A suspeita do diagnóstico de TEA (Transtorno do Espectro Autista) normalmente é feita pelos pais ou pela escola, a partir da observação de comportamentos atípicos para a idade da criança. Show 1ª Característica: A criança não brinca de forma funcional! A criança pode ter um interesse específico em determinado brinquedo e, na maioria das vezes, não brinca como deveria. Por exemplo, a criança fica girando a roda do carrinho ao invés de colocá-lo no chão e fazer o barulho. 2ª Característica: Não atendem pelo próprio nome! Muitas mães podem achar que a criança é distraída, ou possui atenção seletiva. 3ª Característica: Evitam contato visual! Tem dificuldade em fazer ou manter o contato visual. É muito importante que a criança olhe para quem está
falando com ela, isso estimula a interação social, entendimento, foco, segurança… Inúmeros benefícios. 4ª Característica: Dificuldade em brincar de faz de conta! São muito literais, o que dificulta o brincar de faz de conta. Os pais podem ajudar brincando junto e tentando trazer a criança para a fantasia. 5ª Característica: Possuem dificuldade em se comunicarem! Existe uma enorme diferença entre falar e comunicar. 6ª Característica: Fazem movimentos corporais repetitivos Também chamados de estereotipias, nem sempre o movimento estereotipado é aquele clássico de ficarem se balançando para frente e para trás. Existem inúmeros movimentos repetitivos que são usados, normalmente, para se acalmarem ou até mesmo como auto estimulação. O bloqueio das estereotipias é necessário quando a criança coloca sua segurança ou de outros em risco. Algumas crianças autistas possuem a estereotipia de bater a cabeça na parede, ou de se morderem e morderem outros. 7ª Característica: São sensíveis à alguns sons, luzes, cheiros ou contato físico. Algumas crianças autistas possuem os sentidos mais apurados que os neurotípicos (normais). Qualquer
desenvolvimento atípico deve ser investigado, quanto mais cedo vierem as intervenções, os tratamentos e estímulos corretos, maiores são as chances de sucesso e de resposta da criança. Se pedirmos para você imaginar uma criança brincando, imediatamente deveria vir à sua mente uma cena de exploração, descoberta e criação. E, invariavelmente, uma cena de alegria. Se não for assim, fique atento(a) pois há algo que precisa ser investigado. O brincar saudável além de ser facilmente observado, pode ser estimulado. É natural que a criança queira explorar, inventar, imitar o adulto e, inclusive, fazer tarefas diárias iguais as que os adultos fazem. Um adulto que cerceia esse impulso natural, mesmo sem querer, vai obstruindo a iniciativa, a autonomia e a liberdade de criar da criança. Nossa intenção aqui é apresentar alguns aspectos do brincar infantil que podem assinalar que sua criança está enfrentando problemas no desenvolvimento. Tanto o autismo, quanto problemas de aprendizagem e atenção ou outros padecimentos psíquicos como a psicose, por exemplo, muitas vezes podem ser prevenidos ou, pelo menos, ter seu quadro de sintomas minimizado antes mesmo de serem diagnosticados. Não é necessário esperar a criança chegar á idade escolar para começar a intervir caso desconfiemos de que algo não está bem. Para isto existe o que chamamos de Intervenção Precoce. Segundo Donald Winnicott, pediatra e psicanalista inglês, é a criança que faz o brinquedo, brincando. O brinquedo, portanto, não é uma categoria de objetos que se dá à criança aos quais nós vulgarmente chamamos de brinquedos. Esses objetos que compramos nas lojas podem permanecer na categoria de objeto sem, no entanto, se tornar um brinquedo de verdade. É importante assinalar que brincar implica em liberdade, porque se trata de algo que não é fixo. Para brincar, é necessário fazer uma escolha. A criança escolhe com o que quer brincar, implica-se nesse brincar, vivencia paixão e faz apostas. O brincar não se dá por acaso e, tampouco, pode ser previsível; ele é da ordem de um acontecimento. O brincar também se revela como algo que se quer repetir e repetir e repetir. Esse traço está também ligado a aprendizagem ou ao trabalho, ou seja, quando se pode aprender e trabalhar com a mesma alegria, liberdade e compromisso do brincar, esses processos não ficam ligados apenas ao que se deve fazer, mas também a uma dimensão lúdica e, nesse caso, também o adulto quer repetir todo dia aquilo que ele gosta de fazer. O aspecto criativo do brincar aparece desde o princípio da vida do bebê e não somente nos jogos mais elaborados ou complexos. O brincar surge de uma potência criadora “metamorfoseante”. Se um bebê agarra com vontade um objeto qualquer e começa a produzir percussão com ele, ou o arremessa para longe, ou coloca na boca e chupa, ou cria uma série de atividades que não tem a ver com o uso oficial estabelecido socialmente pelo objeto, isto é um brincar criativo. Há, nesse brincar, uma potência criadora que transforma uma “colher de pau” em um brinquedo. Essa capacidade de invenção é independente da estimulação familiar ou educativa, faz parte da natureza do pequeno humano. Brincar pode, também, estar a serviço da elaboração de um luto, de perdas e/ou de situações traumáticas. A criança brinca para se defender do medo e da angústia porque ela não tem outro recurso mais efetivo para dar conta dessas situações. Então, o brincar assume a função de resolver os conflitos que possam advir. Por fim, temos a dimensão exploratória do brincar, que é a possibilidade de conhecer algo profundamente. Para a criança, não há melhor maneira de aprender do que brincando. É brincando que a criança conhece e significa o mundo; é brincando que ela desenvolve autonomia e cria ferramentas cognitivas para resolver problemas práticos do dia-a-dia. Essas características do brincar aparecem somente quando o brincar não adoece no caminho, visto que a capacidade de brincar não é invulnerável, nem indestrutível. Ela pode falhar, pode atrofiar-se. Esse adoecimento pode ser percebido muito precocemente. Sendo assim, seguem alguns sinais de alerta.
Então, mesmo que sua criança já não seja mais um bebê de cinco ou seis meses – idade em que o brincar criativo já pode ser observado- é bom ficar alerta ao modo como ela brinca. Não esqueça que no brincar estão as bases para a constituição de um sujeito aprendente. E tudo no mundo deve ser aprendido. Sendo assim, observar o brincar de uma criança é um norteador para avaliar o seu desenvolvimento. E, lembre-se, bebês brincam desde muito cedo. Voltaremos a falar sobre o tema, mas, se depois de ler este texto surgir qualquer dúvida ou se o comportamento de uma criança lhe interrogar ou causar estranhamento, ligue-nos ou envie mensagem. Teremos o maior prazer em lhe ouvir. Não demore para compartilhar sua dúvida com um profissional especializado, pois uma criança que está adoecendo não pode esperar. Porque meu filho enfileira objetos?Enfileirar objetos e outras esteriotipias estão presentes nos casos de Transtorno do Espectro Autista como forma de autorregulação. A repetição do comportamento é uma forma que a pessoa com TEA encontra para se regular, acalmar e evitar sobrecarga de estímulos.
Quais são os 25 sinais de autismo?Relacionamento interpessoal afetado;. Riso inapropriado;. Não olhar nos olhos;. Frieza emocional;. Poucas demonstrações de dor;. Gostar de brincar sempre com o mesmo brinquedo ou objeto;. Dificuldade em focar-se numa tarefa simples e concretizá-la;. Como saber se meu filho tem ecolalia?A repetição de frases e ruídos pode ser imediata — quando a criança repete algo imediatamente após ouvir — ou atrasada — quando repete algo que ouviu há horas ou dias. Outros sinais de ecolalia podem incluir frustração nas conversas, irritabilidade ao ser questionado, depressão e mudez.
Como descartar a possibilidade de autismo?Atrasos na fala, problemas auditivos ou outros atrasos no desenvolvimento, como dificuldades de linguagem, fala ou audição podem ser confundidos com autismo. Assim como dificuldades motoras finas, de interação social e habilidades de pensamento prejudicadas também podem.
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