Como ocorre o eclipse solar

Como ocorre o eclipse solar

O eclipse solar ocorre quando a Lua se alinha entre o Sol e a Terra. Imagem: NASA

O eclipse solar é um fenômeno que ocorre quando a Lua se coloca em alinhamento entre o Sol e a Terra. Nessa posição, o satélite projeta sua sombra sobre o astro solar, encobrindo-o total ou parcialmente para quem o observa de algumas regiões daqui. Como o plano de órbita da Lua em torno da Terra não coincide com o do planeta em torno do Sol - há uma inclinação de aproximadamente 5 graus - o fenômeno não ocorre com tanta frequência. Podem-se observar pelo menos dois eclipses solares e dois lunares ao ano. "Se os planos de órbita fossem os mesmos, teríamos eclipses solares em todas as luas novas e lunares em todas as luas cheias", explica o professor Enos Picazzio, do Departamento de Astronomia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP). "Mas durante os 28 dias que completa seu trajeto em torno da Terra, a Lua só cruza o outro plano duas vezes e, nessas ocasiões, é muito difícil estar alinhada ao Sol".

O último eclipse solar, que ocorreu no dia 22 de julho, foi total e teve duração de mais de seis minutos, o que é considerado um evento raro, uma vez que, geralmente, eles duram somente alguns segundos. "O que determina se o fenômeno será curto ou longo é a distância do Sol e da Lua em relação à Terra, que varia. Se estão mais longe, os enxergamos relativamente menores, e se estão mais próximos, maiores", esclarece Picazzio. "Quando se tem a coincidência da Lua estar próxima e do Sol estar mais distante, como no último eclipse, ela fica aparentemente maior que ele, encobrindo-o por mais tempo". O professor conta que há situações em que acontece o inverso, quando o satélite que encobre o Sol tem seu tamanho aparente menor que o dele. "Nesses casos temos um tipo de eclipse chamado anelar, pois é possível ver a borda do astro solar em torno da sombra lunar". Já quando o Sol não passa inteiramente dentro da área dessa sombra, tem-se um fenômeno parcial. "A cada ciclo de 18 anos e meio, aproximadamente, os eclipses voltam a acontecer mais ou menos do mesmo jeito. É o que chamamos de Período de Saros", afirma o professor.

No Brasil, os últimos eclipses solares totais puderam ser observados em 1991, na região amazônica, e em 1994, no sul do país. Enos Picazzio alerta que, apesar da curiosidade que desperta, jamais se deve olhar diretamente para o Sol, nem mesmo através de chapas de fotografia ou de raio-X, vidros esfumaçados, óculos escuros. "Isso é extremamente perigoso. Eles podem filtrar a luz branca, mas não filtram os raios infravermelhos, que queimam a retina sem percebermos, pois não sentimos dor nessa região", ressalta. O ideal, segundo o professor, é projetar a imagem do Sol com espelhos ou lentes de óculos ou binóculos. "Depois que a sombra encobri-lo totalmente, aí se pode olhar à vontade, pois o máximo que pode acontecer é o astro ficar tão brilhante quanto uma lua cheia".

Eclipse solar: o que é, como ocorre e quais os tipos?

  • O que é eclipse solar?
  • Como ocorre o eclipse solar?
  • Fases do eclipse solar
  • A história do eclipse solar
  • Tipos de eclipse solar
    • Eclipse solar parcial
    • Eclipse solar total
    • Eclipse solar anelar
    • Eclipse solar híbrido
  • Eclipse solar no Brasil 2018

Como ocorre o eclipse solar

De tempos em tempos, aparecem notícias sobre um novo eclipse solar, que ocorrerá em tal dia e certo horário, podendo ser observado do mundo inteiro. Muitas pessoas param suas atividades apenas para observar esse fenômeno natural, que, geralmente, dura pouquíssimo tempo.

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Neste post, você vai descobrir tudo o que precisa saber sobre os eclipses solares! Acompanhe a leitura até o fim e entenda os fenômenos, as formas de ocorrência e os diferentes tipos!

Um eclipse solar é um fenômeno astronômico, que ocorre quando a Lua se coloca entre a Terra e o Sol, criando uma sombra projetada na superfície do planeta. Quando isso acontece, por um certo tempo, a área afetada fica completamente no escuro durante o dia.

Durante o eclipse, é possível olhar para o sol e ver apenas um anel exterior — representativo da luz solar, que não é completamente escondida pela Lua — ou mesmo não ver nada. Em alguns locais do planeta, é possível perceber uma diminuição considerável na luminosidade. Já em um ponto específico, o dia fica na mais completa escuridão.

Como ocorre o eclipse solar?

Como ocorre o eclipse solar

O eclipse solar acontece apenas nos momentos em que a Lua está na fase nova e se alinha com o Sol e a Terra. Ocorre apenas eventualmente, uma vez que as órbitas da Terra e da Lua têm diferentes formatos e se encontram em posições distintas. Até mesmo a inclinação entre os planos é diferente, o que faz com que um eclipse não seja algo rotineiro.

Se assim o fosse, teríamos um eclipse lunar a cada fase de lua cheia e um eclipse solar sempre que houvesse uma lua nova. Por isso, o alinhamento dos astros tende a ser um fenômeno mais raro, sendo noticiado e antecipado com certa previsão pelos astrônomos.

Do ponto de vista terrestre, a Lua consegue eclipsar o sol por uma simples questão de perspectiva. Como a diferença de tamanhos entre os astros é colossal, teoricamente, o satélite não seria capaz de bloquear completamente a luz solar. Mas, como a Lua está muito mais próxima da Terra que o Sol, a perspectiva faz com que o astro seja bloqueado total ou parcialmente.

Fases do eclipse solar

O processo de formação de um eclipse solar consiste na passagem da Lua em frente ao Sol, bloqueando sua luz e projetando uma sombra sobre a Terra. Assim sendo, é fácil entender que ocorrem algumas fases distintas.

Num primeiro momento, nos 90 minutos iniciais, ocorre o primeiro “contato” entre a imagem da Lua e do Sol, criando um eclipse parcial. A temperatura baixa e a luminosidade também.

Em seguida, é possível observar uma grande coluna de sombra, vinda do Oeste, movendo-se rapidamente, a cerca de 2.800 km/hora. Essa observação é mais fácil se você estiver em um local elevado. A temperatura pode diminuir até 10 graus, ocorrem ventanias e os animais tendem a ficar perturbados.

Na totalidade do eclipse, é possível observar sombras inconstantes, que se movem por toda a superfície terrestre. No que é chamado de “anel de diamante”, vemos os últimos raios da região de luz opaca, conhecida como fotosfera. Nesse momento, a observação dos ventos solares é mais nítida.

O céu ganha uma coloração azul acinzentada, enquanto o horizonte da paisagem se mantém iluminado. A percepção é semelhante ao crepúsculo, período que antecede o anoitecer de todo dia. É possível observar, rapidamente, as estrelas mais brilhantes e alguns planetas. Apenas nesse momento é possível encarar diretamente o eclipse sem nenhuma proteção ocular.

Os eclipses solares duram, em média, 7 minutos. Em 15 de janeiro de 2010, um eclipse solar anelar foi registrado como o mais longo de todo o milênio, durando 11 minutos e 7,8 segundos.

A história do eclipse solar

A palavra “eclipse” tem como origem o termo grego ékleipsis, que significa desaparecimento. Registros históricos datam as observações dos eclipses de milênios atrás, no ano de 2.138 a.C., na Babilônia.

Como o conhecimento acerca desse fenômeno era escasso, muitos associavam sua ocorrência com alguma espécie de mitologia. Na Grécia Antiga, por exemplo, em 1.184 a.C., um eclipse total do Sol foi considerado como a manifestação da fúria dos deuses.

Em vários registros históricos da humanidade, a ocorrência documentada de eclipses ajuda a marcar a cronologia, principalmente de acontecimentos do Oriente Antigo, da Grécia Antiga e do Império Romano.

Tipos de eclipse solar

Como ocorre o eclipse solar

Existem quatro categorias diferentes de eclipses solares, que variam de acordo com o ponto de vista observacional e da projeção de sombra e luz sobre a superfície da Terra. Abaixo, explicamos quando cada um deles ocorre.

Eclipse solar parcial

O eclipse solar parcial acontece quando apenas uma parte do Sol é bloqueada pela Lua. Da Terra, a observação é de um crescente solar, onde ainda é possível ver boa parte do Sol.

Eclipse solar total

Já o eclipse solar total ocorre quando o Sol é completamente encoberto pela Lua, tendo toda sua luz bloqueada. Do ponto de vista de um mesmo local da Terra, ocorre apenas de 400 em 400 anos, apesar de sua frequência ser um pouco maior, se desconsiderarmos a sua localização exata no planeta.

Eclipse solar anelar

Também conhecido como eclipse solar anular, esse tipo acontece simplesmente porque o diâmetro angular da Lua é menor que o do Sol. Dessa maneira, o satélite cobre apenas a porção central do astro. Do ponto de vista observacional da superfície terrestre, o efeito é de um anel luminoso.

Eclipse solar híbrido

Por fim, se considerarmos a relatividade da observação da superfície solar, podemos considerar o eclipse solar híbrido. Nesse caso, dependendo do local de onde é observado, o eclipse pode ser anelar ou total.

Eclipse solar no Brasil 2018

O ano de 2018 registrou três eclipses solares parciais. Eles aconteceram nos dias 15 de fevereiro, 13 de julho e 11 de agosto. Entretanto, apenas o evento de fevereiro foi visível no Brasil. E, ainda assim, apenas as cidades no extremo sul brasileiro conseguiram observar o fenômeno.

Já o eclipse solar parcial de julho pôde ser visto da Austrália. E o de agosto esteve visível na Europa e na Ásia. A previsão é que um eclipse solar total no Brasil só será visível em 2045.

Eclipses solares são fenômenos astronômicos muito interessantes de serem observados. Como ocorrem, de maneira total, em intervalos muito longos para a observação humana, não é difícil entender toda a movimentação das pessoas para vê-lo.

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Como ocorre o eclipse solar

Como ocorre o eclipses solar e lunar?

Um eclipse acontece sempre que um corpo entra na sombra de outro. Assim, quando a Lua entra na sombra da Terra, acontece um eclipse lunar. Quando a Terra é atingida pela sombra da Lua, acontece um eclipse solar.

Como é feita a formação do eclipse?

Conforme o esquema acima, o eclipse solar ocorre quando a lua intercepta a luz solar sobre uma determinada área da Terra. Essa área privilegiada pode visualizar todo o processo em que a Lua “passa na frente” do Sol.