O que mostra a ressonância magnética do crânio?

7 tipos de ressonância de crânio que detectam anormalidades

A ressonância magnética (RM) de crânio é um exame indolor e não invasivo que produz imagens detalhadas do cérebro e do tronco cerebral. Uma máquina de RM cria as imagens usando um campo magnético e ondas de rádio. Este exame também é conhecido como ressonância magnética cerebral. Vamos mostrar a seguir quais são os tipos de ressonância de crânio para detectar anormalidades na região. Continue lendo!

Conhecendo os tipos de ressonância de crânio

Existem máquinas de ressonância magnética em vários tamanhos.

Uma ressonância magnética é diferente de uma tomografia computadorizada ou raio-x, pois não usa radiação para produzir imagens. 

Uma RM combina várias imagens para criar uma imagem final em 3D das estruturas internas, por isso é mais eficaz do que outras varreduras para a detecção de anormalidades em pequenas estruturas do cérebro, como a glândula pituitária e o tronco cerebral. 

Às vezes, um agente de contraste ou corante, pode ser administrado através de uma linha intravenosa (IV) para melhor a visualização de determinadas estruturas ou anormalidades.

1. Ressonância magnética ponderada em T1

A RM ponderada em T1 é um dos tipos de ressonância de crânio padrão e parte de todos os exames gerais de RM. 

Ela fornece aos médicos uma visão muito clara da anatomia e estrutura do cérebro. Também pode mostrar danos de lesões cerebrais, mas geralmente apenas quando o dano é muito significativo.

2. Ressonância magnética ponderada em T2

O segundo dos tipos de ressonância de crânio é a RM ponderada em T2 que também é parte padrão de todos os exames de ressonância magnética. 

Porém, diferentemente da imagem ponderada em T1, o T2 permite a visualização de lesão axonal difusa, que pode acontecer após um Traumatismo cranioencefálico (TCE) grave, por exemplo. Assista ao vídeo abaixo:

3. Ressonância magnética ponderada na sequência de difusão (DWI) 

A RM ponderada na sequência de difusão (DWI) é um tipo de ressonância de crânio que mostra alterações na integridade do tecido. 

Em lesões isquêmicas, como em muitos tipos de derrame ou quando o sangue não é capaz de atingir todas as partes do cérebro, ocorre uma reação química nas células. 

Como as células morrem devido à falta de fluxo sanguíneo (com oxigênio), há um aumento de sódio e isso altera (aumenta) a quantidade de água no tecido. 

O DWI é muito sensível a essa alteração. De fato, usando o DWI, os médicos podem identificar um acidente vascular cerebral ou isquêmico alguns segundos após sua ocorrência.

4. Ressonância magnética de recuperação de inversão atenuada com fluido (FLAIR)

A RM de recuperação de inversão atenuada por fluido (FLAIR) também é sensível ao conteúdo de água no tecido cerebral. 

Este tipo de ressonância de crânio é muito útil em pacientes que apresentam reduções no tecido cerebral após uma lesão. 

Mais comumente, no entanto, o FLAIR é usado para visualizar alterações nos tecidos de paciente com doenças como a esclerose múltipla.

O médico deve explicar o processo do tipo de ressonância de crânio para o paciente antes dele se submeter ao procedimento, especialmente crianças.

5. Ressonância magnética por tensor de difusão (DTI)

As imagens por Tensor de Difusão (DTI) mostram os tratos de substância branca no tecido cerebral. Os tratos permitem que diferentes partes do cérebro conversem entre si. 

Pense no cérebro como se fosse um computador. Com o DTI, um dos tipos de ressonância de crânio, os médicos podem ver e medir os “cabos” que conectam partes do cérebro. 

O DTI pode fornecer também informações sobre danos a partes do sistema nervoso, bem como sobre conexões entre regiões do cérebro.

6. Ressonância magnética de registros de gradiente (GRE)

A RM de registros de gradiente (GRE) mostra se há sangue ou hemorragia no tecido cerebral. Isso é muito importante em situações como no traumatismo craniano agudo. 

As tomografias computadorizadas também são muito úteis nesse estágio, mas às vezes perdem sangramentos muito pequenos, os chamados micro sangramentos, no cérebro. 

A ressonância magnética e os tipos de ressonância de crânio mais sensíveis ao sangue podem identificá-los e permitir que os médicos monitorem o paciente com mais precisão.

7. Ressonância magnética funcional (fMRI)

A ressonância magnética funcional (fMRI) é um dos tipos de ressonância de crânio mais recentes que aproveita o ferro do sangue e o fato de que, quando os neurônios disparam, há, eventualmente, um aumento local de ferro nas áreas onde os neurônios disparam. 

Para este exame de imagem, os médicos pedem que os pacientes façam algo enquanto estão na máquina de ressonância magnética, como abrir e fechar a mão direita por 30 segundos e, em seguida, abrir e fechar a mão esquerda por 30 segundos. 

Depois, os médicos analisam a mudança no sinal associado a um aumento no sangue relacionado a essa tarefa. Assim, as áreas envolvidas na abertura da mão direita mostrarão um sinal aumentado. Isso permite que sejam criadas imagens que revelam como o cérebro executa tarefas. 

O exame é potencialmente útil nos casos de traumatismo cranioencefálico (TCE) quando todas as estruturas cerebrais parecem normais, mas o cérebro está funcionando de uma maneira diferente.

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Fazer qualquer um dos tipos de ressonância de crânio são exames que necessitam de bastante atenção na execução e no preparo necessário.

Por isso, cheque a credencial do local onde você irá fazer seu exame, a capacitação dos técnicos para ter a segurança de que o resultado será o mais preciso possível.

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