Copeira de hospital por quê usa mascará

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    Home > Notícias > O anúncio nas páginas amarelas mudou a vida de Fabiana: conheça a história da copeira que virou técnica de enfermagem

    Publicado em: 28/12/2020

    Copeira de hospital por quê usa mascará

    Foi naqueles antigos guias telefônicos que Fabiana procurou uma alternativa para viver seu propósito: um emprego em que pudesse ajudar as pessoas. A empatia e a sensibilidade para tratar o próximo são características marcantes na personalidade da técnica de enfermagem Fabiana Pscheidt Cardoso, da UTI neonatal do Hospital e Maternidade Santa Brígida, que integra o Grupo NotreDame Intermédica.

    As pessoas reconheciam nela essas habilidades e lhe aconselhavam a buscar um trabalho numa unidade hospitalar: um lugar onde os frequentadores precisariam do seu acolhimento, do seu sorriso amigo - que brotam naturalmente dos seus gestos, como aquelas flores do mato, que nascem espontaneamente, sem serem semeadas. 

    Foi essa inquietação, que moveu Fabiana a correr atrás de uma oportunidade num hospital. Sim, foi ela que escolheu esse ambiente - do qual normalmente queremos distância - para dedicar grande parte do seu tempo e se doar, de corpo e alma. Como não tinha diploma ou muitas qualificações profissionais, não se importou em correr os dedos nas famosas páginas amarelas da lista, de A até Z, fazendo ligações para saber se havia vagas disponíveis para serviços de limpeza ou na cozinha de algum hospital em Curitiba. 

    Foi nessa distribuição massiva do humilde currículo que Fabiana encontrou uma oportunidade na GR, uma empresa terceirizada que prestava serviços para o Hospital e Maternidade Santa Brígida. E foi como copeira, em 2014, que a técnica de enfermagem iniciou sua trajetória inspiradora nessa unidade hospitalar, que ela garante: é o seu lugar no mundo! 

    Atrás do uniforme, das bandejas, dos copos e dos talheres, se escondia uma profissional dedicada, que tinha muito mais para dar. O principal alimento servido por Fabiana não vinha das panelas, mas do coração: tinha instinto para fazer o bem sem olhar a quem, para levar o conforto das palavras junto com a comida quentinha. 

    Era notório o talento da copeira para lidar com as pessoas. Atenta, falante e sempre disponível, sua vocação para se dedicar ao próximo a faziam extrapolar sua função inicial: servir refeições. O pãozinho de cada dia dos pacientes era mais doce, a sopinha tinha uma pitada de tempero a mais quando vinha das mãos de Fabiana, porque o serviço de quarto prestado por ela tinha um toque de amor. 

    Foi nesse ofício, de levar e recolher pratos, que ela sentiu um gostinho de quero mais. Os próprios colegas lá do hospital alimentaram esse desejo e a incentivaram a estudar para conseguir fazer mais pelos pacientes, no cuidado direto com a sua saúde. 

    Fabiana agarrou o desafio com fome de leoa, com unhas e dentes, e ingressou num curso de técnico de enfermagem. No caminho, obstáculos: a formação no Colégio Seduc foi interrompida após oito meses porque a instituição fechou as portas. Pela primeira vez, a copeira sentiu o gosto amargo da decepção. 

    Uma nova janela se abriu no Cepromec, onde os alunos fizeram uma prova de nivelamento e puderam seguir até conquistar o sonhado diploma. Foram meses de luta antes de chegar ao momento de glória. Incialmente Fabiana trabalhava numa escala de 12 por 36 horas e tinha que conciliar o plantão com os estudos. Os chefes reconheceram toda sua sede de saber e Fabiana começou a atuar num horário fixo, de segunda à sexta. Batia ponto às 6 horas e estudava à noite. Seu dia terminava meia-noite, mas a vontade de vencer superou o cansaço.

    Até a formatura, mais uma pedra no caminho. O Santa Brígida encerrou o contrato com a GR, que a transferiu para o Hospital Vitória. Lá, mais uma derrota: treinou uma colaboradora por um mês e foi demitida. Tinha o diploma de técnica de enfermagem, mas não mais um emprego em uma unidade hospitalar. 

    Com a cara e a coragem, própria dos recém-formados, se inscreveu para uma vaga no Santa Brígida, agora para técnica de enfermagem. Mas sem experiência na área, não conseguiu avançar no processo seletivo. 

    Uma parada estratégica para respirar, antes de dar mais um passo. Uma oportunidade apareceu no Hospital do Rocio, em Campo Largo. Lá, adquiriu os requisitos necessários para disputar uma vaga no Santa Brígida, seis meses mais tarde. O sonho de ingressar na equipe do hospital que a acolheu estava ao alcance de suas mãos: Fabiana foi bem em todas as etapas do processo e finalmente foi contratada como técnica de enfermagem naquela instituição. Como aqueles romances açucarados, parece que estava escrito nas estrelas: “eu precisava voltar, foi ali que a chama se acendeu”, diz Fabiana, emocionada, ao contar sua própria história. 

    Ela ainda encarou e venceu outros desafios: aprendeu e dirigir, comprou seu carro próprio e estacionou num porto-seguro. É motivo de orgulho para todos que a cercam e que torceram por esse final feliz!

    Fabiana, sua história não é sobre dor: é sobre amor. Não é sobre dificuldade: é sobre superação. Obrigada por nos inspirar com sua garra. Um gênio da literatura brasileira, o escritor Guimarães Rosa, escreveu um trecho que se encaixa perfeitamente na sua trajetória: “o correr da vida embrulha tudo; a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”.