É responsável pelo elevado volume de exportação de alguns produtos tais como o café a Cana

Com os exercícios propostos a seguir, você pode avaliar seus conhecimentos sobre as principais diferenças entre exportação e importação e sobre o Brasil no comércio exterior. Publicado por: Rafaela Sousa

(UFPA) As regiões brasileiras exercem diferentes papéis no que diz respeito à “divisão inter-regional do trabalho”, ressaltando-se que

a) a Região Norte caracteriza-se pela exportação de matéria-prima de origem diversa, com destaque para os minérios.

b) a Região Sul desempenha um papel eminentemente industrial, como fornecedora de produtos do setor secundário.

c) a Região Sudeste, coordenando o mercado nacional, caracteriza-se por ser exportadora unicamente de produtos provenientes do setor primário.

d) a Região Nordeste, mesmo com seus problemas endêmicos, consegue ser fornecedora de alimentos para a força de trabalho de outras regiões.

e) a Região Centro-Oeste caracteriza-se, principalmente, pela exportação de produtos agrícolas, com destaque para o cacau e o fumo.

    (Unifenas) Sobre o comércio exterior brasileiro seria errado afirmar que:

    a) Grande diversificação quanto aos tipos de produtos exportados e quanto aos parceiros comerciais.

    b) Menor dependência em relação ao mercado norte-americano.

    c) Houve grande aumento das exportações de manufaturados e semi-industrializados, superando exportações de produtos primários.

    d) Apresenta diminuição gradativa do volume de mercadorias exportadas e do valor de exportações.

    e) A balança comercial apresenta um superávit, desde 1982, apesar de não poder ser considerado como lucro.

      Sobre as principais características da exportação e importação, assinale a alternativa incorreta:

      a) A exportação corresponde ao envio, venda ou doação de bens, produtos e serviços de um país para o outro.

      b) A importação corresponde à compra ou recebimento de bens, produtos e serviços, sendo, portanto, a entrada de produtos estrangeiros em território nacional.

      c) A exportação indireta representa o faturamento do próprio produtor em relação ao importador.

      d) Quando a moeda do exportador é desvalorizada em relação à moeda do importador, há vantagens financeiras para quem importa.

      Os principais destinos de exportação do Brasil são:

      a) Itália, França, Rússia, Estados Unidos e China

      b) Rússia, França, China, Argentina e Estados Unidos

      c) Venezuela, Bolívia, Paraguai, Argentina e Chile

      d) China, Estados Unidos, Alemanha e Argentina

      respostas

      LETRA A

      A Região Norte do Brasil destaca-se na exportação de matéria-prima, especialmente os minérios. A região Centro-Oeste é líder na exportação de grãos e também no setor agropecuário. A Região Sudeste também se destaca com a produção de cana-de-açúcar e gado. O Sul do Brasil destaca-se na criação de aves e na exportação de soja. Já a região Nordeste apresenta representação na produção de cana-de-açúcar.

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      LETRA D

      O Brasil tem tido aumento no volume de mercadorias exportadas a cada ano, apresentando uma balança comercial positiva.

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      LETRA C

      A exportação direta é que representa o faturamento do próprio produtor, considerando que todo o processo de exportação é feito por ele.

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      LETRA D

      Os principais destinos de exportação do Brasil são: China, Estados Unidos, Alemanha e Argentina.

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      É responsável pelo elevado volume de exportação de alguns produtos tais como o café a Cana

      Leia o artigo relacionado a este exercício e esclareça suas dúvidas

      O agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira. Inclusive, é o primeiro a apresentar um reaquecimento de mercado, desde o início da recessão econômica em meados de 2014.

      Conforme o boletim Focus, a previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) para este ano é positiva: entre 2 a 2,5%. O setor agropecuário é um dos responsáveis por essa boa perspectiva — o crescimento do PIB do segmento deve ser entre 3,4% e 4,1%, segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

      A tendência é que o Brasil passe a exportar mais soja para outros países, impactando positivamente o setor já que as exportações são essenciais para o desempenho favorável da balança comercial.

      Neste artigo, você confere como acontece a logística de exportação no agronegócio. Boa leitura!

      Como funciona o processo logístico no agronegócio?

      Sem o agronegócio não teríamos fácil acesso aos alimentos que consumimos diariamente como carnes, verduras e legumes. Quando vamos ao açougue ou a um hipermercado comprarmos os itens para aquele churrasco do final de semana, não imaginamos todo o processo operacional que existe para que esses produtos cheguem às nossas casas.

      A logística no agronegócio é uma das mais complexas, porque envolve um alto volume e variedade de produtos, além de acontecer em, praticamente, todo o território nacional. Outra particularidade interessante é o caminho desses produtos até o mercado externo — atualmente, o Brasil já conta com o transporte de alimentos por via aérea, rodoviária, ferroviária, marítima e fluvial.

      Apesar de termos muitas opções para movimentar cargas, nem todas possuem atuação em tão larga escala quanto a do transporte rodoviário brasileiro que tem uma malha correspondente a 1.563,6 mil quilômetros, de acordo com o Ministério de Infraestrutura. Desse valor, cerca de 95% são rodovias estaduais e municipais, e o restante federal.

      Além disso, segundo o Anuário Estatístico de Segurança Rodoviária, desde 2017, temos uma frota com mais de 2 milhões de caminhões circulando pelas estradas brasileiras. Esses dados reforçam como esse meio de transporte é representativo para a nossa economia e para os produtos do agronegócio — esta é sua principal forma de escoamento.

      Logística de Suprimentos

      Além do transporte dos produtos direcionados ao consumidor final, temos também o transporte de suprimentos — as matérias-primas que serão processadas pela indústria. Uma enorme cadeia de abastecimento que exige infraestrutura de administração, armazenamento e logística — o processo responsável por transportar tais provisões essenciais para a produção de outros itens cruciais para o dia a dia das pessoas e empresas.

      No agronegócio, muitos dos produtos são suprimentos para outros mercados, como é o caso do algodão, o café, a cana-de-açúcar, o milho, o trigo, a soja etc. — destinados aos segmentos da produção têxtil e da indústria de alimentos, onde são processados e transformados em produtos secundários. Nesse processo, os clientes, no caso as indústrias, acionam os produtores com uma determinada demanda e eles, por sua vez, atendem a ela.

      Logística de Distribuição

      A logística de distribuição é a responsável pela entrega desses suprimentos aos seus destinatários. É um dos processos logísticos mais complicados e, no agronegócio, essa movimentação de matérias-primas e insumos possui um alto valor, sendo um dos pontos de maior investimento em estudos e ações para reduzir os custos empregados.

      Um dos principais desafios do segmento, uma vez que o cálculo do frete incide diretamente no preço dos nossos produtos, tanto no mercado interno como no processo de exportação. Para minimizar custos e otimizar processos, muitos produtores estão se aliando ao uso de tecnologias para melhorar o desempenho dos seus negócios.

      Investimento necessário

      No campo, isso é observado por meio da aquisição de maquinário mais potente aliado à adoção de fertilizantes e pesticidas, além de boas práticas no cuidado com a lavoura e com o gado para potencializar a capacidade produtiva com o intuito de conquistar safras recordes.

      No entanto, não adianta investir em aumento produtivo de um lado e não criar estratégias para que o produto chegue mais rápido aos clientes, potencializando uma demanda que corresponda a sua produção. No transporte, os empresários do agronegócio estão investindo em soluções que garantam a competitividade dos seus produtos, como é o caso de contratar parceiros em marketplaces e que possuam o recurso da telemetria.

      Cuidados com o transporte de cargas perecíveis

      Na maior parte das regiões brasileiras, exceto na região Norte, onde o transporte ferroviário é predominante, a logística de distribuição é feita, principalmente, por meio das rodovias. Os caminhões são os equipamentos primordiais usados para transportar os produtos do agronegócio.

      Mas é preciso garantir alguns cuidados essenciais com o caminhão, e durante o trajeto, para que não ocorra perda dos produtos. Esses cuidados, somados aos custos de manutenção do veículo, combustível e pedágio, encarecem o processo mas minimizam o prejuízo que pode acontecer após o transporte inadequado da matéria-prima. Para evitá-los, é essencial garantir que:

      • o caminhão esteja sempre limpo;
      • não haja qualquer indício de ferrugem na carroceria;
      • o produto não seja misturado com outros;
      • a temperatura esteja ideal para o tipo de matéria-prima;
      • o produto esteja protegido da umidade;
      • em caso de grãos, como o trigo e a soja, o caminhão seja do tipo graneleiro.

      Qual o processo de escoamento da carga para exportação no agronegócio?

      A exportação no agronegócio é complexa devido a jornada que é realizada até que as matérias-primas cheguem aos portos brasileiros. O processo de escoamento dessa carga depende, diretamente, de qual região do país que ela está vindo.

      Os produtos podem ter que passar pelo transporte hidroviário, dutoviário, ferroviários, sendo que, a maior parte das matérias-primas, passará também pelo transporte rodoviário em alguma etapa, quando falamos na logística de produtos agrícolas.

      Abaixo, você vai conhecer em mais detalhes como funciona o escoamento da carga para exportação no agronegócio, tendo como parâmetro o principal transporte utilizado.

      Rodoviário

      No contexto da exportação no agronegócio, a deficiência ou ineficiência do transporte rodoviário acaba impactando negativamente a nossa capacidade de conquistar novos mercados no exterior, uma vez que os nossos preços acabam não sendo tão competitivos, mesmo que os custos de produção sejam menores se comparados a de outros países.

      Basicamente, o produtor aciona uma transportadora ou, até mesmo, caminhoneiros autônomos para realizarem o transporte dos seus produtos até os portos para, então, prosseguir com o processo de exportação. Os marketplaces estão sendo uma ótima fonte para os caminhoneiros e pequenos frotistas que estão buscando cargas para transporte.

      O nosso transporte rodoviário não consegue suprir toda a demanda do segmento agropecuário, é o que afirma José Mario Schreiner, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária no Brasil (CNA). No entanto, com a potencialização da capacidade de uso dos caminhões obtida por um marketplace, esse cenário tende a se modificar.

      Chegada aos portos

      Atualmente, o Brasil tem 34 portos públicos federais e 42 de propriedade privada. Todos estão distribuídos ao longo da nossa costa, sendo que os maiores são os de Vitória, no Espírito Santo; Santos e São Sebastião, em São Paulo; Itaguaí e Angra dos Reis, no Rio de Janeiro; Paranaguá, no Paraná e Aratu, na Bahia.

      Esses portos são responsáveis por movimentar cerca de 60% de carga a granel seca produzida no Brasil. Assim, eles são pontos estratégicos para a entrada e saída de mercadorias no país. Além disso, fazem a armazenagem de produtos e recebem navios, inclusive, de outros países para fazer o transporte da carga. Essa, por sua vez, está submetida a impostos que são calculados na alfândega.

      Você viu como o processo logístico da agropecuária é extenso e complexo? Parece simples, mas é o resultado de um trabalho feito por muitos profissionais. A exportação no agronegócio é um dos principais aliados da nossa economia e deve ser potencializada por meio de estratégias que garantam produtos mais competitivos.

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