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O infarto agudo do miocárdio com supra de ST (IAMCSST) corresponde a uma das principais causas de mortalidade por doença cardiovascular. A grande maioria dos casos é causada por aterotrombose, sendo outras causas menos comuns: vasculites, dissecção coronariana, cocaína, etc. Fisiopatologia do infarto agudo do miocárdio com supra de STInfarto é um processo de necrose isquêmica causada pela oclusão do suprimento arterial. Após a interrupção do fluxo sanguíneo, os níveis de O2 caem e o miocárdio começa a realizar metabolismo anaeróbico com liberação de lactato e redução do pH. Como esse metabolismo não é suficiente para as demandas do miocárdio, a bomba Na-K para de funcionar levando ao acúmulo de Na intracelular que causa edema celular e o acúmulo extracelular de K que altera o potencial elétrico transmembrana podendo levar a alterações do ritmo cardíaco. Ocorre também alteração do metabolismo do cálcio intracelular, seu acúmulo no citoplasma do cardiomiócito ativa lipases e proteases promovendo destruição celular. A liberação desses enzimas determina propagação do dano tecidual e atingem a circulação podendo ser detectadas no sangue periférico, servindo como marcador de morte celular e infarto do miocárdio. O processo de necrose miocárdica tem início no subendocárdio e se estende para o epicárdio posteriormente. Os fatores que determinam esse mecanismo são:
Quadro clínico do IAMCSSTA grande maioria dos casos o paciente apresenta a clássica dor torácica anginosa: Em geral o exame físico é pouco informativo podendo ocorrer hipertensão, presença de B4, taqui ou bradicardia. Principais diagnósticos diferenciais: angina instável, disseção de aorta, pericardite, embolia pulmonar, ICC descompensada. Diagnóstico do infarto agudo do miocárdio com supra de STO diagnóstico do IAMCSST é baseado na história clínica (característica da dor e fatores de risco), ECG e marcadores de necrose miocárdica. ECGDeve ser realizado preferivelmente em menos de 10 minutos e repetido a cada 5 ou 10 minutos, já que em muitos casos pode estar normal inicialmente. Critérios eletrocardiográficos para IAMCSST: OBS: Supra de ST pode estar presente em outras patologias: angina de Prinzmetal; aneurisma ventricular; cardiopatia chagásica. https://cardiopapers.com.br/curso-basico-de-eletrocardiograma-parte-15/Marcadores de necrose miocárdicaOs marcadores de necrose miocárdica usados para diagnóstico do IAM são: CK-MB, mioglobina, troponina T e troponina I. Devem ser dosado na admissão do paciente, após 6 horas e após 12 horas. CK-MB: o CK-MB atividade tem cerca de 90% de sensibilidade, porém sua elevação ocorre após 12 horas do evento isquêmico. A CK-MB massa tem sensibilidade de 50% nas primeiras 3 horas e 80% nas 6 horas seguintes. Sendo assim, a CK-MB massa é mais utilizada para o diagnóstico de IAM. Mioglobina: é a menos específica já que está presente em todos os miócitos. No entanto, em casos em que o paciente procura o serviço precocemente sua dosagem é comendada para diagnóstico de exclusão. Aumenta em 1 a 2 horas e pico após 6 horas. Troponinas T e I: são as enzimas mais específicas para o IAM porque são exclusivas do cardiomiócito. Eleva-se de 4 a 8 horas e tem pico de 12 a 48 horas e normalização entre 4 a 12 dias. Esse gráfico é fundamental para a interpretação dos marcadores de necrose miocárdica após um evento isquêmico. A detecção da CK-MB e troponina é quase simultânea. A queda da CK-MB no entanto é bem mais rápida. A troponina tende a mante-se elevada por até 10 dias nas lesões mais extensas. A mioglobina é o mais precoce, porém possui baixa especificidade. Tratamento do infarto agudo do miocárdio com supra de STO tratamento do IAMCSST deve ser o mais precoce possível, por isso é importante seguir alguns passos fundamentais na abordagem do paciente com suspeita de IAM: 1º: Anamnese direcionada, exame físico e MOV. 2º: ECG de 12 derivações (em casos de suspeita de IAM de parede inferior devem ser solicitadas as derivações: V3R, V4R, V7 e V8). 3º: Exames laboratoriais: troponina, CK-MB massa, eletrólitos, hemograma, função renal e função hepática. 4º: Raio-X de tórax para diagnósticos diferenciais (dissecção de aorta). Mnemônico MONABICH:
Terapia de reperfusão miocárdica:
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Como é realizado o diagnóstico de infarto agudo do miocárdio?Infarto agudo do miocárdio é necrose miocárdica resultante de obstrução aguda de uma artéria coronária. Os sintomas incluem desconforto torácico com ou sem dispneia, náuseas e diaforese. O diagnóstico é efetuado por ECG e pela existência ou ausência de marcadores sorológicos.
Como é realizado o diagnóstico do IAM infarto agudo no miocárdio )? Dentre as alternativas abaixo qual a mais correta?O diagnóstico do IAM é feito apenas pelo eletrocardiograma. Os principais fatores desencadeantes do IAM, são: embolia gordurosa, hipertensão, Diabetes Mellitus, leucemia e prótese valvular.
Como deve ser realizado o diagnóstico laboratorial do IAM?O diagnóstico laboratorial do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) pode ser realizado através de biomarcadores como mioglobina, CK-MB e troponina. Dr. Anderson apresenta, graficamente, dados referentes à curva de ascensão de cada marcador, bem como respectivos valores basais e a duração dos níveis de dosagem.
Como é realizado o diagnóstico do Ian?O diagnóstico do IAM se baseia no quadro clínico, alterações eletrocardiográficas e elevações nos marcadores bioquímicos de necrose muscular, mais especificamente a enzima catalisadora das células musculares, a creatina quinase (CK) total e cardíaca (CK-MB) e as troponinas cardíacas T e I (TnT e TnI), proteínas ...
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