Certamente, o mercado está em franca recuperação e as oportunidades são ótimas tanto para moradia quanto investimento. Mas condições estão atrativas, mas é preciso compreender como funcionam os juros de financiamento imobiliário para fazer um planejamento consciente. Então, veja agora tudo o que você precisa saber sobre o assunto. Show
O que são os juros de financiamento imobiliárioO pagamento a longo prazo é a forma mais fácil de comprar um imóvel, mas é preciso atenção aos juros de financiamento imobiliário. Afinal, eles representam o verdadeiro preço de qualquer empréstimo. Os juros são a forma encontrada pelas instituições financeiras de lucrar em cima do dinheiro emprestado. Mas se o cliente pagasse apenas a amortização, os bancos teriam prejuízo por causa da inflação. Há 3 tipos de juros:Taxa nominal – É fixada por um ano e não sofre variações. É a taxa de juros propriamente dita e deve ser mencionada em todos os contratos, inclusive nas aplicações bancárias. Taxa real – É a taxa de juros nominal corrigida pela inflação. Taxa efetiva – Quando existe capitalização, é preciso converter a taxa nominal em efetiva. Ou seja, quando os juros são incorporados ao capital inicial, o valor a receber será maior do que o indicado pela taxa nominal. Conheça a composição dos jurosBasicamente, os juros de financiamento imobiliário são compostos por dois fatores. O primeiro são custos envolvidos na operação, determinados pela origem dos recursos. Os provenientes do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) custam ao banco 3% ao ano mais a oscilação da TR (Taxa Referencial). Porém, os que vêm da poupança custam a TR mais 6,17% ao ano. Por isso, esses recursos não são os únicos, mas são os que apresentam as taxas mais baratas. O segundo fator é o spread – a diferença entre os juros pagos ao credor e os cobrados dos mutuários. Basicamente, ele existe para cobrir despesas operacionais, entre elas as perdas por causa de clientes inadimplentes. Juros e Selic, existe uma relação?A Selic, que é a taxa referencial básica de juros do mercado financeiro, influencia os juros de financiamento imobiliário indiretamente. Quando a Selic aumenta, o governo está aumentando a remuneração paga a seus credores. Isso faz com que os investidores migrem da poupança para os papéis públicos. Como a poupança é o principal recurso do crédito imobiliário, a consequência é que ele fique mais caro, já que está mais escasso. Porém, quando a Selic cai, como agora, (6,5%), há menos disposição em emprestar ao governo. Com isso, há mais recursos disponíveis para empréstimo, o que influencia na queda dos juros imobiliários. Tempo de financiamento interfere na taxa de jurosO tempo de financiamento também interfere nos juros. Por isso, prazos muito longos podem colocar o consumidor em uma promoção às avessas. Alongar o prazo de financiamento pode quase triplicar a dívida, já que ficará mais tempo pagando juros. O ideal é fazer simulações e ficar atento. Assim, ainda que o valor da parcela não varie tanto em prazos de 20, 25 ou 30 anos, o impacto final da dívida pode superar R$ 200 mil. É possível negociar taxa de juros menorDe fato, é comum não concordar com as taxas de juros e negociar uma redução. Para isso, entretanto, é essencial ter poder de barganha. Então, os principais trunfos do consumidor são uma boa renda que possa ser comprovada e um bom histórico de pagamentos em dia. Por outro lado, o cliente também ganha bons argumentos pesquisando as melhores taxas do mercado entre a concorrência. Taxas de juros dos principais bancosApós a redução da taxa de juros de financiamento imobiliário da Caixa, em abril de 2018, os principais bancos mantiveram taxas mínimas bastante parecidas. Então, confira algumas delas para o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI). Caixa Econômica Federal:9% a.a. + TR (SFH); 10% a.a. + TR (SFI); 7,85% a.a. + TR (pró-cotista FGTS). Banco do Brasil (não opera SFI):9,24% a.a. + TR (SFH); 9% a.a. + TR (pró-cotista FGTS). Itaú/Unibanco (não opera pró-cotista FGTS):9% a.a. + TR (SFH); 9,5% a.a. + TR (SFI). Bradesco (não opera pró-cotista FGTS):9,3% a.a. + TR (SFH); 9,7% a.a. + TR (SFI). Santander (não opera pró-cotista FGTS):9,4% a.a. + TR (SFH); 9,9% a.a. + TR (SFI). Por fim, com essas informações, fica muito mais fácil compreender, negociar e escolher a melhor taxa de juros de financiamento imobiliário para comprar a casa própria. Quer saber mais, ficou alguma dúvida? Então, compartilhe conosco sua sugestão e continue acompanhando nossos posts! No nosso blog, tem muito mais. Confira! Qual a taxa de juros para financiamento imobiliário 2022?Ranking de juros imobiliários
Em dezembro de 2021, a taxa efetiva ficou em 8,99% e, em julho de 2022, permaneceu no mesmo patamar. Já para os clientes que já tinham relacionamento com o banco, a taxa passou de 8,3% para 8,7%.
Quanto está o juros imobiliário hoje?O encarecimento do crédito imobiliário acontece na esteira do aumento da taxa básica de juros (Selic), que passou de 2% ao ano em março de 2021 para os atuais 13,25%, com previsão de encerrar 2022 em 13,75%. No mesmo período, a taxa média do financiamento imobiliário saltou de 6,9% para 9,2%.
Qual a menor taxa de juros para financiamento de imóveis?Quais as taxas do financiamento imobiliário com Selic a 13,25%?. Itaú Poupança: a partir de 3,45% ao ano mais rentabilidade da Poupança (6,17% ao ano + TR). Bradesco: a partir de 9,50% ao ano mais TR.. Bradesco Poupança: a partir de 9,16% ao ano mais TR.. Banco do Brasil: a partir de 9,15% ao ano mais TR.. Qual a melhor taxa de financiamento imobiliário 2022?Confira as taxas em 2022 para o crédito nas principais instituições bancárias. |