O liberalismo econômico se constitui uma doutrina política do capitalismo industrial e financeiro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Parte de uma série sobre o
Liberalismo
O liberalismo econômico se constitui uma doutrina política do capitalismo industrial e financeiro

Desenvolvimento

História do liberalismo
Contribuições à teoria liberal

Ideias

Liberdade política
Câmbio flutuante
Catalaxia
Capitalismo democrático
Democracia liberal
Direitos e garantias individuais
A Divisão do Trabalho
Economia de mercado
Educação democrática
Igualitarismo
Individualismo
Laissez-faire
Liberalismo cultural
Liberalismo econômico
Liberdades negativas / positivas
Livre-comércio
Liberdade de imprensa
O Livre Mercado Moderno
A Mão Invisível
Monetarismo
Ordem espontânea
Praxeologia
Princípio do dano
Problema do cálculo econômico
Secularismo
Separação Igreja-Estado
Soberania popular
Sociedade aberta
Sociedade permissiva
A Vantagem Absoluta

Variantes

  • Anarcocapitalismo
  • Centrismo radical
  • Clássico
  • Conservador
  • Democrático
  • Liberalismo de mercado
  • Libertarismo
    • Geolibertarianismo
  • Nacional
  • Nacionalismo liberal
  • Neoliberalismo
  • Liberalismo nos Estados Unidos
    • Liberalismo clássico nos Estados Unidos
  • Ordoliberalismo
  • Paleoliberalismo
  • Radicalismo
  • Religioso
  • Social
  • Verde
  • Comunismo liberal
  • Reformas de bem-estar social liberais
  • Nacional-liberalismo

Pessoas

Pierre Elliott Trudeau
Victor Hugo
John Locke
Anders Chydenius
David Hume
Adam Smith
Adam Ferguson
Immanuel Kant
Thomas Jefferson
Thomas Paine
Alexis de Tocqueville
Baron de Montesquieu
Bertrand de Jouvenel
Jeremy Bentham
José Ortega y Gasset
Adamantios Korais
Mary Wollstonecraft
Thomas Malthus
Giuseppe Mazzini
Wilhelm von Humboldt
Frederic Bastiat
Thomas Macaulay
John Stuart Mill
William Ewart Gladstone
Thomas Hill Green
Wilfrid Laurier
Leonard Trelawny Hobhouse
David Lloyd George
Franklin D. Roosevelt
Murray Rothbard
Milton Friedman
Václav Havel
Ludwig von Mises
Friedrich Hayek
Lester B. Pearson
Isaiah Berlin
Joel Feinberg
John Rawls
Robert Nozick

Regiões

  • Brasil
  • Estados Unidos
  • Portugal

Organizações

Partidos políticos liberais

Internacional Liberal

Aliança dos Democratas e
Liberais pela Europa (ADLE)


Partido da Aliança dos Democratas
e Liberais pela Europa

Juventude Liberal Europeia (LYMEC)

Conselho dos Liberais
e Democratas da Ásia (CALD)

Rede Liberal da África (ALN)

Rede Liberal da
América Latina (RELIAL)


Aliança Árabe pela Liberade
e Democracia (AAFD)

Aliança dos Democratas

Instituto Liberdade

O liberalismo econômico se constitui uma doutrina política do capitalismo industrial e financeiro
 Portal de negócios e economia

O liberalismo econômico se constitui uma doutrina política do capitalismo industrial e financeiro
 Portal da política

  • v
  • d
  • e

O liberalismo econômico (português brasileiro) ou liberalismo económico (português europeu) é uma ideologia baseada na organização da economia em linhas individualistas, rejeitando intervencionismo estatal, o que significa que o maior número possível de decisões econômicas são tomadas pelas empresas e indivíduos e não pelo Estado ou por organizações coletivas.[1] As teses do liberalismo econômico foram criadas no século XVI com a clara intenção de combater o mercantilismo, cujas práticas já não atendiam às novas necessidades do capitalismo, sendo seu pressuposto básico a emancipação da economia de qualquer dogma externo a ela mesma.

Os economistas do final do século XVIII eram contrários a intervenção do Estado na economia. Para eles o Estado deveria apenas dar condições para que o mercado seguisse de forma natural seu curso. Um dos principais pensadores da época foi François Quesnay, que apesar de médico na corte de Luis XV teve contato com as ideologias econômicas. Em sua teoria afirmava que a verdadeira atividade produtiva estava inserida na agricultura. Para Vincent de Gournay as atividades comerciais e industriais deveriam usufruir de liberdade para o melhor prosseguimento em seus processos produtivos, para alcançar assim uma acumulação de capitais.

O criador da teoria mais aceita na economia moderna foi Adam Smith, economista britânico, apontando como as nações iriam prosperar sob tal sistema.[2] Nela ele confrontou as ideias de Quesnay e Gournay, afirmando que a desejada prosperidade econômica e a acumulação de riquezas não são concebidas pela atividade rural e nem comercial. Para Smith o elemento de geração de riqueza está no potencial de trabalho sem ter o estado como regulador e interventor. Outro ponto fundamental é o fato de que todos os agentes econômicos são movidos por um impulso de crescimento e desenvolvimento econômico, que poderia ser entendido como uma ambição ou ganância individual, que no contexto macro traria benefícios para toda a sociedade, uma vez que a soma desses interesses particulares promoveria a evolução generalizada, um equilíbrio perfeito.

Adam Smith teve também grande influência na derrubada da teoria mercantilista. Desmitificou a importância do ouro e da prata, equiparando esses metais às demais mercadorias.

Enquanto o liberalismo econômico favorece os mercados sem restrições por parte do governo, afirma também que o Estado tem um papel legítimo no fornecimento de bens públicos, segundo Smith.[3] O liberalismo econômico é também geralmente considerado contrário às ordens não-capitalistas, como o socialismo, socialismo de mercado e economias planificadas.[4]

Ideias[editar | editar código-fonte]

As ideias eram claras no liberalismo econômico, defendiam a livre concorrência, a lei da oferta e procura. Sem contar que foram os primeiros a trabalhar economia com ciências, física, biologia, matemática e principalmente o iluminismo, os princípios e ideias vieram de Adam Smith e François Quesnay. O liberalismo econômico é criticado pelo fato de combater o papel regulador do Estado social, embora o próprio liberalismo[quem?] defenda regulações em ativos financeiros de alto risco.[5]

Ver também[editar | editar código-fonte]

  • Escola keynesiana
  • Neoliberalismo
  • Liberalismo clássico
  • Laissez-faire

Referências

  1. Ian Adams, Political Ideology Today (Manchester: Manchester University Press, 2001), p. 20.
  2. Eric Aaron, What's Right? (Dural, Australia: Rosenberg Publishing, 2003), p. 75.
  3. «Adam Smith». econlib.org
  4. Brown, Wendy. Edgework: critical essays on knowledge and politics. Princeton University Press, 2005. p. 39
  5. Trust and Growth Banco Mundial, 18 de setembro de 1998, Paul J. Zak

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

  • «Liberalismo econômico ainda é tabu no Brasil, diz 'Economist'»
  • 19 Pensadores liberais, suas obras e contribuições

Em que consiste o liberalismo econômico?

A ideia central do liberalismo econômico é a defesa da emancipação da economia de qualquer dogma externo a ela mesma, ou seja, a eliminação de interferências provenientes de qualquer meio na economia. Tal teoria surgiu no final do século XVIII, tendo em François Quesnay um dos seus principais teóricos.

Qual a relação entre liberalismo econômico e capitalismo?

O liberalismo econômico é uma das principais correntes teóricas do capitalismo, e defende a liberdade individual e limitação do Estado. O liberalismo econômico foi uma das principais correntes teóricas do capitalismo. É, também, a teoria que mais se aproxima da nossa realidade.

Quais são os princípios do liberalismo econômico?

O liberalismo econômico tem como princípio básico a não intervenção estatal na economia, isto é, crê que é mais eficaz e mais criativo a liberdade dos atores do processo econômico, o que implica outro princípio, que é o da liberdade individual.

Quais são as principais características do liberalismo econômico?

Dentre as principais características do liberalismo econômico estão a defesa da não-intervenção do Estado na economia, o incentivo à livre concorrência e valorização da propriedade privada. Há uma frase que resume os princípios liberais que é: “Laissez Faire, Laissez Passer” (Deixai fazer, deixai passar).