Explique o que é o g-20 comercial e discuta sua importância no âmbito da omc

O Grupo dos 20, ou, G-20 é um fórum que reúne os principais países industrializados e emergentes do mundo. Inicialmente, o Grupo dos 20 era um meio de diálogo informal entre ministros de finanças e representantes das áreas econômicas dos países-membros.

Entretanto, com a crise financeira de 2008 que assolou a economia de muitos países e mostrou a dificuldade dos países centrais de superá-la, houve a importância de reconhecer e ampliar a influência econômica e política dos países emergentes.

Sendo assim, o G-20 ganhou relevância, e passou a ser representada pelos chefes de Estado dos países participantes, tornando-se o fórum central para a cooperação econômica internacional.

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Objetivos e países participantes

Explique o que é o g-20 comercial e discuta sua importância no âmbito da omc
Explique o que é o g-20 comercial e discuta sua importância no âmbito da omc

Bandeiras dos países do G20. Ilustração: Alexey Struyskiy / Shutterstock.com

O G-20 é o principal fórum que discute aspectos da governança econômica mundial capaz de influenciar a agenda internacional. Os seus participantes que promovem debates sobre os principais problemas globais são:

  • Países desenvolvidos: Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.
  • Países emergentes: África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, Brasil, China, Coreia do Sul, Índia, Indonésia, México, Rússia e Turquia.

Esses 19 países mais a União Europeia –também participante - equivalem a dois terços da população mundial, detém 80% do comércio e 85% da riqueza produzida em todo mundo.

O objetivo do G-20 é promover o debate construtivo entre países industrializados e emergentes sobre assuntos importantes destinados ao equilíbrio econômico global.

É visado também o incentivo da formação consensual entre os países participantes sobre questões internacionais, seja na área financeira ou política, no sentido de tomar medidas conjuntas voltadas ao crescimento econômico dos países e para o desenvolvimento sustentável.

A agenda do G-20

Com o colapso financeiro que o mundo viveu durante a crise econômica de 2008, a entrada de países emergentes foi motivada pela necessidade de injeção de recursos ao sistema financeiro graças às reservas monetárias existentes nessas nações.

Esse montante arrecadado junto aos emergentes auxiliaram na recuperação econômica e no salvamento de muitos bancos e empresas que entraram em estado de falência durante a crise.

Desse modo, as discussões do G-20 estavam voltadas para os impactos negativos da globalização que desencadearam a crise de 2008, como a volatilidade econômica – que aumentou os riscos de investimento na bolsa de valores -, o desemprego estrutural e o crescimento da desigualdade mundial.

Com as iniciativas econômicas voltadas para a recuperação do sistema financeiro internacional, a agenda da regulação tinha como objetivo evitar uma nova crise, levantando pautas como a taxação de fluxos financeiros e paraísos fiscais e o aumento da participação dos países emergentes nas ações do FMI e Banco Mundial.

Após esse processo de estabilização econômica, o G-20 ampliou sua agenda debatendo sobre combate ao desemprego, à pobreza, às negociações referentes aos protocolos firmados para reduzirem os impactos das mudanças climáticas e a crise do padrão energético mundial.

Os desafios do G-20

Constitui como um dos desafios para o grupo, apresentar alguma relevância para o rumo dos mercados financeiros a âmbito mundial. Muito se critica que o G-20 é visto por algumas autoridades como um simples compromisso protocolar, ou uma ocasião para estabelecer e firmar acordos bilaterais entre países.

Outro desafio do G-20 é sobrepor a promoção da integração entre os países-membros, em contraponto aos interesses individuais de alguns países. Ultimamente, tem crescido o movimento de “desglobalização” como forma de valorizar e impor um nacionalismo protecionista, como são os casos do governo de Donald Trump nos Estados Unidos e a saída do Reino Unido da União Europeia nomeada de “Brexit”.

Na última reunião do G-20, realizada em Junho, no Japão, teve como preocupação central o apaziguamento entre a tensão comercial entre os Estados Unidos e a China que tem afetado os mercados globais. Perante ao conflito, o documento protocolado ao fim da reunião frisa que o grande desafio atual é firmar um compromisso por um mercado livre, justo e aberto entre os países.

Leia também:

  • G8 - Grupo dos Oito

Referências:

G-20: o que é e como atua? Disponível em: http://www.equit.org.br/novo/wp-content/uploads/2013/03/G20.pdf

http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2019-06/g20-alerta-para-riscos-ao-crescimento-global-por-tensoes-geopoliticas

http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/politica-externa/diplomacia-economica-comercial-e-financeira/15586-brasil-g20

O que é o G20 e discuta sua importância no âmbito da OMC?

O G-20 comercial ou Grupo dos 20 é um fórum internacional que reúne as 20 maiores economias do mundo somados à UE, FMI e ao Banco Mundial. O G20 tem como objetivo o crescimento sustentável das nações participantes. Sua importância no âmbito da OMC é de promover a integração econômica global.

O que é o G20 comercial?

“[O G20 comercial] é um grupo que foi liderado pelo Brasil e Índia, tendo como tema central a questão agrícola, para pressionar o fim de políticas de subsídio e protecionistas dos países desenvolvidos”, afirma Apolinario. Para o professor, o grupo conseguiu agregar países que tinham interesses divergentes sobre o tema.

O que é o G20 e qual o seu objetivo junto à OMC?

Com reuniões que acontecem todo ano, o G20 tem como objetivo aproximar países com economias desenvolvidas ou em desenvolvimento, para que juntos cheguem a soluções que estabilizem o mercado financeiro mundial, além de incentivar negociações econômicas internacionais e definir estratégias para um desenvolvimento ...

Qual o significado de OMC ONU e G20?

A Organização Mundial do Comércio (OMC) é um organismo internacional que regula o comércio global. Essa instituição foi criada em 1995 como um órgão substituto ao Acordo Geral de Tarifas e Comércio (Gatt).