidráulica. Quanto maior a incidência de raios solares, melhor o desempenho das bombas.

As bombas solares são importantes para garantir água para casas, sítios, bebedouros de animais e a irrigação de hortas, além de terem muitas finalidades também nas cidades: reutilização da água da chuva para limpeza, evitando o desperdício de água potável; abastecimento de caixas d’água; e bombeamento de água em jardins.

Hoje, as bombas solares têm sido utilizadas por todo o país, em maior número nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. De acordo com especialistas, o Brasil, pela extensão e quantidade de áreas produtivas e sem acesso à rede elétrica, tem um mercado amplo para disseminação sobre o uso das bombas solares.

Para o futuro, a expectativa é de investimentos principalmente na aquisição de novos componentes, que acompanhem os lançamentos e a variedade do setor no mundo.

* Com informações de Alex Zuboski, especialista em bombas solares da NeoSolar.

Vida útil e eficiência estão entre os aspectos mais pesquisados por quem deseja comprar equipamentos de Energia Solar Fotovoltaica. Porém, sem a correta manutenção do Kit Solar, esses produtos podem durar muito menos e render abaixo do que é informado em sua ficha técnica.

Que fatores explicam o desempenho da China na utilização de energia solar?
Manutenção do kit solar

Confira, aqui, algumas valiosas dicas para preservar o seu Kit Gerador de Energia Solar.

Seguindo esses passos, você poderá desfrutar do máximo da vida útil dos equipamentos, além de limpá-los de forma prática e evitar riscos de acidentes.

Quais são os itens do Kit Solar

Primeiramente, vamos entender quais equipamentos compõem o Kit Solar Fotovoltaico.

O Brasil vive uma explosão de novos sistemas de energia solar, com rápido aumento tanto no número de projetos On Grid (conectados à rede elétrica, como nos casos da Geração Distribuída) quanto Off Grid (sistemas isolados, sem conexão com a concessionária).

Com tantas pessoas utilizando os sistemas, é preciso falar sobre alguns aspectos importantes para garantir a durabilidade dos equipamentos, como manutenção, segurança e limpeza.

Os componentes mais importantes que integram sistemas fotovoltaicos são:

  • Painéis fotovoltaicos – captam a energia solar e a transformam em energia elétrica;
  • Inversores – transformam a corrente contínua (CC) em corrente alternada (CA) para o funcionamento dos equipamentos de uma residência. Inversores de sistemas conectados à rede elétrica também possuem a função de sincronizar o sistema com a rede;
  • Baterias – são usadas apenas nos Sistemas Off Grid ou híbridos, para armazenar energia;
  • Controladores de carga – também são usados em sistemas isolados e controlam a recarga e descarga das baterias para não sobrecarregá-las.

Além dos equipamentos principais, são necessários ainda cabos, estruturas de fixação para os painéis, proteções elétricas, e outros acessórios.

Garantias e vida útil

Em todas as modalidades, o proprietário deve observar anualmente o sistema como um todo, se existe algum sinal de aquecimento nos equipamentos e em especial nas conexões.

Se bem utilizado e com a manutenção em dia, um sistema fotovoltaico conectado à rede – ou seja, do tipo On Grid – tem uma vida útil acima de 30 anos, sendo que a maioria dos painéis fotovoltaicos tem garantia de 25 anos de geração de pelo menos 80% da potência nominal.

Que fatores explicam o desempenho da China na utilização de energia solar?

Já os inversores têm garantia de 5 a 10 anos e uma vida útil esperada de 10 a 15 anos, enquanto alguns microinversores têm vida útil maior, podendo chegar a 25 anos.

No caso dos sistemas isolados, ou Off Grid, os inversores e controladores de carga têm garantia de até 2 anos e vida útil de 5 a 10 anos, mas a principal diferença fica por conta das baterias, que têm custo mais elevado e devem ser substituídas com maior frequência.

Saiba Mais:

  • Sistema Off Grid
  • Microinversores
  • Placas Solares

As baterias chumbo ácidas estacionárias, mais usuais, têm vida útil aproximada de 4 anos e as especiais podem chegar a 10 anos. Já as baterias de lítio podem atingir 15 anos ou mais de duração, sempre dependendo de um bom dimensionamento e uso.

Nos sistemas Off Grid, a utilização incorreta e a sobrecarga das baterias são muito comuns. Em alguns casos, o cliente promove o aumento do consumo sem ampliar a geração dos painéis e baterias, fazendo com que o sistema comece a falhar e não tenha a carga plena ao final do dia. Esse tipo de ação influencia diretamente na vida útil da bateria.

Uma bateria estacionária, por exemplo, que dura em média 4 anos, pode ter menos de um ano de vida útil devido ao mau uso.

Segurança

As normas brasileiras de instalações elétricas de baixa tensão e instalação de sistemas fotovoltaicos (NBR 5410 e NBR 16690) determinam que as instalações devem ter como características básicas a proteção contra choque elétrico do usuário, proteção contra efeitos térmicos e incêndios, proteção contra sobrecorrente, proteção contra sobretensão e capacidade de seccionamento.

Nos sistemas que utilizam inversores string, é obrigatória a presença da string-box, que nada mais é que uma caixa de proteção responsável por conectar os cabos vindos dos módulos aos inversores, enquanto fornece proteção contra sobretensão e sobrecorrente e permite o seccionamento do circuito.

Já os sistemas que utilizam microinversores tendem a ser mais seguros, pois se conectam aos painéis de forma individualizada. Por isso, em caso de curto ou outro problema, é possível desligar apenas o painel danificado do sistema. Como os microinversores são instalados junto aos painéis solares, a energia já sai em corrente alternada, com níveis de tensão mais baixos e seguros.

Limpeza

A limpeza dos painéis solares deve ser periódica, pois, em alguns casos, isso pode evitar a perda de até 30% da geração de energia do equipamento. O serviço é simples, feito basicamente com uso de pano e água.

Caso o proprietário do sistema solar opte por contratação de terceiros, o trabalho deve ser realizado por pessoas capacitadas e habilitadas. Por se tratar de atividade que envolve altura e painéis energizados, os responsáveis devem seguir as normas regulamentadoras, como a NR-10 e a NR-35.

A primeira estabelece os requisitos e as condições mínimas de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interagem em instalações elétricas e serviços com eletricidade. Já a segunda determina regras de segurança para trabalho em altura.

Por conta da energização dos painéis, a recomendação é que a limpeza seja feita em dias nublados, ou no início da manhã ou no final da tarde. Para auxiliar no trabalho, já existem no mercado, produtos especializados que prometem evitar a aderência da sujeira no painel.

Sobre a limpeza em equipamentos elétricos (controlador e inversor, por exemplo), a indicação é que estejam desligados, desenergizados e que se utilize apenas pano úmido.

Todas as conexões elétricas devem ser vistoriadas periodicamente e reapertadas se necessário, verificando se não há pontos visíveis de aquecimento e mau contato.

Empresas especializadas podem também efetuar essa verificação com equipamentos de termografia.

As baterias, por sua vez, requerem uma atenção especial por estarem sempre energizadas e conectadas em série/paralelo, armazenando grandes quantidades de energia.

A energia solar acaba de se tornar a terceira maior fonte da matriz energética do Brasil, superando as termelétricas, o gás natural e a biomassa. Segundo a Absolar, a energia produzida a partir dos raios solares atingiu 16,4 gigawatts de potência instalada e agora fica atrás apenas das fontes hídrica e eólica no país

E a expectativa é de um futuro cada vez mais promissor para o setor que cresce há anos de forma acelerada.

Um estudo feito pela Bloomberg New Energy Finance prevê que a energia fotovoltaica chegará à liderança entre todas as matrizes energéticas do país até 2050. Pelo prognóstico, nesse período, 32% de toda a energia consumida no Brasil virá do sol, enquanto 30% terá origem hídrica (que hoje representa 53,9% do consumo brasileiro).

Que fatores explicam o desempenho da China na utilização de energia solar?
Energia Solar é a terceira maior Matriz Energética do País (Crédito da Imagem: Reprodução)

Para chegar ao resultado comemorado pelo setor de energia solar, é preciso relembrar de fatos e da evolução que marcaram a história no Brasil, como a instalação da primeira usina, em agosto de 2011, no município de Tauá, no sertão do Ceará. No espaço de 12.000 m², foram instalados 4.680 painéis fotovoltaicos, com capacidade inicial de geração de 1 MW.

No ano de 2012, a publicação daResolução Normativa nº 482 marcou outra alteração no setor. Instituída pela Aneel, a norma permitiu que o consumidor brasileiro pudesse, a partir dali, gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada, inclusive fornecendo o excedente para a rede de distribuição de sua localidade.

Saiba Mais

  • Regulação do Sistema Solar
  • Matriz Energética Renovável
  • Kit Solar

Três anos depois, em 2015, a RN 687 da Aneel regulamentou a geração distribuída em condomínios (sendo os condomínios caracterizados como empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras). Nesta configuração, a energia gerada pode ser compartilhada entre os condôminos de acordo com porcentagens previamente definidas pelos próprios consumidores.

Ranking da energia solar no Brasil

No ranking de Geração Distribuída nacional, o estado de Minas Gerais lidera, com 1.840 MW de potência instalada, o que representa 16,2% do total; na segunda posição, está São Paulo, com 1.501 MW, ou 13,2%; e em terceiro lugar, o Rio Grande do Sul, com 1.313 MW e 11,6%. Em quarto e quinto, aparecem respectivamente Mato Grosso (745 MW/6,6%) e Goiás (541 MW/4,8%).

O Nordeste, caracterizado por apresentar cidades com grande incidência solar, aparece apenas na oitava posição do ranking: a Bahia representa 4,3% do total de Geração Distribuída, com 487 MW.  Mas vale ressaltar que, quando analisado o recorte por municípios, a capital do Piauí, Teresina, ocupa o segundo lugar do país, com 117 MW de potência instalada, atrás apenas de Cuiabá, capital do Mato Grosso, que lidera o ranking com 126 MW.

Outro fato importante na história da energia solar nacional – e responsável por impulsionar a instalação de painéis em todo o país – foi a sanção do Marco Legal da Geração Distribuída, conhecido como “Marco da Energia Solar”, que acaba de completar seis meses de regulamentação. A nova legislação, de janeiro de 2022, prevê que os consumidores que produzem a própria energia solar passem, gradualmente, a pagar tarifas sobre a distribuição. Atualmente, micro e minigeradores estão isentos, e a lei mantém essa garantia até 2045 também para quem solicitar o serviço até janeiro de 2023.

O Marco Legal da GD segue o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que garante que a instituição legal seja feita gradualmente e as mudanças sejam colocadas em prática pelo mercado de maneira organizada e economicamente sustentável. A lei regulamenta as modalidades de geração, o Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE) e o Programa de Energia Renovável Social (PERS).

Após o fim do prazo, em janeiro de 2023, a lei prevê para os novos consumidores uma adaptação de seis anos, com a proposta inicial de tarifa de 15% dos custos de distribuição e manutenção dos serviços, aumentando 15% ao ano até chegar a 90% em 2028.

Benefícios ao meio ambiente

Há diversas maneiras de aproveitar a energia produzida pelo sol, por meio das tecnologias fotovoltaica, térmica e heliotérmica. Basicamente, em qualquer lugar com incidência de raios solares, é possível que ao menos um dos tipos de energia solar seja instalado.

Em comparação com outras fontes, a energia solar é uma das mais limpas e ecologicamente corretas. O processo para a sua obtenção acarreta menos impactos ao meio ambiente, sem gerar resíduos, e é uma forma de reduzir as emissões de poluentes causadores do aquecimento global.

Para se ter uma ideia dos impactos positivos, a emissão de 24,6 milhões de toneladas de CO² foi evitada no Brasil, desde 2012, graças à utilização de energia solar.

Benefícios à economia

O custo inicial de um equipamento para utilização de energia solar pode ser alto em comparação a outras tecnologias. Porém, a médio ou longo prazo, muitas vezes o investimento compensa por conta do custo-benefício, ou payback.

Ou seja, a energia solar “se paga” após alguns meses ou anos de uso. No caso dos sistemas fotovoltaicos, por exemplo, a economia gerada com a conta de luz – e a possibilidade de se gerar créditos nas concessionárias de energia ou de se redistribuir energia excedente – costuma cobrir o preço da compra dos produtos solares e sua instalação.

Que fatores explicam o desempenho da China na utilização de energia solar?
Crescimento da Matriz Energética Solar gera empregos (Crédito da Imagem: Reprodução)

A baixa necessidade de manutenção é outro diferencial que pode tornar o custo-benefício da energia solar mais vantajoso. Um painel fotovoltaico de qualidade costuma ter vida útil de 30 a 40 anos — uma durabilidade que evita a necessidade de trocas no sistema ao longo de décadas.

Para a economia brasileira, graças à geração de energia solar, foram investidos R$ 87 bilhões, criados 492 mil novos empregos e arrecadados R$ 23 bilhões em tributos. Desde 2019, a fonte solar está entre as mais competitivas, e o setor acumula altas no preço-médio do megawatt-hora leiloado no Mercado Regulado.

Pioneira na distribuição de produtos de energia solar no Brasil, a NeoSolar completa 12 anos de história celebrando excelente resultados. Com mais de 40 mil clientes (os principais, revendedores e instaladores), a empresa espera crescer 400% nos próximos cinco anos, investindo sobretudo na diversificação do portfólio com novas tecnologias.

Baterias de lítio, Sistemas híbridos, Agronegócio e Microinversores são tendências e apostas da NeoSolar para os próximos anos, com novas linhas de produtos já disponibilizadas. Além de aumentar o portfólio, uma série de outras ações em andamento incluem aprimoramentos no e-commerce e no Portal B2B para melhorar a experiência de compra, e o aumento do time especializado que presta atendimento técnico aos clientes.

Que fatores explicam o desempenho da China na utilização de energia solar?
Unidades de Negócio NeoSolar

Já líder no mercado brasileiro de soluções Off Grid (sistemas não conectados à rede elétrica), a empresa tem realizado investimentos para atender à crescente demanda dos brasileiros por energia solar. Fatores como o programa Mais Luz para Amazônia, os constantes aumentos da conta de luz e a necessidade do país de diversificar sua matriz energética impulsionam a rápida expansão do setor, mesmo durante a crise econômica e a pandemia de Covid-19.

O mercado tem crescido exponencialmente à medida em que aumenta a conscientização sobre como a energia solar funciona e seus benefícios aos consumidores. Como uma das empresas mais tradicionais do setor, pudemos antecipar esse aumento de demanda e nos preparar para oferecer o melhor serviço – não apenas com um portfólio completo, mas também investindo em canais de vendas para empresas, com o portal B2B”, comenta Raphael Pintão, um dos sócios-fundadores da NeoSolar.

Impactos Ambientais, Sociais e Econômicos

Além do rápido e sólido crescimento, a NeoSolar também se orgulha muito dos impactos positivos que gerou nos seus 12 anos de existência, especialmente como líder nos sistemas Off Grid, que possibilita a chegada da energia solar a locais isolados sem acesso à rede elétrica.

“O negócio da NeoSolar tem um impacto positivo muito relevante. Desde o início, já evitamos a emissão de 1,2 milhões de toneladas de CO2, algo equivalente a quase 9 milhões de árvores. Além disso, demos acesso à energia para quase 70 mil famílias, água para 9 mil famílias e comunicação para 22 mil famílias”, conta Raphael Pintão.

Que fatores explicam o desempenho da China na utilização de energia solar?
Energia Limpa e Renovável (Crédito da Imagem: Reprodução)

“Isso sem contar o impacto econômico com empregos qualificados nas regiões mais carentes do país, com mais de 3000 instaladores formados, economia com o diesel e aplicações produtivas da energia. São números já muito significativos e que seguirão crescendo muito, em paralelo ao crescimento da empresa”, completa.

Rápida expansão do setor solar

Limpa, renovável e sustentável, a energia solar fotovoltaica teve a sua capacidade de geração dobrada nos últimos três anos e se tornou, no último mês de maio, a segunda fonte mais utilizada no mundo, de acordo com o relatório “Global Market Outlook for Solar Power 2022-2026”, produzido pela associação europeia SolarPower Europe – está atrás apenas da hidreletricidade.

Aqui no Brasil, o crescimento também é acelerado: segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a potência operacional da fonte fotovoltaica atingiu, em abril, 15 gigawatts (GW), número superior à potência instalada da usina hidrelétrica de Itaipu. Desse total, 5 GW são da geração fotovoltaica centralizada em usinas de grande porte, enquanto 10 GW vêm da geração distribuída (GD), composta sobretudo por painéis instalados em telhados, fachadas e terrenos.

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), desde 2012, a fonte solar trouxe ao país R$ 78 bilhões em investimentos, gerou mais de 450 mil empregos e evitou a emissão de 20,8 milhões de toneladas de CO2.

Ainda segundo a ABSOLAR, o setor Off Grid (com sistemas de energia solar não conectados à rede elétrica) também deve crescer rapidamente, com um mercado de cerca de R$ 13 bilhões previsto apenas com a implementação do programa Mais Luz para Amazônia (MLA).

Saiba Mais:

  • Unidades de Negócio NeoSolar
  • Bateria de Lítio
  • Off Grid
  • Regulação Grid-Tie

Além do projeto MLA, a demanda por esse tipo de energia solar tende a crescer também em outras áreas sem acesso à energia ou com rede elétrica precária. O aumento dos apagões com crises hídricas e a instalação das torres de 5G e de outras aplicações técnicas que precisam da energia solar são outros fatores que provavelmente impulsionarão o Off Grid nos próximos anos.

2022: o ano para investir em energia solar

E a expectativa é que, em 2022, a energia solar tenha um crescimento ainda maior que nos últimos anos – especialmente no setor On Grid (de sistemas conectados à rede elétrica), no qual a NeoSolar tem se fortalecido com o aumento de portfólio de microinversores.

“O marco legal para regular os micro e minigeradores da GD deve impulsionar bastante o segmento, pois o consumidor que instalar um sistema solar até janeiro de 2023 garante as regras de tributação atuais por mais 23 anos. É o melhor momento para garantir o modo mais barato e sustentável de gerar energia”, explica Pedro Pintão, também sócio-fundador da NeoSolar com o irmão Raphael.

De forma geral, a instalação de energia solar reduz a conta de luz de consumidores nas cidades, complementando a geração de energia da rede elétrica. “Sempre digo que o melhor momento para instalar energia solar é hoje e isso não é um clichê, tem um motivo econômico. Como a energia solar custa menos que a energia da rede, quanto antes você instalá-la maior será seu benefício. O retorno financeiro que o sistema dá compensará o investimento”, explica Pedro Pintão.

Pioneirismo é a marca do negócio

Foi em junho de 2010, nos primórdios da energia fotovoltaica no país, que os irmãos Raphael e Pedro decidiram fundar a NeoSolar. O objetivo era criar uma empresa ligada à sustentabilidade e que fizesse parte de um mercado pouco explorado.

“Há pouco mais de uma década, praticamente não se falava em energia solar no Brasil, não existiam usinas geradoras nem empresas para disponibilizar produtos com essa tecnologia aos consumidores”, relembra Raphael Pintão sobre o começo da NeoSolar. “Desde o início, a palavra que norteia o nosso negócio é o pioneirismo e nos honra muito poder dizer, exatamente 12 anos depois, que contribuímos com o desenvolvimento de todo setor no país”, completa.

Referência na distribuição de tecnologias para projetos On Grid (quando os painéis solares estão ligados à rede elétrica) e, principalmente, para projetos Off Grid (quando há total independência da rede elétrica), a NeoSolar é uma das fundadoras da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), entidade sem fins lucrativos que representa os interesses do setor e conta com mais de 600 empresas associadas.

A companhia também é responsável por realizar o projeto do primeiro sistema de energia solar On Grid homologado no estado de São Paulo, em uma galeria de arte na cidade de Ribeirão Preto, em 2013. Além disso, promove diversos cursos de capacitação sobre a utilização de produtos – como painéis, bombas e baterias -, que já formaram mais de 3.000 alunos.

Pedro Pintão recorda que, mesmo sem ter nenhum investimento externo, o negócio apresentou crescimento em todos os anos, sem exceção.

“É com muito trabalho, além de conhecimento técnico e uma busca constante por novidades, que nós conseguimos levar e manter uma empresa familiar na posição de liderança que ocupa atualmente, sendo responsável por mais de 30% do market share em Off Grid”.

Aposta no crescimento dos veículos elétricos

Em 2016, a NeoSolar colocou seu pioneirismo à prova mais uma vez, agora com a mobilidade elétrica. A empresa incorporou ao seu negócio uma área responsável por oferecer soluções em infraestrutura de recarga para veículos elétricos: a NeoCharge, que já é referência no mercado com a distribuição de equipamentos, cursos, serviços técnicos e operação compartilhada de estações de recarga e eletropostos.

“A NeoCharge é mais uma prova de que levamos em nosso DNA o espírito empreendedor e o desenvolvimento de negócios que impactam positivamente a vida de todos. Há seis anos, temos também a missão de promover a mobilidade elétrica no Brasil, já que o carro movido a eletricidade é mais econômico e muito mais sustentável que os veículos abastecidos por combustíveis fósseis. Estamos falando de um caminho sem volta”, destaca Pedro.

Em 2022, já consolidada na venda de carregadores para veículos elétricos, a NeoCharge anunciou a contração do CEO Diogo Seixas e divulgou a intenção de realizar um Spin-Off nos próximos anos.

Em junho de 2010, quando a energia solar fotovoltaica ainda era uma novidade no país, dois irmãos, vindos do interior para a capital de São Paulo e engenheiros pela USP, vislumbraram o grande potencial do setor e fundaram a NeoSolar – uma empresa que nasceu pioneira e manteve o espírito inovador desde então.

Que fatores explicam o desempenho da China na utilização de energia solar?

Ao longo de 12 anos, a história da NeoSolar se confunde com a história da energia solar no Brasil.

A empresa foi uma das fundadoras e faz parte do conselho da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) – entidade sem fins lucrativos que representa os interesses do setor e conta com mais de 600 associados –, além de ter sido uma das primeiras do Brasil a oferecer cursos de energia solar e capacitação para utilização de produtos, que até hoje já formaram mais de 3 mil alunos.

Em um setor dinâmico e vasto como o de energia solar, a companhia fundada pelos irmãos Raphael e Pedro Pintão sempre teve um olhar atento para inovações.

Nos sistemas On Grid, por exemplo, a NeoSolar foi responsável por trazer alguns dos primeiros microinversores para o Brasil em 2012, enquanto no Off Grid a empresa se tornou líder no mercado sempre investindo nas soluções mais modernas e eficientes disponíveis – como por exemplo as baterias de lítio, que hoje ganharam grande destaque no portfólio.

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Fachada do sede da NeoSolar, em São Paulo (SP)

Pioneirismo para impulsionar o setor

A NeoSolar, no entanto, não se destaca apenas por ser um importante player, mas também por sempre trabalhar em prol do desenvolvimento de todo o setor de energia solar no país.

Logo no início da sua trajetória, em 2013, a empresa foi responsável por realizar o primeiro projeto de energia solar On Grid homologado no estado de São Paulo, em uma galeria de arte na cidade de Ribeirão Preto.

Três anos depois, em 2016, colocou seu pioneirismo à prova mais uma vez, ao incorporar ao seu negócio uma área responsável por oferecer soluções em infraestrutura de recarga para veículos elétricos.

Essa unidade de negócios se tornou uma nova empresa: a NeoCharge, que ganha cada vez mais espaço no mercado com a distribuição de equipamentos, cursos, serviços técnicos e operação compartilhada de estações de recarga e eletropostos.

Estrutura de negócios e valores bem definidos

Atualmente, a NeoSolar possui seis unidades de negócio:

  • Off Grid, que faz da empresa a maior distribuidora de equipamentos do Brasil, com o mais completo portfólio e equipe técnica altamente qualificada;
  • On Grid, onde se destacam os kits com microinversores e diversos equipamentos voltados aos sistemas de energia solar integrados com a rede elétrica;
  • Bombeamento Solar, com as mais modernas soluções capazes de levar a água de rios, lagos ou poços para o uso de pessoas, especialmente em regiões onde o agronegócio se faz forte;
  • Projetos Especiais, responsável pelo desenvolvimento de soluções personalizadas em espaços de maior complexidade técnica, porte ou número de unidades;
  • Cursos e Treinamentos; que oferece capacitação sobre os mais diversos temas para os profissionais do setor;
  • Veículos Elétricos, que se tornou a NeoCharge, uma das principais distribuidoras de carregadores para VEs do país.

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Unidades de Negócio da Empresa

Mais que de áreas de atuação muito bem definidas, o sucesso da NeoSolar é resultado também de uma cultura organizacional baseada em fortes valores, que norteiam os passos de todos na companhia.

São eles:

  • “Evoluímos sempre”

Fazemos mais e melhor, no ordinário e no extraordinário, todos os dias. Elevamos o patamar, subimos a régua, damos o próximo passo.

Não queremos apenas crescer – queremos evoluir. Aprendemos sempre – com nossos erros e acertos.

  • “Colaboramos (e ponto)”

Aqui todo mundo importa e se importa.

Somos gente e gostamos de gente.
Todos contam. Todos fazem a diferença.
Aqui não existe “Isso não é o meu trabalho” – o problema de um é o problema de todos.
Para nós não existe outro jeito de trabalhar.

  • “Respeitamos de verdade”

Aqui o modo importa.
Construímos relações baseadas no respeito e na verdade, tanto dentro como fora da nossa empresa.
Nós fazemos o que dizemos e dizemos o que fazemos.
Nós nos comprometemos.
Tratamos a todos com gentileza, respeitando o potencial e a contribuição de cada um.

  • e “Conquistar é a nossa energia”

Usamos nossa energia para vencer. E vencemos juntos

Somos comprometidos com nossos objetivos e metas.
Encaramos oportunidades, problemas e obstáculos.
Não tememos os desafios

Além dos 4 valores, a empresa também tem um propósito bem definido:

  • “Chegar na frente é o que nos move”

Exploramos novos caminhos e possibilidades para desenvolver negócios promissores que impactam positivamente a vida de todos. Não queremos assistir o futuro acontecer. Aqui, construímos o nosso futuro.

Esses valores e o propósito são a essência do “Jeitão NeoSolar”, uma cultura de colaboração, respeito e pioneirismo que parte da empresa desde o começo.

Great Place to Work

O sucesso dessa cultura organizacional foi reconhecido em 2021 com o selo Great Place to Work (GPTW), um certificado conferido por uma consultoria global para apoiar organizações a obterem melhores resultados por meio de uma cultura de confiança, alto desempenho e inovação.

A NeoSolar teve o privilégio de repetir a dose e foi reconhecida novamente neste ano de 2022, quando obteve excelentes avaliações de seus colaboradores nos cinco temas abordados pela pesquisa do GPTW: respeito, credibilidade, orgulho, imparcialidade e camaradagem. A avaliação geral da empresa superou inclusive o benchmark, que considera as 150 empresas mais bem avaliadas do Brasil.

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Equipe NeoSolar

As conquistas do prêmio GPTW são um grande orgulho. A expectativa para o futuro é de que a companhia cresça ainda mais, sem perder seus valores, e siga contribuindo com o progresso da energia solar no país.

E tudo isso só será possível com a manutenção do compromisso, colocado em prática há exatos 12 anos, de lutar por um planeta mais sustentável e desenvolvido por meio da transição energética – acompanhando a evolução tecnológica para oferecer as soluções mais modernas, eficientes e limpas à população.

Com o crescimento da energia solar no Brasil, todos saem ganhando. E a NeoSolar e a NeoCharge se orgulham muito de ser parte importante dessa história.

Instalar um sistema de energia solar em casa é algo cada vez mais comum no Brasil, com crescente interesse nas vantagens econômicas e nos impactos ambientais positivos que uma fonte de energia renovável proporciona.

Agora, a novidade é que os kits solares começam a contar com micro inversores para trabalhar em conjunto com as placas solares. Conheça neste artigo um pouco mais sobre o uso do micro inversor em projetos residenciais.

Até o final de 2022, a procura pela instalação de sistemas de geração de energia solar deve se manter aquecida, com a publicação recente do Marco Legal da Geração Distribuída.

A legislação garante que o consumidor que instalar sistemas fotovoltaicos em casa até janeiro de 2023 continuará tendo isenção da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (Tusd) nos próximos 23 anos. Com isso, muitos brasileiros têm estudado as diferentes possibilidades de instalação em suas residências.

Para Raphael Pintão, sócio-fundador da NeoSolar, é preciso considerar várias questões na hora de decidir pela melhor opção, como o tamanho do projeto ou quantidade de painéis, por exemplo. Porém, na opinião do executivo, a instalação de micro inversores para otimização do sistema é ideal em projetos residenciais conectados à rede elétrica, uma vez que traz segurança e melhor payback no longo prazo.

Saiba Mais:

  • Micro Inversor Solar
  • Confira Kits com Micro Inversor Deye
  • Painel Solar Fotovoltaico

“Não há dúvidas de que este é o momento ideal para a instalação de painéis solares em telhados, terrenos, fachadas e em tantos outros lugares que podem ser abastecidos pela fonte de energia que, a cada dia, ganha mais espaço na vida dos brasileiros. Mas é importante fazer a escolha certa de todos os componentes do sistema, a fim de garantir mais eficiência, segurança e durabilidade”, ressalta.

Micro Inversores

A principal função dos inversores é converter a energia produzida pelas placas solares fotovoltaicas de Corrente Contínua (CC) para Corrente Alternada (CA), usada em casa. Assim, o sistema pode injetar energia elétrica apropriada na rede local e trabalhar de forma integrada, fornecendo condições para utilização dos equipamentos elétricos.

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Micro Inversor no Sistema de Energia Solar

Os sistemas solares de Geração Distribuída (GD) – que geram energia solar para complementar a energia da rede elétrica e possibilitam economia na conta de luz a seus usuários – tradicionalmente contavam com os chamados inversores string, desenvolvidos para gerenciar blocos de painéis ligados em séries (ou “strings”). Nos últimos anos, no entanto, tem se tornado comum a instalação de micro inversores, que cumprem função semelhante à dos inversores string, porém possuem tamanho reduzido e gerenciam as placas individualmente.

Confira a diferença entre Microinversor e Inversor String:

“Podemos dizer que o micro inversor faz um tratamento individualizado de energia enquanto o inversor mais convencional faz um tratamento em série ou conjuntos. O problema de operar com grandes conjuntos de painéis é que se houver perda de geração de energia em um deles – por qualquer fator, como sombreamento ou alguma fissura –, todo o sistema será afetado e entregará menos energia. O micro inversor minimiza isso, já que se apenas um painel apresentar problema ele não afetará os outros, uma vez que cada painel é gerenciado individualmente e entrega toda a sua energia para ser utilizada”, explica Raphael Pintão.

Manuseio mais fácil e maior vida útil

Maiores e mais pesados, os inversores strings normalmente possuem potências superiores às dos micro inversores, mas isso também os torna mais difíceis de serem manuseados por uma só pessoa. Outros diferenciais que têm feito os micro inversores ganharem espaço no mercado de energia solar são a durabilidade e a garantia: esses aparelhos costumam ter de 10 a 15 anos de garantia e de 25 a 30 anos de vida útil (similar à do painel solar). Já o inversor tradicional string geralmente possui de 5 a 7 anos de garantia, dependendo do fabricante, e sua vida útil fica entre 10 e 15 anos.

“Não faz sentido nenhum ter uma placa com vida útil de 30 anos, como são os painéis atuais, ligada a um inversor com vida útil de 10 anos. Ou seja, o retorno compensa sua escolha”, pontua Raphael. “A instalação de micro inversores em um sistema solar pode reduzir o custo de manutenção no longo prazo e garantir melhor aproveitamento de energia por décadas”, acrescenta o sócio-fundador da NeoSolar.

Segurança em Sistemas de Energia Solar

Raphael Pintão explica que os micro inversores também são mais seguros, já que operam em baixas tensões de corrente contínua (até 60 V) enquanto os inversores string utilizam tensões mais altas (de até 1.500 V). Essa característica dos string, além de trazer riscos para o instalador que monta o sistema, também aumenta o risco de choques elétricos e/ou incêndios durante o funcionamento do equipamento.

Pelo fato de operar com tensões elevadas em sua entrada, os inversores string também necessitam de uma caixa de proteção externa obrigatória para segurança, chamada string-box. Esse item não é necessário no caso dos micro inversores, pois operam com tesões extremamente baixas e possuem essa proteção embutida no equipamento, que converte a energia contínua em energia alternada diretamente sobre o telhado.

“Com o micro inversor, a energia já sai como Corrente Alternada próxima da própria placa solar, com níveis de tensão baixos e seguros. Além disso, ele dispensa o uso da string-box e necessita de menos proteções que os inversores tradicionais, que são aparelhos mais complexos e trabalham com tensões mais altas”, compara.

MPPTs no Micro Inversor

A maneira como os MPPTs são utilizados é o diferencial que garante a vantagem competitiva do micro inversor sobre o inversor string. A sigla significa Maximum Power Point Tracking (Rastreamento do Ponto de Máxima Potência, em tradução livre) e representa os algoritmos dos inversores que identificam o ponto de máxima potência para o funcionamento dos painéis solares.

Essa tecnologia encontra as melhores condições na relação entre corrente e tensão para que o sistema gere energia de forma mais eficiente. Em um sistema com micro inversores, o gerenciamento de MPPTs se dá de forma individualizada, enquanto os inversores string observam o conjunto das placas.

A melhor distribuição de MPPTs faz com que o micro inversor gere mais energia que a string, especialmente em instalações com sombreamento, mau funcionamento ou perda de rendimento dos painéis”, afirma Raphael.

Que fatores explicam o desempenho da China na utilização de energia solar?
Diferenças de um inversor String para o Micro Inversor

Otimização de sistemas de energia solar

O gerenciamento diferenciado realizado por micro inversores garante que o desempenho ruim de um único painel não afete os demais, mesmo em casos de sombreamento do sistema provocado por folhas, galhos ou outros fatores que podem prejudicar o aproveitamento da radiação solar.

“Cada módulo receberá um tratamento diferenciado para otimizar sua energia, e o sombreamento de um deles terá um impacto restrito e muito menor no sistema como um todo. O tratamento individualizado de cada módulo solar, uma das principais características dos micro inversores, facilita bastante o monitoramento e a manutenção dos sistemas. Isso acaba beneficiando a produção total de forma significativa”, salienta o sócio-fundador da NeoSolar.

Para o executivo, outra questão que torna os micro inversores ideais para projetos residenciais é o fato de que podem ser instalados em painéis em diferentes níveis, com inclinações e orientações variadas, o que não é possível com inversores strings.

“Quando trabalhamos com os inversores string, precisamos que as diferentes placas conectadas estejam direcionadas na mesma orientação para produzir a tensão idêntica ou similar. Não podemos, por exemplo, utilizar o mesmo inversor para painéis que estejam voltados a lados opostos ou em inclinação distinta — uma condição que limita muito as possibilidades na hora da instalação”, complementa.

Os micro inversores também permitem que o desempenho dos painéis seja monitorado de forma remota, inclusive por Wi-fi, com mais facilidade e menor custo de instalação. Além disso, é possível ampliar o projeto apenas com a inclusão de mais placas e do número proporcional de novos micro inversores ao sistema.

Graças à cooperação entre Brasil Solair e o Fundo Socioambiental Caixa da Caixa Econômica Federal, em Juazeiro (BA), serão feitas instalações para microgeração solar em 1000 residências dentro do programa “Minha Casa Minha Vida” do Governo Federal.

Com uma instalação prevista de 9.146 painéis com a equivalência total instalada de 2,1MW, o projeto visa à instalação dos Inversores Grid-Tie conectados na rede da concessionária Coelba. A mão de obra para colocação dos painéis será dos próprios moradores que foram treinados e capacitados para função como Instaladores de Soluções Fotovoltaicas devido ao Projeto Geração de Renda e Energia.

Como se trata de um Projeto aprovado pelo Fundo Socioambiental da Caixa a energia gerada em excesso será vendida a concessionária podendo gerar uma renda extra de até R$ 110,00 para as famílias.

Fontes: www.caixa.gov.br / www.jornaldaenergia.com.br

Foi assinado hoje um decreto pelo Governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmim, no 1º Seminário internacional de biomassa e eficiência energética no Palácio dos Bandeirantes em São Paulo.

Tal decreto visa à suspensão do lançamento de ICMS (Imposto de Circulação de Mercadoria e Serviço) incidente na importação de bens quando não houver similar nacional. Que é o caso da maioria dos equipamentos para energia solar fotovoltaica.

“Nós precisamos criar condições de competitividade para as energias limpas, energias renováveis. Uma das maneiras de nós estimularmos é por meio dos impostos”, disse o governador.

No mesmo evento foi divulgado um levantamento de potencial solar fotovoltaico do Estado de São Paulo, feito pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), estimado em 12 TWh/ano.

Fontes: www.saopaulo.sp.gov.br/ www.folha.uol.com.br