Diferença entre hiv e soropositivo

Diferença entre hiv e soropositivo

HIV é a sigla em inglês para vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids (da sigla em inglês para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. Aids é a Síndrome da Imunodeficiência Humana, transmitida pelo vírus HIV, caracterizada pelo enfraquecimento do sistema de defesa do corpo e pelo aparecimento de doenças oportunistas.

Transmissão:
O vírus HIV é transmitido por meio de relações sexuais (vaginal, anal ou oral) desprotegidas (sem camisinha) com pessoa soropositiva, ou seja, que já tem o vírus HIV, pelo compartilhamento de objetos perfuro cortantes contaminados, como agulhas, alicates, etc., de mãe soropositiva, sem tratamento, para o filho durante a gestação, parto ou amamentação.

Sintomas:
Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV – tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período varia de 3 a 6 semanas. O organismo leva de 8 a 12 semanas após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida. Caso haja suspeita de infecção pelo HIV, procure uma unidade de saúde e realize o teste.

Tratamento:
Ainda não há cura para o HIV, mas há muitos avanços científicos nessa área que possibilitam que a pessoa com o vírus tenha qualidade de vida. O tratamento inclui acompanhamento periódico com profissionais de saúde e a realização de exames. A pessoa só vai começar a tomar os medicamentos antirretrovirais quando os exames indicarem a necessidade. Esses remédios buscam manter o HIV sob controle o maior tempo possível. A medicação diminui a multiplicação do vírus no corpo, recupera as defesas do organismo e, consequentemente, aumenta a qualidade de vida. Para que o tratamento dê certo, o soropositivo não pode se esquecer de tomar os remédios ou abandoná-los. O vírus pode criar resistência e, com isso, as opções de medicamentos diminuem. A adesão ao tratamento é fundamental para a qualidade de vida. Mesmo em tratamento, a pessoa com aids pode e deve levar uma vida normal, sem abandonar a sua vida afetiva e social. Ela deve trabalhar, namorar, beijar na boca, transar (com camisinha), passear, se divertir e fazer amigos. Atualmente, existem os medicamentos antirretrovirais – coquetéis antiaids que aumentam a sobrevida dos soropositivos. É fundamental seguir todas as recomendações médicas e tomar o medicamento conforme a prescrição. É o que os médicos chamam de adesão, ou seja, aderir ao tratamento. Há, também, outras atitudes que oferecem qualidade de vida, como praticar exercícios e ter uma alimentação equilibrada.

Prevenção:
O meio mais simples e acessível de prevenção ao HIV é o uso de preservativos masculino e feminino em todas as relações sexuais. Os preservativos são distribuídos gratuitamente em unidades de saúde e também podem ser comprados em estabelecimentos da iniciativa privada, como farmácias e drogarias.

Ter HIV e não ter aids:
Há muitas pessoas positivas para o vírus HIV que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Elas podem transmitir o vírus pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso é importante fazer o teste regularmente e se proteger em todas as situações.

IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.

Dica elaborada em novembro de 2.016.

Fontes:
Ministério da Saúde. Blog da Saúde
Ministério da Saúde. Departamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais

Com o diagnóstico precoce e o tratamento indicado, é possível viver bem com o vírus Desde o início da...

Com o diagnóstico precoce e o tratamento indicado, é possível viver bem com o vírus

Desde o início da epidemia de 1981, a AIDS, provocada pelo vírus HIV, é uma das condições mais temidas pela população pela gravidade das suas complicações e, principalmente, pelo fato de não ter cura. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que 36,7 milhões de pessoas no mundo são soropositivas.
A palavra “soropositivo” é usada para caracterizar a pessoa tem o vírus HIV.
No entanto, é importante entender uma diferença importante: isso não significa que a pessoa soropositiva tenha ou ainda vá desenvolver a AIDS. Quer entender melhor? Este artigo pode ajudar.
HIV é o vírus, AIDS é a síndrome
HIV é a sigla do Vírus da Imunodeficiência Humana (da sua tradução em inglês), presente na corrente sanguínea e que pode ser transmitido de uma pessoa para a outra pelas relações sexuais (vaginal, anal e oral) sem proteção, mas também pelo compartilhamento de seringas, instrumentos cortantes ou transfusão de sangue contaminado, e de mãe para filho durante a gestação, parto e a amamentação.
Esse vírus invade as células de defesa do indivíduo, e vai se multiplicando de modo progressivo, destruindo essas células. Na fase aguda de aquisição do vírus, os sintomas podem ser inexistentes ou apresentar sinais inespecíficos como um mal estar, mas que melhora espontaneamente. Assim, a infecção pelo HIV pode passar despercebida por anos, enquanto há a progressão da doença até chegar no estágio de AIDS.
A AIDS, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é a doença provocada pela infecção do HIV, ou seja, as células de defesa do indivíduo foram muito destruídas devido a multiplicação do HIV; deixando o indivíduo exposto à aquisição de outras doenças e alguns tipos de câncer.
Tratamento
Com a utilização do tratamento, os antirretrovirais, há um bloqueio da multiplicação do HIV no organismo, cessando a invasão a novas células, impedindo a progressão da doença para quem está na fase de infecção assintomática, e recuperando os indivíduos que estão na fase da AIDS.
No Brasil as medicações são disponíveis a todos os indivíduos acometidossendo seguros, com melhor posologia e menos efeitos colaterais quando comparado ao tratamento no início da epidemia.
Portanto, com o tratamento, os danos do HIV conseguem ser controlados
Infelizmente ainda não há cura, mas o controle é muito efetivo. Os indivíduos que realizam o tratamento possuem carga viral indetectável, reduzindo as chances de transmissão.
A meta estabelecida pelas Nações Unidas é que, até 2020, 90% de todas as pessoas que têm HIV estejam diagnosticadas e cientes, recebendo o tratamento antirretroviral ininterrupto e já com a carga viral indetectável.
Quebrando o tabu do diagnóstico do HIV
Ainda hoje, muitos, mesmo após exposição não protegida, não procuram ajuda para investigar sobre o HIV; por acreditar não ser necessário ou por receio do resultado. Estima-se que, no Brasil, há 112 mil pessoas vivendo com o vírus sem conhecimento.
O teste do HIV sempre foi sigiloso e, para oferecer ainda mais conforto para o paciente, desde 2017 é possível comprar o auto teste na farmácia e ter o resultado em 20 minutos. O indicado é fazer o teste 30 dias depois da situação de risco: assim é possível identificar a presença dos anticorpos produzidos quando o corpo reconhece o vírus.
Profilaxia pós exposição (PEP)
Após exposição sexual não protegida, o individuo deve procurar o serviço de saúde, onde será realizada a investigação para o HIV e outras doenças transmitidas por via sexual e caso a exposição tenha ocorrido em até 72h, há a possibilidade do uso dos antirretrovirais para impedir a infecção pelo HIV.
Profilaxia pré exposição (PREP)
Indivíduos vulneráveis à aquisição ao HIV, pela exposição de risco comportamental, devem procurar o serviço de saúde, onde será investigado o HIV e outras doenças transmitidas por via sexual, e sendo negativo o teste de HIV, poderá ser elegível para uso de medicamentos antirretrovirais como forma preventiva para não aquisição do vírus.

É correto dizer soropositivo?

Os termos corretos que deverão ser utilizados, caso seja possível, são: soropositivos para o HIV ou portadores do HIV (tanto para quem tem o vírus como para quem está doente) ou doente de AIDS (somente para quem já está desenvolvendo doenças oportunistas relacionadas à AIDS).

Quem é soropositivo pode transmitir?

O vírus HIV é transmitido por meio de relações sexuais (vaginal, anal ou oral) desprotegidas (sem camisinha) com pessoa soropositiva, ou seja, que já tem o vírus HIV, pelo compartilhamento de objetos perfuro cortantes contaminados, como agulhas, alicates, etc., de mãe soropositiva, sem tratamento, para o filho durante ...

O que é soropositivo tem cura?

Apesar de não ter cura, muitas pessoas soropositivas vivem normalmente; recentemente, uma mulher de 64 anos foi considerada curada após um tratamento inédito de transplante com células-tronco retiradas do sangue de um cordão umbilical.

O que é um paciente soropositivo?

Chama-se soropositivo um indivíduo portador de anticorpos no sangue que provém a presença de um agente infeccioso. O termo é mais usado para descrever a presença do vírus HIV, causador da Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), no sangue.